sexta-feira, 20 de novembro de 2020

IVC destaca ODS na luta contra o racismo

Manifesto do Instituto Viva a Cidade (IVC) no Dia da Consciência Negra
O Instituto Viva a Cidade (IVC), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), signatário do Movimento Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), neste Dia Nacional da Consciência Negra, manifesta-se contra toda a forma de discriminação racial que tem se apresentado em Joinville, Santa Catarina, destacando um dos seus objetivos estatutários, o de "Promover estratégias de fortalecimento das garantias jurídicas, defesa dos direito e da diversidade cultural".
O IVC faz um chamamento à sociedade para os ODS:
16 - meta b - Promover e fazer cumprir leis e políticas não discriminatórias;
10 - meta 2 - Empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente de idade, sexo, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra;
5 - meta 1 - Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte.
O IVC conclama às autoridades competentes que cumpram com o objetivo de "Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sutentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis".

Joinville, SC, 20 de Novembro de 2020

Julium Schramm
Presidente Gestão 2020/2022

Assessoria de Comunicação do Instituto Viva a Cidade (IVC)
Bureau de Comunicação
Jornalista Altamir Andrade - DRT 003371 JPSC
contato@institutovivacidade.org.br

terça-feira, 7 de julho de 2020

Signatário Joinvilense é Acelerador dos ODS

Empresas que não se alinharem aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) deixarão de fazer sentido para a sociedade.
A afirmação, que vem se confirmando nos últimos anos, é de Laurence D. Flink, CEO do Fundo de Investimentos BlackRock, que administra sete trilhões de dólares de ativos mundo afora. Flink diz que em uma pesquisa recente da Deloitte, os trabalhadores millennials (também conhecidos como a geração Y, aqueles nascidos entre 1979 e 1995) foram consultados sobre qual deveria ser o propósito principal das empresas. Mais de 63% responderam que “melhorar a sociedade” é mais importante do que “gerar lucro”.
O CEO alerta que nos próximos anos, o mundo verá a maior transferência de riqueza da história: US$ 24 trilhões dos baby boomers (os nascidos entre a década de 1950 e 1960) para os millennials. "E os sentimentos das novas gerações influenciarão suas decisões não apenas como funcionários, mas também como investidores. Conforme essa riqueza muda de geração e as preferências de investimento também se transformam, questões ambientais, sociais e de governança serão cada vez mais significativas para as avaliações das empresas".
Signatário que sou dos ODS venho me especializando no tema e mais uma formação me qualifica como "Acelerador dos ODS".

Realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a formação aprimora habilidades para ajudar empresas, instituições e governos ao alinhamento para a Agenda 2030.
Os 17 ODS têm um conjunto de 169 metas que estão alinhadas à realidade brasileira nas Metas Nacionais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Desenvolvimento Sustentável é “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”
O conceito “desenvolvimento sustentável” ficou mais conhecido quando aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Rio 92. Todavia é preciso reconhecer que a expressão “desenvolvimento sustentável” ficou muito mais atrelada a questões ambientais, o que pode não ser inteiramente correto.
Para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado entende-se que é crucial harmonizar três elementos centrais: crescimento econômico, inclusão social e proteção ao meio ambiente. OS ODS mesclam, de forma equilibrada essas três dimensões. São como uma lista de tarefas a serem cumpridas pelos governos, a sociedade civil, o setor privado e todos os cidadãos, na jornada coletiva para um 2030 sustentável.
É importante dizer que os ODS não são vinculantes, mas constituem uma poderosa ferramenta de planejamento a médio e longo prazo, que viabiliza o alinhamento nacional e subnacional de políticas sociais, ambientais e econômicas.

