terça-feira, 23 de novembro de 2021

Tragédia anunciada acontece em evento de abertura de Natal em Joinville, SC

Desde 2008, quando a prefeitura de Joinville realizava as audiências públicas do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, que o Insituto Viva a Cidade (IVC) vem denunciando ilegalidades, manipulações e crimes sendo cometidos contra o meio ambiente, a população e o patrimônio histórico.

Peritos avaliam local do acidente, acontecido na noite de 22 de novembro de 2021, que é só mais uma desastrosa consequência dentre outras que ainda poderão vir, infelizmente

A origem
Associada do IVC relatou, em dezembro de 2008, seu sentimento quando participou de uma das audiências públicas do PDDU da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira: "O sentimento foi de manipulação, onde tudo que está no plano já está aprovado e licitado".
O PDDU era parte da ação oficial da prefeitura intitulada "Projeto Viva Cidade".
Convém esclarecer que, na ocasião, a Oscip Instituto Viva a Cidade - IVC era a ONG "Instituto Viva o Cachoeira - IVC".

Comportas do Rio Matias, vistas da Prefeitura, com pessoas aglomeradas ao lado da área desabada

A farsa
Outras audiências públicas, em 2009, contaram com a participação de associados do IVC e de protestos destes. Mas, o que se conferiu foi que as referidas audiências públicas não registraram os contraditórios nas suas atas. O fato só confirmava o primeiro sentimento, de manipulação. As audiências públicas apenas cumpriam formalidades; não davam voz à população.

Área desabada revela como base dos pavers areia preta que pode ser Contaminante Industrial de Fundição (CIF), também denominada Areias Descartáveis de Fundições (ADF), que o IVC vem há anos denunciando crimes ambientais por seu descarte e uso indevido em obras públicas e privadas

Patrimônio histórico destruído
Em 2014, as obras do PDDU ganharam destaque no Jornal O Joinvilense e neste blog com o título "Receita joinvilense para jogar dinheiro público no esgoto".
Em 2015 o IVC denunciou a prefeitura no IPHAN pela destruição de patrimônio histórico praticado pelas obras do PDDU.
Neste blog fiz matéria sobre a denúncia com imagens de ruínas históricas que já não mais existem, pois apesar do embargo temporário da obra resultante da denúncia não demorou muito para a prefeitura retomar e apagar definitivamente o pouco de história concreta que ainda restava das ruínas do Porto de Joinville, no mercado público.

A calçada que desabou está exatamente na foz do Rio Matias, o mais poluído rio de Joinville, que deságua no Rio Cachoeira, quando as comportas estão abertas

Mais uma tragédia
Noite de 22 de Novembro de 2021. Uma das obras do PDDU desmorona com o peso de algumas dezenas de joinvilenses que assistiam da calçada, no outro lado do Rio Cachoeira, o evento oficial da prefeitura, de abertura de Natal.
A tragédia levou 33 joinvilenses aos hospitais (21 adultos e 12 crianças) que caíram no fundo lodoso do rio mais poluído de Joinville. 
Muitos feridos. Alguns com gravidade. Felizmente, nenhuma morte. 


A tragédia poderia ter sido maior se a maré estivesse alta, pois apesar da comporta, o nível do Matias também sobe quando a maré sobe, pois as saídas das redes pluviais que estão ao lado das comportas, não têm barreiras e as redes pluviais são vasos comunicantes com seus rios em praticamente toda a cidade

O que temos visto, nestes últimos anos, são desastrosas gestões públicas com desmontes de conquistas que permitem aos poderes políticos-partidários aliados ao econômico praticarem seus interesses sem qualquer compromisso com os anseios da sociedade.
No ano anterior, extensão da mesma obra também havia "engolido" um caminhão, ainda na gestão do prefeito que, ao anunciar a sua primeira "reforma", extinguiu a Fundema, uma referência nacional, e disse que "Administrar Joinville é como jogar pôquer".
Udo Döhler foi um ótimo jogador. Do outro lado da mesa a população é quem continua perdendo o jogo.

