Ver uma pessoa, que ao longo da sua vida é reconhecida como tímida e incapaz de enfrentar uma plateia, superar esse desafio e apresentar-se para uma audiência das mais difíceis do mundo, não tem preço!
Foi isso que dezenas de pessoas presenciaram na noite de 28 de julho de 2014. A maioria dos presentes era composta por oradores profissionais, formados desde abril de 1979 pelo COL (Clube de Oratória e Liderança) de Joinville, SC.
Vejam esta gravação feita na noite de 21 de julho, no primeiro módulo do Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Desinibição.
Ao assistir o vídeo acima, são flagrantes algumas características da timidez do jovem eletricista montador Daniel Steil Alves, que foi estimulado pela empresa onde trabalha, a Fabio Perini, a fazer o curso do COL, já que Alves precisa fazer apresentações profissionais.
De um total de 20 horas do curso esta segunda filmagem foi realizada com menos 16 horas de treinamento. Confira o resultado:
O jovem tem apenas 17 anos e, no evento festivo, de formatura, fez uma apresentação de dois minutos. Com o tema "A importância da oratória na sociedade contemporânea", ele admitiu que jamais imaginou-se capaz de falar em público como naquele momento.
Em outro exercício no decorrer do curso, Alves foi incapaz de praticá-lo. Logo nos primeiros segundos "deu branco" e não conseguiu cumprir sua tarefa que era para uma pequena plateia de colegas que estava ali basicamente com os mesmos objetivos dele!
Durante o curso ele aprendeu técnicas que também superam o "branco".
É muito gratificante ajudar as pessoas a recuperarem uma das mais naturais e instintivas características humana, a de falar em público.
Daniel Steil Alves foi eleito, por seus COLegas, o orador que teve a "Maior Evolução" durante o curso e recebeu, além do certificado, um troféu por essa conquista, no evento de formatura.
Outro eleito foi o analista tributário da Receita Federal do Brasil, Paulo Sérgio Augusto, 45. Ele foi considerado, pelo grupo, também em votação secreta, o "Melhor Orador" da turma. Assim como todos os participantes, Augusto também recomenda o treinamento por considerá-lo bem elaborado e rico em conteúdo. "Já estou recomendando, pois trata-se de um curso que prepara muito mais do que apenas para falar em público. Aqui aprendemos a minimizar as sensações ruins, potencializar as boas e, principalmente, nos enxergar como somos".
Outro jovem, também com apenas 17 anos, aproveitou as férias escolares e veio de Antônio Carlos, município próximo à capital catarinense, Florianópolis, aperfeiçoar sua habilidade de fala em público.
Filipe Alexandre Schmitz, que não tem problemas de timidez, mas quer se comunicar com técnica, diz que se tornou um orador de verdade, "e quem sabe, outra pessoa".
Ana Lúcia Cava Galvão, assistente de marketing da ASAAS, que inscreveu três colaboradores neste curso e mais dois para o próximo, que acontece em novembro de 2014, diz que o curso também acrescentou muito à sua vida, não apenas pelas técnicas de oratória, como também na trajetória pessoal. "O curso é fantástico, excelente, pois é bastante focado em potencializar as habilidades de cada aluno com técnicas didáticas e práticas. Também se mostrou, e provou ser, de grande valia para a formação do espírito de liderança e das responsabilidades de ser um líder".
Leia mais sobre o tema neste blog:
A humildade burra
TIFO é o jeito certo de apresentar pessoas
UFPR e Clube de Oratória renovam parceria
Os maiores medos do mundo
Cada bunda um som
Trânsito e liderança
A oratória da liderança
COL e UFPR firmam parceria para formar empreendedores
Clube de Oratória decide parcerias com a SDR Joinville e Ajidevi
Formar líderes e oradores é missão do COL
Superação do medo e da inibição
Vídeo COL ênfase política
Vídeo COL ênfase liderança Vídeo "O rio que teima pela vida"
COL forma mais 16 oradores
Bons oradores têm melhores cargos e salários
O maior medo do mundo tem cura
Melhor oradora e maior evolução
Escolas de jornalismo não ensinam oratória
Comunicação é coisa difícil
Golpistas são excelentes oradores
Oratória para candidatos
Livro com resgate histórico dos primeiros 25 anos do COL
CEO - Curso de Especialização em Oratória com Ênfase em Liderança
Empreendedor Social Polímata Nexialista. Consultor e Acelerador do Movimento Nacional ODS da Agenda 2030 da ONU. Educador Ambiental. Documentarista Cinematográfico. Professor e Personal Trainer de Oratória.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF
O MPF (Ministério Público Federal) já recebeu pedido de investigação do Edital de Concorrência Pública 01/2014, da Secretaria Municipal de Administração e Finanças de Balneário Barra do Sul, que pretende contratar empresa de engenharia para as obras da rua Salina, com 7,644 km de extensão.
A denúncia foi protocolada pelo IVC (Instituto Viva Cidade) e Procuradoria Regional Sul Brasileira da Defensoria Social em Joinville, SC, na tarde de 09 de maio de 2014.
Entre a documentação apresentada pelo presidente do IVC, o ambientalista João Carlos Farias, destaca-se reportagem do JOV (Jornal O Vizinho).
Os ambientalistas receberam denúncias de que o edital fora montado para beneficiar a empresa joinvilense Vogelsanger. Na edição 815 do JOV, que fora editada uma semana antes da divulgação do resultado do edital, foi codificado o nome da empresa, que já se sabia seria vencedora, na “Receita”, na página 2. Como se pode conferir, na primeira coluna, letras maiúsculas estão destacadas no meio de palavras, numa sequência que revela o nome da VOGELSANGER.
Na ata oficial da abertura dos envelopes das concorrentes, no dia 05 de maio, a PMBBS (Prefeitura Municipal de Balneário Barra do Sul) divulga como vencedora a MJRE Construtora Ltda, mas logo abaixo destaca “O consórcio Balneário Barra do Sul…” numa suposta tentativa de esconder o nome da Vogelsanger.
Alguns dias depois, associados do IVC tiveram acesso à cópia da Promessa de Constituição do Consórcio Balneário Barra do Sul onde se confirma a Vogelsanger Pavimentação Ltda, como a segunda empresa do suposto consórcio.
A edição 815 do JOV foi distribuída em três mil domicílios de Balneário Barra do Sul no dia 30 de abril, cinco dias antes da abertura dos envelopes que revelariam os nomes das empresas concorrentes e da vencedora. "Fomos informados que as cartas já estavam marcadas. Por isso usamos o artifício de codificar o nome da empresa que seria a vencedora conforme a fonte nos revelou", explica Farias.
Foi anexado ao processo parecer de especialista que ajudou a "decifrar" o referido edital revelando também supostas artimanhas e falta de seriedade do mesmo que podem lesar os cofres públicos (com superfaturamento da obra), beneficiar a Tupy Fundições S.A. (que pode se desfazer de milhares de toneladas de rejeitos num volume cinco vezes maior do que prevê o edital) e legalizar um possível crime ambiental sem precedentes na história catarinense.
Em setembro de 2013 o Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) aprovou resolução que permite o uso de rejeitos industriais de fundições em obras públicas.
Para os ambientalistas o mais grave na obra que o edital contrata é o uso destes rejeitos, pois já existe outra ação no MP contestando o governo do estado de Santa Catarina através da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 02.2014.00004403-1. Como o processo jurídico é lento, muitas empresas podem aproveitar essa morosidade para se livrar de gigantescos passivos ambientais.
Os ambientalistas pedem ao MPF que priorize a investigação para evitar que milhões de toneladas de rejeitos industriais da Tupy Fundições S.A. sejam espalhados em solo público catarinense, o que poderá promover incorrigível contaminação ambiental e consequências imprevisíveis à saúde humana, flora e fauna da região.
Leia mais sobre o tema:
IVC reage à graves violações
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville R$ 50 milhões de indenização
Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Minha casa, o fim da minha vida
"Deus" tremendo filho da puta
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições
Prossegue o embate sobre areias de fundição
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
Publicações feitas em outros veículos de comunicação sobre o tema:
Jornal O Vizinho (JOV)
Edição 748 do JOV (Jornal O Vizinho) - Edição comemorativa de aniversário de Joinville com destaque de capa para o tema (reúso de areias de fundições) com entrevista exclusiva do representante da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) nas páginas 6 e 7.
Edição 750 do JOV - Destaque de capa para entrevista com o Bispo Diocesano de Joinville, Dom Irineu Roque Scherer e editorial sobre a denúncia da Defensoria Social.
Edição 751 do JOV - Destaque de capa para o embate sobre o tema com publicação na íntegra, de nota da Tupy Fundições S.A. (direito de resposta) e alerta da Defensoria Social sobre o que qualifica de ações intimidatórias da empresa contra o jornal, nas páginas 4 e 5.
Edição 752 do JOV - Destaque de capa alerta que a Calçada do 62 BI pode ser apenas a ponta do iceberg com reportagem da cobertura jornalística de audiência pública na CVJ (Câmara de Vereadores de Joinville) nas páginas 6 e 7 e comentário em editorial.
Edição 753 do JOV - Destaque de capa para as novas denúncias feitas por vereadores contra o reuso de areias de fundições e repercussão do tema noutros veículos nas páginas 6 e 7.
Edição 760 do JOV - Destaques de capa para resposta da Fatma/SC aos questionamentos feitos pelos vereadores sobre o reúso das areias de fundições
Edição 761 do JOV - e edição 046 do JOI - Destaques de capa para resposta do prefeito de Joinville às perguntas dos vereadores sobre os casos de suspeita de câncer e suas relações com as areias de fundição
Edição 762 do JOV - Destaque na coluna de meio ambiente na página 4, alerta da Defensoria Social sobre a "Decisão Duvidosa" da prefeitura de Joinville em oficializar o reuso das areias de fundições.