Destaco alguns pontos marcantes do curso:
√ Os ODS podem também oferecer um importante arcabouço para orientar políticas públicas. São globais por natureza e são universalmente aplicáveis, o que significa que se aplicam a todos os países do mundo. No entanto, a sua implementação dependerá da capacidade de torná-los realidade em países, regiões, estados e cidades, dependendo de suas capacidades, bem como dos seus níveis e prioridades de desenvolvimento.
Desta forma, o princípio da universalidade não pode ser confundido com uniformidade. Isso é coerente com algo que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento sempre defendeu. Ou seja, não há uma fórmula única para a promoção do desenvolvimento humano. Quem tentar aplicar uma fórmula única de desenvolvimento para diferentes localidades, vai estar fadado ao fracasso.
O conceito “Localização” ou “Territorialização” é o processo de levar em consideração os contextos subnacionais na realização da agenda 2030, desde o estabelecimento de objetivos e metas locais até a determinação dos meios de implementação, bem como o uso de indicadores para medir e acompanhar o progresso, ou avaliar o seu sucesso. Portanto, localização ou territorialização refere-se tanto à forma como os governos regionais e locais podem apoiar a realização dos ODS por meio de ações “de baixo para cima”, quanto à forma como os ODS podem fornecer um arcabouço para uma política de desenvolvimento local.
√ No Brasil, hoje, a confiança, por exemplo, em mídia, segundo o barômetro de confiança da Edelman, mostra então, que a confiança em mídia hoje é 41%, confiança no governo, 28%, enquanto a confiança nas empresas é 57%, e a confiança no seu empregador é de 77%.
Então, o nível de interlocução das empresas com os seus colaboradores e a comunidade é muito direto e muito intenso.
√ O setor privado tem um papel muito relevante na implementação dos ODS, tem uma parte de responsabilidade, dada a influência e o poder que essas instituições têm.
√ Destaque-se também a questão da oportunidade, como mostram vários estudos. Como, por exemplo estudos da “Business Commissions”, que aponta a oportunidade muito grande de mercado na implementação da Agenda 2030. Esse estudo fala em aproximadamente 12 trilhões de dólares em oportunidades de mercado.
√ Os ODS oferecem uma janela de oportunidade para influenciar estratégias políticas em âmbito nacional, regional e local. Considerando que a Agenda 2030 encoraja que os países desenvolvam, assim que possível, respostas nacionais ambiciosas à implementação global desta agenda, nesse sentido esses podem ampliar instrumentos de planejamento existentes que permitam as organizações da sociedade civil influenciar o refinamento dessas estratégias de desenvolvimento.
√ Os ODS oferecem oportunidades para levantar novos fundos. Embora haja o risco de fragmentação dos recursos, onde novas fontes de financiamento se tornam disponíveis, as organizações que representam a sociedade civil podem ter mais oportunidades de conseguir recursos financeiros para ampliar a sua mobilização e colaboração na implementação dos ODS.
√ Os ODS requerem a participação de todos os atores e todas as pessoas, inclusive os representantes das populações mais vulneráveis da sociedade. Essa participação pode se dar na adaptação dos ODS ao contexto nacional, regional e local; na implementação, no monitoramento e na prestação de contas da Agenda 2030. Combinar a ação de pessoas em âmbito internacional, nacional e comunitário em um efeito cascata pode aumentar o alcance e multiplicar os resultados em todas as áreas dos objetivos.
√ Para incentivar a participação de brasileiros em atividades voluntárias, o Governo Federal e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, criaram a Plataforma Nacional do Voluntariado -Viva Voluntário, no ar desde 28 de agosto de 2018.
Essa ferramenta foi concebida em formato de rede social para facilitar o encontro entre organizações que oferecem oportunidades de trabalho voluntário e pessoas interessadas em doar seu tempo.
A plataforma indica ainda como cada atividade contribui para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS da Agenda 2030, como educação de qualidade, igualdade de gênero, saúde e bem-estar, e erradicação da pobreza.

Um pouco mais da minha atuação como signatárrio dos ODS e ativista socioambiental:

A maldade também se renova
Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha
O desastre da Tupy não Vale?
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Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições
Prossegue o embate sobre areias de fundição
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF
IVC reage à graves violações
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Minha casa, o fim da minha vida
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville

R$ 50 milhões de indenização
"Deus" tremendo filho da puta
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
Joinville amplia seu "Muro de Berlim"
IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
Empreendimento da Rôgga em Joinville sofre resistência por supostos danos ambientais
Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei
Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco

Saiba mais sobre o IVC, Oscip signatário dos ODS e que atuo, desde a sua fundação, como voluntário:

