domingo, 24 de março de 2019

Diário do Curso em Gestão Socioambiental no Ecossistema Babitonga

Primeiro dia (21/03/19) 
“Um cavalo de pau”! O Curso em Gestão Socioambiental no Ecossistema da Babitonga teve início na manhã do dia 21 de março, na sede da ADEA, Reserva Florestal Volta Velha, em Itapoá, SC, com 35 participantes comemorando a oficialização do Instituto de Meio Ambiente (IMA) no Grupo Pró-Babitonga (GPB), representado pelo gerente da Codam Joinville, Juarez Tirelli.
A decisão governamental do órgão de fiscalização estadual também foi destacada na fala do Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Flávio Pavlov da Silveira, como uma virada surpreendente, “um cavalo de pau”.
Na gestão anterior, o governo catarinense havia proibido a participação de representantes no GPB, para “não colocar em risco os interesses dos empreendedores da Baía Babitonga”, foi o que disse em plenária do colegiado a representante Roberta Noroschny, quando comunicou que não mais poderia participar das assembleias do GPB.
Tiago Gutierrez e Flávio Pavlov da Silveira, Procuradores da República no MPF Joinville, também participaram do evento, na íntegra

O Procurador da República, Tiago Gutierrez, fez um breve relato histórico/jurídico/institucional de gestão socioambiental da Baía Babitonga e a problemática do grande número (nove) de empreendimentos portuários licenciados e ou em licenciamento no ecossistema. “Não somos contra os empreendimentos, mas é necessária a atenção ao equilíbrio social/ambiental/econômico”.
Os dois servidores públicos do MPF reconhecem a legitimidade do GPB como o mais representativo e organizado fórum do ecossistema da Baía Babitonga.

 Lúcio Machado, proprietário da Reserva Volta Velha, dá as boas vindas aos participantes do evento
 A plateia contou com 35 catarinenses comprometidos com o ecossistema da Baía Babitonga
As instalações da Reserva Volta Velha oferecem infraestrutura para eventos de longa duração com alojamentos coletivos e serviços de cozinha. Tudo desfrutado pelos integrantes do GPB nos três dias do curso


Em seguida, o oceanógrafo Leopoldo Gerhardinger explicou como o GPB está se estruturando, com destaque para a forma implementada neste colegiado e que vem ao encontro do que preconiza a Organização das Nações Unidas (ONU) nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “O Plano de Gestão Ecossistêmica (PGE) que estamos revisando no GPB tem como foco a governabilidade, que é a capacidade total que uma entidade sociopolítica tem para governar um sistema”.
No período da tarde, sob a liderança de Gerhardinger aplicando técnica acadêmica de planejamento, os representantes dos três segmentos que compõem o GBP (público, econômico e socioambiental) apontaram caminhos para o ecossistema navegar a transição rumo à sustentabilidade, norteados pela bússola do Plano de Gestão Ecossistêmica (PGE). O PGE pauta-se pela abordagem da governança interativa, com o objetivo de aumentar a governabilidade do Ecossistema Babitonga. “A governabilidade é compreendida como um padrão emergente no ecossistema, fruto da sua configuração dinâmica (propriedades, capacidades e interações) em um dado momento. Esta abordagem permite um processo sistemático de exploração das características intrínsecas da realidade no Ecossistema Babitonga (sistemas social, ecológico e governante), a partir do qual é possível identificar e aceitar as limitações da governança, iluminando possibilidades concretas de intervenção no atual momento e conjuntura histórica”, explica Gerhadinger, um dos articuladores do projeto Babitonga Ativa (Univille).

