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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

IVC e COL afastam-se do Grupo Pró-Babitonga

O segmento socioambiental, historicamente enfraquecido no movimento criado em maio de 2017 em defesa do ecossistema Babitonga, perde mais duas entidades da sociedade civil organizada.
Em outubro de 2021 o Clube de Oratória e Liderança (COL) decidiu por seu desligamento definitivo por se sentir “em ambiente hostil às práticas democráticas da liderança”.
Dois meses depois, o Instituto Viva a Cidade (IVC) toma a mesma decisão por considerar que o Grupo Pró-Babitonga (GPB) “afronta a liberdade de expressão e o exercício jornalístico”.
Em junho de 2019 notícia publicada pelo jornal “O Vizinho”, com a manchete 
“Instituto Viva a Cidade lidera o segmento socioambiental no GPB”,
é comemorada pelos integrantes do movimento em defesa do ecossistema Babitonga

Em dezembro de 2021 a maioria do colegiado decide punir a Oscip ambientalista com sua “exclusão” do GPB por conta de outra matéria, agora publicada em blog jornalístico, com o título “Instituto Viva a Cidade (IVC) assume liderança no Grupo Pró-Babitonga (GPB)”.
Segundo o Comitê de Ética, formado em agosto de 2021 para apurar a denúncia feita por representante do segmento socioeconômico e liderada pela Associação Empresarial de Itapoá (ACINI), o IVC feriu o Regimento Interno (RI) do GPB com o título publicado no blog, pois “a matéria traz conotação de promoção pessoal da Conselheira e de seu Representante”.
Mas, entre as tantas contradições da acusação, que podem ser facilmente conferidas nos vídeos das cinco assembleias que o tema foi debatido entre agosto e dezembro de 2021, a própria denunciante diz que o conteúdo da matéria não fere o RI, “apenas o título da mesma” e sugere a substituição do mesmo por “Instituto Viva a Cidade (IVC) assume a Secretaria Executiva do Grupo Pró-Babitonga (GPB)”, sob pena de "exclusão" do GPB caso a "sugestão" não seja acatada.
O presidente do COL diz que não há um único texto que confirme, na notícia publicada no blog, qualquer evidência de promoção pessoal ou institucional em desfavor do GPB. “E após análise do RI consideramos totalmente equivocada a decisão do GPB em negar que seus membros tenham funções de liderança nas suas representatividades”, lamenta Mário Lúcio Floriani.
Para o presidente do IVC a matéria apenas traz uma informação de interesse jornalístico que não pode ser contestada. “A decisão do GPB pela exclusão do IVC coroa a investida do segmento socioeconômico ao enfraquecimento do segmento socioambiental e, consequentemente, do Ecossistema Babitonga. Lamentamos que este conselho não tenha percebido tal manipulação e alguns membros, mesmo do segmento socioambiental e público, terem se deixado convencer de tão descabida acusação contra nosso representante e nossa Oscip”, pondera Julium Schramm.
Entre as vozes que desde o primeiro momento foram contra a acusação está a de um dos mais engajados e responsáveis pela criação do GPB. “Não vejo algum excesso na publicação. E o título da matéria afirma que ele assume liderança ‘no’ colegiado e não ‘do’ colegiado. Tanto que temos várias lideranças, como nas coordenações de Câmaras Técnicas. No meu entendimento a matéria está de acordo com o RI”, defende o biólogo e assessor de gabinete do Ministério Público Federal (MPF) Joinville, Fabiano Grecco de Carvalho.
O presidente do IVC destaca que “mais uma vez, em nossa história ambientalista, confirmamos, agora como protagonistas vitimizados, que o poder econômico é bastante hábil em manipular seus interesses nos mais diversos fóruns. A proposta antidemocrática do GPB de interferir como “gate keeper” em matéria jornalística é, para nós do IVC, uma afronta à liberdade de expressão, ao exercício jornalístico, que não podemos compactuar como entidade socioambiental instituída também para a defesa da democracia”.
Julium Schramm diz que o IVC vai continuar priorizando, em suas ações e projetos, o ecossistema Babitonga. “E ainda, continuaremos, como fazemos desde 2008, a investigar e denunciar a prática de crimes ambientais historicamente cometidos pelo segmento econômico e público, pois mais uma vez constatamos crimes ambientais cometidos por grandes empresas joinvilenses e órgãos públicos, os quais denunciamos e o Ministério Público (MP/SC) acatou (Notícia de Fato No 01.2021.00032405-0), crimes estes confirmados pela Divisão de Repressão a Crimes Ambientais da Delegacia Geral da Polícia Civil.