Saiba mais sobre o IVC:
www.institutovivacidade.org.br
https://www.facebook.com/institutovivacidade

Saiba mais sobre o IVC neste blog
:
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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Prêmio por Trajetória Artístico Cultural

Estimulado que fui, numa oficina promovida pela Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville, SC, decidi disputar o prêmio do Edital Trajetória Artístico Cultural Aldir Blanc 2021.
Confesso que esse exercício surpreendeu-me, pois eu ainda não havia parado para avaliar, de forma detalhada, o tamanho dessa trajetória.

Abertura da Fenachopp em 1987. Uma das mais importantes festas das tradições culturais joinvilenses. Lá estava eu, no palco de abertura do evento, devidamente trajado.

Inscreveram-se 230 proponentes, pessoas físicas e jurídicas, nessa modalidade. Destes, 50 foram premiados.
O resultado também foi uma grata surpresa. Consegui cumprir as exigências do edital e conquistar um reconhecimento pelo qual eu jamais havia buscado. Todavia, este prêmio é um estímulo a continuar essa trajetória, de forma ainda mais comprometida.
Entre as exigências do edital estava a gravação de um vídeo.
E também a apresentação de um currículo:
2021 – Diretor, roteirista e fotógrafo do documentário "Maré de Conflitos", curta-metragem, 25 min, sobre a pesca artesanal na Baía Babitonga, viabilizado em 2021 com recursos públicos, pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec e teve como base a Pesquisa de Patrimônio Imaterial viabilizada também com recursos públicos do Simdec 2016 no projeto "Pesca artesanal, um olhar de perto".
2020 – Produtor do Longa Metragem Palavra Presa (em produção) patrocinado pelo BRDE PRODAV05/2016 e complementado pelo Prêmio Catarinense de Cinema 2019.
2018 – Produtor do documentário Licença Poética - Curta-metragem, com 25 minutos de duração, sobre o tema Literatura em Cárceres que tem como pano de fundo o Projeto de Leitura e Remição de Pena em prática desde 2013 no Complexo Prisional de Joinville. Edital Simdec 2016.
2018 – Produtor do documentário ANAS – Curta metragem de 15 minutos retrata mulheres que vivem da agricultura familiar e aborda o empoderamento feminino a partir das conquistas dos direitos profissionais da categoria e mostra como é o dia-a-dia destas mulheres. Edital Simdec 2016.
2018 – Produtor e instrutor do curso de formação em cultura “A Arte da Oratória, com Ênfase em Contação de Histórias, para Cegos e Deficientes Visuais”, realizado em parceria com o Clube de Oratória e Liderança (COL) e Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi). Edital Simdec 2016.
2018 – Produtor e fotógrafo da pesquisa de patrimônio imaterial “Pesca Artesanal – um olhar de perto” – Edital Simdec 2016 aprovado com a maior nota de todo o edital (9,93), trata-se da realização do mapeamento dos usos, funções e as significações simbólicas, estética e sociais do trabalho com a pesca artesanal em Joinville. A pesquisa foi realizada nas comunidades da Ilha do Morro do Amaral, comunidade pesqueira do Bairro Espinheiros e comunidade da Vigorelli.
2015 - Produtor e diretor do documentário O Marinheiro do Rio Cachoeira – Obra com duração de 26 minutos conta parte da história do rio que já foi um dos mais poluídos do sul do Brasil sob o olhar do marinheiro aposentado Adilson Lopes da Silva e revela sua surpreendente recuperação ambiental. Edital Cia Águas de Joinville.
2013 - Produtor e diretor do documentário Se ligue no esgoto – Obra com duração de doze minutos destaca a importância da comunidade ligar o esgoto doméstico à rede coletora da Cia Águas de Joinville e os benefícios ao meio ambiente principalmente na Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, em Joinville, SC. Edital Cia Águas de Joinville.
2012 – Produtor e diretor do documentário Cachoeira, o rio que teima pela vida – Obra com duração de dez minutos, foca trecho central do Rio Cachoeira, Joinville, SC, considerado um dos mais poluídos do sul do país, revela imagens surpreendentes de vida e de morte. Edital Fundema Joinville.
2010 – Produtor e cenotécnico do espetáculo de teatro “Sótão” um dos premiados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura.
2009 – Produtor, diretor e roteirista do documentário “COL 30 anos” viabilizado com recursos próprios da ONG e de alguns associados.
2008 – Fotógrafo e produtor das exposições fotográficas “Cachoeira, um rio em transformação” e “Cachoeira – o rio que teima pela vida”. Obras que desde então são expostas anualmente em espaços públicos, principalmente escolas em parceira com o IVC (Instituto Viva a Cidade) acompanhadas de palestras e debates.
2006 – Produtor do Espetáculo de Contação de Histórias "Histórias de Nossa Gente" viabilizado com o Prêmio Mirian Muniz - Governo Federal - Ministério da Cultura - Funarte (Fundação Nacional das Artes).
2001 – Produtor do espetáculo de teatro “Amor Cachorro” no anfiteatro do Colégio Bom Jesus. Obra de grupo paranaense, Ditirambo, foi uma das atividades comemorativas à edição 400 do Jornal O Vizinho.
1994 a 2002 – Produtor da Prolar (Expofeira Multissetoria de Produtos e Serviços para o Lar e Família), evento âncora da Festa das Flores complementado com inúmeras atividades artísticas/culturais.
1987 a 2003 – Produção de atividades culturais na Fenachopp focado nas atividades culturais do evento representando o Clube de Oratória e Liderança (COL).
1980 a 2005 – Apoio e produção de atividades culturais na Festa das Flores, representando o Clube de Oratória e Liderança (COL), focado nas atividades culturais do evento.