Edição 771 do JOV - Destaque na contra capa com a matéria "Parceiro da Paz e da Sustentabilidade"
Edição 772 do JOV - Destaque na contra capa anuncia que o editor do JOV fora eleito com "Prêmio da ONU"
Edição 783 do JOV - Destaque de capa denuncia movimento das indústrias para o reuso das areias de fundição como "fertilizante"
Edição 784 do JOV - Destaque na contra capa que Joinville lidera iniciativa de uso de rejeito industrial na produção de alimentos
Edição 785 do JOV - Destaque de capa: Rejeitos de fundição podem virar "fertilizante"
Edição 786 do JOV - Reportagem de capa destaca que homenagem a joinvilense seria feita na Rio+20 teria sido boicotada pelo governo Dilma
Edição 787 do JOV - Destaque de capa denuncia uso de areias de fundição em obra do Programa do Governo Federal "Minha Casa, Minha Vida"
Edição 790 do JOV - Livro doado ao AHJ (Arquivo Histórico de Joinville)
Edição 791 do JOV - Livro doado ao AHJ (Arquivo Histórico de Joinville)
Edição 792 do JOV - Doação de livros à Biblioteca Pública Municipal de Joinville
Edição 805 do JOV - Consema libera uso de rejeitos de fundições
Edição 806 do JOV - Consema libera uso de rejeitos de fundições
Edição 808 do JOV - Ambientalista é encontrado morto em quarto de hotel
Edição 809 do JOV - Aumentam suspeitas sobre Joinville
Edição 810 do JOV - Entidade internacional une-se ao IVC na proteção a ambientalistas
Edição 815 do JOV - Rejeito Industrial joinvilense é base de obra pública barrasulense
Jornal O Joinvilense (JOI)
Edição 045 do JOI - Destaque de capa para a resposta da Fatma que faz crescer suspeita contra fundição
Edição 040 do JOI - (Jornal O Joinvilense) - Destaque de capa para os riscos do reúso de areias de fundições contaminadas com o cancerígeno fenol e complemento de reportagem na pág. 3
Edição 046 do JOI - Destaque de capa para resposta do prefeito de Joinville às perguntas dos vereadores sobre os casos de suspeita de câncer e suas relações com as areias de fundição.
Edição 050 do JOI - Destaque na contra-capa reporta Prêmio da ONU ao editor do jornal
Edição 056 do JOI - Reportagem de capa destaca que iniciativa joinvilense mobiliza resistência nacional contra uso de rejeitos industriais na agricultura
Edição 057 do JOI - Reportagem de capa revela que Defensoria Social reage a ação do Palácio do Planalto
Edição 059 do JOI - O Gigante Acuado
Edição 060 do JOI - Livro recém lançado já integra acervo histórico
Edição 068 do JOI - Violência contra ambientalistas estimula parceria de Oscip joinvilense com movimento internacional
Jornal O Garuvense (JOG)
Edição 032 do JOG (Jornal O Garuvense) - Nota na página 8 sobre a repercussão nacional feita no JOV
Postagem neste blog sobre a reação da empresa contra esse jornalista e o JOV
Edição 33 do JOG - Destaque na coluna de meio ambiente na página 8 sobre o evento na Câmara de Vereadores de Joinville.
Edição 37 do JOG - Destaque na coluna de meio ambiente na página 8 sobre a denúncia nacional contra a Tupy Fundições S.A. no Anuário Brasil Sustentável.
Edição 042 do JOG - Destaque na coluna de meio ambiente na página 8, alerta da Defensoria Social sobre a "Decisão Duvidosa" da prefeitura de Joinville em oficializar o reúso das areias de fundições
Edição 047 do JOG - Destaque de capa sobre o Prêmio da ONU
Edição 060 do JOG - Destaca na capa que rejeitos de fundições podem virar "fertilizante"
Edição 062 do JOG - Destaca na capa que o Palácio do Planalto teria boicotado homenagem a joinvilense na Rio+20
Edição 064 do JOG - Areias de fundição, mais uma denúncia
Edição 065 do JOG - 50 milhões de indenização
Edição 066 do JOG - Livros doados Biblioteca Pública Municipal de Garuva
Edição 072 do JOG - Ambientalistas propõem parcerias com o governo garuvense
Edição 077 do JOG - Ambientalista encontrado morto investigava crimes ambientais nos rios de Garuva
Edição 078 do JOG - IVC reage às violações à ambientalistas e jornalistas
Jornal O Araquariense (JOA)
Edição 001 do JOA - Destaque de capa sobre o Prêmio da ONU
Edição 015 do JOA - Destaca que Joinville lidera iniciativa de uso de resíduo industrial na agricultura
Edição 017 do JOA - Anuncia a criação do TSI (Tribunal Social Internacional
Edição 019 do JOA - Areias de fundição, mais uma denúncia
Edição 021 do JOA - Obra literária de jornalismo investigativo
Edição 029 do JOA - Consema libera uso de rejeito de fundições
Edição 030 do JOA - Morte de ambientalista é alívio para empresários da região
Edição 031 do JOA - IVC firma parceria com ONG internacional
A denúncia foi protocolada pelo IVC (Instituto Viva Cidade) e Procuradoria Regional Sul Brasileira da Defensoria Social em Joinville, SC, na tarde de 09 de maio de 2014.
Entre a documentação apresentada pelo presidente do IVC, o ambientalista João Carlos Farias, destaca-se reportagem do JOV (Jornal O Vizinho).
Os ambientalistas receberam denúncias de que o edital fora montado para beneficiar a empresa joinvilense Vogelsanger. Na edição 815 do JOV, que fora editada uma semana antes da divulgação do resultado do edital, foi codificado o nome da empresa, que já se sabia seria vencedora, na “Receita”, na página 2. Como se pode conferir, na primeira coluna, letras maiúsculas estão destacadas no meio de palavras, numa sequência que revela o nome da VOGELSANGER.
Na ata oficial da abertura dos envelopes das concorrentes, no dia 05 de maio, a PMBBS (Prefeitura Municipal de Balneário Barra do Sul) divulga como vencedora a MJRE Construtora Ltda, mas logo abaixo destaca “O consórcio Balneário Barra do Sul…” numa suposta tentativa de esconder o nome da Vogelsanger.
Alguns dias depois, associados do IVC tiveram acesso à cópia da Promessa de Constituição do Consórcio Balneário Barra do Sul onde se confirma a Vogelsanger Pavimentação Ltda, como a segunda empresa do suposto consórcio.
A edição 815 do JOV foi distribuída em três mil domicílios de Balneário Barra do Sul no dia 30 de abril, cinco dias antes da abertura dos envelopes que revelariam os nomes das empresas concorrentes e da vencedora. "Fomos informados que as cartas já estavam marcadas. Por isso usamos o artifício de codificar o nome da empresa que seria a vencedora conforme a fonte nos revelou", explica Farias.
Foi anexado ao processo parecer de especialista que ajudou a "decifrar" o referido edital revelando também supostas artimanhas e falta de seriedade do mesmo que podem lesar os cofres públicos (com superfaturamento da obra), beneficiar a Tupy Fundições S.A. (que pode se desfazer de milhares de toneladas de rejeitos num volume cinco vezes maior do que prevê o edital) e legalizar um possível crime ambiental sem precedentes na história catarinense.
Em setembro de 2013 o Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) aprovou resolução que permite o uso de rejeitos industriais de fundições em obras públicas.
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Edição 753 do JOV - Destaque de capa para as novas denúncias feitas por vereadores contra o reuso de areias de fundições e repercussão do tema noutros veículos nas páginas 6 e 7.
Edição 760 do JOV - Destaques de capa para resposta da Fatma/SC aos questionamentos feitos pelos vereadores sobre o reúso das areias de fundições
Edição 761 do JOV - e edição 046 do JOI - Destaques de capa para resposta do prefeito de Joinville às perguntas dos vereadores sobre os casos de suspeita de câncer e suas relações com as areias de fundição
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terça-feira, 1 de abril de 2014
UFPR e Clube de Oratória renovam parceria
Acadêmicos da UFPR (Universidade Federal do Paraná) têm mais uma oportunidade de qualificação.
Já está confirmada a realização do Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Desinibição nos dias 17 e 18 de maio de 2014.
O evento está sendo viabilizado aos acadêmicos com subsídio pelo COL (Clube de Oratória e Liderança) de Joinville, pois a entidade tem entre os seus objetivos "Estimular a eficiência e promover altos padrões éticos no desempenho dos negócios e das profissões".
Com 20 horas de duração em cinco módulos de quatro horas cada, três no sábado e dois no domingo, o curso está sendo oferecido por apenas R$ 200,00 e podem participar principalmente acadêmicos e professores do CEM (Centro de Estudos do Mar) da UFPR, funcionários e alunos de outros Campi. Algumas vagas são oferecidas também a comunidade.
A iniciativa é do Projeto Mar Adentro, uma parceria entre a empresa junior Maris e o Camar (Centro Acadêmico de Oceanografia).
De acordo com a acadêmica do curso de Oceanografia Bruna Fernanda, é um projeto coordenado pelos membros da Maris e do Camar. "E são esses acadêmicos que participam da organização antes, durante e depois de cada curso". Este curso, que acontece pelo segundo ano consecutivo em Pontal do Sul (PR), no CEM, conta também com a parceria do COL. "Renovamos a parceria com o Clube de Oratória e Liderança por conta do sucesso do curso realizado no ano passado, pelo feedback positivo e pelo grande número de alunos interessados este ano", justifica Bruna.
Interessados em participar neste curso têm mais informações na internet, https://www.facebook.com/maradentroufpr?fref=ts.
O projeto "Mar Adentro" tem como missão capacitar os participantes para o mercado de trabalho. Assim, vem oferecendo cursos, com preços acessíveis a realidade universitária, que não são encontrados nas grades curriculares de Oceanografia e Aquicultura.
Há 35 anos o COL vem formando oradores e líderes em Joinville, SC. No período de 07 a 14 de abril acontece o primeiro curso do ano aberto a comunidade. Interessados neste curso em Joinville têm mais informações no link: http://www.clubedeoratoria.org.br/reserva_de_inscricoes%20curso%20oratoria.htm
Leia mais sobre o tema neste blog:
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Já está confirmada a realização do Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Desinibição nos dias 17 e 18 de maio de 2014.
O evento está sendo viabilizado aos acadêmicos com subsídio pelo COL (Clube de Oratória e Liderança) de Joinville, pois a entidade tem entre os seus objetivos "Estimular a eficiência e promover altos padrões éticos no desempenho dos negócios e das profissões".
Com 20 horas de duração em cinco módulos de quatro horas cada, três no sábado e dois no domingo, o curso está sendo oferecido por apenas R$ 200,00 e podem participar principalmente acadêmicos e professores do CEM (Centro de Estudos do Mar) da UFPR, funcionários e alunos de outros Campi. Algumas vagas são oferecidas também a comunidade.
A iniciativa é do Projeto Mar Adentro, uma parceria entre a empresa junior Maris e o Camar (Centro Acadêmico de Oceanografia).