Saiba mais sobre o IVC neste blog

Ambientalistas estimulam retorno de editais na Cia Águas de JoinvilleIVC atento à instalação do TGS da Golar Power na Baía Babitonga
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Mulheres agricultoras são foco do IVC
Unidade de Conservação é tema do Grupo Pró-Babitonga
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IVC integra Comitê Executivo do GPB que tenta reverter fechamento do Ibama em Joinville
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Engenheira ambiental assume presidência do IVC
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Escola modelo é 100% meio ambiente
Matéria oficial sobre o evento no sítio da Prefeitura
A primeira confraternização do IVC
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Água da chuva nos banheiros
Exposição fotográfica circula em escolas
Eco-Escola joinvilense
Documentário "O rio que teima pela vida"
O rio que teima pela vida
Projeto ambiental conquista recursos públicos
Duas ONGs comprometidas com o rio Cachoeira
Inauguração na escola Hermann Müller

terça-feira, 11 de maio de 2021

Clube de Oratória e Liderança lança novo curso e se integra ao Grupo Pró-Babitonga

O Clube de Oratória e Liderança (COL) anunciou um novo curso na 43ª reunião de eleição do colegiado do Grupo Pró-Babitonga (GPB).
O Clube de Oratória e Liderança recebeu, em 2021, o certificado com seis estrelas por ter cumprido todos os compromissos como signatário do Movimento Nacional ODS Santa Catarina em 2020

A novidade foi noticiada pelo presidente do COL, o síndico profissional Mário Lúcio Floriani, em reunião virtual do GPB, na manhã de 11 de maio de 2021, e que consolidou também a adesão do clube ao movimento de gestão ambiental participativa do Ecossistema Babitonga.
Fundado em 1979 e consolidado no voluntariado profissional, o Clube de Oratória e Liderança é uma ONG que já formou 3.355 oradores e líderes em 213 cursos realizados em vários estados brasileiros, mas principalmente em Santa Catarina. "O número de pessoas que também passou por nossas palestras, realizadas por associados ou convidados, supera a marca de 100.000", completa Floriani.
Os cursos tradicionais do COL têm ênfase em oratória, liderança, apresentações, reuniões e mediação de conflitos. Atento às necessidades de evolução, em 2017 lançou o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Escutatória. "Neste curso ensinamos técnicas para formar um bom ouvinte, o que é uma característica marcante do líder", afirma o presidente.
Em 2018 outro curso inédito no País: Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Contação de Histórias, para Cegos e Deficientes Visuais, em parceria com a Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi).
Inovação tem sido marca desta ONG com características únicas no País.
Desde 2017, com a redação do novo estatuto, o desenvolvimento sustentável passou a fazer parte dos seus objetivos e, em 2018, o Clube de Oratória e Liderança tornou-se signatário do Movimento Nacional ODS Santa Catarina.
Impedido de realizar cursos presenciais por conta da pandemia do Covid19 desde março de 2020, o COL investiu na formatação de um treinamento alinhado com estes novos tempos de contágio e está lançando o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase nos ODS para ser realizado presencialmente.
Considerando que na comunicação humana quem mais "fala" é o corpo, a didática dos cursos do Clude de Oratória e Liderança é baseada na prática e nas técnicas de expressão corporal. "Por isso preferimos adaptar as condições para a realização de cursos presenciais ao invés dos virtuais", enfatiza o presidente.
Este curso só será realizado em ambientes que permitam a participação de até 15 pessoas com distanciamento mínimo de 1,5m entre cada participante. "Essa condição se torna viável para a formação presencial em auditórios ou em grandes salas que permitam tal espaçamento complementada com o uso de máscara e aplicação de álcool gel, entre outros cuidados, para evitar a possibilidade de contágio", explica Floriani.
Assim, o Clube de Oratória e Liderança está qualificado para formar oradores e líderes que queiram ajudar na construção de uma sociedade melhor, socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada.
"Além dos nossos cursos tradicionais, agora também estamos comprometidos com a formação de líderes para o desenvolvimento sustentável", finaliza Mário Lúcio Floriani.

