terça-feira, 11 de maio de 2021

Clube de Oratória e Liderança lança novo curso e se integra ao Grupo Pró-Babitonga

O Clube de Oratória e Liderança (COL) anunciou um novo curso na 43ª reunião de eleição do colegiado do Grupo Pró-Babitonga (GPB).
O Clube de Oratória e Liderança recebeu, em 2021, o certificado com seis estrelas por ter cumprido todos os compromissos como signatário do Movimento Nacional ODS Santa Catarina em 2020

A novidade foi noticiada pelo presidente do COL, o síndico profissional Mário Lúcio Floriani, em reunião virtual do GPB, na manhã de 11 de maio de 2021, e que consolidou também a adesão do clube ao movimento de gestão ambiental participativa do Ecossistema Babitonga.
Fundado em 1979 e consolidado no voluntariado profissional, o Clube de Oratória e Liderança é uma ONG que já formou 3.355 oradores e líderes em 213 cursos realizados em vários estados brasileiros, mas principalmente em Santa Catarina. "O número de pessoas que também passou por nossas palestras, realizadas por associados ou convidados, supera a marca de 100.000", completa Floriani.
Os cursos tradicionais do COL têm ênfase em oratória, liderança, apresentações, reuniões e mediação de conflitos. Atento às necessidades de evolução, em 2017 lançou o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Escutatória. "Neste curso ensinamos técnicas para formar um bom ouvinte, o que é uma característica marcante do líder", afirma o presidente.
Em 2018 outro curso inédito no País: Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Contação de Histórias, para Cegos e Deficientes Visuais, em parceria com a Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi).
Inovação tem sido marca desta ONG com características únicas no País.
Desde 2017, com a redação do novo estatuto, o desenvolvimento sustentável passou a fazer parte dos seus objetivos e, em 2018, o Clube de Oratória e Liderança tornou-se signatário do Movimento Nacional ODS Santa Catarina.
Impedido de realizar cursos presenciais por conta da pandemia do Covid19 desde março de 2020, o COL investiu na formatação de um treinamento alinhado com estes novos tempos de contágio e está lançando o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase nos ODS para ser realizado presencialmente.
Considerando que na comunicação humana quem mais "fala" é o corpo, a didática dos cursos do Clude de Oratória e Liderança é baseada na prática e nas técnicas de expressão corporal. "Por isso preferimos adaptar as condições para a realização de cursos presenciais ao invés dos virtuais", enfatiza o presidente.
Este curso só será realizado em ambientes que permitam a participação de até 15 pessoas com distanciamento mínimo de 1,5m entre cada participante. "Essa condição se torna viável para a formação presencial em auditórios ou em grandes salas que permitam tal espaçamento complementada com o uso de máscara e aplicação de álcool gel, entre outros cuidados, para evitar a possibilidade de contágio", explica Floriani.
Assim, o Clube de Oratória e Liderança está qualificado para formar oradores e líderes que queiram ajudar na construção de uma sociedade melhor, socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada.
"Além dos nossos cursos tradicionais, agora também estamos comprometidos com a formação de líderes para o desenvolvimento sustentável", finaliza Mário Lúcio Floriani.

Saiba mais sobre o COL neste blog:
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terça-feira, 4 de maio de 2021

Vivo um dilema de vida e morte como poucas vezes na minha vida

Dada a gravidade e o poder letal do Covid19 decidi logo no início da pandemia que tomaria a vacina contra esse vírus.
Foi tudo bem até o fim do dia...
Nunca tomei as vacinas contra as gripes aplicadas anualmente.
Sempre preferi contraí-las para garantir meu natural reforço imunológico.
Foi assim até meus 62 anos de vida completados mês passado.
Outra razão pela qual evitei vacinas é porque descobri, aos meus 20 anos, que sou alérgico a praticamente todo o tipo de medicamento.
Foi lá, na tenra idade, que uma reação alérgica a remédios provocou uma trombose que quase tirou-me a vida.
Desde então, tomo muito cuidado com minha saúde.
Nem remédios para dor posso ingerir.
Aliás, aos 35 anos, medicado que fui por uma companheira que desconhecia esse fato, quando uma febre quase convulsionou-me e ela medicou-me um desses antitérmicos que todos ingerem normalmente, a reação alérgica imediata por pouco me levou deste mundo sufocado num choque anafilático.
Foi um horror!
Um simples analgésico quase tirou-me a vida!
No entanto, o Covid19, com tal letalidade e efeitos colaterais, convenceu-me à vacina e a correr todos os riscos, que no meu caso, são muito particulares, muito altos.
E lá estava eu, no feriado do primeirio dia de maio de 2021, no Centreventos Cau Hansen; um dos primeiros da fila, antes das 8h da manhã, tomando a primeira dose.
Vacina aplicada senti-me feliz por essa conquista de saúde pública que defendo tanto num momento de concentrados e irracionais ataques ao que é público no meu País.
Desde então, e escrevo esse texto 72h depois da vacina, após três noites não dormidas por fortes dores musculares e de cabeça como raríssimas vezes senti na vida, só agora essas dores começam a diminuir.
Tudo normal, pois eram reações previstas pelos especialistas.
Mas, ainda vivo o dilema...
Alguns raros casos de tromboses fatais têm sido registrados como reação à vacina.
Eu já sabia quando decidi correr o risco.
Meu histórico de 40 anos atrás faz-me ficar alerta pelos próximos dias, pois aquela trombose de veia subclávia que quase chegou ao coração foi se formando lentamente e confirmada alguns dias depois numa flebografia, procedimento que também deixou-me completamente deformado por alguns minutos como reação alérgica ao medicamento contrastante na radiografia que fui obrigado a fazer como único exame possível à época.
Lá atrás, um remédio anticoagulante que estava em fase de testes foi o que garantiu que ainda tenho os dois braços no meu corpo.
A amputação era uma alternativa, caso a droga não fizesse efeito, para tentar evitar a coagulação crescendo até o coração.
Exatamente no dia do meu aniversário ganhei o melhor presente de toda a minha vida: a permanência de meu braço direito no meu corpo...
Uma nova flebografia, que mais uma vez deformou-me o corpo por alguns minutos, confirmou que o trombo havia parado de crescer.
Agora, apesar de as dores estarem indo embora, ainda estou observando-me como poucas vezes na minha vida... pois, uma trombose, em algum lugar do meu corpo pode estar em formação, já que tenho histórico.
Sim, é um momento de tensão.
Mas, a decisão foi bem pensada, com todos os riscos.
E se eu estiver no grupo de risco de grave reação à vacina isso não deve invalida-la, pois é um caso em milhões!
Por isso continuo incentivando todas(os) que tenham acesso à vacina que a tomem.
Ela pode matar? Pode.
Casos raríssimos, percentuais insignificantes foram registrados.
Mas, um antitérmico, desses que você tem na sua casa e qualquer pessoa pode comprar sem receita numa farmácia também pode matar em casos raríssimos iguais ao meu.
Há 40 anos a ciência salvou-me a vida; no mínimo manteve o braço no meu corpo.
Agora, está salvando-me novamente.
Por isso comemoro: Viva a Ciência. Viva o SUS.
E em 31 de julho vou para a segunda dose.
Espero.
Mesmo que eu não esteja aqui amanhã, repito:
Viva a Ciência. Viva o SUS.