De acordo com a acadêmica do curso de Oceanografia Bruna Fernanda, é um projeto coordenado pelos membros da Maris e do Camar. "E são esses acadêmicos que participam da organização antes, durante e depois de cada curso". Este curso, que acontece pelo segundo ano consecutivo em Pontal do Sul (PR), no CEM, conta também com a parceria do COL. "Renovamos a parceria com o Clube de Oratória e Liderança por conta do sucesso do curso realizado no ano passado, pelo feedback positivo e pelo grande número de alunos interessados este ano", justifica Bruna.
Interessados em participar neste curso têm mais informações na internet, https://www.facebook.com/maradentroufpr?fref=ts.
O projeto "Mar Adentro" tem como missão capacitar os participantes para o mercado de trabalho. Assim, vem oferecendo cursos, com preços acessíveis a realidade universitária, que não são encontrados nas grades curriculares de Oceanografia e Aquicultura.
Há 35 anos o COL vem formando oradores e líderes em Joinville, SC. No período de 07 a 14 de abril acontece o primeiro curso do ano aberto a comunidade. Interessados neste curso em Joinville têm mais informações no link: http://www.clubedeoratoria.org.br/reserva_de_inscricoes%20curso%20oratoria.htm
Leia mais sobre o tema neste blog:
Os maiores medos do mundo
Cada bunda um som
Trânsito e liderança
A oratória da liderança
COL e UFPR firmam parceria para formar empreendedores
Clube de Oratória decide parcerias com a SDR Joinville e Ajidevi
Formar líderes e oradores é missão do COL
Superação do medo e da inibição
Vídeo COL ênfase política
Vídeo COL ênfase liderança Vídeo "O rio que teima pela vida"
COL forma mais 16 oradores
Bons oradores têm melhores cargos e salários
O maior medo do mundo tem cura
Melhor oradora e maior evolução
Escolas de jornalismo não ensinam oratória
Comunicação é coisa difícil
Golpistas são excelentes oradores
Oratória para candidatos
Livro com resgate histórico dos primeiros 25 anos do COL
CEO - Curso de Especialização em Oratória com Ênfase em Liderança
quinta-feira, 13 de março de 2014
A morte do "juiz festeiro"
A morte do ator Paulo Goulart neste dia 13 de março de 2014 me deixa um pouco mais triste que muitos. Isso porque além de ter sido fã dele e de sua mulher, Nicette Bruno, que formavam um casal admirável, tive a oportunidade de conhecê-los pessoalmente, passar algumas horas juntos e jantarmos. Foi num dos festivais de cinema de Paulínia, SP.
A intimidade do jantar com o simpático e generoso casal foi um momento marcante entre tantos outros que tive em diversas edições daquele importante festival. Numa das edições fiz uma das entrevistas que mais têm acesso no meu canal do youtube. Conversei com o ex-chefe do tráfico de uma favela carioca, Washington Luis de Oliveira Miras, numa entrevista exclusiva que está em alguns vídeos. E uma outra com o artista plástico Vik Muniz...
Mas, não é sobre isso que decidi escrever. A perda é o asssunto, mas de um amigo mais próximo. Não tão famoso como Paulo Goulart, ou o ex-traficante "Tsiu". Mas, uma figura humana inesquecível. Divertida. E que deixou marca na Fenachopp.
Tínhamos, no intervalo da troca das bandas, um momento muito esperado pelos festeiros. Enquanto uma saía e a próxima montava e regulava seus instrumentos, eu e José Volpato de Souza, às vezes acompanhados de outros amigos, ocupávamos o espaço para interagir com o público.
Acontecia nesse momento a esperada disputa do Choppemduzia. Era uma competição com 3 participantes sorteados a cada noite para o desafio de beber 12 copos de chopp no menor tempo possível.
Várias destas competições tinha um juiz de verdade. Volpato ainda morava em Joinville, e se durante o dia atuava no Fórum do município, a noite ele estava lá conosco, no palco, como "juiz" da competição. Era tudo muito divertido.
Volpato representava o Lions Club. Eu o COL (Clube de Oratória e Liderança). Estas eram as duas entidades organizadoras da Fenachopp, parceiras do empresário Laércio Beckhauser, criador da festa.
A Fenachopp não existe mais. O "juiz" do choppemduzia também. Nesta vida tudo é passageiro mesmo. Pelo menos ficam as lembranças. Muito boas. Inesquecíveis. Como o jeito de ser e de viver do desembargador...
Mais sobre os Festivais de Cinema de Paulínia:
Ex-traficante agora é astro de cinema
Festival de cinema de Paulínia de 2010
Premiados do Festival de Paulínia de 2009
Zuenir Ventura no Festival de Cinema de Paulínia
A intimidade do jantar com o simpático e generoso casal foi um momento marcante entre tantos outros que tive em diversas edições daquele importante festival. Numa das edições fiz uma das entrevistas que mais têm acesso no meu canal do youtube. Conversei com o ex-chefe do tráfico de uma favela carioca, Washington Luis de Oliveira Miras, numa entrevista exclusiva que está em alguns vídeos. E uma outra com o artista plástico Vik Muniz...
Mas, não é sobre isso que decidi escrever. A perda é o asssunto, mas de um amigo mais próximo. Não tão famoso como Paulo Goulart, ou o ex-traficante "Tsiu". Mas, uma figura humana inesquecível. Divertida. E que deixou marca na Fenachopp.
A Fenachopp foi uma das mais importantes festas de Joinville que ocorria em Outubro,
durante o período da Oktoberfest, de Blumenau.
Aqui, estou no camarote com duas rainhas. Sentindo-me rei...
Tínhamos, no intervalo da troca das bandas, um momento muito esperado pelos festeiros. Enquanto uma saía e a próxima montava e regulava seus instrumentos, eu e José Volpato de Souza, às vezes acompanhados de outros amigos, ocupávamos o espaço para interagir com o público.
Acontecia nesse momento a esperada disputa do Choppemduzia. Era uma competição com 3 participantes sorteados a cada noite para o desafio de beber 12 copos de chopp no menor tempo possível.
José Volpato (cronômetro na mão) e eu estamos com os chapéus típicos fiscalizando
mais uma competição que era coordenada, nesta noite, pelo atual presidente
da Câmara de Vereadores de Joinville, João Carlos Gonçalves
Várias destas competições tinha um juiz de verdade. Volpato ainda morava em Joinville, e se durante o dia atuava no Fórum do município, a noite ele estava lá conosco, no palco, como "juiz" da competição. Era tudo muito divertido.
Volpato representava o Lions Club. Eu o COL (Clube de Oratória e Liderança). Estas eram as duas entidades organizadoras da Fenachopp, parceiras do empresário Laércio Beckhauser, criador da festa.
A Fenachopp não existe mais. O "juiz" do choppemduzia também. Nesta vida tudo é passageiro mesmo. Pelo menos ficam as lembranças. Muito boas. Inesquecíveis. Como o jeito de ser e de viver do desembargador...
Mais sobre os Festivais de Cinema de Paulínia:
Ex-traficante agora é astro de cinema
Festival de cinema de Paulínia de 2010
Premiados do Festival de Paulínia de 2009
Zuenir Ventura no Festival de Cinema de Paulínia
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
"Administrar Joinville é como jogar pôquer", afirma Udo Döhler
A recente reforma administrativa anunciada pelo prefeito Udo Döhler de Joinville, SC, não foi surpresa para os ambientalistas do IVC (Instituto Viva Cidade). O anúncio da extinção da Fundema já era esperado.
O que surpreendeu foi o prefeito Udo Döhler, nos últimos minutos da entrevista coletiva em seu gabinete, afirmar que a administração pública se parece com um jogo de pôquer.
Bem preparado, o prefeito teceu seus comparativos entre o jogo e as dificuldades do ofício público e justificou a reforma administrativa que já enviara à Câmara de Vereadores de Joinville.
O destaque da reforma está na extinção da Fundema Joinville, pois o empresário, agora prefeito, diz que o maior e mais industrializado município catarinense está perdendo investimentos por conta da burocracia e da morosidade de licenciamentos.
Assim, a Fundação de Meio Ambiente está para ser extinta e criada a Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente. Esta nova "super-secretaria" deverá absorver os serviços da Fundema, da Infraestrutura Urbana, na área de consultas, alvarás e licenciamentos, e do ITTRAN, na área de manutenção de praças, parques e jardins.
Quando foi concedida a palavra aos jornalistas, perguntei ao prefeito se a dissimulação faria parte da estratégia de governo com essa reforma, considerando a afirmação anterior dele e que essa estratégia é o segredo do sucesso no jogo de pôquer.
Udo Döhler disse que a reforma proposta traz ao governo mais pessoas "competentes, honestas e íntegras". Que não serão criados novos cargos, que será incrementada nos próximos cinco meses, que também terá modificações nos segundo e terceiro escalões de governo, e que vai permitir à Prefeitura buscar muitos recursos dos Governos Federal e Estadual para poder cumprir seu plano de governo.
O prefeito destacou ao longo da sua apresentação, e enfatizou no fim, que quanto menor a burocracia, menor o desvio de conduta. "E não nos desviaremos dessa nossa busca em nenhum momento".
A diretoria do IVC já encaminhou ofício ao presidente do legislativo joinvilense e demais vereadores pedindo que não aprovem a reforma, na íntegra. O documento, assinado pelo presidente da entidade, administrador João Carlos Farias, e por seu vice, marinheiro aposentado Adilson Lopes da Silva, considera a extinção da Fundema "o maior retrocesso ambiental de Joinville".
Farias diz que essa proposta de extinção da fundação, de submeter sua equipe e funções a uma secretaria, tem tudo para permitir grandes prejuízos ambientais ao município. "A Fundema perde o status de fundação para a submissão política e administrativa como um singular departamento da nova secretaria", lamenta o ambientalista.
O documento entregue aos vereadores relembra que a Fundema Joinville foi a primeira fundação de meio ambiente criada no Brasil, em 1990. "Iniciativa comemorada por ambientalistas nacionais e internacionais, dezenas de outros municípios optaram pelo mesmo caminho, pois estas entidades têm mais autonomia e menor submissão política e partidária".
Os ambientalistas não concordam que essa mudança seja justificada por conta da burocracia e destacam a qualidade do prefeito como gestor, como administrador. "Se havia morosidade nos processos burocráticos, esse era um problema a ser resolvido por mudanças de gestão, qualidade reconhecida no prefeito em sua carreira na iniciativa privada. Era nessa prática, de melhoria de gestão, para tornar a Fundema ainda mais atuante na fiscalização, autuação, educação e conscientização ambiental que os ambientalistas apostavam".