Ambientalistas estimulam retorno de editais na Cia Águas de JoinvilleIVC atento à instalação do TGS da Golar Power na Baía Babitonga
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Mulheres agricultoras são foco do IVC
Unidade de Conservação é tema do Grupo Pró-Babitonga
Reunião de governança do Movimento Nós Podemos tem participação destacada do IVC
IVC integra Comitê Executivo do GPB que tenta reverter fechamento do Ibama em Joinville
A maldade também se renova
Com maiores notas de avaliação IVC conquista prêmios do Edital Simdec 2016
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Diário do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
IVC e COL agem em defesa da Baía Babitonga
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IVC comemora 9 anos com fogueira, jantar e nova identidade visual
IVC recebeu troféu Onda Verde
IVC conquista a mais importante premiação ambiental do sul do País
IVC apresenta prioridade de pauta para vereadores joinvilenses
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IVC apóia criação do Parque Botânico de Joinville
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IVC compõe o CNEA (Cadastro Nacional de Entidades Ambientais)
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IVC e Univille iniciam estudo de parceria com foco na Ilha da Rita na Baía Babitonga
IVC quer posicionamento de candidatos que disputam segundo turno em Joinville, SC
IVC conquista reconhecimento de UPE (Utilidade Pública Estadual)
IVC lança novo sítio na internet em evento do governo catarinense
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Estudantes têm encontro com IVC às margens do rio Cachoeira
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IVC finaliza projeto e escola se torna referência
Escola modelo é 100% meio ambiente
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Ambientalistas ajudam CEI economizar mais de 50% de água
Água da chuva nos banheiros
Exposição fotográfica circula em escolas
Eco-Escola joinvilense
Documentário "O rio que teima pela vida"
O rio que teima pela vida
Projeto ambiental conquista recursos públicos
Duas ONGs comprometidas com o rio Cachoeira
Inauguração na escola Hermann Müller

sexta-feira, 5 de junho de 2020

APA da Babitonga já!

A Baía Babitonga é um ecossistema afetado por atividades humanas de seis municípios da região nordeste de Santa Catarina sendo eles: Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul.
Sendo um dos mais importantes estuários do Estado, contemplado com 206 ilhas, a região é rodeada por importantes remanescentes de Mata Atlântica e abriga cerca de 80% dos manguezais catarinenses, em torno de de 80 km2.
Ilhas centrais da Baía Babitonga que tem total de 206

Classificada como "Área Prioritária para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade", a baía é habitat de espécies importantes para atividade pesqueira e ameaçadas de extinção, como o boto cinza (Sotalia guianensis), a toninha (Pontoporia blainvillei), os peixes mero (Epinephelus itajara) e garoupa (Epinephelus marginatus), a tartaruga-verde (Chelonia mydas) e o pássaro guará (Eudocimus ruber).
Neste ecossistema reproduzem-se 70% das espécies visadas pela pesca recreativa e comercial (artesanal e industrial).
Tartaruga capturada acidentalmente em pesquisa do IVC sobre pesca artesanal na Baía Babitonga e devolvida ao seu habitat após registro fotográfico

Tamanha é a relevância do ambiente que já existe proposta de criação de Unidade de Conservação de Uso Sustentável (APA) pelo ICMBio, abrangendo a lâmina d'água e os manguezais. Não sem razão, pois a valoração econômica de serviços ecossistêmicos da Babitonga é estupenda! O valor anual dos manguezais da Babitonga e da lâmina d’água, que conta com 210 km2, seria de mais de 5 bilhões de reais/ano.
Além dos portos de São Francisco do Sul, Itapoá e o Terminal da Transpetro, outros 12 (doze) empreendimentos estão sendo licenciados ou com pedidos de licenciamento em análise por órgãos competentes, o que totaliza 15 (quinze).
Mais de 1500 pessoas vivem da pesca artesanal na Baía Babitonga.
Atividade milenar cada vez mais ameaçada pelos grandes empreendimentos na baía

Em abril deste 2020, por exemplo, o Terminal Marítimo Mar Azul recebeu do Ibama as licenças ambientais de instalação. Trata-se do Terminal de Uso Privativo (TUP) da Cia de Navegação Norsul que movimentará cargas de produtos siderúrgicos. Para isso, a construção de um píer de atracação está prevista em área de APP na Laranjeiras, em São Francisco do Sul.
Para a execução da obra serão realizadas ainda dragagens para aprofundamento de canal de navegação e derrocamentos de lajes. Pescadores, que por décadas sustentam suas famílias em várias gerações, temem pela extinção de habitats naturais de pescados com estas obras e impedimentos futuros da atividade pesqueira.
Também já está em parte licenciado o Terminal de Gás Sul (TGS) da Golar Power, unidade de armazenamento e regaseificação flutuante, que vai receber e armazenar gás natural liquefeito (GNL) de navios e será transportado por gasoduto submarino ainda a ser instalado na Baía Babitonga. Gasoduto esse que vai aflorar no Pontal, município de Itapoá.
Diretor da Golar Power, Edson Real, apresenta o projeto do TGS para diretoria da Oscip IVC