Segundo o biólogo Fabiano Grecco de Carvalho, também membro do Babitonga Ativa, o PGE tem por finalidade aprimorar a capacidade de governança do ecossistema Babitonga a partir de um instrumento adaptativo e colaborativo. “Visa ordenar e garantir o uso racional dos recursos naturais da região, ordenar a ocupação e utilização das águas e áreas da União (áreas de marinha), ordenar e harmonizar os diferentes usos diretos da baía e áreas marinhas adjacentes (ex. pesca, aquicultura, mineração, transporte aquaviário, turismo e lazer), bem como buscar a sua compatibilização e articulação com os usos indiretos (ex. conforme usos do território elencados nos Planos Diretores municipais e instrumentos de gestão costeira) e políticas públicas relacionadas no território”.
Após debates e consensos, cada equipe fez a sua apresentação e discussão com o grande grupo.

Segundo dia (22/03/19)
Superada a surpresa da notícia da prisão, no dia anterior, do ex-presidente Michel Temer (PMDB), a manhã chuvosa do segundo dia do evento, que poeticamente comemora o Dia Mundial da Água, inicia sob a liderança da bióloga Dannielli Firme Herbst Gerhardinger, que também tem no seu histórico profissional a participação construtiva do projeto Babitonga Ativa, iniciativa precursora do GPB.
Dannielli, doutoranda no programa de pós-graduação em Ecologia da UFSC aborda a Gestão com base ecossistêmica e desafia o grupo a pensar “Como avançar e efetivar uma proposta de planejamento espacial para a Babitonga?”.
Segundo o WWF, Gestão de Base Ecossistêmica é uma abordagem integrada que considera todo o ecossistema, incluindo humanos. “O seu objetivo é manter o ecossistema saudável, produtivo e resiliente para prover os serviços que os humanos querem e necessitam. Difere de abordagens que focam em uma única espécie, setor, atividade ou preocupação. Considera o impacto cumulativo de diferentes setores”.
A pesquisadora apresentou os resultados da pesquisa que destacam os riscos para o ecossistema e os conflitos entre os usuários considerando os seis municípios e suas diversas atividades que interagem com o estuário da Babitonga, sendo eles: Garuva, Itapoá, Joinville, Araquari, São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul.
Posta a radiografia as perguntas lançadas para reflexão do grupo foram: “Qual é o futuro que queremos para a Babitonga?” e “O que você pode fazer para o Ecossistema Babitonga?”.
A família Gerhardinger simbolizava bem a razão que unia os que ali estavam. As gerações atuais unindo-se para deixar uma Babitonga saudável às gerações futuras

A tarde foi rica nos sete grupos formados para avaliar as Unidades de Planejamento (UP) - delimitações de áreas da Babitonga de acordo com seus usos e características ecológicas -, proposição de sugestões/soluções.
Em comum, em todo o ecossistema, o conflito dos pescadores artesanais, cada vez mais vítimas da diminuição do pescado e que se sentem prejudicados pelas atividades de mineração, navegação portuária, de lazer e turismo. Mas, também, pela “excessiva” emissão de habilitação de pesca concedida, nos últimos anos, pelas colônias de pescadores e sindicato de classe.
Os empreendimentos portuários que vão demandar dragagens para criação e ou ampliação de canais de navegação e derrocagens (explosão de lajes de pedras) devem provocar prejuízos ambientais que podem inviabilizar completamente a milenar atividade profissional da pesca na Baía Babitonga. Não só pelo impedimento da atividade nas rotas de navegação dos diversos pontos previstos, mas também pela destruição de ambientes vitais à reprodução de pescados.
Especialistas têm alertado que os ecossistemas estuarinos, como é o caso da Babitonga, são responsáveis por cerca de 80% dos pescados de mares e oceanos. Em algum momento do seu ciclo vital (reprodução, desova, desenvolvimento etc) passam por estes ambientes.

Pesquisa específica na costa litorânea sul brasileira confirma que a Baía Babitonga é vital também no fornecimento de pescados capturados em escala industrial pelos grandes navios pesqueiros que operam na costa oceânica de Santa Catarina e Paraná.

Último dia (23/03/19) 
A manhã ensolarada foi dedicada à apresentação da Agenda Integrada de Ecocidadania, que enfatiza a importância da participação das pessoas em ocuparem os espaços de tomada de decisão para a resolução de problemas socioambientais e que dizem respeito aos seus territórios. Depoimentos de participantes do programa foram feitos ao grupo confirmando a importância da agenda.
Fabiano Grecco de Carvalho é um entusiasta da Agenda Integrada de Ecocidadania

A pauta prioritária da manhã do sábado, o Plano de Comunicação do projeto Babitonga Ativa, que foi espelhado para o GPB, mobilizou o grupo para a revisão, agora focada ao colegiado
A discussão foi precedida por uma apresentação de Patrícia Zimmermann (Genuí) explicando o projeto EcoEducom, a Ecocidadania e a Educomunicação Socioambiental, que tem por objetivo promover o desenvolvimento humano integral, preparando jovens e adolescentes para  o exercício da ecocidadania, a promoção dos direitos humanos, em especial o direito à comunicação e a qualificação para o acesso ao trabalho. “EcoEducom – Ecossistemas em Rede, trata-se de um projeto em educação, entendida aqui como estratégia de enfrentamento das desigualdades e de articulação entre os atores da sociedade civil, poder público e iniciativa privada”, destaca  Patrícia.
Patrícia Zimmermann lidera o projeto EcoEducom que conquistou recursos públicos em edital da Petrobras para ações em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro

Feitas as contextualizações foi definido, de forma coletiva, o objetivo do Plano de Comunicação do GPB: “Orientar ações de comunicação para promover o acesso à informação pelos cidadãos a fim de engaja-los nos diálogos sobre a questão socioambiental e valorizar o patrimônio natural e cultural no Ecossistema Babitonga”. Para tanto, também foram apontados os objetivos específicos, seus produtos, processos e insumos.
Cumprido o conteúdo que avançou até o meio da tarde, o último ato foi uma avaliação do evento como um todo por cada participante, num grande circulo, ao redor do local reservado à fogueira na Reserva Volta Velha.
Cada fala teve sua particularidade, mas a unanimidade se apontou nas expectativas de cada participante: “atendidas” e “superadas” para a grande maioria e comemorada com uma dança indígena ao redor da fogueira que havia sido apagada durante a noite e assim se manteve por todo o ensolarado sábado. Até este momento! E como um sinal das forças da natureza se confraternizando com tão comprometido grupo de ambientalistas, o fogo voltou espontaneamente para aquecer ainda mais os calorosos abraços de despedidas...
Todos os documentos gerados neste evento serão arquivados para acesso público, em breve, neste link.
    
Making off
O evento teve os necessários momentos de descontração protagonizados, principalmente, pelo encontro da última refeição do dia e confraternizações pós - jantar. Aliás, registre-se a saborosa comida fornecida pelo serviço de cozinha da ADEA. Algumas imagens destes momentos:

Marcado pela objetividade, seriedade e profissionalismo dos expositores e coordenadores, o curso também foi celebrado pelo comprometido dos membros da plateia em todas as atividades. E para disciplinar o respeito aos tempos, Leopoldo Gerhadinger esteve o tempo todo acompanhado de sua “mascote” que sinalizava os sinais de horários planejados.

Sob o inconformismo de Letícia Haak, uma das maiores responsáveis pela excelência da organização do evento, segue a imagem do "Leo" com sua mascote à mesa:


“Ninguém me obedece mais. Lá está a ‘galinha’ à mesa de novo”, protestou, com risos, Letícia Haak

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Educação Ambiental une diversas entidades de Joinville e região

Diante de tantas catástrofes recentes movimentos ambientalistas unem forças, apoiados pelo governo catarinense, com o objetivo de promover conscientização e educação ambiental em Joinville, SC.
Parceiros e signatários do Movimento Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina firmaram acordo com o Shopping Cidade das Flores para a realização de evento que atende o ODS 17 (Parcerias e Meios de Implementação).
Na primeira assembleia de 2019  o Instituto Viva a Cidade - IVC aprovou a iniciativa

Trata-se da instalação da exposição fotográfica "Cachoeira, um rio em transformação" e de exposição jornalística com denúncias de crimes ambientais na região. No mesmo ambiente serão dispostos cubos que identificam os 17 ODS, bem como banners dos parceiros e impressos que podem ser levados pelos visitantes.
Segundo o presidente do Instituto Viva a Cidade (IVC) o evento tem por objetivo promover a educação e conscientização ambiental do público. "Será uma oportunidade de sensibilizar o visitante para o engajamento ao voluntariado ambiental", diz Julium Schramm.
O GTEA RH06 também aprovou, na sua primeira assembleia do ano, esta parceria que ainda conta com o apoio da CIEA/SC. Após reunião, alguns dos seus membros visitaram a sede do IVC e também estiveram no portal da TUrMA

Outro objetivo do evento é sensibilizar os visitantes educadores ambientais a se integrarem ao Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Baixada Nordeste de Santa Catarina (GTEA RH06).
O coordenador do GTEA RH06 comemora a parceria por permitir a divulgação do que fazem os "geteanos". "É uma ótima oportunidade de tornar público nosso trabalho e compartilhar um pouco do que fazemos nessa região que abrange 13 municípios catarinenses", diz Felipe Augusto Hoeflich Damaso, consultor do Comitê Itapocu.
O IVC e o Clube de Oratória e Liderança (COL) são membros ativos do GTEA que é liderado pelo governo catarinense através da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina (CIEA/SC), entidade esta presidida por Humberto Geraldo Reolon.
O presidente da CIEA/SC destaca que este evento, que reúne tantos parceiros comprometidos com as causas ambientais, é de fundamental importância para que a pauta "Educação Ambiental" mantenha-se viva no dia a dia do povo catarinense. "As políticas públicas em geral precisam estar alimentadas com ações de educação ambiental para que assim tenhamos o máximo possível de atividades econômicas no Estado sendo desenvolvidas de forma sustentável. A CIEA/SC é um olho da sociedade nas atividades desenvolvidas pelo setor público e privado".
Coordenadores do Movimento ODS Joinville, liderado por Lisielen Goulart (direita), reuniram-se na sede do IVC neste mês de fevereiro para o planejamento do ano

Pela sua posição estratégica central o Shopping Cidade das Flores tem grande circulação de público. Para o Movimento dos ODS Joinville, que é liderado pela servidora pública Lisielen Miranda Goulart, este evento é "uma excelente oportunidade de se expor e conquistar mais signatários, já que temos como missão facilitar a incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na prática das pessoas e organizações de Santa Catarina".
O evento no Shopping Cidade das Flores é organizado pelo Comitê Joinville do Movimento ODS, GTEA-RH06, Clube de Oratória e Liderança (COL) e IVC. Promovido pelo Shopping Cidade das Flores e Jornal O Vizinho está sendo realizado pela Ipê Produções e jornalista Altamir Andrade.
Os parceiros estão preparando os materiais para abrir a exposição no mês de março.

Confraternização e TUrMA
E o dia 19 de fevereiro foi intenso para os ambientalistas do IVC. Além da primeira assembleia do ano que terminou em confraternização com jantar (para veganos e onívoros) na própria sede, no período da manhã a Oscip fez uma ambientação no portal da Trilha Urbana da Mata Atlântica (TUrMA) com membros do GTEA. Confira algumas imagens:
O presidente da CIEA/SC, Humberto Geraldo Reolon (esquerda) está acompanhando as reuniões dos GTEAs por todo o estado de Santa Catarina

Esta matéria está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). 
Clique aqui e conheça os 17 ODS e suas 169 metas.


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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Clube de Oratória e Liderança tem 40 anos de história para comemorar

O histórico é de comemoração.
Em abril próximo o Clube de Oratória e Liderança (COL) vai completar 40 anos de existência.
Consolidado no voluntariado profissional, desde 10 de abril de 1979 a entidade formou 3.248 oradores e líderes.
No período de 08 a 15 de abril acontece mais um Curso de Oratória com Ênfase em Liderança. Será a turma 204. A média é de 5 cursos por ano e 16 alunos por turma.
As inscrições já estão abertas à comunidade e restam apenas dez vagas. Interessados em mais informações podem acessar clicando aqui.
Entre 2016 e 2018, o COL, em parceria com o Instituto Viva a Cidade (IVC), foi um dos agentes qualificadores de 100% dos oficiais e comandantes da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, no Curso de Oratória e Liderança com Ênfase Ambiental.
Acesse aqui e veja o que diz sobre a formação o Coronel PM Adilson Schlickmann Sperfeld.
Cel. Adilson Schlickmann Sperfeld, Comandante do Comando de Policiamento Militar Ambiental de Santa Catarina e o Cel. Carlos Alberto de Araújo Gomes, Comandante Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, oradores e líderes referências na corporação, dando uma "palhinha" no Curso de Oratória e Liderança com Ênfase Ambiental 

COL e IVC formaram e qualificaram mais de 200 policiais em parceria com o comando da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina (PMA/SC). Neste, em junho de 2018, a abertura do curso foi feita pelo Cel. Fábio Henrique Machado

A diretoria do COL, atualmente liderada pela empresária Mariana de Limas, prepara a sucessão para a gestão 2019-2021 e comemoração do aniversário. Seus membros têm, como prática, ao término de cada curso, reunirem-se para a leitura das fichas de avaliações dos alunos. Isso tem permitido uma constante evolução e atualização do treinamento, pois muitas sugestões e críticas são consideradas pela diretoria e mudanças incrementadas no programa dos cursos.
 Daiane Couto da Cunha, Mariana de Limas, Cátia Carvalho e Maria Eulália dos Santos em reunião/jantar de avaliação de curso

Os cursos abertos à comunidade, num total de três por ano, tem variantes nas suas ênfases. Em abril acontece o Curso de Oratória com Ênfase em Liderança. Em julho, o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Escutatória. Em outubro, o Curso de Oratória e Liderança com Ênfase em Apresentações.
João Victor Rodrigues dos Santos é um dos alunos que fez cursos com ênfases diferentes
O COL está se enquadrando no Ministério da Justiça para se transformar numa Oscip, por isso cumpre todas as exigências legais para esse fim com um novo estatuto, inclusive.
Outra parceria inovadora foi com a Ajidevi que resultou no curso "A arte da oratória, com ênfase em contação de histórias, para cegos e deficientes visuais".
O projeto, inédito no País, teve como foco a formação em cultura e consolidou o seu objetivo que era "Formar e qualificar líderes que sejam portadores de deficiência visual, natural ou adquirida, total ou parcial, na arte da oratória e contação de histórias".

Um dos maiores entusiastas do projeto, o ex-presidente Paulo Sérgio Suldóvski, comemorou que os participantes tenham sido qualificados para ocupar espaços de liderança na oratória e contação de histórias. "É o que pudemos confirmar. Os participantes romperam barreiras do preconceito, da timidez, da inibição e estão prontos para liderarem movimentos sociais e culturais para uma mais justa inserção das pessoas com deficiência visual na sociedade".
Veja o que dizem alguns alunos do COL:
"O instrutor tem conhecimento e domínio do assunto. Foi um dos melhores cursos que já participei. Recomendo, pois o domínio da oratória é de suma importância para qualquer pessoa". Alex Paulino Ferreira - Major da Polícia Militar do Distrito Federal
√ "O curso é excelente, bem estruturado, acolhedor e fraterno. Proporciona um autoconhecimento ímpar. Por isso recomendo". Ivan Ferreira de Araújo - Professor
√ "Fiz este curso por recomendação do meu professor de direito, Albano Francisco Schmidt, que também o fez. Foi o melhor investimento que fiz até o presente. O instrutor é experiente e domina o assunto. O curso é dinâmico, eficiente, interativo. Recomendo, pois posso dizer que minha vida teve como divisor de águas este curso. A simplicidade e sutileza das técnicas fazem com que nossa evolução seja substancial". Vinicius Herbst Valim - Empresário
√ "O curso permite ao aluno uma grande desenvoltura nas apresentações em público. Recomendo-o como de vital importância para o exercício da profissão que requer desenvoltura na postura diante do público".  Azildo Adão Salvio - Policial Militar Catarinense