O documento finaliza demonstrando a decepção com o poder executivo e deposita esperanças no legislativo. "Mas, a decepção é a tônica dos ambientalistas que pedem ao poder legislativo que dê uma das mais importantes contribuições ao futuro para a melhor qualidade de vida dos joinvilenses. Que impeça a extinção da Fundema e que, ao contrário, crie leis que possam torná-la ainda mais atuante na recuperação, preservação e conscientização ambiental".
Outras postagens neste blog com as temáticas, administração pública e política:
O descaso público com os ciclistas, em Joinville
Governantes que mentem, cedo ou tarde são desmascarados
Prefeito Udo. Construa e eles virão
Desafiei o Prefeito e sua equipe
Hipocrisia Petista Joinvilense
Uma das perigosas ameaças públicas do governo petista de Carlito Merss
As cobras do governo petista de Carlito Merss
O que surpreendeu foi o prefeito Udo Döhler, nos últimos minutos da entrevista coletiva em seu gabinete, afirmar que a administração pública se parece com um jogo de pôquer.
Bem preparado, o prefeito teceu seus comparativos entre o jogo e as dificuldades do ofício público e justificou a reforma administrativa que já enviara à Câmara de Vereadores de Joinville.
O destaque da reforma está na extinção da Fundema Joinville, pois o empresário, agora prefeito, diz que o maior e mais industrializado município catarinense está perdendo investimentos por conta da burocracia e da morosidade de licenciamentos.
Assim, a Fundação de Meio Ambiente está para ser extinta e criada a Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente. Esta nova "super-secretaria" deverá absorver os serviços da Fundema, da Infraestrutura Urbana, na área de consultas, alvarás e licenciamentos, e do ITTRAN, na área de manutenção de praças, parques e jardins.
Quando foi concedida a palavra aos jornalistas, perguntei ao prefeito se a dissimulação faria parte da estratégia de governo com essa reforma, considerando a afirmação anterior dele e que essa estratégia é o segredo do sucesso no jogo de pôquer.
Udo Döhler disse que a reforma proposta traz ao governo mais pessoas "competentes, honestas e íntegras". Que não serão criados novos cargos, que será incrementada nos próximos cinco meses, que também terá modificações nos segundo e terceiro escalões de governo, e que vai permitir à Prefeitura buscar muitos recursos dos Governos Federal e Estadual para poder cumprir seu plano de governo.
O prefeito destacou ao longo da sua apresentação, e enfatizou no fim, que quanto menor a burocracia, menor o desvio de conduta. "E não nos desviaremos dessa nossa busca em nenhum momento".
A diretoria do IVC já encaminhou ofício ao presidente do legislativo joinvilense e demais vereadores pedindo que não aprovem a reforma, na íntegra. O documento, assinado pelo presidente da entidade, administrador João Carlos Farias, e por seu vice, marinheiro aposentado Adilson Lopes da Silva, considera a extinção da Fundema "o maior retrocesso ambiental de Joinville".
Farias diz que essa proposta de extinção da fundação, de submeter sua equipe e funções a uma secretaria, tem tudo para permitir grandes prejuízos ambientais ao município. "A Fundema perde o status de fundação para a submissão política e administrativa como um singular departamento da nova secretaria", lamenta o ambientalista.
O documento entregue aos vereadores relembra que a Fundema Joinville foi a primeira fundação de meio ambiente criada no Brasil, em 1990. "Iniciativa comemorada por ambientalistas nacionais e internacionais, dezenas de outros municípios optaram pelo mesmo caminho, pois estas entidades têm mais autonomia e menor submissão política e partidária".
Os ambientalistas não concordam que essa mudança seja justificada por conta da burocracia e destacam a qualidade do prefeito como gestor, como administrador. "Se havia morosidade nos processos burocráticos, esse era um problema a ser resolvido por mudanças de gestão, qualidade reconhecida no prefeito em sua carreira na iniciativa privada. Era nessa prática, de melhoria de gestão, para tornar a Fundema ainda mais atuante na fiscalização, autuação, educação e conscientização ambiental que os ambientalistas apostavam".
O documento finaliza demonstrando a decepção com o poder executivo e deposita esperanças no legislativo. "Mas, a decepção é a tônica dos ambientalistas que pedem ao poder legislativo que dê uma das mais importantes contribuições ao futuro para a melhor qualidade de vida dos joinvilenses. Que impeça a extinção da Fundema e que, ao contrário, crie leis que possam torná-la ainda mais atuante na recuperação, preservação e conscientização ambiental".
Outras postagens neste blog com as temáticas, administração pública e política:
O descaso público com os ciclistas, em Joinville
Governantes que mentem, cedo ou tarde são desmascarados
Prefeito Udo. Construa e eles virão
Desafiei o Prefeito e sua equipe
Hipocrisia Petista Joinvilense
Uma das perigosas ameaças públicas do governo petista de Carlito Merss
As cobras do governo petista de Carlito Merss
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
IVC reage às graves violações à liberdade de expressão de jornalistas e defensores ambientais/sociais
Denunciar graves violações à liberdade de expressão de jornalistas e defensores sociais/ambientais. Essa é a razão/motivação da mais recente parceria do IVC (Instituto Viva Cidade). Diretoria da entidade ambientalista, consolidada desde 2008 no voluntariado, aprovou iniciativa com a Artigo 19 Brasil.
Tive a missão de entregar, em mãos, o documento decidido na primeira reunião de 2014 do IVC, como pode ser conferida a decisão unânime na ata do evento. Esse é o teor do documento entregue em São Paulo, capital, na manhã do dia 14 de fevereiro de 2014:
Não foi surpresa quando fui contatado pela entidade no início do ano, pois a morte suspeita do jornalista e ambientalista Leonardo Aguiar de Oliveira Morelli tem despertado interesses de entidades nacionais e internacionais que acompanham casos tão suspeitos.
Quando fui entrevistado por profissional da www.article19.org, compreendi a importância do contato, pois a entidade considera a violência e a intimidação as interferências mais evidentes na liberdade de expressão. Deste janeiro de 1987 atuo como empreendedor na área da comunicação, e nos últimos anos também como jornalista profissional (DRT-SC-JP 003371). Tenho sentido na pele essa afirmação.
A Artigo 19 Brasil declara que "quando se agride um jornalista ou um defensor dos direitos humanos por seu trabalho, coloca-se em risco não apenas a capacidade de expressão individual, mas também a possibilidade de toda uma coletividade obter informações, conhecer, comunicar e tomar decisões de forma livre, autônoma e independente. Ao violar a liberdade de expressão de um indivíduo, portanto, viola-se o direito da sociedade como um todo".
Noutro artigo que escrevi neste blog em 2012 intitulado "Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco", relatei dois momentos quando a violência pelos meus escritos e denúncias provocaram reações que muita gente duvida possa ocorrer em Joinville. Mas, ocorreram. Comigo.
Segundo a Artigo 19, no Brasil e em outros países da América do Sul, jornalistas, radialistas, editores, defensores dos direitos humanos, ativistas ambientais ou sociais, lideranças rurais e blogueiros estão sendo mortos e constantemente intimidados. "Eles são ameaçados, porque têm um ponto de vista específico sobre os assuntos públicos, porque têm uma opinião, fazem denúncias e defendem seus juízos de valores".
A partir de agora, a morte suspeita do Amigo Leonardo Morelli também faz parte dos estudos e acompanhamentos da Artigo 19. A entidade defende que além da obrigação negativa de não violar os direitos humanos, o Estado tem a obrigação de tomar medidas positivas para impedir qualquer tipo de ataque que objetive silenciar pessoas. "Ainda que a violência seja cometida por outros atores. Se as autoridades são incapazes de prevenir as violações à liberdade de expressão, elas são obrigadas a investigar as suas circunstâncias e processar os responsáveis".
Agora, minha investigação jornalística sobre a morte suspeita de Morelli, além do apoio do IVC, conta com o acompanhamento da Artigo 19 Brasil que defende: "A finalidade de tal investigação deve ser permitir que as vítimas ou seus familiares possam descobrir a verdade sobre os fatos, saber quem são os autores das violações e obter uma reparação adequada. Uma investigação insuficiente ou inadequada constitui um incentivo para todos os violadores dos direitos humanos. Todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança".
Mais postagens sobre o caso Morelli:
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville
R$ 50 milhões de indenização
Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Minha casa, o fim da minha vida
"Deus" tremendo filho da puta
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições
Prossegue o embate sobre areias de fundição
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
Sede da Artigo 19 Brasil - Edifício das Bandeiras - Rua João Adolfo, 118 - Conjunto 802 - São Paulo, SP
Não foi surpresa quando fui contatado pela entidade no início do ano, pois a morte suspeita do jornalista e ambientalista Leonardo Aguiar de Oliveira Morelli tem despertado interesses de entidades nacionais e internacionais que acompanham casos tão suspeitos.
Quando fui entrevistado por profissional da www.article19.org, compreendi a importância do contato, pois a entidade considera a violência e a intimidação as interferências mais evidentes na liberdade de expressão. Deste janeiro de 1987 atuo como empreendedor na área da comunicação, e nos últimos anos também como jornalista profissional (DRT-SC-JP 003371). Tenho sentido na pele essa afirmação.
A Artigo 19 Brasil declara que "quando se agride um jornalista ou um defensor dos direitos humanos por seu trabalho, coloca-se em risco não apenas a capacidade de expressão individual, mas também a possibilidade de toda uma coletividade obter informações, conhecer, comunicar e tomar decisões de forma livre, autônoma e independente. Ao violar a liberdade de expressão de um indivíduo, portanto, viola-se o direito da sociedade como um todo".
Noutro artigo que escrevi neste blog em 2012 intitulado "Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco", relatei dois momentos quando a violência pelos meus escritos e denúncias provocaram reações que muita gente duvida possa ocorrer em Joinville. Mas, ocorreram. Comigo.
Segundo a Artigo 19, no Brasil e em outros países da América do Sul, jornalistas, radialistas, editores, defensores dos direitos humanos, ativistas ambientais ou sociais, lideranças rurais e blogueiros estão sendo mortos e constantemente intimidados. "Eles são ameaçados, porque têm um ponto de vista específico sobre os assuntos públicos, porque têm uma opinião, fazem denúncias e defendem seus juízos de valores".
A partir de agora, a morte suspeita do Amigo Leonardo Morelli também faz parte dos estudos e acompanhamentos da Artigo 19. A entidade defende que além da obrigação negativa de não violar os direitos humanos, o Estado tem a obrigação de tomar medidas positivas para impedir qualquer tipo de ataque que objetive silenciar pessoas. "Ainda que a violência seja cometida por outros atores. Se as autoridades são incapazes de prevenir as violações à liberdade de expressão, elas são obrigadas a investigar as suas circunstâncias e processar os responsáveis".