É sabidamente frágil o ecossistema da Babitonga por ser uma área tão pequena e diretamente afetada por tantas atividades humanas. Para piorar isso, os órgãos licenciadores não consideram os impactos cumulativos de cada uma das atividades já instaladas nem das que estão sendo licenciadas.
Mangues continuam sendo invadidos por indústrias e construções de casas

Assim como numa garrafa de cerveja cabem somente 600 ml do “precioso” líquido é óbvio, até para um leigo, que deva haver um limite na instalação de empreendimentos na Baía Babitonga. É esse limite que se deve mensurar para a prática de um desenvolvimento sustentável, que não está sendo priorizado.
A enorme degradação ambiental do ecossistema já é assustadora quando se considera, por exemplo, apenas o fechamento do Canal do Linguado, em 1935.
Canal do Linguado está completamente assoreado por conta do represamento de sedimentos no dique da BR 280. Nas marés baixas a navegação é totalmente inviabilizada

Desde então, esse patrimônio natural da humanidade, pois o são todos os estuários, vem sofrendo uma degradação ambiental catastrófica, mas que a maioria dos governantes de todos os níveis da federação preferem ignorar ou fazer vista grossa.
Para essa área da Babitonga, a Câmara Técnica do Canal do Linguado (CTCL) do Grupo Pró-Babitonga (GPB) avalia, com pesquisadores e especialistas, a viabilidade ambiental, ou não, da reabertura do Canal do Linguado.
O GPB é um colegiado que reúne voluntários dos segmentos socioambiental, público e socioeconômico num amplo processo de gestão ambiental participativa do Ecossistema Babitonga.
Reunião plenária do GPB no auditório do Ministério Público Federal (MPF) Joinville

Uma incógnita que deve ser respondida com os estudos da CTCL diz respeito à composição dos sedimentos represados pelo dique do aterro, se ele está contaminado e quais são esses elementos contaminantes.
Aqui há uma corrida contra o tempo considerando que a BR 280 está com obras de duplicação em andamento e o DNIT já cogitou que o aterro do canal pode ser ampliado.
Portanto, faz-se urgente o uso sustentável da baía.
Como ambientalista, signatário do Movimento Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 200 da ONU, associado do Instituto Viva a Cidade (IVC) e usuário há mais de 40 anos desse ecossistema, não tenho dúvidas; é preciso a criação da Unidade de Conservação APA da Babitonga Já!


Veja também investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog 

Quando o Estado é o criminoso
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sábado, 23 de maio de 2020

ODS na Prática em comemoração ao Dia Nacional da Mata Atlântica e Dia da Árvore

Pelo terceiro ano consecutivo conquistei meu certificado do Movimento Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) através do Comitê Santa Catarina.
O documento contempla o máximo de estrelas (6) por eu ter cumprido todas as metas do movimento em 2019:
Neste ano, 2020, passei por uma formação do Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD) qualificando-me também como Acelerador dos ODS:


Assim, lanço-me em mais uma iniciativa que é uma das metas do movimento ODS para 2020 e prática do ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação, com os seguintes parceiros:
Comitê Joinville do Movimento Nacional ODS
Altamir Andrade (www.andrade.jor.br) - Signatário ODS Pessoa  Física e Acelerador ODS
Instituto Viva a Cidade (IVC) (www.institutovivacidade.org.b) - Signatário ODS Pessoa Jurídica
Clube de Oratória e Liderança (COL) (www.clubedeoratoria.org.br) - Signatário ODS Pessoa Jurídica
Ipê Produções (www.ipeproducoes.com.br) - Signatário ODS Pessoa Jurídica
Yulia Mikoláevna Boyarchuk - Signatária ODS Pessoa Física

ODS na Prática em comemoração ao Dia Nacional da Mata Atlântica e ao Dia da Árvore
Enfraquecer o Coronavírus - fortalecer a imunidade (ODS 3 – Saúde e Bem-Estar)