Sou muito grato às entidades e parceiros que incentivaram-me e apoiaram-me nessa trajetória.

Saiba mais sobre minha trajetória cultural:
Obras cinematográficas joinvilennses rodam festivais e conquistam prêmios

Ipê Produções conquista prêmio da Ancine para produção de longa-metragem

IVC comemora 11 anos com dois filmes produzidos em parceria com Ipê Produções


terça-feira, 13 de julho de 2021

Instituto Viva a Cidade (IVC) assume liderança no Grupo Pró-Babitonga (GPB)

    Desde maio de 2017 o Grupo Pró-Babitonga (GPB) atua para uma gestão participativa e integrada do Ecossistema Babitonga com ações que assegurem a proteção da diversidade biológica e cultural, o disciplinamento da ocupação e a sustentabilidade dos usos dos recursos naturais.
Desafio é dar continuidade, em tempos de pandemia, ao colegiado que reúne voluntários dos segmentos socioambiental, público e socioeconômico, num amplo processo de gestão ambiental participativa do Ecossistema Babitonga, localizado na região nordeste de Santa Catarina

    Em junho de 2021 o colegiado foi renovado com a eleição de 32 conselheiras e na manhã de 13 de julho de 2021 completou o processo com a eleição do seu Comitê Executivo representado por Elaine Cristina Alves, da Associação Empresarial de Itapoá (ACINI), segmento socioeconômico; Altamir Andrade, do Instituto Viva a Cidade (IVC), segmento socioambiental; e Horácio Henrique de Oliveira Schwochow, da Secretária de Pesca, Agricultura e Assuntos Portuários da Prefeitura de São Francisco do Sul, segmento público.
    Na mesma assembleia, Altamir Andrade foi eleito Secretário Executivo e tem entre suas atribuições dar apoio e suporte para as atividades do GPB e também das suas Câmaras Técnicas (CTs) e Grupos de Trabalho (GTs).
    O presidente do Instituto Viva a Cidade, Julium Schramm, diz que compor o quadro de conselheiras do GPB é uma das mais importantes ações da Oscip ambientalista e considera a eleição de Altamir Andrade uma escolha acertada por seu histórico de luta em defesa do Ecossistema Babitonga e comprometimento com os objetivos do GPB. “Além de ser acelerador dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), o associado tem sido um dos mais atuantes membros daquele colegiado representando o IVC e nossas bandeiras por uma comunidade que lute pela integração do crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental”.
A Baía Babitonga é habitat de espécies em risco de extinção como o boto cinza

    O Ecossistema Babitonga é um território compartilhado pelos municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul.    
    O mandato desta gestão do GPB se completa em maio de 2023 e tem foco neste que é considerado um dos mais importantes complexos estuarinos do sul do Brasil.
    A Baía Babitonga abriga importantes atividades econômicas como pesca, turismo, operação portuária, maricultura e mineração além de ser área de reprodução e desenvolvimento para diversos recursos pesqueiros e espécies da fauna ameaçadas de extinção. 
O Ecossistema Babitonga contempla paisagens belíssimas