Agora, minha investigação jornalística sobre a morte suspeita de Morelli, além do apoio do IVC, conta com o acompanhamento da Artigo 19 Brasil que defende: "A finalidade de tal investigação deve ser permitir que as vítimas ou seus familiares possam descobrir a verdade sobre os fatos, saber quem são os autores das violações e obter uma reparação adequada. Uma investigação insuficiente ou inadequada constitui um incentivo para todos os violadores dos direitos humanos. Todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança".
Mais postagens sobre o caso Morelli:
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
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R$ 50 milhões de indenização
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Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Minha casa, o fim da minha vida
"Deus" tremendo filho da puta
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições
Prossegue o embate sobre areias de fundição
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Morte de ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Na minha última postagem de 2013 publiquei a carta que me deixou em confiança o Amigo e ambientalista Leonardo Aguiar Morelli.
Inicio 2014 com essa pauta na prioridade e faço tudo com muito cuidado, para que as informações já levantadas possam ser tornadas públicas, também se alguma coisa me acontecer.
Serei incansável até que nenhuma dúvida fique pendente, pois Morelli também me pediu, naquela carta: "Se eu não puder, peço ao jornalista Altamir Andrade e aos meus companheiros que continuem nossa luta."
Diário Catarinense
Desde sua morte, cada vez mais suspeita, a venho investigando nesse período de festas de Natal, Ano Novo e férias.
G1 SC
Foi a repercussão nas redes sociais, daquela postagem, que provocou reportagens em diversos veículos da mídia e a consequente decisão da polícia de investigar o fato.
Portal G1 Santa Catarina
Já estive em Florianópolis no hotel onde o corpo foi encontrado e na Delegacia Central de Polícia onde foi instaurado o inquérito. Nestes dois locais, acompanhado da viúva e de um irmão do meu falecido Amigo.
A Notícia Joinville
Na capital catarinense pudemos confirmar que alguma coisa muito grave acontecera. Mas, não vou relatar nada ainda para evitar atrapalhar as investigações policiais.
O Dia Brasil
No entanto, já pude confirmar que Morelli esteve em Joinville antes, no período de 11 a 14 de dezembro. No dia 11, quando chegou, ele estaria bem. No dia 12 de dezembro, às 21h42 estivera no Hospital da Unimed Joinville no Pronto Atendimento de Emergência, e lá ficara por pouco mais de 15 minutos, de acordo com o prontuário 2871633.
No dia 14 de dezembro, quando partira de Joinville ele já estaria sangrando pela boca. Morelli chegou a capital catarinense na manhã deste mesmo dia, em torno das 11h30. As imagens de vídeo do hotel são surpreendentes.
Mas, é em Joinville que muitas respostas devem ser encontradas...
Enquanto investigo sua morte, algumas entidades começam a homenagear Morelli:
"SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE TANGARÁ DA SERRA
Fone: (65)3326.1816-FAX 3329.1140 E-mail: strts@uol.com.br
Rua Arlindo Nogueira Gomes (7-A), nº 54-N
Jardim Tanaka – Caixa Postal 54 CEP: 78-300-000
Tangará da Serra – MT CNPJ: 15.031.685/0001-00
Fundação: 08/01/1978 Registro no MTE: 3177907/78
LEONARDO AGUIAR MORELLI – IN MEMORIAN
HOMENAGEM
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tangará da Serra E COOPERVIDA-MT, nesta feita representado pelo seu presidente, Adilso Afonso da Silva, vem em nome de todos os seus associados agradecer o grande benemérito que tanto contribuiu para o crescimento e desenvolvimento de nossa instituição.
É importante lembrar quão grande homem – batalhador, trabalhador, incentivador, que deixa em nós, não só a tristeza da perda como a certeza de que o legado de ensinamentos deixado fez e fará com que o SINDICATO E COOPERVIDA-MT não sucumba às intempéries do dia-a-dia.
Não podemos esquecer os momentos vividos juntos – de alegria, harmonia, sabedoria, de um homem que teve sua vida pautada pela unificação familiar, que é a base do crescimento e desenvolvimento do ser humano.
Não temos como agradecer tudo o que nos proporcionou nestes anos vividos juntos, mas temos a certeza de que foram momentos de aprendizados que levaremos até o fim de nossas vidas.
Em nome da DIRETORIA E DE TODOS OS associados, desejo que ao lado do senhor esteja rezando e orando por todos aqueles que sempre o admiraram.
MUITO OBRIGADO POR TUDO!
Tangará da serra – MT, 02 de JANEIRO de 2014
Adilso Afonso da Silva
Presidente"
Da mesma forma, nas redes sociais:
"Homenagem do amigo Tiago Fernandes de Lira
A humanidade já não é mais a mesma, está mais fraca, está mais impotente contra as opressões, já não temos mais entre nós um GRANDE LUTADOR, perdemos a Voz que GRITAVA PELAS ÁGUAS, PERDEMOS O NOSSO COMANDANTE NA LUTA CONTRA AS CONTAMINAÇÕES!
Estou desde ontem quando soube da trágica noticia tentando assimilar, mas até agora não foi possível!
O Leonardo Aguiar Morelli pessoa querida que eu chamava de Mestre (mesmo com sua insistência em dizer que não o era), mas, quem conviveu e conheceu este General de General na luta ambiental sabe da perda que sofremos, não perde somente a família, todos perdemos, ele foi a voz das águas, que gritava pela preservação!
Quem não aprendeu com ele?
Quem não viu sua garra? Quem não sentiu sua indignação?
Eu particularmente que o assessorei por mais de dois na secretaria geral da defensoria social, vi e senti de perto!
Me lembro das viagens e longas conversas, dos conselhos e das estrategias, nunca vou esquecer vc nobre guerreiro!
E a forma de não esquece-lo é não permitir que seja esquecido, é continuar gritando pelas águas, gritando contra opressão dos interessse especulativos multinacionais, gritando contra a injustiça!
Leonardo Morelli vc fará muita falta!
Não deixaremos o Comitê de solidariedade à vitimas de áreas contaminadas acabar!
Não deixaremos sua luta acabar!
Tristeza, dor e luto!
Leonardo Morelli PRESENTE!"
Em breve trarei novidades.
Mais postagens sobre Morelli e suas lutas em Joinville:
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
R$ 50 milhões de indenização
Inicio 2014 com essa pauta na prioridade e faço tudo com muito cuidado, para que as informações já levantadas possam ser tornadas públicas, também se alguma coisa me acontecer.
Serei incansável até que nenhuma dúvida fique pendente, pois Morelli também me pediu, naquela carta: "Se eu não puder, peço ao jornalista Altamir Andrade e aos meus companheiros que continuem nossa luta."
Diário Catarinense
Desde sua morte, cada vez mais suspeita, a venho investigando nesse período de festas de Natal, Ano Novo e férias.
G1 SC
Foi a repercussão nas redes sociais, daquela postagem, que provocou reportagens em diversos veículos da mídia e a consequente decisão da polícia de investigar o fato.
Portal G1 Santa Catarina
Já estive em Florianópolis no hotel onde o corpo foi encontrado e na Delegacia Central de Polícia onde foi instaurado o inquérito. Nestes dois locais, acompanhado da viúva e de um irmão do meu falecido Amigo.
A Notícia Joinville
Na capital catarinense pudemos confirmar que alguma coisa muito grave acontecera. Mas, não vou relatar nada ainda para evitar atrapalhar as investigações policiais.
O Dia Brasil
No entanto, já pude confirmar que Morelli esteve em Joinville antes, no período de 11 a 14 de dezembro. No dia 11, quando chegou, ele estaria bem. No dia 12 de dezembro, às 21h42 estivera no Hospital da Unimed Joinville no Pronto Atendimento de Emergência, e lá ficara por pouco mais de 15 minutos, de acordo com o prontuário 2871633.
No dia 14 de dezembro, quando partira de Joinville ele já estaria sangrando pela boca. Morelli chegou a capital catarinense na manhã deste mesmo dia, em torno das 11h30. As imagens de vídeo do hotel são surpreendentes.
Mas, é em Joinville que muitas respostas devem ser encontradas...
Enquanto investigo sua morte, algumas entidades começam a homenagear Morelli:
"SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE TANGARÁ DA SERRA
Fone: (65)3326.1816-FAX 3329.1140 E-mail: strts@uol.com.br
Rua Arlindo Nogueira Gomes (7-A), nº 54-N
Jardim Tanaka – Caixa Postal 54 CEP: 78-300-000
Tangará da Serra – MT CNPJ: 15.031.685/0001-00
Fundação: 08/01/1978 Registro no MTE: 3177907/78
LEONARDO AGUIAR MORELLI – IN MEMORIAN
HOMENAGEM
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tangará da Serra E COOPERVIDA-MT, nesta feita representado pelo seu presidente, Adilso Afonso da Silva, vem em nome de todos os seus associados agradecer o grande benemérito que tanto contribuiu para o crescimento e desenvolvimento de nossa instituição.
É importante lembrar quão grande homem – batalhador, trabalhador, incentivador, que deixa em nós, não só a tristeza da perda como a certeza de que o legado de ensinamentos deixado fez e fará com que o SINDICATO E COOPERVIDA-MT não sucumba às intempéries do dia-a-dia.
Não podemos esquecer os momentos vividos juntos – de alegria, harmonia, sabedoria, de um homem que teve sua vida pautada pela unificação familiar, que é a base do crescimento e desenvolvimento do ser humano.
Não temos como agradecer tudo o que nos proporcionou nestes anos vividos juntos, mas temos a certeza de que foram momentos de aprendizados que levaremos até o fim de nossas vidas.
Em nome da DIRETORIA E DE TODOS OS associados, desejo que ao lado do senhor esteja rezando e orando por todos aqueles que sempre o admiraram.
MUITO OBRIGADO POR TUDO!
Tangará da serra – MT, 02 de JANEIRO de 2014
Adilso Afonso da Silva
Presidente"
Da mesma forma, nas redes sociais:
"Homenagem do amigo Tiago Fernandes de Lira
A humanidade já não é mais a mesma, está mais fraca, está mais impotente contra as opressões, já não temos mais entre nós um GRANDE LUTADOR, perdemos a Voz que GRITAVA PELAS ÁGUAS, PERDEMOS O NOSSO COMANDANTE NA LUTA CONTRA AS CONTAMINAÇÕES!
Estou desde ontem quando soube da trágica noticia tentando assimilar, mas até agora não foi possível!
