Empreendedor Social Polímata Nexialista. Consultor e Acelerador do Movimento Nacional ODS da Agenda 2030 da ONU. Educador Ambiental. Documentarista Cinematográfico. Professor e Personal Trainer de Oratória.
Um dos mais importantes estuários do sul do Brasil é tema de documentário da Joinvilense Ipê Produções Cinematográficas. “Maré de Conflitos” traz à tona os problemas causados pelo fechamento do Canal do Linguado em 1935 e o excesso de empreendimentos portuários atualmente em licenciamento no frágil ecossistema.
A obra também revela que Joinville é uma cidade que ainda abriga centenas de famílias que vivem exclusivamente da pesca. O trailer está para acesso públicona internet.
Sinopse O Ecossistema Babitonga é contemplado com um dos mais importantes estuários de Santa Catarina, a Baía Babitonga. Há milhares de anos a pesca artesanal é uma prática da vocação natural desse ambiente. A maior e mais industrializada cidade catarinense, Joinville, tem milhares de moradores em seus diversos bairros banhados por rios que deságuam na baía. Centenas deles ainda vivem exclusivamente da pesca. Caranguejos, ostras, mariscos e pescados diversos fazem parte da alimentação básica destas famílias ou geram renda para as suas sobrevivências. Esse público vem sofrendo diminuição por diversos fatores. Um deles deve-se ao desastre ambiental promovido pelo fechamento do Canal do Linguado, em São Francisco do Sul, SC, que vem, há quase um século, promovendo um constante assoreamento que inviabiliza, cada vez mais, a navegação e a pesca. Outro fator mais recente é o crescente número de empreendimentos portuários em obra e ou em licenciamento que pode impedir definitivamente a navegação de pequenas embarcações e também a pesca.
A fragilidade do ecossistema aliada ao desastre ambiental e ao crescente número de empreendimentos pode levar ao extermínio essa milenar profissão. “Maré de Conflitos” é um alerta à sociedade sobre o alto preço ambiental e social dessa tendência; todavia mostra também que a opção ao desenvolvimento sustentável é a alternativa para a preservação deste patrimônio natural e cultural da pesca artesanal.
Ficha Técnica
Direção e fotografia: Altamir Andrade
Som e Trilha Sonora Original: Fábio Cabelo
Edição e Montagem: Julium Schramm
Locução: Kléber Douglas Bedin
Produção Executiva: Daiane Couto da Cunha
Realização: Instituto Viva a Cidade (IVC)
Produção: Ipê Produções
Difusão: Ilaine Melo
Elenco
Ângela Regina de França – Pescadora aposentada e Presidenta da Colônia de Pesca Z32 de Joinville
Cláudio Rudolfo Tureck – Professor Dr. e pesquisador da Universidade da Região de Joinville - Univille
Dannieli Firme Herbst – Dra. da UFSC e Pesquisadora da Universidade de Barcelona, Espanha
Edilson de Oliveira Godois (Japa) – Pescador e Delegado do Sindicato dos Pescadores de SC
Fabiano Grecco de Carvalho – Biólogo e Mestre em Ecologia e Conservação
Jessica Ferreira – Bióloga e Zooarqueóloga do Projeto Tradition da Universidade de Barcelona, Espanha
Julium Schramm – Ambientalista e membro do Conselho de Presidentes do IVC
Márcio Francisco Bertoti (Bode) – Pescador artesanal profissional
Tiago Alzuguir Gutierrez – Procurador do Ministério Púbico Federal (MPF Joinville)
2022 - Documentário Curta-Metragem, 25 min, sobre a pesca artesanal na Baía Babitongapremiado em 2021, com recursos públicos, pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec)edital 001/2020/PMJ. Resultado do projeto "Pescadores de Areias" de iniciativa doInstituto Viva a Cidade (IVC), a obra teve como base a Pesquisa de Patrimônio Imaterial viabilizada também com recursos públicos do Simdec 2016 no projeto "Pesca artesanal, um olhar de perto".
Estreias
Local: Anfiteatro I da Univille, em Joinville, SC
Data: 21/11/22 (Dia Internacional da Pesca) Horário: 10h30
Apoio: Comitê Joinville do Movimento Nacional ODS Santa Catarina
Local: Cine Teatro Sesc de Joinville, SC
Data: 24/11/2022 (Dia do Rio) Horário: 19h30
Apoio: Clube de Oratória e Liderança (COL)
Local: Auditório do Instituto Federal Catarinense (IFC)
Campus São Francisco do Sul
Data: 06/12/22Horário: 10h40
Apoio: Grupo de Trabalho de Educação Ambiental GTEA RH06 da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina (CIEA/SC)
Após estas exibições de estreia "Maré de Conflitos" poderá ser apresentado para grupos fechados, exclusivamente, pois cumprirá agenda de participações em festivais do gênero até dezembro de 2024. A partir de 2025 comporá o acervo da produtora para acesso público nas redes sociais.