    Apesar da importância socioeconômica e ecológica, este ambiente historicamente foi alvo de uma gestão fragmentada e com flagrantes lacunas no que se refere à participação social. Com o GPB este quadro vem mudando e conquista reconhecimento nacional e internacional.
    O colegiado também atua com participação multissetorial para a implantação das diretrizes das políticas nacional, estadual e municipal do meio ambiente e do gerenciamento costeiro norteando ações interativas que ampliem a governabilidade do Ecossistema Babitonga.

Saiba mais sobre o IVC neste blog

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terça-feira, 11 de maio de 2021

Clube de Oratória e Liderança lança novo curso e se integra ao Grupo Pró-Babitonga

O Clube de Oratória e Liderança (COL) anunciou um novo curso na 43ª reunião de eleição do colegiado do Grupo Pró-Babitonga (GPB).
O Clube de Oratória e Liderança recebeu, em 2021, o certificado com seis estrelas por ter cumprido todos os compromissos como signatário do Movimento Nacional ODS Santa Catarina em 2020

A novidade foi noticiada pelo presidente do COL, o síndico profissional Mário Lúcio Floriani, em reunião virtual do GPB, na manhã de 11 de maio de 2021, e que consolidou também a adesão do clube ao movimento de gestão ambiental participativa do Ecossistema Babitonga.
Fundado em 1979 e consolidado no voluntariado profissional, o Clube de Oratória e Liderança é uma ONG que já formou 3.355 oradores e líderes em 213 cursos realizados em vários estados brasileiros, mas principalmente em Santa Catarina. "O número de pessoas que também passou por nossas palestras, realizadas por associados ou convidados, supera a marca de 100.000", completa Floriani.
Os cursos tradicionais do COL têm ênfase em oratória, liderança, apresentações, reuniões e mediação de conflitos. Atento às necessidades de evolução, em 2017 lançou o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Escutatória. "Neste curso ensinamos técnicas para formar um bom ouvinte, o que é uma característica marcante do líder", afirma o presidente.
Em 2018 outro curso inédito no País: Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Contação de Histórias, para Cegos e Deficientes Visuais, em parceria com a Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi).
Inovação tem sido marca desta ONG com características únicas no País.
Desde 2017, com a redação do novo estatuto, o desenvolvimento sustentável passou a fazer parte dos seus objetivos e, em 2018, o Clube de Oratória e Liderança tornou-se signatário do Movimento Nacional ODS Santa Catarina.
Impedido de realizar cursos presenciais por conta da pandemia do Covid19 desde março de 2020, o COL investiu na formatação de um treinamento alinhado com estes novos tempos de contágio e está lançando o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase nos ODS para ser realizado presencialmente.
Considerando que na comunicação humana quem mais "fala" é o corpo, a didática dos cursos do Clude de Oratória e Liderança é baseada na prática e nas técnicas de expressão corporal. "Por isso preferimos adaptar as condições para a realização de cursos presenciais ao invés dos virtuais", enfatiza o presidente.
Este curso só será realizado em ambientes que permitam a participação de até 15 pessoas com distanciamento mínimo de 1,5m entre cada participante. "Essa condição se torna viável para a formação presencial em auditórios ou em grandes salas que permitam tal espaçamento complementada com o uso de máscara e aplicação de álcool gel, entre outros cuidados, para evitar a possibilidade de contágio", explica Floriani.
Assim, o Clube de Oratória e Liderança está qualificado para formar oradores e líderes que queiram ajudar na construção de uma sociedade melhor, socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada.
"Além dos nossos cursos tradicionais, agora também estamos comprometidos com a formação de líderes para o desenvolvimento sustentável", finaliza Mário Lúcio Floriani.

