terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Milagre de Natal

A paternidade presente demanda muitos momentos sociais.
O ambiente escolar, via de regra, é um dos mais frequentes.
Foi nessa deliciosa missão paterna que presenciei um espetáculo marcado por uma mistura de emoções.
De mais um pai que assistiria sua filha de cinco anos numa apresentação de fim de ano acabei assumindo a tarefa de filmar o espetáculo “Os propósitos de Deus em nossa vida” na Escola Municipal Professor Francisco Rieper, Estrada do Pico, 48, Pirabeiraba, Joinville, SC.
Yamira com a professora Loriane Viera e o irmão Victor Boyarchuk Rohling

A obra, adaptada da fábula das “Três Árvores”, tem a duração de 30 min. Decidi gravar alguns minutos antes e depois. E também optei por não fazer qualquer edição do conteúdo filmado. A gravação de 38 min está exatamente como foi captada para preservar o registro histórico.
Segundo a diretora da escola, Josiane Kohn, o objetivo da apresentação era provocar “reflexões sobre quais propósitos de vida Deus quer para nós”.
A obra tem números relevantes: 18 ensaios fragmentados; 2 ensaios gerais (apenas); 98 participantes no elenco que contou com atores da Educação Infantil, da qual faz parte Yamira Boyarchuk Andrade (5), e alunos do primeiro ao quinto ano. O menor ator tem 4 anos. O mais velho, 11.
Apesar disso os recursos demandados foram mínimos. A Associação de Pais e Professores (APP) investiu R$ 700,00, (setecentos reais) e a Secretaria de Educação de Joinville R$ 400,00 (quatrocentos reais). As plantas que compõem o cenário foram cedidas pela comunidade. Que, diga-se, é unida. E a confraternização com bolos, sucos e outros alimentos também foram trazidos pelas famílias.
Como se pode conferir, a apresentação demandou muita dedicação de uma grande equipe:

Roteirista: Professora Andrea Schiemann Kuehl
Figurinistas: Professoras Andressa Bachtold, Loriane Vieira e famílias dos alunos
Iluminação: Layane Quintilhana de Meira
Contrarregras: Eloá L. Bailker, Geovanna da S. Gomes, Guilherme Antonio Moraes João Victor A. Lemes
Trilha sonora: Andrea Schiemann Kuehl
Maquiagem: Famílias dos alunos
FigurinoAndrea Schiemann Kuehl, Andressa Bachtold e familiares
Coordenação geral: Andrea Schiemann Kuehl
Direção: Andrea Schiemann Kuehl
Assistente de direção: Josiane Kohn
Produção: Andrea Schiemann Kuehl
Assistentes de produção: Andressa Bachtold, Loriane Viera
Produção Executiva: Josiane Kohn
Assistente de produção executiva: Lucia Helena Ponick
Criação de Cenário: Andressa Bachtold e Loriane Viera
Assistente de criação de cenário: Leticia Rodrigues
Limpeza: Jonathan Schneider de Souza e Ascelina Cardos dos Santos
Cozinha: Lizandra Kohn

Tanto com tão pouco dinheiro até dá para dizer que se trata de mais um “Milagre de Natal”, não é mesmo? Então, preparem a pipoca, chamem a família e assistam a apresentação destas crianças: https://youtu.be/hu3etZgPldQ

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Os riscos de investigar crimes ambientais

Esta matéria contém uma atualização feita em 22 de dezembro de 2023, sobre o destino do lixo gerado em Jaraguá do Sul, SC. Confira, mais abaixo:

A manhã de 29 de novembro de 2023 por pouco não protagonizou uma tragédia. Ao exercer meu trabalho de jornalismo investigativo para confirmar a continuidade de crime ambiental sendo cometido no Condomínio Aeronáutico Aeropark Vale Europeu, em Guaramirim, SC, fui perseguido por um suposto segurança do empreendimento. Confirmada a irregularidade com o registro de filmagens e fotografias (uma delas ilustra a capa da edição 848 do Jornal O Vizinho) dava, eu, seguimento a minha viagem quando surgiu atrás de mim um veículo em alta velocidade.