Duas obras cinematográficas serão exibidas na "Virada Educação Joinville", SC. Uma tem repercussão nacional. Trata-se do filme "Território do Brincar".
Outra, tem repercussão local, "O Marinheiro do Rio Cachoeira". Das 14h às 14h30 acontece a exibição do documentário que conta parte da história do rio que já foi um dos mais poluídos do sul do Brasil. O vídeo, de 26 minutos, tem imagens dos últimos 85 anos que revelam algumas intervenções feitas no leito e margem do Rio Cachoeira, em Joinville, SC, para torná-lo navegável; e também sua quase morte com o fim da navegação. A obra, produzida por Ipê Produções, uma produtora local, conta ainda que nos últimos 35 anos esse ecossistema urbano foi vítima de constantes crimes ambientais recebendo rejeitos industriais da maior e mais industrializada cidade catarinense. Ela mostra também que a mobilização da sociedade civil organizada, a partir de 1993, obrigou os governantes à prática de políticas e investimentos públicos voltados à recuperação ambiental do Rio Cachoeira. O vídeo é praticamente todo narrado pelo marinheiro aposentado Adilson Lopes da Silva que iniciou a profissão no Rio Cachoeira. "O Marinheiro do Rio Cachoeira", que foi patrocinado pelo Bureau de Comunicação e Eventos Ltda-ME e pela CAJ (Companhia Águas de Joinville) através de edital público conquistado pelo COL (Clube de Oratória e Liderança), confirma que proteger e recuperar o meio ambiente é uma decisão política conquistada pela pressão da sociedade. Das 14h30 às 15h participarei, como diretor do documentário, e acompanhando do principal protagonista, o marinheiro aposentado Adilson Lopes da Silva, de um debate com os presentes ao evento "Virada Educação Joinville", que acontece no dia 19 de setembro na Escola Municipal Professor Saul Sant'Anna, à rua Padre Roma, 800, Bairro João Costa. A Virada Educação é um projeto sobre provocar novas apropriações de um território em direção à construção coletiva de uma comunidade mais conectada, que percebe o aprender e o ensinar espalhados por todos os lugares. A primeira experiência da Virada aconteceu no Centro de SP em 2014. Enquanto parte do processo, a Virada Educação conta com um dia de celebração repleto de atividades ocupando de forma criativa um território. As ações são organizadas em quatro categorias: Diálogos Rodas de conversas para aproximar a escuta sobre questões essenciais da educação e nossas relações. Exibições Exibições de filmes, peças teatrais, mostra de fotografias, música e muito mais. Intervenções Ações que deslocam o espaço, as pessoas e criam um movimento próprio. Trilhas e Oficinas Atividades que promovem o aprendizado por meio de situações práticas e conectadas ao território. A outra obra, que será exibida a partir das 15h com termino às 16h30 e espaço para debate até às 17h30, é um trabalho de pesquisa, documentação e sensibilização sobre a cultura da infância e sua expressão mais genuína: o brincar. "Território do Brincar" é uma realização do Instituto Alana, que tem como missão Honrar a Criança. De abril de 2012 à dezembro de 2013, a educadora Renata Meirelles e o documentarista David Reeks percorrem diversas regiões brasileiras, incluindo comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, localidades no sertão e no litoral, revelando o país através dos olhos das crianças e realizando um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil. São inúmeros registros de brinquedos e brincadeiras de regiões brasileiras, diversas manifestações populares onde a criança tem uma participação efetiva, que estão publicados em filmes, textos e fotos no site do Projeto (www.territoriodobrincar.com.br). Com o resultado desse Projeto está sendo produzido um filme de longa metragem, duas séries para televisão, dois filmes de curta metragem para educadores, três livros e uma exposição itinerante. A iniciativa de trazer esta obra para o evento foi minha e do IVC (Instituto Viva Cidade).
Mais sobre "O Marinheiro do Rio Cachoeira" neste blog: O Marinheiro já navega a internet O Marinheiro do Rio Cachoeira Enigmas alienígenas de Joinville são desvendados