Justificativa
Vivemos um dos momentos mais críticos da história da humanidade sob o prisma da saúde pública. A pandemia que assola o mundo desde o fim de 2019, agora está atingindo de forma assustadora o Brasil. O novo coronavírus, Covid 19, tem-nos obrigado ao isolamento social auto imposto ou por decretos governamentais vigentes. Desde março de 2020 que o governo catarinense vem decretando medidas restritivas, bem como o joinvilense.
Apesar do negacionismo de muitos brasileiros, catarinenses e joinvilenses, os que aceitam a realidade têm contribuído com suas atitudes de isolamento social.
Todavia, este isolamento traz consigo alguns efeitos colaterais que afetam, principalmente, o emocional, o psicológico e que podem baixar a imunidade, campo fértil para o Covid 19.
É para estas pessoas, principalmente, que esta iniciativa é oferecida por signatários do Comitê Joinville do Movimento Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Objetivo
Oferecer oportunidade para algumas famílias, que estão em regime de isolamento social, de um encontro com a natureza na TUrMA (Trilha Urbana da Mata Atlântica) para romper esse isolamento de forma segura e contribuir com o seu bem-estar e saúde oportunizando atividade de fortalecimento da imunidade.

Público Alvo
Fase 1 - Famílias de membros associados do Clube de Oratória e Liderança (COL), Instituto Viva a Cidade (IVC), clientes, fornecedores e parceiros da Ipê Produções.
Fase 2 – Membros e familiares do Comitê Joinville do Movimento Nacional ODS.

TUrMA (ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis)
A Trilha Urbana da Mata Atlântica (TUrMA) é um espaço privado de acesso restrito e controlado. Ambiente de pesquisa, terapia, lazer e estudo. Iniciada em novembro de 2013, uma parte do seu histórico de atividades pode ser vista no www.vempraturma.blogspot.com.br.

Agendamento
Os visitantes deverão agendar com uma semana de antecedência.

Dias de visitação
De 21 (Dia da Árvore) a 25 de Setembro de 2020 das 15h às 17h (Semana ODS na Prática).

Recomendações
1- Praticar respiração profunda durante a caminhada na mata e sentir os seus cheiros.
2- Caminhar descalço em alguns trechos da trilha e sentir sua textura.
3- A cada dez passos parar e observar tudo ao seu redor.
4- Abraçar algumas árvores por alguns minutos e sentir a energia da mata.
5- Deitar em alguns pontos da trilha para apreciar as copas das árvores (recomendável que se traga uma toalha para esse fim).
6- Ficar atento para encontros com alguns animais da TUrMA: aves, camaleões, esquilos, insetos, anfíbios, répteis entre outros.

Observações
1- Recomenda-se uso de calça, camisa de manga comprida e aplicação de repelente nas mãos e face.
2- Na trilha limpa é possível caminhar descalço. Recomenda-se o uso de tênis.
3- Fora da trilha recomenda-se o uso de botas.
4- É expressamente proibido fazer coleta de qualquer animal, inseto ou vegetal (vivo ou morto).
5- Evitar falas em alto tom e gritos. Dar preferência ao silêncio para ouvir os barulhos naturais da mata.
6- Crianças devem ficar sempre ao lado dos seus pais, os responsáveis por suas seguranças.
7- A visitação será monitorada por associado do IVC. Apenas uma família por visitação. O monitor manterá uma distância mínimo de 3 metros dos visitantes e usará máscara, que também deverá ser usada pelos visitantes (o uso de máscaras é obrigatório por legislações públicas e recomendada pela Organização Mundial da Saúde - OMS).
8- Interessados na visitação devem enviar email para contato@institutovivacidade.org.br e informar nome e idade de todos os membros da família visitante.
9- Após confirmação da visitação, que também será feita por email, caso a família não compareça sem justificativa será cobrada uma taxa de R$ 100,00 que deverá ser depositada na conta bancária do Instituto Viva a Cidade (IVC): Banco 085 – Agência 0102 – Acredicoop – Conta Corrente 38.571-9.

Investimento
Os visitantes não pagarão por esse acesso monitorado.
Colaborações espontâneas serão aceitas em caixa de coleta que ficará disponível na sede do IVC.

O presidente do IVC, Julium Schramm, comemora essa iniciativa. "Fico muito feliz pelo desenvolvimento da ideia! Agradeço pela iniciativa! Certamente contribuirá com as pessoas neste momento".
O mesmo faz o presidente do COL, Mário Lúcio Floriani. "De imeditato o COL aprova essa iniciativa. Aprovadíssimo".