Saiba mais sobre o COL neste blog:
Clube de Oratória e Liderança e SCPar praticam ODS 17
Quarenta anos focados na formação de líderes e qualificação de oradores
COL tem 40 anos de história para comemorar 
Educação Ambiental une diversas entidades de Santa Catarina
Clube de Oratória encerra projeto marcado por pioneirismo nacional 
Curso de Oratória, inédito no País, entra na reta final
Clube de Oratória e Liderança é signatário dos ODS da ONU
Mulheres agricultoras são foco do COL e IVC
Clube de Oratória e Ajidevi são parceiros em curso 
COL e IVC agem em defesa da Baía Babitonga
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Ciclistas têm 50% de subsídio nos curso do Clube de Oratória
Clube de Oratória tem mais um reconhecimento público
COL forma mais 23 oradores na Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina
Cursos do COL tem novo local de realização
COL e IVC eleitos para representar Joinville em evento nacional de meio ambiente
Escutatória é ênfase do próximo curso do Clube de Oratória e Liderança
Líderes festejam aniversário, posse de diretoria e formação de novos oradores 
Loghaus investe na sua equipe e conta com o apoio do Clube de Oratória e Liderança
Vereadores mirins são formados pelo Clube de Oratória e Liderança em Joinville
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Palestrante do COL tem excelente avaliação na VI Mutuação 
COL tem novo sítio virtual na internet
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No Dia do Rio COL encerra projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira"
Oratória para policiais militares ambientais
Projeto do COL estará na Virada da Educação 2015
Vídeo de projeto do COL já navega a internet
Clube de Oratória ajuda a desvendar "enigmas alienígenas" em rio de Joinville
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Líderes que vão comandar o COL até 2017
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Superação da timidez para falar em público
A morte do Juiz festeiro 
Grandes decisões ao redor da mesa
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Os maiores medos do mundo 
Cada bunda um som
Trânsito e liderança
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Pode acreditar. É escola pública
Projeto do COL revela que espinheiros está se transformando no melhor bairro de Joinville
A oratória da liderança
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Vídeo COL ênfase liderança
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A importância da leitura na ascensão profissional
COL forma mais 16 oradores e empossa nova diretoria
Melhor oradora e maior evolução
Escolas de jornalismo não ensinam oratória
Comunicação é coisa difícil
Golpistas são excelentes oradores
Oratória para candidatos  