Saiba mais sobre o COL neste blog:
Clube de Oratória e Liderança e SCPar praticam ODS 17
Quarenta anos focados na formação de líderes e qualificação de oradores
COL tem 40 anos de história para comemorar 
Educação Ambiental une diversas entidades de Santa Catarina
Clube de Oratória encerra projeto marcado por pioneirismo nacional 
Curso de Oratória, inédito no País, entra na reta final
Clube de Oratória e Liderança é signatário dos ODS da ONU
Mulheres agricultoras são foco do COL e IVC
Clube de Oratória e Ajidevi são parceiros em curso 
COL e IVC agem em defesa da Baía Babitonga
Clube de Oratória se aproxima de número histórico 
Ciclistas têm 50% de subsídio nos curso do Clube de Oratória
Clube de Oratória tem mais um reconhecimento público
COL forma mais 23 oradores na Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina
Cursos do COL tem novo local de realização
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Escutatória é ênfase do próximo curso do Clube de Oratória e Liderança
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Loghaus investe na sua equipe e conta com o apoio do Clube de Oratória e Liderança
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Clube de Oratória elege nova diretoria e apoia curso para vereadores mirins em Joinville
Palestrante do COL tem excelente avaliação na VI Mutuação 
COL tem novo sítio virtual na internet
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No Dia do Rio COL encerra projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira"
Oratória para policiais militares ambientais
Projeto do COL estará na Virada da Educação 2015
Vídeo de projeto do COL já navega a internet
Clube de Oratória ajuda a desvendar "enigmas alienígenas" em rio de Joinville
COL e UFPR firmam parceria para formar empreendedores 
UFPR e Clube de Oratória renovam parceria 
Líderes que vão comandar o COL até 2017
Há 36 anos formando oradores e líderes, COL terá segunda mulher na presidência
Superação da timidez para falar em público
A morte do Juiz festeiro 
Grandes decisões ao redor da mesa
A humildade burra 
TIFO é o jeito certo de apresentar pessoas
Os maiores medos do mundo 
Cada bunda um som
Trânsito e liderança
Chega ao fim projeto patrocinado pelo COL "Se ligue no esgoto"
Pode acreditar. É escola pública
Projeto do COL revela que espinheiros está se transformando no melhor bairro de Joinville
A oratória da liderança
Clube de Oratória decide parcerias com a SDR Joinville e Ajidevi
Formar líderes e oradores é missão do COL
Superação do medo e da inibição
Ascensão profissional através da leitura
Vídeo COL ênfase política
Uma mentira, de tão repetida, vira verdade 
Vídeo COL ênfase liderança
Leitura e ascensão profissional
TOTVS investe em arma poderosa, a oratória
Vídeo "O rio que teima pela vida"
Bons oradores têm melhores cargos e salários
O maior medo do mundo tem cura
A importância da leitura na ascensão profissional
COL forma mais 16 oradores e empossa nova diretoria
Melhor oradora e maior evolução
Escolas de jornalismo não ensinam oratória
Comunicação é coisa difícil
Golpistas são excelentes oradores
Oratória para candidatos  

terça-feira, 27 de abril de 2021

Procuram-se "Realizadores de Mudanças"

Fui um dos convidados para compor o grupo de 19 palestrantes do TEDx Balneário Barra do Sul realizado nos dias 14 e 15 de maio de 2021.
Lancei-me ao desafio de contar, em 15 minutos, um pouco da minha trajetória voluntariosa e ambientalista.
Durante a apresentação fiz algumas revelações sobre mim e o Ecossistema 
Para acessar a palestra, na íntegra no canal TEDx speakers, acesse aqui.

Palestra
Procuram-se “Realizadores de Mudanças”
Falar com Altamir Andrade

Sinopse
Um dos mais belos patrimônios naturais do País está sob ameaça.
Fauna e flora terrestre e aquática estão sob risco de extinção.
Belezas naturais de imensurável valor e que contribuem com a vida no Planeta estão ameaçadas.
Centenas de famílias que sobrevivem de milenar profissão vêm perdendo suas únicas fontes de renda, de sobrevivência.
O frágil ecossistema está para sofrer uma enorme intervenção cumulativa de empreendimentos, o que poderá ser fatal.
Ambientalista, que vem sofrendo atentados e perseguições judiciais, tem dedicado sua vida para a conscientização da proteção deste paraíso.
Agora, ele está à procura de “Realizadores de Mudanças” para uma ação que pode salvar este patrimônio natural para a posteridade.

Palestrante
O ambientalista Altamir Andrade é Signatário e Acelerador dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e sua apresentação está alinhada com o ODS 14 – Vida na água


Um pouco mais da minha atuação como signatárrio dos ODS e ativista socioambiental:

A maldade também se renova
Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha
O desastre da Tupy não Vale?
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições
Prossegue o embate sobre areias de fundição
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF
IVC reage à graves violações
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Minha casa, o fim da minha vida
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville

R$ 50 milhões de indenização
"Deus" tremendo filho da puta
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
Joinville amplia seu "Muro de Berlim"
IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
Empreendimento da Rôgga em Joinville sofre resistência por supostos danos ambientais
Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei
Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco

sexta-feira, 5 de junho de 2020

APA da Babitonga já!

A Baía Babitonga é um ecossistema afetado por atividades humanas de seis municípios da região nordeste de Santa Catarina sendo eles: Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul.
Sendo um dos mais importantes estuários do Estado, contemplado com 206 ilhas, a região é rodeada por importantes remanescentes de Mata Atlântica e abriga cerca de 80% dos manguezais catarinenses, em torno de de 80 km2.
Ilhas centrais da Baía Babitonga que tem total de 206

Classificada como "Área Prioritária para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade", a baía é habitat de espécies importantes para atividade pesqueira e ameaçadas de extinção, como o boto cinza (Sotalia guianensis), a toninha (Pontoporia blainvillei), os peixes mero (Epinephelus itajara) e garoupa (Epinephelus marginatus), a tartaruga-verde (Chelonia mydas) e o pássaro guará (Eudocimus ruber).
Neste ecossistema reproduzem-se 70% das espécies visadas pela pesca recreativa e comercial (artesanal e industrial).
Tartaruga capturada acidentalmente em pesquisa do IVC sobre pesca artesanal na Baía Babitonga e devolvida ao seu habitat após registro fotográfico

Tamanha é a relevância do ambiente que já existe proposta de criação de Unidade de Conservação de Uso Sustentável (APA) pelo ICMBio, abrangendo a lâmina d'água e os manguezais. Não sem razão, pois a valoração econômica de serviços ecossistêmicos da Babitonga é estupenda! O valor anual dos manguezais da Babitonga e da lâmina d’água, que conta com 210 km2, seria de mais de 5 bilhões de reais/ano.
Além dos portos de São Francisco do Sul, Itapoá e o Terminal da Transpetro, outros 12 (doze) empreendimentos estão sendo licenciados ou com pedidos de licenciamento em análise por órgãos competentes, o que totaliza 15 (quinze).
Mais de 1500 pessoas vivem da pesca artesanal na Baía Babitonga.
Atividade milenar cada vez mais ameaçada pelos grandes empreendimentos na baía

Em abril deste 2020, por exemplo, o Terminal Marítimo Mar Azul recebeu do Ibama as licenças ambientais de instalação. Trata-se do Terminal de Uso Privativo (TUP) da Cia de Navegação Norsul que movimentará cargas de produtos siderúrgicos. Para isso, a construção de um píer de atracação está prevista em área de APP na Laranjeiras, em São Francisco do Sul.
Para a execução da obra serão realizadas ainda dragagens para aprofundamento de canal de navegação e derrocamentos de lajes. Pescadores, que por décadas sustentam suas famílias em várias gerações, temem pela extinção de habitats naturais de pescados com estas obras e impedimentos futuros da atividade pesqueira.
Também já está em parte licenciado o Terminal de Gás Sul (TGS) da Golar Power, unidade de armazenamento e regaseificação flutuante, que vai receber e armazenar gás natural liquefeito (GNL) de navios e será transportado por gasoduto submarino ainda a ser instalado na Baía Babitonga. Gasoduto esse que vai aflorar no Pontal, município de Itapoá.
Diretor da Golar Power, Edson Real, apresenta o projeto do TGS para diretoria da Oscip IVC

É sabidamente frágil o ecossistema da Babitonga por ser uma área tão pequena e diretamente afetada por tantas atividades humanas. Para piorar isso, os órgãos licenciadores não consideram os impactos cumulativos de cada uma das atividades já instaladas nem das que estão sendo licenciadas.
Mangues continuam sendo invadidos por indústrias e construções de casas

Assim como numa garrafa de cerveja cabem somente 600 ml do “precioso” líquido é óbvio, até para um leigo, que deva haver um limite na instalação de empreendimentos na Baía Babitonga. É esse limite que se deve mensurar para a prática de um desenvolvimento sustentável, que não está sendo priorizado.
A enorme degradação ambiental do ecossistema já é assustadora quando se considera, por exemplo, apenas o fechamento do Canal do Linguado, em 1935.
Canal do Linguado está completamente assoreado por conta do represamento de sedimentos no dique da BR 280. Nas marés baixas a navegação é totalmente inviabilizada

Desde então, esse patrimônio natural da humanidade, pois o são todos os estuários, vem sofrendo uma degradação ambiental catastrófica, mas que a maioria dos governantes de todos os níveis da federação preferem ignorar ou fazer vista grossa.
Para essa área da Babitonga, a Câmara Técnica do Canal do Linguado (CTCL) do Grupo Pró-Babitonga (GPB) avalia, com pesquisadores e especialistas, a viabilidade ambiental, ou não, da reabertura do Canal do Linguado.
O GPB é um colegiado que reúne voluntários dos segmentos socioambiental, público e socioeconômico num amplo processo de gestão ambiental participativa do Ecossistema Babitonga.
Reunião plenária do GPB no auditório do Ministério Público Federal (MPF) Joinville

Uma incógnita que deve ser respondida com os estudos da CTCL diz respeito à composição dos sedimentos represados pelo dique do aterro, se ele está contaminado e quais são esses elementos contaminantes.
Aqui há uma corrida contra o tempo considerando que a BR 280 está com obras de duplicação em andamento e o DNIT já cogitou que o aterro do canal pode ser ampliado.
Portanto, faz-se urgente o uso sustentável da baía.
Como ambientalista, signatário do Movimento Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 200 da ONU, associado do Instituto Viva a Cidade (IVC) e usuário há mais de 40 anos desse ecossistema, não tenho dúvidas; é preciso a criação da Unidade de Conservação APA da Babitonga Já!


