domingo, 11 de novembro de 2018

Quando o Estado é o criminoso

Há anos venho denunciando o órgão fiscalizador ambiental catarinense, atualmente Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC) antes, Fatma/SC.
Apesar das minhas denúncias, isso não quer dizer que todos os funcionários deste órgão pensem e ajam igual. Aliás, que fique registrado. A grande maioria dos servidores públicos deste órgão licenciador e fiscalizador ambiental é composta por pessoas da melhor vertente.
O grande problema reside naqueles que estão no poder decisório e a serviço dos governos em curso. Independente de governo, nestes últimos 30 anos, o que se confere é uma sequência de decisões políticas/partidárias/econômicas que ferem os servidores de carreira, os imobilizam, os calam em favor dos interesses de empresários e empreendimentos que visam única e exclusivamente o lucro.
A edição 842 do Jornal O Vizinho (JOV) é mais uma produção de jornalismo comprometido com a comunicação social na defesa do meio ambiente e, por essa razão, denuncia, mais uma vez, a parcialidade do órgão licenciador catarinense.
Uma das matérias em destaque de capa é o "Caos ambiental na Baía Babitonga".
 Capa da edição 842 do JOV destaca uma grande reportagem sobre a Baía Babitonga

 Na página dois destacamos em editorial o quanto o País vive um retrocesso ambiental que se potencializa com o presidente eleito Jair Bolsonaro.  E também outro tema que há anos o JOV vem priorizando, as Areias Descartáveis de Fundições (ADFs), com um artigo de especialista sobre o assunto.
ADFs é tema de especialista no assunto no Artigo do Leitor

Nem tudo é caos nesta edição do JOV. Na página 03 uma nota sobre importante premiação ambiental conquistada por associado de Oscip ambientalista apoiada pelo JOV faz um contraponto de esperança.
Dr. Água é um exemplo de que o cidadão é capaz de se mobilizar e produzir ações que possam contrapor o caos ambiental

E na página 04, na minha coluna, faço mais uma abordagem positiva com destaque para ações da sociedade civil organizada em defesa do meio ambiente, via uma das mais atuantes Oscips de Santa Catarina, o Instituto Viva a Cidade (IVC).
A página é completada com a matéria sobre o caos ambiental que se materializa num dos mais importantes estuários do Planeta, a Baía Babitonga. Que a leitura permita mobilizar mais cidadãos na defesa do meio ambiente.
A Fundação de Meio Ambiente - Fatma, mudou de nome para Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina - IMA. No entanto, como vemos, sua prática de fomentar crimes contra o meio ambiente continua sendo a mesma.
Caso este órgão tivesse suas decisões tomadas com base nas análises e recomendações de seus técnicos, Santa Catarina poderia ser um Estado referência positiva na área ambiental. Contudo, não têm sido poucas as decisões tomadas com viés político e ou na defesa dos interesses econômicos em detrimento da proteção do meio ambiente e da qualidade de vida dos catarinenses.
Em passado recente o IMA teve o descaramento de impor uma prática administrativa/burocrática que impedia metade da população catarinense de fazer denúncias de crimes ambientais. Confira:  Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos

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