A capa da edição 848 do Jornal O Vizinho, além de reportagem sobre disputa por lixo de Jaraguá do Sul, traz matéria sobre a continuidade de crime ambiental em Guaramirim

A estrada que dá acesso ao portão de entrada do Aeropark é de chão e nesta manhã ainda era coberta por lama formada pelas intensas chuvas dos últimos dias agravada com alguns buracos bem fundos que obriga o motorista a fazer manobras e paradas para transpô-los. Foi nesse cenário que vi-me obrigado a acelerar para fugir de uma perseguição violenta com o homem no seu carro já ao meu lado portando um objeto numa das mãos e apontando para mim e gesticulando agressivamente na tentativa de obrigar-me a parar. Num reflexo natural de instinto de sobrevivência acelerei ainda mais. Todavia, a estrada extremamente escorregadia obrigou-me a diminuir a velocidade para evitar um acidente com o meu perseguidor, ou um capotamento às margens da via. Nisso, o homem me ultrapassa numa direção perigosíssima e pára à minha frente obstruindo passagem. Confesso que, se armado estivesse, eu sairia com arma em punho atirando no sujeito para preservar minha sobrevivência. Sorte daquele homem eu ser contra as armas.

O sujeito desce do carro e caminha em minha direção com o objeto numa das mãos. Espero pelo pior... Para meu alívio, tratava-se de um radiocomunicador. Mas, a tensão não diminui, pois o cidadão verbaliza com violência e apressa o passo para se aproximar de mim. Preparado para defender-me de uma agressão física fiquei em pé, fora do meu veículo, mas atrás da porta, ao lado do carro. No meio da discussão ele volta para o veículo dele, pega outro objeto e retorna em minha direção. Pensei: "Eu devia ter ficado quieto. Ele está ainda mais enfurecido e agora a coisa pode ser desastrosa". Então, pego meu celular e começo a filmar a cena. Mais uma vez um alívio. Era também o celular dele para fotografar a placa do meu carro. Satisfeito com sua abordagem o agressor volta ao seu veículo e deixa livre a estrada para eu seguir viagem. Contudo, mais à frente, outro motorista que vem em direção oposta ao meu trajeto dá sinais de que não vai me deixar passar.

Com adrenalina ainda às alturas, diminuo a velocidade e ele vem para cima de mim com seu veículo tão próximo que os dois retrovisores se chocam. Imediatamente paro com ele ao meu lado. Procuro suas mãos que estão ao volante. Era outro empregado do condomínio que veio ajudar o agressor anterior. Mas, este aparentava ser menos violento. Ao perguntar quem eu era identifiquei-me, ao que ouvi com uma entonação de grande espanto: "Ah!!! Então você é o jornalista Altamir Andrade?!?!?".

Nunca vi aqueles dois homens na minha vida. Mas o segundo já sabia de mim. Provavelmente teriam sido orientados a impedir-me do meu trabalho. Evitei alongar conversa e avisei-o que eu precisava fazer denúncia na delegacia. E prossegui minha viagem priorizando outra investigação, pois tinha ainda outras três cidades para visitar. A delegacia ficaria para depois...

Contra-capa da edição 848 do jornal traz reportagem sobre os riscos de impacto negativo para o turismo de Pomerode que deve ser rota do lixo de Jaraguá do Sul com destino ao aterro sanitário de Timbó

Produzir essa reportagem não foi das mais fáceis. Algumas personagens que eu havia elencado para entrevistar, apesar de contatos por email, telefone e mesmo pessoalmente, como foi o caso do prefeito de Pomerode, não me receberam. Da mesma forma com o diretor executivo do CIMVI que está em destaque na capa. Só consegui que ele me atendesse porque fiz plantão na recepção do empreendimento com horas de espera. Quando isso acontece, aguça meu faro jornalístico. O resultado da reportagem explica esse comportamento.

Página 02 da edição 848 explica porquê o jornal está sendo distribuído nos municípios de Jaraguá do Sul, Pomerode e Timbó

Há um ditado popular que diz: "Quem não deve, não teme". Foi o que deixou transparecer um dos entrevistados. O gerente do SAMAE de Jaraguá do Sul é uma dessas fontes raras no jornalismo. Muito tranquilo nas suas falas com respostas claras, convincentes e bem fundamentadas mantinha um tom de voz de segurança e expressões corporais nada agressivas, muito pelo contrário. Bem diferente do diretor do CIMVI.