Veja também investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog 

Quando o Estado é o criminoso
IVC confirma denúncia no Ministério Público Estadual Catarinense
Delegacia de Polícia Especializada em Crimes Ambientais é prioridade do IVC
Sociedade apoia criação de Delegacia de Polícia Especializada em Crimes Ambientais Acabou a cultura da impunidade
IVC faz denúncia de crime ambiental por uso de areias de fundições como matéria prima
BRF precisa se explicar pelo sumiço de enorme passivo ambiental em SC
Fenaj inicia 2018 prestando solidariedade a jornalista joinvilense
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Saiba mais sobre o IVC neste Blog:

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domingo, 24 de março de 2019

Diário do Curso em Gestão Socioambiental no Ecossistema Babitonga

Primeiro dia (21/03/19) 
“Um cavalo de pau”! O Curso em Gestão Socioambiental no Ecossistema da Babitonga teve início na manhã do dia 21 de março, na sede da ADEA, Reserva Florestal Volta Velha, em Itapoá, SC, com 35 participantes comemorando a oficialização do Instituto de Meio Ambiente (IMA) no Grupo Pró-Babitonga (GPB), representado pelo gerente da Codam Joinville, Juarez Tirelli.
A decisão governamental do órgão de fiscalização estadual também foi destacada na fala do Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Flávio Pavlov da Silveira, como uma virada surpreendente, “um cavalo de pau”.
Na gestão anterior, o governo catarinense havia proibido a participação de representantes no GPB, para “não colocar em risco os interesses dos empreendedores da Baía Babitonga”, foi o que disse em plenária do colegiado a representante Roberta Noroschny, quando comunicou que não mais poderia participar das assembleias do GPB.
Tiago Gutierrez e Flávio Pavlov da Silveira, Procuradores da República no MPF Joinville, também participaram do evento, na íntegra

O Procurador da República, Tiago Gutierrez, fez um breve relato histórico/jurídico/institucional de gestão socioambiental da Baía Babitonga e a problemática do grande número (nove) de empreendimentos portuários licenciados e ou em licenciamento no ecossistema. “Não somos contra os empreendimentos, mas é necessária a atenção ao equilíbrio social/ambiental/econômico”.
Os dois servidores públicos do MPF reconhecem a legitimidade do GPB como o mais representativo e organizado fórum do ecossistema da Baía Babitonga.

 Lúcio Machado, proprietário da Reserva Volta Velha, dá as boas vindas aos participantes do evento
 A plateia contou com 35 catarinenses comprometidos com o ecossistema da Baía Babitonga
As instalações da Reserva Volta Velha oferecem infraestrutura para eventos de longa duração com alojamentos coletivos e serviços de cozinha. Tudo desfrutado pelos integrantes do GPB nos três dias do curso


Em seguida, o oceanógrafo Leopoldo Gerhardinger explicou como o GPB está se estruturando, com destaque para a forma implementada neste colegiado e que vem ao encontro do que preconiza a Organização das Nações Unidas (ONU) nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “O Plano de Gestão Ecossistêmica (PGE) que estamos revisando no GPB tem como foco a governabilidade, que é a capacidade total que uma entidade sociopolítica tem para governar um sistema”.
No período da tarde, sob a liderança de Gerhardinger aplicando técnica acadêmica de planejamento, os representantes dos três segmentos que compõem o GBP (público, econômico e socioambiental) apontaram caminhos para o ecossistema navegar a transição rumo à sustentabilidade, norteados pela bússola do Plano de Gestão Ecossistêmica (PGE). O PGE pauta-se pela abordagem da governança interativa, com o objetivo de aumentar a governabilidade do Ecossistema Babitonga. “A governabilidade é compreendida como um padrão emergente no ecossistema, fruto da sua configuração dinâmica (propriedades, capacidades e interações) em um dado momento. Esta abordagem permite um processo sistemático de exploração das características intrínsecas da realidade no Ecossistema Babitonga (sistemas social, ecológico e governante), a partir do qual é possível identificar e aceitar as limitações da governança, iluminando possibilidades concretas de intervenção no atual momento e conjuntura histórica”, explica Gerhadinger, um dos articuladores do projeto Babitonga Ativa (Univille).

Segundo o biólogo Fabiano Grecco de Carvalho, também membro do Babitonga Ativa, o PGE tem por finalidade aprimorar a capacidade de governança do ecossistema Babitonga a partir de um instrumento adaptativo e colaborativo. “Visa ordenar e garantir o uso racional dos recursos naturais da região, ordenar a ocupação e utilização das águas e áreas da União (áreas de marinha), ordenar e harmonizar os diferentes usos diretos da baía e áreas marinhas adjacentes (ex. pesca, aquicultura, mineração, transporte aquaviário, turismo e lazer), bem como buscar a sua compatibilização e articulação com os usos indiretos (ex. conforme usos do território elencados nos Planos Diretores municipais e instrumentos de gestão costeira) e políticas públicas relacionadas no território”.
Após debates e consensos, cada equipe fez a sua apresentação e discussão com o grande grupo.

Segundo dia (22/03/19)
Superada a surpresa da notícia da prisão, no dia anterior, do ex-presidente Michel Temer (PMDB), a manhã chuvosa do segundo dia do evento, que poeticamente comemora o Dia Mundial da Água, inicia sob a liderança da bióloga Dannielli Firme Herbst Gerhardinger, que também tem no seu histórico profissional a participação construtiva do projeto Babitonga Ativa, iniciativa precursora do GPB.
Dannielli, doutoranda no programa de pós-graduação em Ecologia da UFSC aborda a Gestão com base ecossistêmica e desafia o grupo a pensar “Como avançar e efetivar uma proposta de planejamento espacial para a Babitonga?”.
Segundo o WWF, Gestão de Base Ecossistêmica é uma abordagem integrada que considera todo o ecossistema, incluindo humanos. “O seu objetivo é manter o ecossistema saudável, produtivo e resiliente para prover os serviços que os humanos querem e necessitam. Difere de abordagens que focam em uma única espécie, setor, atividade ou preocupação. Considera o impacto cumulativo de diferentes setores”.
A pesquisadora apresentou os resultados da pesquisa que destacam os riscos para o ecossistema e os conflitos entre os usuários considerando os seis municípios e suas diversas atividades que interagem com o estuário da Babitonga, sendo eles: Garuva, Itapoá, Joinville, Araquari, São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul.
Posta a radiografia as perguntas lançadas para reflexão do grupo foram: “Qual é o futuro que queremos para a Babitonga?” e “O que você pode fazer para o Ecossistema Babitonga?”.
A família Gerhardinger simbolizava bem a razão que unia os que ali estavam. As gerações atuais unindo-se para deixar uma Babitonga saudável às gerações futuras

A tarde foi rica nos sete grupos formados para avaliar as Unidades de Planejamento (UP) - delimitações de áreas da Babitonga de acordo com seus usos e características ecológicas -, proposição de sugestões/soluções.
Em comum, em todo o ecossistema, o conflito dos pescadores artesanais, cada vez mais vítimas da diminuição do pescado e que se sentem prejudicados pelas atividades de mineração, navegação portuária, de lazer e turismo. Mas, também, pela “excessiva” emissão de habilitação de pesca concedida, nos últimos anos, pelas colônias de pescadores e sindicato de classe.
Os empreendimentos portuários que vão demandar dragagens para criação e ou ampliação de canais de navegação e derrocagens (explosão de lajes de pedras) devem provocar prejuízos ambientais que podem inviabilizar completamente a milenar atividade profissional da pesca na Baía Babitonga. Não só pelo impedimento da atividade nas rotas de navegação dos diversos pontos previstos, mas também pela destruição de ambientes vitais à reprodução de pescados.
Especialistas têm alertado que os ecossistemas estuarinos, como é o caso da Babitonga, são responsáveis por cerca de 80% dos pescados de mares e oceanos. Em algum momento do seu ciclo vital (reprodução, desova, desenvolvimento etc) passam por estes ambientes.

Pesquisa específica na costa litorânea sul brasileira confirma que a Baía Babitonga é vital também no fornecimento de pescados capturados em escala industrial pelos grandes navios pesqueiros que operam na costa oceânica de Santa Catarina e Paraná.

Último dia (23/03/19) 
A manhã ensolarada foi dedicada à apresentação da Agenda Integrada de Ecocidadania, que enfatiza a importância da participação das pessoas em ocuparem os espaços de tomada de decisão para a resolução de problemas socioambientais e que dizem respeito aos seus territórios. Depoimentos de participantes do programa foram feitos ao grupo confirmando a importância da agenda.
Fabiano Grecco de Carvalho é um entusiasta da Agenda Integrada de Ecocidadania

A pauta prioritária da manhã do sábado, o Plano de Comunicação do projeto Babitonga Ativa, que foi espelhado para o GPB, mobilizou o grupo para a revisão, agora focada ao colegiado
A discussão foi precedida por uma apresentação de Patrícia Zimmermann (Genuí) explicando o projeto EcoEducom, a Ecocidadania e a Educomunicação Socioambiental, que tem por objetivo promover o desenvolvimento humano integral, preparando jovens e adolescentes para  o exercício da ecocidadania, a promoção dos direitos humanos, em especial o direito à comunicação e a qualificação para o acesso ao trabalho. “EcoEducom – Ecossistemas em Rede, trata-se de um projeto em educação, entendida aqui como estratégia de enfrentamento das desigualdades e de articulação entre os atores da sociedade civil, poder público e iniciativa privada”, destaca  Patrícia.
Patrícia Zimmermann lidera o projeto EcoEducom que conquistou recursos públicos em edital da Petrobras para ações em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro

Feitas as contextualizações foi definido, de forma coletiva, o objetivo do Plano de Comunicação do GPB: “Orientar ações de comunicação para promover o acesso à informação pelos cidadãos a fim de engaja-los nos diálogos sobre a questão socioambiental e valorizar o patrimônio natural e cultural no Ecossistema Babitonga”. Para tanto, também foram apontados os objetivos específicos, seus produtos, processos e insumos.
Cumprido o conteúdo que avançou até o meio da tarde, o último ato foi uma avaliação do evento como um todo por cada participante, num grande circulo, ao redor do local reservado à fogueira na Reserva Volta Velha.
Cada fala teve sua particularidade, mas a unanimidade se apontou nas expectativas de cada participante: “atendidas” e “superadas” para a grande maioria e comemorada com uma dança indígena ao redor da fogueira que havia sido apagada durante a noite e assim se manteve por todo o ensolarado sábado. Até este momento! E como um sinal das forças da natureza se confraternizando com tão comprometido grupo de ambientalistas, o fogo voltou espontaneamente para aquecer ainda mais os calorosos abraços de despedidas...
Todos os documentos gerados neste evento serão arquivados para acesso público, em breve, neste link.
    
Making off
O evento teve os necessários momentos de descontração protagonizados, principalmente, pelo encontro da última refeição do dia e confraternizações pós - jantar. Aliás, registre-se a saborosa comida fornecida pelo serviço de cozinha da ADEA. Algumas imagens destes momentos:

Marcado pela objetividade, seriedade e profissionalismo dos expositores e coordenadores, o curso também foi celebrado pelo comprometido dos membros da plateia em todas as atividades. E para disciplinar o respeito aos tempos, Leopoldo Gerhadinger esteve o tempo todo acompanhado de sua “mascote” que sinalizava os sinais de horários planejados.

Sob o inconformismo de Letícia Haak, uma das maiores responsáveis pela excelência da organização do evento, segue a imagem do "Leo" com sua mascote à mesa:


“Ninguém me obedece mais. Lá está a ‘galinha’ à mesa de novo”, protestou, com risos, Letícia Haak

Mais imagens:


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