terça-feira, 4 de maio de 2021

Vivo um dilema de vida e morte como poucas vezes na minha vida

Dada a gravidade e o poder letal do Covid19 decidi logo no início da pandemia que tomaria a vacina contra esse vírus.
Foi tudo bem até o fim do dia...
Nunca tomei as vacinas contra as gripes aplicadas anualmente.
Sempre preferi contraí-las para garantir meu natural reforço imunológico.
Foi assim até meus 62 anos de vida completados mês passado.
Outra razão pela qual evitei vacinas é porque descobri, aos meus 20 anos, que sou alérgico a praticamente todo o tipo de medicamento.
Foi lá, na tenra idade, que uma reação alérgica a remédios provocou uma trombose que quase tirou-me a vida.
Desde então, tomo muito cuidado com minha saúde.
Nem remédios para dor posso ingerir.
Aliás, aos 35 anos, medicado que fui por uma companheira que desconhecia esse fato, quando uma febre quase convulsionou-me e ela medicou-me um desses antitérmicos que todos ingerem normalmente, a reação alérgica imediata por pouco me levou deste mundo sufocado num choque anafilático.
Foi um horror!
Um simples analgésico quase tirou-me a vida!
No entanto, o Covid19, com tal letalidade e efeitos colaterais, convenceu-me à vacina e a correr todos os riscos, que no meu caso, são muito particulares, muito altos.
E lá estava eu, no feriado do primeirio dia de maio de 2021, no Centreventos Cau Hansen; um dos primeiros da fila, antes das 8h da manhã, tomando a primeira dose.
Vacina aplicada senti-me feliz por essa conquista de saúde pública que defendo tanto num momento de concentrados e irracionais ataques ao que é público no meu País.
Desde então, e escrevo esse texto 72h depois da vacina, após três noites não dormidas por fortes dores musculares e de cabeça como raríssimas vezes senti na vida, só agora essas dores começam a diminuir.
Tudo normal, pois eram reações previstas pelos especialistas.
Mas, ainda vivo o dilema...
Alguns raros casos de tromboses fatais têm sido registrados como reação à vacina.
Eu já sabia quando decidi correr o risco.
Meu histórico de 40 anos atrás faz-me ficar alerta pelos próximos dias, pois aquela trombose de veia subclávia que quase chegou ao coração foi se formando lentamente e confirmada alguns dias depois numa flebografia, procedimento que também deixou-me completamente deformado por alguns minutos como reação alérgica ao medicamento contrastante na radiografia que fui obrigado a fazer como único exame possível à época.
Lá atrás, um remédio anticoagulante que estava em fase de testes foi o que garantiu que ainda tenho os dois braços no meu corpo.
A amputação era uma alternativa, caso a droga não fizesse efeito, para tentar evitar a coagulação crescendo até o coração.
Exatamente no dia do meu aniversário ganhei o melhor presente de toda a minha vida: a permanência de meu braço direito no meu corpo...
Uma nova flebografia, que mais uma vez deformou-me o corpo por alguns minutos, confirmou que o trombo havia parado de crescer.
Agora, apesar de as dores estarem indo embora, ainda estou observando-me como poucas vezes na minha vida... pois, uma trombose, em algum lugar do meu corpo pode estar em formação, já que tenho histórico.
Sim, é um momento de tensão.
Mas, a decisão foi bem pensada, com todos os riscos.
E se eu estiver no grupo de risco de grave reação à vacina isso não deve invalida-la, pois é um caso em milhões!
Por isso continuo incentivando todas(os) que tenham acesso à vacina que a tomem.
Ela pode matar? Pode.
Casos raríssimos, percentuais insignificantes foram registrados.
Mas, um antitérmico, desses que você tem na sua casa e qualquer pessoa pode comprar sem receita numa farmácia também pode matar em casos raríssimos iguais ao meu.
Há 40 anos a ciência salvou-me a vida; no mínimo manteve o braço no meu corpo.
Agora, está salvando-me novamente.
Por isso comemoro: Viva a Ciência. Viva o SUS.
E em 31 de julho vou para a segunda dose.
Espero.
Mesmo que eu não esteja aqui amanhã, repito:
Viva a Ciência. Viva o SUS.

terça-feira, 27 de abril de 2021

Procuram-se "Realizadores de Mudanças"

Fui um dos convidados para compor o grupo de 19 palestrantes do TEDx Balneário Barra do Sul realizado nos dias 14 e 15 de maio de 2021.
Lancei-me ao desafio de contar, em 15 minutos, um pouco da minha trajetória voluntariosa e ambientalista.
Durante a apresentação fiz algumas revelações sobre mim e o Ecossistema 
Para acessar a palestra, na íntegra no canal TEDx speakers, acesse aqui.

Palestra
Procuram-se “Realizadores de Mudanças”
Falar com Altamir Andrade

Sinopse
Um dos mais belos patrimônios naturais do País está sob ameaça.
Fauna e flora terrestre e aquática estão sob risco de extinção.
Belezas naturais de imensurável valor e que contribuem com a vida no Planeta estão ameaçadas.
Centenas de famílias que sobrevivem de milenar profissão vêm perdendo suas únicas fontes de renda, de sobrevivência.
O frágil ecossistema está para sofrer uma enorme intervenção cumulativa de empreendimentos, o que poderá ser fatal.
Ambientalista, que vem sofrendo atentados e perseguições judiciais, tem dedicado sua vida para a conscientização da proteção deste paraíso.
Agora, ele está à procura de “Realizadores de Mudanças” para uma ação que pode salvar este patrimônio natural para a posteridade.

Palestrante
O ambientalista Altamir Andrade é Signatário e Acelerador dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e sua apresentação está alinhada com o ODS 14 – Vida na água


Um pouco mais da minha atuação como signatárrio dos ODS e ativista socioambiental:

A maldade também se renova
Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha
O desastre da Tupy não Vale?
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições
Prossegue o embate sobre areias de fundição
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF
IVC reage à graves violações
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Minha casa, o fim da minha vida
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville

R$ 50 milhões de indenização
"Deus" tremendo filho da puta
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
Joinville amplia seu "Muro de Berlim"
IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
Empreendimento da Rôgga em Joinville sofre resistência por supostos danos ambientais
Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei
Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco