quinta-feira, 4 de abril de 2019

Quarenta anos focados na formação de líderes e qualificação de oradores

O Clube de Oratória e Liderança (COL), que realiza mais um Curso neste mês de abril, completa 40 anos de fundação no dia 10. (Aproveite e inscreva-se no próximo curso com descontos de até 50%.)
E para comemorar essa marca histórica, consolidada no voluntariado profissional, associados reúnem-se no dia 15 para também formar mais uma turma de oradores e empossar a nova diretoria da gestão 2019/2021, composta pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal.
A empresária Mariana de Limas deixa o Conselho de Administração e passa a compor o Conselho de Presidentes. A nova diretoria será liderada pelo síndico profissional Mário Lúcio Floriani

Recente artigo divulgado nas redes sociais pelo Portal Administradores chama atenção:
"PROCURAM-SE LÍDERES DESESPERADAMENTE!
Profissionais com perfil de liderança estão cada vez mais escassos - e cada vez mais procurados…
Um estudo realizado pela consultoria Bersin by Deloitte com empresas de 130 países apontou que:
• 89% classificam a formação de líderes como uma questão importante ou muito importante;
• Apenas 13% dessas empresas declaram-se excelentes na geração de líderes globais; e
• Somente 7% acreditam ser excelentes na formação de jovens líderes.

Tem mais… Nos Estados Unidos, 75% dos funcionários afirmam que seu chefe constitui a pior parte de seu trabalho. 65% aceitariam até mesmo um corte de salário, contanto que pudessem substituir seu chefe por outro melhor. Outro relatório recente da McKinsey & Company revelou que menos de 30% das empresas conseguem encontrar os profissionais certos para cargos C-level (diretorias).
Esses dados tornam evidente que a capacidade de liderar, além de ser a competência mais procurada por organizações do mundo todo, é também a habilidade mais difícil de ser desenvolvida. Muitos profissionais, mesmo com anos de faculdade, MBA, e cursos de pós-graduação, simplesmente se veem perdidos à frente de uma equipe..."
Para contornar esse cenário e desenvolver as competências cruciais de liderança que o mercado tanto precisa você tem uma opção que é referência nacional, o COL.
Focado no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação de Qualidade, o COL conquistou o Selo de Signatário 2019 do Movimento Nacional ODS Santa Catarina por ter cumprido todos os compromissos em 2018

Os cursos do Clube de Oratória e Liderança são realizados em laboratório especialmente montado para essa qualificação e caracterizam-se por serem essencialmente práticos com uso de recursos multimídia para filmagem e análises das apresentações.
"Somos referência há 40 anos e desde 2018 alinhados com os ODS da ONU através do Movimento de Santa Catarina", destaca a líder da entidade, Mariana de Limas.
 Sala multiuso para cursos e consultorias é um laboratório especialmente montado para formar líderes e qualificar oradores

Desde a fundação o COL foi conduzido por 14 lideranças que têm sido estimuladas ao voluntariado por duas gestões. Floriani, que já foi presidente na gestão 2011/2013, retorna para o seu segundo mandato cumprindo essa tradição avalizada pelo Conselho de Presidentes.
Conheça os líderes que vão comandar a entidade até abril de 2021:

Presidente 
Mário Lúcio Floriani
Formação escolar: Superior – Administração de Empresas 
Empresa onde trabalha: Floriani Síndicos Profissionais 
Função: Sócio diretor

Vice-Presidente
Endine Meigan Pires de Lima Ferreira
Formação escolar: Bacharela em Direito pela Unisociesc (Centro Universitário Sociedade Educacional de Santa Catarina). Pós-Graduanda em Direito e Negócios Imobiliários pela Faculdade Damásio.
Empresa onde trabalha:  Pavão & Associados Advocacia e Consultoria Imobiliária
Função: Advogada

Soube do COL por um colega de trabalho que realizou o curso de Oratória no ano de 2017. Participei do curso em outubro de 2018. Aceitei o convite para compor a diretoria por se tratar de uma organização dotada de seriedade e credibilidade, a qual presta um serviço imensurável à comunidade em geral, formando líderes e oradores. E além disso, incentivando seus alunos/participantes a buscarem suas melhores versões, desconstruindo a ideia de que só pode falar bem em público quem nasceu com o “dom da palavra” e oportunizando a todos a criação e/ou o aprimoramento deste atributo por meio de técnicas valiosíssimas. 

Primeiro Secretário
Talissonn Afonso Buchinger da Silva
Formação escolar: Superior completo 

Empresa onde trabalha: Anima Educação 
Função: UX Designer 
Soube do COL por indicação de um amigo. Aceitei compor a diretoria porque gosto de contribuir como voluntário em trabalhos que transformam a vidas das pessoas. 

Segunda Secretária
Ellen Cristina da Silva
Formação escolar: Superior Completo
Empresa onde trabalha: Wetzel S/A
Função: Analista Ambiental

Soube do COL através das redes sociais e fiz o Curso de Oratória com Ênfase em Escutatória em julho de 2017. Aceitei o convite para compor a diretoria porque acredito na competência do COL em formar oradores, na sua metodologia e causas defendidas/apoiadas. Também sou voluntária na ONG Engenheiros Sem Fronteiras - Núcleo Joinville.

Primeiro Tesoureiro
Kléber Douglas Bedin
Formação: Ensino médio completo
Trabalho: Clínica LIVON

Função: Recepcionista e Aux. Adm.
Soube do COL através de Rede Social (Facebook), fiz o curso em outubro de 2018.
Aceitei o convite para participar da Diretoria do COL, pois gostei de participar do curso e achei interessante o trabalho desenvolvido. 


Segunda Tesoureira
Daiane Couto da Cunha 

Formação escolar: Curso superior – Gestão Comercial 
Empresa onde trabalha: Bureau de Comunicação e Eventos Ltda 
Função: Gestora Administrativa e Comercial 
Soube do COL em 2001, quando estava iniciando minha carreira profissional no Bureau de Comunicação e Eventos. Conheci o curso através do mestre em oratória professor Altamir Andrade. Aceitei o convite para compor esta diretoria porque reconheço a importância que o curso teve no meu desenvolvimento pessoal e profissional e o quanto é importante continuar se atualizando. O curso ajudou a administrar a minha timidez, a desenvolver habilidades de argumentação e de postura nas apresentações em público. E principalmente a entender que não é suficiente ter boas ideias se não sou capaz de apresentá-las de forma correta.

Primeiro Conselheiro Fiscal Titular 
Raí Ferreira Rocha
Formação escolar: Pós-graduação - cursando 

Empresa onde trabalha: Tupy S/A 
Função: Inspetor de qualidade
Soube do COL em 2018, através de pesquisas nas redes sociais.  Com o incentivo do meu gestor que me recomendou o Clube, participei do curso com ênfase em liderança e apresentações em outubro de 2018.
Aceitei o convite para compor a diretoria porque sempre tive um despertar para a prática do voluntariado e o COL está me dando esta oportunidade de poder realizar esse desejo. Vejo como um grande passo até mesmo para minha carreira profissional fazer parte de um Clube tão renomado como o COL.

Quando iniciei o curso fiquei sabendo que 51% das pessoas de todo o mundo tinham mais medo de falar em público do que da própria morte. Eu fazia parte desses 51%. Mas, graças ao COL hoje me sinto mais confiante e preparado para realizar outro desejo, que é o de lecionar.

Segundo Conselheiro Fiscal Titular 
Pedro Guilherme Gori Cordeiro 
Formação escolar: Superior incompleto 
Função: Estudante
Soube do COL através de buscas na internet. Realizei o curso no inicio de 2018. Aceitei o convite para compor a diretoria porque vi nessa oportunidade uma maneira de contribuir com o Clube; agradecendo, de certa forma, o aprendizado que adquiri durante o curso.
 

Terceira Conselheira Fiscal Titular 
Miriam Francieli Sperka Grigorio
Empresa onde trabalha: Ferradeira e Coutinho Advogados 

Função: Advogada
Conheci o COL através da Internet e fiz o curso em outubro de 2017 com a intenção de aprimorar a comunicação e a prática da fala em público. Aceitei o convite para compor esta diretoria como uma forma de reconhecimento pelas conquistas que o COL me proporcionou e, do mesmo modo, visando contribuir de alguma forma na formação de novos oradores e líderes.

Primeira Conselheira Fiscal Suplente
Bianca Lourenço
Formação escolar: Pós Graduação Engenharia de Suprimentos
Empresa onde trabalha: Britânia Eletrodomésticos
Função: analista de planejamento
Soube do COL pela internet e concluí o curso em 2018. Aceitei o convite para compor esta diretoria por admirar e acreditar no trabalho do Clube.


Segundo Conselheiro Fiscal Suplente 
Altamir A. Andrade 
Formação escolar: Universitária Completa de Jornalismo 
Empresa onde trabalha: Bureau de Comunicação e Eventos Ltda-ME 
Função: Sócio Administrador e Jornalista 
Em 1979, quando estava em formação, soube do COL e fiz o curso na primeira turma. Tenho com o COL uma identificação para a prática do voluntariado que me permite contribuir na formação de oradores e líderes. Aceitei o convite para compor esta diretoria por me permitir continuar liderando os seus cursos como instrutor titular oficial e representar o Clube também como palestrante. Além da prática do voluntariado desde a sua fundação decidi especializar-me nesta área. Atuo como professor de oratória e personal trainer atendendo cursos In company em Joinville e em todo o território nacional. 

Terceira Conselheira Fiscal Suplente 
Yulia Mikoláevna Boyarchuk
Formação escolar: Ensino Superior Completo
Empresa onde trabalha: Instituto do Feminino Consciente - Wake Up Woman Brasil
Função: Gestora
Soube do COL por indicação de um amigo, em julho de 2017.  Aceitei o convite para compor a diretoria pela oportunidade de enriquecimento recíproco na troca de experiências, crescimento pessoal e profissional. E também por poder atuar voluntariamente na causa da educação e qualidade de vida.


Em parceria com outras entidades, o COL está promovendo uma exposição no Shopping Cidade das Flores, em Joinville, SC.
 Exposição está aberta ao público das 10h às 22h até o dia 10 de abril

Inscreva-se para o próximo Curso de Oratória e Liderança
Saiba mais sobre o Clube de Oratória e Liderança - COL 
Acesse a página do COL no facebook

Leia mais sobre o COL neste blog:

COL tem 40 anos de história para comemorar  
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Oratória para candidatos 


domingo, 24 de março de 2019

Diário do Curso em Gestão Socioambiental no Ecossistema Babitonga

Primeiro dia (21/03/19) 
“Um cavalo de pau”! O Curso em Gestão Socioambiental no Ecossistema da Babitonga teve início na manhã do dia 21 de março, na sede da ADEA, Reserva Florestal Volta Velha, em Itapoá, SC, com 35 participantes comemorando a oficialização do Instituto de Meio Ambiente (IMA) no Grupo Pró-Babitonga (GPB), representado pelo gerente da Codam Joinville, Juarez Tirelli.
A decisão governamental do órgão de fiscalização estadual também foi destacada na fala do Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Flávio Pavlov da Silveira, como uma virada surpreendente, “um cavalo de pau”.
Na gestão anterior, o governo catarinense havia proibido a participação de representantes no GPB, para “não colocar em risco os interesses dos empreendedores da Baía Babitonga”, foi o que disse em plenária do colegiado a representante Roberta Noroschny, quando comunicou que não mais poderia participar das assembleias do GPB.
Tiago Gutierrez e Flávio Pavlov da Silveira, Procuradores da República no MPF Joinville, também participaram do evento, na íntegra

O Procurador da República, Tiago Gutierrez, fez um breve relato histórico/jurídico/institucional de gestão socioambiental da Baía Babitonga e a problemática do grande número (nove) de empreendimentos portuários licenciados e ou em licenciamento no ecossistema. “Não somos contra os empreendimentos, mas é necessária a atenção ao equilíbrio social/ambiental/econômico”.
Os dois servidores públicos do MPF reconhecem a legitimidade do GPB como o mais representativo e organizado fórum do ecossistema da Baía Babitonga.

 Lúcio Machado, proprietário da Reserva Volta Velha, dá as boas vindas aos participantes do evento
 A plateia contou com 35 catarinenses comprometidos com o ecossistema da Baía Babitonga
As instalações da Reserva Volta Velha oferecem infraestrutura para eventos de longa duração com alojamentos coletivos e serviços de cozinha. Tudo desfrutado pelos integrantes do GPB nos três dias do curso


Em seguida, o oceanógrafo Leopoldo Gerhardinger explicou como o GPB está se estruturando, com destaque para a forma implementada neste colegiado e que vem ao encontro do que preconiza a Organização das Nações Unidas (ONU) nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “O Plano de Gestão Ecossistêmica (PGE) que estamos revisando no GPB tem como foco a governabilidade, que é a capacidade total que uma entidade sociopolítica tem para governar um sistema”.
No período da tarde, sob a liderança de Gerhardinger aplicando técnica acadêmica de planejamento, os representantes dos três segmentos que compõem o GBP (público, econômico e socioambiental) apontaram caminhos para o ecossistema navegar a transição rumo à sustentabilidade, norteados pela bússola do Plano de Gestão Ecossistêmica (PGE). O PGE pauta-se pela abordagem da governança interativa, com o objetivo de aumentar a governabilidade do Ecossistema Babitonga. “A governabilidade é compreendida como um padrão emergente no ecossistema, fruto da sua configuração dinâmica (propriedades, capacidades e interações) em um dado momento. Esta abordagem permite um processo sistemático de exploração das características intrínsecas da realidade no Ecossistema Babitonga (sistemas social, ecológico e governante), a partir do qual é possível identificar e aceitar as limitações da governança, iluminando possibilidades concretas de intervenção no atual momento e conjuntura histórica”, explica Gerhadinger, um dos articuladores do projeto Babitonga Ativa (Univille).

Segundo o biólogo Fabiano Grecco de Carvalho, também membro do Babitonga Ativa, o PGE tem por finalidade aprimorar a capacidade de governança do ecossistema Babitonga a partir de um instrumento adaptativo e colaborativo. “Visa ordenar e garantir o uso racional dos recursos naturais da região, ordenar a ocupação e utilização das águas e áreas da União (áreas de marinha), ordenar e harmonizar os diferentes usos diretos da baía e áreas marinhas adjacentes (ex. pesca, aquicultura, mineração, transporte aquaviário, turismo e lazer), bem como buscar a sua compatibilização e articulação com os usos indiretos (ex. conforme usos do território elencados nos Planos Diretores municipais e instrumentos de gestão costeira) e políticas públicas relacionadas no território”.
Após debates e consensos, cada equipe fez a sua apresentação e discussão com o grande grupo.

Segundo dia (22/03/19)
Superada a surpresa da notícia da prisão, no dia anterior, do ex-presidente Michel Temer (PMDB), a manhã chuvosa do segundo dia do evento, que poeticamente comemora o Dia Mundial da Água, inicia sob a liderança da bióloga Dannielli Firme Herbst Gerhardinger, que também tem no seu histórico profissional a participação construtiva do projeto Babitonga Ativa, iniciativa precursora do GPB.
Dannielli, doutoranda no programa de pós-graduação em Ecologia da UFSC aborda a Gestão com base ecossistêmica e desafia o grupo a pensar “Como avançar e efetivar uma proposta de planejamento espacial para a Babitonga?”.
Segundo o WWF, Gestão de Base Ecossistêmica é uma abordagem integrada que considera todo o ecossistema, incluindo humanos. “O seu objetivo é manter o ecossistema saudável, produtivo e resiliente para prover os serviços que os humanos querem e necessitam. Difere de abordagens que focam em uma única espécie, setor, atividade ou preocupação. Considera o impacto cumulativo de diferentes setores”.
A pesquisadora apresentou os resultados da pesquisa que destacam os riscos para o ecossistema e os conflitos entre os usuários considerando os seis municípios e suas diversas atividades que interagem com o estuário da Babitonga, sendo eles: Garuva, Itapoá, Joinville, Araquari, São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul.
Posta a radiografia as perguntas lançadas para reflexão do grupo foram: “Qual é o futuro que queremos para a Babitonga?” e “O que você pode fazer para o Ecossistema Babitonga?”.
A família Gerhardinger simbolizava bem a razão que unia os que ali estavam. As gerações atuais unindo-se para deixar uma Babitonga saudável às gerações futuras

A tarde foi rica nos sete grupos formados para avaliar as Unidades de Planejamento (UP) - delimitações de áreas da Babitonga de acordo com seus usos e características ecológicas -, proposição de sugestões/soluções.
Em comum, em todo o ecossistema, o conflito dos pescadores artesanais, cada vez mais vítimas da diminuição do pescado e que se sentem prejudicados pelas atividades de mineração, navegação portuária, de lazer e turismo. Mas, também, pela “excessiva” emissão de habilitação de pesca concedida, nos últimos anos, pelas colônias de pescadores e sindicato de classe.
Os empreendimentos portuários que vão demandar dragagens para criação e ou ampliação de canais de navegação e derrocagens (explosão de lajes de pedras) devem provocar prejuízos ambientais que podem inviabilizar completamente a milenar atividade profissional da pesca na Baía Babitonga. Não só pelo impedimento da atividade nas rotas de navegação dos diversos pontos previstos, mas também pela destruição de ambientes vitais à reprodução de pescados.
Especialistas têm alertado que os ecossistemas estuarinos, como é o caso da Babitonga, são responsáveis por cerca de 80% dos pescados de mares e oceanos. Em algum momento do seu ciclo vital (reprodução, desova, desenvolvimento etc) passam por estes ambientes.

Pesquisa específica na costa litorânea sul brasileira confirma que a Baía Babitonga é vital também no fornecimento de pescados capturados em escala industrial pelos grandes navios pesqueiros que operam na costa oceânica de Santa Catarina e Paraná.

Último dia (23/03/19) 
A manhã ensolarada foi dedicada à apresentação da Agenda Integrada de Ecocidadania, que enfatiza a importância da participação das pessoas em ocuparem os espaços de tomada de decisão para a resolução de problemas socioambientais e que dizem respeito aos seus territórios. Depoimentos de participantes do programa foram feitos ao grupo confirmando a importância da agenda.
Fabiano Grecco de Carvalho é um entusiasta da Agenda Integrada de Ecocidadania

A pauta prioritária da manhã do sábado, o Plano de Comunicação do projeto Babitonga Ativa, que foi espelhado para o GPB, mobilizou o grupo para a revisão, agora focada ao colegiado
A discussão foi precedida por uma apresentação de Patrícia Zimmermann (Genuí) explicando o projeto EcoEducom, a Ecocidadania e a Educomunicação Socioambiental, que tem por objetivo promover o desenvolvimento humano integral, preparando jovens e adolescentes para  o exercício da ecocidadania, a promoção dos direitos humanos, em especial o direito à comunicação e a qualificação para o acesso ao trabalho. “EcoEducom – Ecossistemas em Rede, trata-se de um projeto em educação, entendida aqui como estratégia de enfrentamento das desigualdades e de articulação entre os atores da sociedade civil, poder público e iniciativa privada”, destaca  Patrícia.
Patrícia Zimmermann lidera o projeto EcoEducom que conquistou recursos públicos em edital da Petrobras para ações em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro

Feitas as contextualizações foi definido, de forma coletiva, o objetivo do Plano de Comunicação do GPB: “Orientar ações de comunicação para promover o acesso à informação pelos cidadãos a fim de engaja-los nos diálogos sobre a questão socioambiental e valorizar o patrimônio natural e cultural no Ecossistema Babitonga”. Para tanto, também foram apontados os objetivos específicos, seus produtos, processos e insumos.
Cumprido o conteúdo que avançou até o meio da tarde, o último ato foi uma avaliação do evento como um todo por cada participante, num grande circulo, ao redor do local reservado à fogueira na Reserva Volta Velha.
Cada fala teve sua particularidade, mas a unanimidade se apontou nas expectativas de cada participante: “atendidas” e “superadas” para a grande maioria e comemorada com uma dança indígena ao redor da fogueira que havia sido apagada durante a noite e assim se manteve por todo o ensolarado sábado. Até este momento! E como um sinal das forças da natureza se confraternizando com tão comprometido grupo de ambientalistas, o fogo voltou espontaneamente para aquecer ainda mais os calorosos abraços de despedidas...
Todos os documentos gerados neste evento serão arquivados para acesso público, em breve, neste link.
    
Making off
O evento teve os necessários momentos de descontração protagonizados, principalmente, pelo encontro da última refeição do dia e confraternizações pós - jantar. Aliás, registre-se a saborosa comida fornecida pelo serviço de cozinha da ADEA. Algumas imagens destes momentos:

Marcado pela objetividade, seriedade e profissionalismo dos expositores e coordenadores, o curso também foi celebrado pelo comprometido dos membros da plateia em todas as atividades. E para disciplinar o respeito aos tempos, Leopoldo Gerhadinger esteve o tempo todo acompanhado de sua “mascote” que sinalizava os sinais de horários planejados.