O Leonardo Aguiar Morelli pessoa querida que eu chamava de Mestre (mesmo com sua insistência em dizer que não o era), mas, quem conviveu e conheceu este General de General na luta ambiental sabe da perda que sofremos, não perde somente a família, todos perdemos, ele foi a voz das águas, que gritava pela preservação!
Quem não aprendeu com ele?
Quem não viu sua garra? Quem não sentiu sua indignação?
Eu particularmente que o assessorei por mais de dois na secretaria geral da defensoria social, vi e senti de perto!
Me lembro das viagens e longas conversas, dos conselhos e das estrategias, nunca vou esquecer vc nobre guerreiro!
E a forma de não esquece-lo é não permitir que seja esquecido, é continuar gritando pelas águas, gritando contra opressão dos interessse especulativos multinacionais, gritando contra a injustiça!
Leonardo Morelli vc fará muita falta!
Não deixaremos o Comitê de solidariedade à vitimas de áreas contaminadas acabar!
Não deixaremos sua luta acabar!
Tristeza, dor e luto!
Leonardo Morelli PRESENTE!"
Em breve trarei novidades.
Mais postagens sobre Morelli e suas lutas em Joinville:
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
R$ 50 milhões de indenização
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
Morreu um Amigo. Destes que conhecemos por obra do ofício. Foi o jornalismo que me permitiu o encontro com o colega Leonardo Aguiar Morelli.
Em nossa última conversa, ele me dissera que ainda este ano iria a Florianópolis, para uns contatos. Morelli estava inconformado com a Resolução do Consema que permite o reúso de areias de fundições na produção de peças de concreto, saneamento básico e pavimentação.
Foi em hotel de Florianópolis (InterCity) que seu corpo foi encontrado. Ele entrara no fim de semana e sairia na segunda-feira, 16/12/13, ao meio dia.
Como não fez contato e não compareceu à recepção, a gerência do hotel decidiu entrar no quarto. Não sem antes ligar para o celular dele, para o ramal do hotel e bater à porta.
Tudo sem respostas! Só lhes restou abrir, entrar e encontrar seu corpo ao chão, entre as duas camas de solteiro do quarto.
Foi o que relatou-me o gerente Luis Branas.
Encontraram em seu bolso um cartão do advogado que o defendia da ação movida pela Tupy Fundições S.A. Nos links no fim desta postagem uma outra série delas contextualiza a história mais recente do jornalista com Joinville, que culminou na ação judicial contra ele.
Quando estivemos na primeira audiência no Fórum de Joinville, no dia 12 de setembro de 2013, ao sairmos do prédio, Morelli me fez um pedido. Preocupado com tudo que estava acontecendo, com as ameaças e perseguições, mas também com sua saúde, deixou uma "carta" como se "último pedido" de um condenado fosse, e pediu-me sigilo até sua publicação. Agora é a hora de cumprir a promessa. Segue o teor da mesma, na íntegra:
Me comprometi que daria o máximo de publicidade ao documento. A ilustração é do "Deposito de Tirinhas" que copiei de postagem do facebook. Além da divulgação no meu blog, a carta também estará, na íntegra, na última edição do ano do JOV (Jornal O Vizinho). Aliás, o jornal inteiro é praticamente dedicado ao tema.
Confesso que me sinto em dívida, com a sensação de não cumprir o prometido, pois estes espaços são pequenos, para o grande homem que foi Leonardo Aguiar Morelli, brasileiro, jornalista, nascido em 16/09/1960, natural de São Paulo, SP, Secretário Geral da Defensoria Social, morto em Florianópolis, SC, em 16/12/2013.
No fim desta postagem, a notícia oficial do governo catarinense sobre o reúso das ADFs (Areias Descartáveis de Fundições) e a respectiva resolução do Consema.
Mais postagens sobre Morelli e suas lutas em Joinville:
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
Em nossa última conversa, ele me dissera que ainda este ano iria a Florianópolis, para uns contatos. Morelli estava inconformado com a Resolução do Consema que permite o reúso de areias de fundições na produção de peças de concreto, saneamento básico e pavimentação.
Foi em hotel de Florianópolis (InterCity) que seu corpo foi encontrado. Ele entrara no fim de semana e sairia na segunda-feira, 16/12/13, ao meio dia.
Como não fez contato e não compareceu à recepção, a gerência do hotel decidiu entrar no quarto. Não sem antes ligar para o celular dele, para o ramal do hotel e bater à porta.
Tudo sem respostas! Só lhes restou abrir, entrar e encontrar seu corpo ao chão, entre as duas camas de solteiro do quarto.
Foi o que relatou-me o gerente Luis Branas.
Encontraram em seu bolso um cartão do advogado que o defendia da ação movida pela Tupy Fundições S.A. Nos links no fim desta postagem uma outra série delas contextualiza a história mais recente do jornalista com Joinville, que culminou na ação judicial contra ele.
Quando estivemos na primeira audiência no Fórum de Joinville, no dia 12 de setembro de 2013, ao sairmos do prédio, Morelli me fez um pedido. Preocupado com tudo que estava acontecendo, com as ameaças e perseguições, mas também com sua saúde, deixou uma "carta" como se "último pedido" de um condenado fosse, e pediu-me sigilo até sua publicação. Agora é a hora de cumprir a promessa. Segue o teor da mesma, na íntegra:
“O Estado Brasileiro é cúmplice de crimes continuados
de violação de direitos fundamentais do povo. As vítimas, predominantemente de
populações pobres, logo são esquecidas quando as sensacionalistas reportagens
de apologia da tragédia começam a esvair-se. Joinville, SC, é um dos municípios
brasileiros que há décadas suas terras vêm sendo contaminadas com o descarte
criminoso de areias fenólicas de fundições, principalmente da Tupy e da Schulz.
Agora, a fundição Tupy está me processando por causa das denúncias que temos
feito, principalmente através do jornal O Vizinho, que também tem sido vítima da
empresa.
No dia que estou em Joinville para a primeira
audiência no Fórum da ação da Tupy contra mim, o Consema publica lei permitindo
que as areias de fundição sejam usadas para obras de saneamento básico,
pavimentação e produção de artefatos de cimento. Se no passado as fundições de
Joinville doavam areias contaminadas à população e assim livraram-se de
milhares de toneladas de passivo ambiental que contaminam quase toda a região,
agora, com aval do Estado, estas areias continuarão a ser espalhadas por toda
Santa Catarina. Mais um crime do Estado Catarinense financiado pela poderosa
Tupy, considerando que uma empregada da empresa, a maior interessada em se
livrar de passivo ambiental, foi quem liderou o estudo e seus resultados para o
Consema. Essa resolução é inconstitucional e a Defensoria Social vai usar de
todas as armas para derrubá-la.
As autorizações para reúso destas areias, inclusive as
concedidas pela FATMA, também derivam de manobras das empresas junto à
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entidade esta que é formada e
mantida por empresas. A ABNT 10.004, por exemplo, sofreu uma alteração que
excluiu a análise do fenol em alguns procedimentos de avaliação, desde a
lixiviacão, especialmente para testes em laboratório. Tudo porque custa caro
dar a destinação correta dos resíduos industriais gerados pelas fundições.
Enfrento um grave quadro de saúde, mas as ameaças e perseguições
que venho sofrendo são mais perigosas. O livro “O Gigante Acuado” do jornalista Altamir Andrade conta uma parte da minha história que transcorre ao longo de
quase duas décadas, desde que o então menor jornal do Brasil, O Vizinho,
editado por ele, em Joinville, iniciou uma série de investigações jornalísticas
sobre os crimes praticados pela Tupy, a maior fundição do mundo. Isto também
lhe rendeu ameaças, pressões e um estrangulamento econômico, afinal essa é uma
das armas mais eficientes para silenciar a imprensa e mutilar a liberdade de
expressão.
Este caso de crime continuado da Tupy será um dos
principais temas a serem levados pelos movimentos populares, comunitários e
sindicais ao Tribunal Social Internacional (TSI) que se reunirá no Rio de Janeiro
em 2016. Faremos um novo tempo com paz e sustentabilidade, mas sem tolerância à
violência dos poderosos e seus
cultos ao descartável. Se eu não puder, peço ao jornalista Altamir Andrade e
aos meus companheiros que continuem nossa luta.
Aproveitamos para reafirmar que em solenidade pública
realizada no dia 10 de dezembro de 2012 (Dia Internacional dos Direitos
Humanos) na Câmara de Vereadores de Joinville, o jornalista Altamir Andrade,
eleito em 2011, pela ONU, “Parceiro da Paz e da Sustentabilidade”, foi
empossado Procurador Regional Sul da Defensoria Social.
A DEFENSORIA SOCIAL, Seção Brasileira da Agência
Latinoamericana para el Desarrollo Sostenible (ALADES.ORG) é um colegiado de
instituições de caráter ecumênico,
fundada em 2004 como GESTO CONCRETO da Campanha da Fraternidade, com apoio da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Conselho Nacional das
Igrejas Cristãs no Brasil (CONIC), dedicada à defesa da sociedade em demandas
sociais e coletivas, em prol da PAZ e SUSTENTABILIDADE como direitos
fundamentais das presentes e futuras gerações, tendo em seu Conselho
Deliberativo com sede em Brasília - DF, representantes do Ministério Público
Federal, Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio
Histórico da Polícia Federal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ), Cáritas Brasileira e Movimento GRITO DAS ÁGUAS.
Com uma estrutura similar à dos Ministérios Públicos
mantém uma Procuradoria Geral com sede em Curitiba - PR e Procuradorias Regionais
em todas as regiões do país, inclusive no sul do país, bem como Delegacias
(estaduais e locais) que atuam com foco na proteção de biomas naturais
ameaçados, recebendo denúncias, instaurando procedimentos investigatórios,
realizando perícias de forma a dar o melhor encaminhamento possível nas esferas
administrativas e judiciárias em instâncias locais, regionais, nacionais e
internacionais tendo como fundamento para sua ação a promoção da CIDADANIA
ATIVA como ferramenta para a conquista da JUSTIÇA SOCIAl e AMBIENTAL.
Respeitosamente, Leonardo Aguiar Morelli – Secretário Geral
da Defensoria Social”
Confesso que me sinto em dívida, com a sensação de não cumprir o prometido, pois estes espaços são pequenos, para o grande homem que foi Leonardo Aguiar Morelli, brasileiro, jornalista, nascido em 16/09/1960, natural de São Paulo, SP, Secretário Geral da Defensoria Social, morto em Florianópolis, SC, em 16/12/2013.
No fim desta postagem, a notícia oficial do governo catarinense sobre o reúso das ADFs (Areias Descartáveis de Fundições) e a respectiva resolução do Consema.
Mais postagens sobre Morelli e suas lutas em Joinville:
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
R$ 50 milhões de indenização
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Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
CONSEMA libera uso de areia de fundição em obras e processos industriais |
Florianópolis (12/09/2013)
O Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA, vinculado à Secretaria
do Desenvolvimento Econômico Sustentável – SDS, aprovou, por
unanimidade, a utilização de areias descartadas de fundição como
matéria-prima para obras como rodovias ou redes de saneamento, ou como
matéria prima para outros processos industriais. De acordo com o titular
da SDS, Paulo Bornhausen, “essa decisão do CONSEMA tem relevante
dimensão sócio-econômica, além dos reflexos ambientais”.
A utilização da areia de fundição vai permitir uma economia na construção de rodovias de 200 mil reais por quilômetro. Ela poderá ser usada, também, em obras de saneamento, com economia de 80 mil reais por quilômetro de rede. “Tanto o estado, com especialmente as prefeituras de Santa Catarina terão uma redução extraordinária de seus custos, podendo aplicar o dinheiro economizado em outras obras. Daí a importância de se destacar a visão pública dos membros do CONSEMA”, enfatiza o Secretário. Hoje, Santa Catarina gera 670 mil toneladas por ano de areia de fundição. Potencialmente, todo esse volume poderá ser reaproveitado. De acordo com o Deinfra, para cada um quilômetro de rodovia são utilizadas 5 mil e 200 toneladas de areia de fundição. Para redes de saneamento básico, são mil toneladas por quilômetro. Em relação aos reflexos ambientais, Paulo Bornhausen lembra que essa areia de fundição, hoje, é enviada para os aterros de resíduos sólidos industriais. “Isso não vai mais acontecer. Estamos aliviando a carga sobre os aterros, que terão sua vida útil prolongada”, explicou. A Resolução 26, de nove de setembro de 2013, do Consema, estabelece critérios para a utilização da areia descartada de fundição. Ela poderá ser usada na “produção de concreto asfáltico, artefatos de concreto, assentamento de tubulações, cobertura diária em aterros sanitários e industriais; base, sub-base e reforça de subleito para execução de estradas e rodovias (incluindo vias urbanas) e cerâmica vermelha”. Ainda pela Resolução, que será publicada no Diário Oficial até a semana que vem, haverá um controle na transferência do material. A indústria ou prefeitura, ou empresa que solicitar a areia de uma fundição terá que ter especificado, no licenciamento de sua obra, que aquele material vai ser utilizado. Para o secretário Paulo Bornhausen, com esta Resolução – que também atende a pleito das indústrias do setor de metal-mecânico/metalurgia do Estado – “o CONSEMA desempenha seu papel do desenvolvimento econômico-social, mostrando a certo de ter, numa mesma secretaria, a SDS, as áreas de desenvolvimento econômico e meio ambiente. É assim que construímos nossa liderança nacional em sustentabilidade”, celebra. Para o secretário Paulo Bornhausen, com esta Resolução - que também atende a pleito das indústrias do setor de metal-mecânico/metalurgia do Estado - "o CONSEMA desempenha seu papel no desenvolvimento econômico-social, mostrando o acerto de ter, numa mesma secretaria, a SDS, as áreas de desenvolvimento econômico e meio ambiente. É assim que construímos nossa liderança nacional em sustentabilidade", celebra. |
RESOLUÇÃO
CONSEMA Nº. 011, de 26 de agosto de 2008.
Estabelece critérios para a utilização da Areia
Descartada de Fundição de materiais ferrosos na produção de concreto asfáltico
e artefatos de concreto sem função estrutural.
O CONSELHO ESTADUAL DO
MEIO AMBIENTE - CONSEMA, por deliberação da maioria dos seus membros e tendo em
vista o disposto no art. 9º caput, art. 5º, incisos III e VII, bem como no art.
6°, inciso I, da Lei Estadual Nº. 13.557/05, art. 6º da Resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA Nº. 237/97 e art. 2º do Decreto Nº 3.973/02
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar as definições e
os procedimentos para o licenciamento ambiental da utilização da areia
descartada de fundição de materiais ferrosos na produção de concreto asfáltico
e artefatos de concreto sem função estrutural, anexos.
Art. 2º - Esta Resolução possui caráter normativo e contém exigências técnicas
obrigatórias a serem atendidas pelas empresas geradoras da areia descartada de
fundição, assim como, pelas empresas destinatárias deste resíduo.
Florianópolis, 26 de Agosto de 2008.
ONOFRE SANTO AGOSTINI
Presidente do CONSEMA/SC
ANEXO
A QUE SE REFERE O ARTIGO
1º DA RESOLUÇÃO CONSEMA N° 011, DE 26 DE AGOSTO DE
2008.
PROCEDIMENTOS
PARA A UTILIZAÇÃO DA AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO DE MATERIAIS FERROSOS NA
PRODUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO E ARTEFATOS DE CONCRETO SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL
AGOSTO DE
2008
1. Escopo / Objetivo
Os
princípios e diretrizes da Política Nacional de Meio Ambiente, Lei Nº. 6.938/81;
da Política Estadual de Meio Ambiente, Lei N°. 5793/80, regulamentada pelo
Decreto Nº. 14.250/81, bem como da Política Estadual de Resíduos Sólidos, Lei N°.
13.557/05, norteiam, dentre outras providências, a minimização dos resíduos por
meio de incentivos às práticas ambientais adequadas de reutilização,
reciclagem, redução, recuperação e o reconhecimento do resíduo reutilizável e reciclável como um bem econômico,
gerador de trabalho e renda.
A
utilização criteriosa da Areia Descartada de Fundição pode contribuir para o
aumento da vida útil dos aterros sanitários e industriais, bem como para a
preservação de recursos naturais.
De acordo com referências
bibliográficas internacionais e nacionais[1],
a Areia Descartada de Fundição tem apresentado viabilidade ambiental para ser
utilizada na produção de concreto asfáltico e artefatos de concreto sem função
estrutural, desde que observados os critérios específicos estabelecidos.
O objetivo desta Resolução é
estabelecer critérios para a utilização da Areia Descartada de Fundição de
materiais ferrosos, na produção de concreto asfáltico e artefatos de concreto
sem função estrutural, evitando-se a sua utilização de forma inadequada.
2. Referências Normativas
NBR 10004 - Classificação
dos resíduos sólidos
NBR 10005 - Procedimentos
para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos
NBR 10006 - Procedimentos
para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos
NBR 10007 - Amostragem de
resíduos sólidos
NBR 13463 - Coleta de resíduos sólidos
Portaria FATMA n° 17, de 18 de abril de 2002 –
Ensaio de Toxicidade
Decisão de Diretoria CETESB N° 152/2007/C/E, de 8 de Agosto de 2007
3. Definições
3.1.
Areia descartada de fundição
- ADF: é o resíduo gerado na fabricação de moldes e
machos provenientes do processo de vazamento de metais ferrosos e não ferrosos
em fundições.
3.2.
Concreto asfáltico: mistura executada a quente, em usina apropriada, com características
específicas, composta de agregado graduado,
material de enchimento (filler) se necessário e cimento asfáltico, espalhada e
compactada a quente (Norma DNIT 031/2004-ES- “Pavimentos flexíveis - Concreto
asfáltico - Especificação de serviço”, do Departamento Nacional de
Infra-estrutura de Transportes).
3.3.
Deposição inadequada de resíduos: todas as formas de depositar, descarregar, enterrar, infiltrar ou
acumular resíduos sólidos, sem medidas que
assegurem a efetiva proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
3.4.
Minimização dos resíduos
gerados: a redução, ao menor volume, quantidade e periculosidade
possíveis, dos materiais e substâncias, antes de descartá-los no meio ambiente.
3.5.
Recuperação: técnica que permite que constituintes de interesse, presentes em um
resíduo sólido, se tornem passíveis de utilização no próprio processo
produtivo.
3.6.
Utilização: prática ou técnica na qual os resíduos podem ser usados na forma em
que se encontram, sem necessidade de tratamento
para alterar as suas características físico-químicas.
3.7.
Artefatos de concreto sem função estrutural: material destinado a usos como enchimentos, contrapiso, calçadas e
fabricação de artefatos não estruturais, como blocos de vedação, meio-fio
(guias), sarjeta, canaletas, mourões e placas de muro. Estas aplicações em
geral implicam o uso de concretos de resistência C10 e C15 da ABNT 8953.
4. Lista de siglas
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADF – Areia Descartada de Fundição
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental do Estado de São Paulo
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente/SC
DNIT - Departamento Nacional de Infra-estrutura de
Transportes
FATMA – Fundação do Meio Ambiente /SC
NBR - Norma Brasileira Registrada
5. Condições Gerais
Para assegurar a utilização da ADF, são estabelecidas exigências relativas aos geradores
e destinatários da ADF:
5.1. Os geradores da ADF deverão adotar as seguintes ações, com o objetivo
de propiciar a utilização:
5.1.1.Fornecer à FATMA os dados de caracterização do processo industrial,
contendo indicação do processo de moldagem, matérias-primas principais
(material a ser fundido e tipo de aglomerante), fluxograma com a indicação das
operações unitárias e da quantidade de ADF gerada;
5.1.2.Apresentar à FATMA os laudos de caracterização e de classificação da ADF,
segundo a norma NBR 10004;
5.1.3.Apresentar à FATMA os resultados de análises químicas do extrato
lixiviado, obtido em pelo menos 3 amostras da ADF, para os parâmetros listados
na Tabela 1 (item 5.2), utilizando a metodologia apresentada na norma NBR
10005, para a obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos;
5.1.4.Apresentar à FATMA os resultados das análises químicas do extrato aquoso,
obtido em pelo menos 3 amostras de resíduo, para os parâmetros listados na Tabela
2 (item 5.2), utilizando a metodologia apresentada no Anexo A;
5.1.5.Realizar de forma adequada a segregação da ADF;
5.1.6.Estabelecer plano de gerenciamento de resíduos, de
acordo com o art. 19 da Lei Nº. 13.557/05, dentro da
própria área da indústria, para o armazenamento temporário da ADF,
dimensionado estritamente com a função de dar o apoio logístico necessário para
a posterior recuperação interna ou externa, utilização ou disposição final,
seguindo os critérios da NBR 11174 - Armazenamento
de Resíduos Classe II - Não Inertes e III – Inertes;
5.1.7.Apresentar resultados de testes de toxicidade, conforme metodologia
estabelecida pela Portaria FATMA N°. 17, de 18 de abril de 2002.
5.1.8.Encaminhar a ADF não recuperada ou não recuperável para a destinação
final adequada;
5.1.9.Manter atualizado um cadastro dos destinatários da ADF.
5.2.
Armazenamento temporário da ADF
Deverá acontecer na área do gerador e do
destinatário, dispondo a ADF de forma compatível com o volume e preservando a boa organização. O
armazenamento temporário da ADF deverá atender às recomendações estabelecidas na
NBR 13.896, para aterro de resíduos classe II.
5.3. Cadastro
dos destinatários da ADF
O cadastro dos destinatários da ADF deve atender
aos requisitos da Resolução CONAMA Nº. 313/2002.
5.4. Para a utilização da ADF, a empresa destinatária, utilizadora do
material para a fabricação de concreto asfáltico e de artefatos de concreto sem
função estrutural, deverá fornecer:
5.4.1. Carta de aceite
formal da empresa destinatária;
5.4.2. Descrição da
forma de acondicionamento e transporte da ADF,
da origem ao destino;
5.4.3. Cópias autenticadas
da sua Licença de Operação;
5.4.4. Informações dos ensaios de caracterização e classificação da ADF;
5.4.5. Ao órgão ambiental responsável a
quantidade de ADF a ser recebida, as condições de seu armazenamento no local,
os equipamentos a serem utilizados, a capacidade produtiva e os destinos dos
eventuais resíduos sólidos gerados, atendendo o
plano de gerenciamento.
5.5. Controle de transporte da ADF
O controle será realizado mediante emissão de nota
fiscal e manifesto de transporte. O transporte deverá atender as normas do
código de trânsito para transporte de produtos a granel.
6. Condições específicas
6.1. Para a ADF ser
utilizada deverá apresentar os seguintes critérios:
6.1.1. Ser classificada como resíduo classe II-A ou II-B, de acordo
com a NBR 10004;
6.1.2. Apresentar concentrações de
poluentes no extrato lixiviado, obtido conforme a norma NBR 10005, menores ou
iguais às concentrações constantes da Tabela 1;
6.1.3. Apresentar concentrações de
poluentes no extrato aquoso, obtido conforme metodologia descrita no Anexo A,
menores ou iguais às concentrações máximas constantes da Tabela 2;
6.1.4. Apresentar pH na faixa entre 5,5
e 10,0, determinado conforme procedimento constante do Anexo A;
6.1.5. O extrato solubilizado, obtido
conforme estabelecido na Portaria FATMA n° 17/02, não deve apresentar
toxicidade.
6.2. Condições básicas para a destinação da ADF:
6.2.1. A empresa geradora não poderá misturar ou
diluir com outros tipos de resíduos ou outros materiais para enquadrá-la nas
condições descritas neste item;
6.2.2. A empresa destinatária, produtora de concreto
asfáltico e de artefatos de concreto sem função estrutural, deverá obter as
devidas licenças ambientais;
6.2.3. A empresa geradora da ADF, no envio deste
resíduo para a utilização deverá solicitar a aprovação de destinação junto ao
órgão ambiental.
Tabela 1. Concentração máxima de poluentes no extrato lixiviado
Parâmetros |
Concentração Máxima
Permitida no Extrato Lixiviado(1) (mg/L)
|
Arsênio
|
0,50
|
Bário
|
10,00
|
Cádmio
|
0,10
|
Cromo
total
|
0,50
|
Chumbo
|
0,50
|
Mercúrio
|
0,02
|
Selênio
|
0,10
|
(1) extrato lixiviado obtido conforme a norma da
ABNT NBR 10005.
Tabela 2. Concentração máxima de poluentes no extrato aquoso
Parâmetros
|
Concentração
Máxima Permitida no Extrato aquoso(2) (mg/L)
|
Cloreto
|
2500,0
|
Cobre
|
2,5
|
Cianeto
|
2,0
|
Fluoreto
|
14,0
|
Ferro
|
15,0
|
Manganês
|
0,50
|
Níquel
|
2,0
|
Fenóis
(total)
|
3,0
|
Sódio
|
2500,0
|
Sulfato
|
2500,0
|
Sulfeto
(total)
|
5,0
|
Sólidos
Dissolvidos Totais
|
5000,0
|
Zinco
|
25,0
|
(2) extrato aquoso obtido conforme descrito
no Anexo A.
ANEXO A
(normativo)
Metodologia para a obtenção de extrato aquoso da ADF
Utilizar a porcentagem de sólidos
(conforme descrito abaixo) para determinar a quantidade de amostra necessária
para filtração. Deve ser gerada quantidade suficiente de resíduo sólido, que permita
a análise de todos os parâmetros no extrato lixiviado.
NOTA: Se o resíduo estiver a 4 °C, esperar
atingira a temperatura ambiente, antes da
filtração.
1) Para determinar a porcentagem de sólidos em suspensão, proceder da
seguinte maneira:
1.1.
Pesar os suportes e o filtro de
fibra de vidro de 0,6 mm a 0,8 mm;
1.2.
Montar o sistema de filtração
(aparelho de filtração pressurizado ou a vácuo, com filtro de fibra de vidro
isento de resinas e com porosidade de 0,6 mm a 0,8 mm), conforme instrução do fabricante;
1.3.
Esperar até entrar em equilíbrio
térmico se a amostra estiver a 4 °C;
1.4.
Pesar uma alíquota de pelo menos
100g;
1.5.
Transferir quantitativamente a
amostra para o filtro, distribuindo uniformemente sobre sua superfície.
Centrifugar previamente a amostra, caso seja de difícil filtração;
1.6.
Aplicar gradativamente vácuo ou
pressão de 7 kPa (1 psi a 10 psi) até que o ar ou gás de pressurização passe
através do filtro. Caso não seja observada a passagem de líquido pelo filtro em
um intervalo de 2 minutos, incrementar lentamente a pressão em intervalos de 70
kPa até o máximo de 345 kPa (50 psi). Quando o gás de pressurização começar a
passar pelo filtro ou quando terminar o fluxo de líquido a uma pressão de 345
kPa, se em um período de 2 minutos não houver mais filtrado, encerra-se o
processo;
NOTA 1: No início, não aplicar
alta pressão, pois poderá provocar uma colmatação precoce do filtro de fibra de
vidro.
NOTA 2: Algumas amostras, tais
como óleos, resíduos de tintas, etc., contêm materiais que parecem líquidos e
que permanecem no filtro após aplicação de pressão. Este material é considerado
fase sólida.
NOTA 3: Não trocar o filtro durante a filtração.
Pesar os suportes e o filtro
de fibra de vidro e o material retido e determinar a massa da fase líquida e da
fase sólida.
Calcular a porcentagem de
sólidos em suspensão:
Remover a fase sólida e o
filtro: secar a fase sólida a (100 ± 20) °C, até massa constante. Recomenda-se o uso de estufa com saída para uma
capela:
2) Montar o sistema de filtração e transferir quantitativamente para o
aparelho de filtração, a massa de amostra determinada anteriormente,
distribuindo uniformemente sobre a superfície do filtro de fibra de vidro.
Centrifugar previamente a amostra, caso seja de difícil filtração.
NOTA 4: O material retido no filtro é denominado
fase sólida e o filtrado, fase líquida.
NOTA 5: Algumas amostras, tais
como óleos, resíduos de tintas etc., contêm materiais que parecem líquidos e
que permanecem no filtro após aplicação de pressão. Este material é considerado
fase sólida.
NOTA 6: Não trocar o filtro durante a filtração.
3) Medir o volume do filtrado. A fase líquida obtida deve ser armazenada a
4 °C.
4) A fase sólida obtida deve ser transferida quantitativamente para o
frasco de lixiviação, conforme abaixo:
4.1. Os frascos de lixiviação devem ser de material inerte, como vidro borossilicato ou politetrafluoretileno –
PTFE ou aço 316;
4.2. Estes materiais podem ser utilizados tanto para a lixiviação de
orgânicos (exceto voláteis) – quanto de inorgânicos;
4.3. Materiais como polietileno de alta densidade, polipropileno ou cloreto
de polivinila podem ser utilizados para a lixiviação de metais.
NOTA 7: Se o tamanho das partículas for superior a
9,5 mm, triturá-las.
NOTA 8: Evitar peneirar a amostra
em materiais que não sejam de politetrafluoretileno (PTFE).
5) Determinar a quantidade de solução de extração que deve ser adicionada
ao extrator pela equação:
Massa de solução de extração = 20 X massa da
fase sólida
6) Utilizar água deionizada como solução de extração e adicionar ao frasco
de lixiviação. Fechar o frasco, utilizando fita de PTFE, para evitar vazamento.
Manter o frasco sob agitação durante (18 ± 2) horas à temperatura ambiente de
(23 ± 2) °C, com uma rotação de (30 ± 2) rpm no agitador rotatório, conforme abaixo:
6.1.
Agitador rotatório de frascos, conforme figura 1, que seja capaz de:
6.1.1. Evitar estratificação da amostra durante a agitação;
6.1.2. Submeter todas as partículas da amostra ao contato com o líquido
extrator;
6.1.3. Garantir agitação homogênea de (30 ± 2) rpm, medida do ponto do frasco
durante o período de funcionamento do agitador.
Figura 1. Agitador rotatório de frasco conforme ABNT NBR 10005.
NOTA 9: Dependendo da amostra,
pode ocorrer aumento da pressão interna. Abrir o frasco após períodos de 15
minutos, 30 minutos e 1 hora de agitação.
7) Após este período, filtrar a amostra,
utilizando aparelho de filtração pressurizado ou a vácuo, com filtro de fibra
de vidro isento de resinas e com porosidade de 0,6 mm a 0,8 mm. Caso seja
necessário, pode-se trocar o filtro, para facilitar a filtração.
NOTA 10: Para a análise de metais, os filtros devem ser lavados com
solução de HNO3 1,0 N.
8) O filtrado obtido é denominado extrato lixiviado.
9) Após filtração medir o pH.
10) Os dados obtidos no procedimento devem constar em um laudo ou relatório
emitido pelo laboratório, com as seguintes informações:
10.1. Teor de sólidos secos, em porcentagem;
10.2. pH do extrato de lixiviação;
10.3. Tempo total de lixiviação;
10.4. Volume dos líquidos obtidos.
NOTA 11: Foi utilizada
metodologia da NBR 10005, sendo esta modificada para obtenção do extrato
aquoso. Nessa modificação, a solução ácida de extração foi substituída por água
deionizada.
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