Página 3 da edição 848 destaca na coluna ambientais que a prefeitura de Joinville tem facilitado crimes ambientais

A matéria em destaque na página 3 informa que a partir deste dia 01 de dezembro de 2023 a consagrada obra audiovisual "Maré de Conflitos" está acessível ao público em geral na internet. Se você ainda não assistiu, prepare a pipoca, chame a família e curta o filme.

Atualização sobre o destino do lixo gerado em Jaraguá do Sul

A reportagem sobre o lixo produzido pela população de Jaraguá do Sul, que seria destinado ao aterro de Timbó,  mostrou que o município de Pomerode poderia ser prejudicado com impactos negativos na sua economia local que tem o turismo como destaque. Em recente encontro do Instituto Viva a Cidade (IVC) e do Observatório Ambiental (OA) os ambientalistas concluíram que, assim como há exigência de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) deveria haver exigência de Estudo Prévio de Impacto de Trajeto (EIT). Mas, este é assunto para outro momento.

A matéria de capa publicada na edição 848 do Jornal O Vizinho, distribuído nos municípios de Jaraguá do Sul, Timbó e Pomerode, teve repercussão e, provavelmente, contribuiu para evitar que o lixo de Jaraguá do Sul estivesse sendo levado para Timbó desde o dia 11 deste mês de dezembro. Deve estar aliviada a população de Pomerode, principalmente os que atuam no setor do turismo, pois a imagem de dezenas caminhões carregados de lixo transitando por suas ruas é impensável para um município com tanta projeção nacional no setor turístico.

Segundo Deverson Simioni, a licitação foi suspensa para análise de qualificação econômica-financeira e técnica. "Tivemos que alterar o objeto permitindo subcontratação ou consórcio de empresas e foi firmado novo contrato emergencial com o Consórcio Jaraguá Limpeza Urbana", explica o Gerente de Resíduos do Samae de Jaraguá do Sul. O lixo continua sendo destinado ao aterro sanitário de Mafra, SC.

A decisão ainda não é definitiva e um novo destino se apresenta. Segundo Simioni, no médio prazo o cenário mudará com um novo aterro sanitário em operação no município de São João do Itaperiú, SC. "A distância será menor e provavelmente o custo também, para ser competitivo com os aterros próximos", projeta o engenheiro sanitarista.

Enquanto isso, o município de Jaraguá do Sul está finalizando estudos para a publicação de um edital de concessão ou Parceria Público Privada (PPP), o que também deverá agitar o setor.

Veja mais investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog 

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Natrio alinha-se aos ODS da Agenda 2030 da ONU

Empresas de logística portuária de São Francisco do Sul, SC, já perceberam a importância de estarem alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Em agosto de 2023 a Natrio recebeu o Selo "Juntos pelos ODS 2023" do Movimento Nacional ODS Santa Catarina.

Boletim Natrio Edição 63 de agosto de 2023

A iniciativa de incorporar um modelo de governança alinhada aos ODS deu-se início na contratação de consultoria com o projeto "Rumo à Agenda 2030" que também formou lideranças nos diversos setores e níveis hierárquicos da empresa, em São Francisco do Sul, SC.
O gerente da empresa, Claudemir Backes, destaca que na formação de lideranças o desenvolvimento pessoal é notório. "Recebe-se as informações de forma clara, didática e precisa. Conhecer o Movimento Nacional ODS foi um dos pontos mais positivos do treinamento".
A satisfação é confirmada pela analista de qualidade, Vanessa Alves da Silva. "O curso oferece muito conhecimento. É gratificante e primordial para juntos atendermos às necessidades do mundo nas diversas dimensões sociais, sustentáveis, econômicas e de governança".
No boletim, a Natrio afirma que seu propósito como signatária do Movimento Nacional ODS é "Conscientizar a organização sobre os objetivos e metas estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU, apresentar e validar iniciativas internas já tomadas, em andamento e estruturar ações futuras que contribuam para o sucesso do movimento, promovendo um maior engajamento da comunidade local".
Além da Natrio, outras empresas do segmento também navegam pelo mesmo canal da sustentabilidade com este projeto: LogiModal e FullPort
Esta opção deve ser um caminho sem volta para que a humanidade se mobilize às metas de eliminar a pobreza extrema, a fome, proteja o Planeta e promova um mundo mais pacífico, justo e inclusivo.
Segundo Laurence D. Flink, CEO do Fundo de Investimentos BlackRock, que administra sete trilhões de dólares de ativos mundo afora, "Empresas que não se alinharem aos ODS da Agenda 2030 deixarão de fazer sentido para a sociedade".

O projeto "Rumo à Agenda 2030" é uma ação de parceria entre o Clube de Oratória e Liderança (COL), Instituto Viva a Cidade (IVC), o Bureau de Comunicação e Eventos e o Comitê Joinville do Movimento Nacional ODS Santa Catarina.


domingo, 4 de junho de 2023

Dia Mundial do Meio Ambiente, muito pouco a comemorar

A recente aprovação, no Congresso Nacional, do Marco Temporal Indígena é uma armação gestada nos últimos anos.
Enquanto este “criminoso” Congresso Nacional, que tem maioria de representantes dos interesses devastadores do meio ambiente, acende o pavio desta “bomba”, a edição comemorativa ao Dia Mundial (05/06) e Semana do Meio Ambiente (05 a 09/06), do Jornal O Vizinho, traz uma reportagem que coloca sob suspeita, mais uma vez, o órgão licenciador e fiscalizador ambiental catarinense, o Instituto de Meio Ambiente (IMA). 
A edição 847 do Jornal O Vizinho é comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente 

Assim como a reportagem principal desta edição revela um lado nebuloso do IMA, a capa também registra uma decisão que confirma o pensamento da maioria dos ambientalistas envolvidos na investigação, o de que o órgão fiscalizador estadual pode cumprir o seu papel com a esperada eficiência, se provocado.
Isto se confirma com a notícia do embargo da obra da Eletro Aço Altona S.A e das multas aplicadas, após denúncia do Instituto Viva a Cidade (IVC) no Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). 
Editorial explica aos leitores porquê O Vizinho está sendo distribuído em Canelinha, SC

Outra reportagem exclusiva informa os catarinenses sobre a criação do Observatório AmbientalIniciativa da sociedade civil organizada e liderada pelo Instituto Viva a Cidade (IVC).
A matéria, na página 03, destaca os propósitos do Observatório Ambiental que nasce alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Observatório Ambiental nasce como “resposta” da sociedade à inoperância
ou descaso dos órgãos oficiais de fiscalização ambiental

Se na esfera federal o governo foi generoso para os criminosos ambientais, em Santa Catarina, o governo anterior deixou uma herança comemorada por Educadores Ambientais (EA). Por todo o estado mais de 200 deverão ser formados em curso de especialização acadêmica. Considerando o caos ambiental em que vivemos, têm árdua tarefa esses Educadores Ambientais...
Formação inédita em Santa Catarina é destaque no jornal

Sobre o Marco Temporal Indígena, esta aberração política liderada pela direita e extrema-direita, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não consiga impedir, por ferir a Constituição Federal (CF) de 1988, a esperança dos ambientalistas é que o Senado Federal rejeite tamanha excrescência política.

Veja mais investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog 

Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC

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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Festivais de cinema é o destino de Maré de Conflitos

O documentário "Maré de Conflitos" segue, agora, na disputa em festivais de cinema por um período de dois anos. Só a partir de dezembro de 2024 será disponibilizado para acesso público em plataformas da internet e redes sociais. Durante esse período grupos interessados em assistir/debater a obra serão atendidos particularizadamente. Para tanto basta entrar em contato com a produtora www.ipeproducoes.com.br

No lançamento do fllme o presidente do Clube de Oratória e Liderança (COL),
 Mário Lúcio Floriani,  fez uma retrospectiva de diversos projetos apoiados pela entidade, 
entre eles "Maré de Conflitos". Também foram parceiros apoiadores desta obra:
Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GTEA RH06),
Comitê Joinville do MNODS/SC e Sesc Joinville

Crítica especializada confirma o que têm dito espectadores que assistiram as estreias do filme: "A narrativa do curta-metragem nos revolta, mas também consegue nos tocar. Vemos inúmeros ataques contra o meio ambiente, mas também inúmeras belezas da Baía Babitonga. O mar, os mangues, as espécies de pássaros e peixes nos provocam um sentimento de deslumbramento. Fragmentada em planos gerais ou closes, a fotografia do filme consegue produzir uma narrativa sedutora. Quem não conhece os lugares, com certeza ficará tentado a conhecer e, muito difícil, quem mora na região, não se sentir orgulhoso".

A Coordenadora Geral do Comitê Joinville do Movimento Nacional dos Objetivos  do Desenvolvimento Sustentável (ODS) Santa Catarina, assistiu a estreia: "Borboletas no estômago. Foi o meu sentimento ao assistir 'Maré de Conflitos'. É uma obra que mostra a importância da Baía Babitonga que pede socorro", diz Anemarie Dalchau.

Primeira estreia aconteceu na Univille em evento presencial de encerramento de 
ano das atividades do Comitê Joinville do Movimento Nacional ODS Santa Catarina

Para Adelaide Maria Bogo, Dra em Responsabilidade Socio-Ambiental Corporativa UDESC, "Maré de Conflitos" é uma obra maravilhosa. "Vai bem no âmago dos problemas na Baía Babitonga, mostra como há pouca preocupação com o social e o ambiental, aponta caminhos para o futuro e revela o quanto a baía tem importância planetária".

O editor Julium Schramm fala com a plateia após a segunda exibição, no teatro Sesc Joinville. Ao seu lado Kléber Douglas Bedin, que fez a locução, e associados do 
Instituto Viva a Cidade (IVC), proponente do projeto

O Presidente do Sindirádio-TV Norte/Nordeste de SC destaca a surpresa pelo belo trabalho de pesquisa feita a muitas mãos, órgãos, entidades, empresas, pescadores artesanais e que sintetiza, pelo olhar do diretor, a agonia que pressiona toda a sociedade em função de uma intervenção criminosa na natureza que foi o fechamento do Canal do Linguado. "Esse clamor do filme é para que medidas concretas sejam implementadas urgentemente antes que seja tarde demais, porque os conflitos atuais entre as ocupações operacionais do progresso naval ameaçam a pesca artesanal milenar que ainda sustenta milhares de famílias e podem acabar em desatres ambientais irreparáveis", comenta Mário José de Souza Leal.
O musicista Fábio Cabelo, autor da trilha sonora original da obra, conversa com a plateia do Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus São Francisco do Sul, SC

O professor de história da rede municipal de ensino joinvilense, Ivan Ferreira de Araujo, diz que o curta, de maneira impactante, porém não agressiva, coloca os principais pontos de choque de interesse da manutenção da pesca artesanal e os interesses portuários na região da Baía da Babitonga possibilitando uma conscientização clara da relevância e dicotomias da utilização correta deste recurso para toda a região. "Muito mais do que discutir o ODS 14 (Vida na água), a obra nos coloca a pensar que tipo de sociedade queremos, o que vamos valorizar, que tipo de seres humanos queremos preservar, questões cada vez mais importantes em um planeta que agora conta com oito bilhões de seres humanos e os recursos cada vez mais escasseiam".
O projeto, patrocinado pelo SIMDEC Joinville, teve outro destaque. Alguns dias após a exibição, o diretor do Clube de Oratória e Liderança (COL), Kléber Douglas Bedin, recebeu o registro profissional de radialista, DRT, do presidente do Sindicato dos Radialistas e Demais Empregados de Empresas de Radiodifusão e Televisão da Região Norte Nordeste de Santa Catarina (Sindiradio TV).
O presidente do Sindiradio TV, Mario José de Souza Leal (direita) entrega a
carteirinha para o novo associado do sindicato Kléber Douglas Bedin

Sua voz foi reconhecida de grande potencial para a profissão no Curso de Oratória e Liderança e estimulada com a contratação dele no filme. Os diretores do Sindiradio TV, Mario José de Souza Leal e Arthur Gonçalves Neto, que assistiram a estreia de “Maré de Conflitos” no Sesc Joinville, convidaram Bedin à sindicalização como estratégia para alavancar a sua nova carreira profissional.

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