Sob o inconformismo de Letícia Haak, uma das maiores responsáveis pela excelência da organização do evento, segue a imagem do "Leo" com sua mascote à mesa:


“Ninguém me obedece mais. Lá está a ‘galinha’ à mesa de novo”, protestou, com risos, Letícia Haak

Mais imagens:


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Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Educação Ambiental une diversas entidades de Joinville e região

Diante de tantas catástrofes recentes movimentos ambientalistas unem forças, apoiados pelo governo catarinense, com o objetivo de promover conscientização e educação ambiental em Joinville, SC.
Parceiros e signatários do Movimento Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina firmaram acordo com o Shopping Cidade das Flores para a realização de evento que atende o ODS 17 (Parcerias e Meios de Implementação).
Na primeira assembleia de 2019  o Instituto Viva a Cidade - IVC aprovou a iniciativa

Trata-se da instalação da exposição fotográfica "Cachoeira, um rio em transformação" e de exposição jornalística com denúncias de crimes ambientais na região. No mesmo ambiente serão dispostos cubos que identificam os 17 ODS, bem como banners dos parceiros e impressos que podem ser levados pelos visitantes.
Segundo o presidente do Instituto Viva a Cidade (IVC) o evento tem por objetivo promover a educação e conscientização ambiental do público. "Será uma oportunidade de sensibilizar o visitante para o engajamento ao voluntariado ambiental", diz Julium Schramm.
O GTEA RH06 também aprovou, na sua primeira assembleia do ano, esta parceria que ainda conta com o apoio da CIEA/SC. Após reunião, alguns dos seus membros visitaram a sede do IVC e também estiveram no portal da TUrMA

Outro objetivo do evento é sensibilizar os visitantes educadores ambientais a se integrarem ao Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Baixada Nordeste de Santa Catarina (GTEA RH06).
O coordenador do GTEA RH06 comemora a parceria por permitir a divulgação do que fazem os "geteanos". "É uma ótima oportunidade de tornar público nosso trabalho e compartilhar um pouco do que fazemos nessa região que abrange 13 municípios catarinenses", diz Felipe Augusto Hoeflich Damaso, consultor do Comitê Itapocu.
O IVC e o Clube de Oratória e Liderança (COL) são membros ativos do GTEA que é liderado pelo governo catarinense através da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina (CIEA/SC), entidade esta presidida por Humberto Geraldo Reolon.
O presidente da CIEA/SC destaca que este evento, que reúne tantos parceiros comprometidos com as causas ambientais, é de fundamental importância para que a pauta "Educação Ambiental" mantenha-se viva no dia a dia do povo catarinense. "As políticas públicas em geral precisam estar alimentadas com ações de educação ambiental para que assim tenhamos o máximo possível de atividades econômicas no Estado sendo desenvolvidas de forma sustentável. A CIEA/SC é um olho da sociedade nas atividades desenvolvidas pelo setor público e privado".
Coordenadores do Movimento ODS Joinville, liderado por Lisielen Goulart (direita), reuniram-se na sede do IVC neste mês de fevereiro para o planejamento do ano

Pela sua posição estratégica central o Shopping Cidade das Flores tem grande circulação de público. Para o Movimento dos ODS Joinville, que é liderado pela servidora pública Lisielen Miranda Goulart, este evento é "uma excelente oportunidade de se expor e conquistar mais signatários, já que temos como missão facilitar a incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na prática das pessoas e organizações de Santa Catarina".
O evento no Shopping Cidade das Flores é organizado pelo Comitê Joinville do Movimento ODS, GTEA-RH06, Clube de Oratória e Liderança (COL) e IVC. Promovido pelo Shopping Cidade das Flores e Jornal O Vizinho está sendo realizado pela Ipê Produções e jornalista Altamir Andrade.
Os parceiros estão preparando os materiais para abrir a exposição no mês de março.

Confraternização e TUrMA
E o dia 19 de fevereiro foi intenso para os ambientalistas do IVC. Além da primeira assembleia do ano que terminou em confraternização com jantar (para veganos e onívoros) na própria sede, no período da manhã a Oscip fez uma ambientação no portal da Trilha Urbana da Mata Atlântica (TUrMA) com membros do GTEA. Confira algumas imagens:
O presidente da CIEA/SC, Humberto Geraldo Reolon (esquerda) está acompanhando as reuniões dos GTEAs por todo o estado de Santa Catarina

Esta matéria está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). 
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