Inscreva-se para o próximo Curso de Oratória e Liderança

Esta matéria está alinhada com Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Clique aqui e conheça os 17 ODS e suas 169 metas.

Saiba mais sobre o Clube de Oratória e Liderança - COL 
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Escutatória é ênfase do próximo curso do Clube de Oratória e Liderança
Líderes festejam aniversário, posse de diretoria e formação de novos oradores
Loghaus investe na sua equipe e conta com o apoio do Clube de Oratória e Liderança
Vereadores mirins são formados pelo Clube de Oratória e Liderança em Joinville
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Leitura e ascensão profissional
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O maior medo do mundo tem cura
A importância da leitura na ascensão profissional
COL forma mais 16 oradores e empossa nova diretoria
Melhor oradora e maior evolução
Escolas de jornalismo não ensinam oratória
Comunicação é coisa difícil
Golpistas são excelentes oradores
Oratória para candidatos
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Ambientalistas estimulam retorno de editais na Cia Águas de Joinville

O presidente do Instituto Viva a Cidade (IVC) reuniu-se com a presidência da Cia Águas de Joinville (CAJ) na manhã de 24 de janeiro de 2019. "Foi uma visita de cortesia, apresentação de sugestões, mas principalmente para reafirmar à líder da empresa, Luana Siewert Pretto, que o IVC quer ampliar as parcerias que vêm praticando nestes últimos anos com a CAJ", diz Julium Schramm.
 Thiago Zschornack e Luana Siewert Pretto (CAJ) e Julium Schramm (IVC)

O encontro contou também com a participação de Thiago Zschornack, Gestor de Planejamento e Riscos da CAJ e membro do Conselho Fiscal do IVC. Na semana anterior a Oscip ambientalista foi uma das participantes convidadas para contribuir com o evento preparatório do Primeiro Relatório de Sustentabilidade da Cia Águas de Joinville.
CAJ prepara o lançamento do seu Primeiro Relatório de Sustentabilidade que contou com a participação de Stakeholders, entre eles o IVC
 
Um resumo histórico de parcerias entre as duas entidades foi apresentado no encontro com destaque para dois projetos que resultaram em duas obras audiovisuais que são peças didáticas oficiais do município na educação ambiental.
Os vídeos "Se ligue no esgoto" e "O marinheiro do Rio Cachoeira" resultaram de dois editais públicos da empresa e já foram vistos por milhares de alunos, professores e comunidades escolares. As duas obras contaram, também, com a parceria do Clube de Oratória e Liderança - COL.
A diretoria do IVC sugeriu que a CAJ volte à prática de abrir editais públicos para que entidades da sociedade civil organizada possam apresentar projetos voltados à educação e conscientização ambiental.
Segundo Thiago Zschornack, o investimento é mínimo comparado ao retorno que projetos como os realizados pelo IVC dão à imagem institucional da CAJ. "Se pudéssemos mensurar o investimento que precisaríamos fazer em campanhas de marketing para atingir o mesmo público que estes dois projetos alcançaram, a CAJ precisaria de muito, muito mais recursos financeiros".
Luana Pretto concorda com as ponderações apresentadas e diz que a empresa tem como prioridade a melhoria da qualidade da água dos rios de Joinville. "Esse é um dos nossos focos para o ano e devemos buscar parceiros para nos ajudarem a conscientizar a população a ligar seus esgotos à rede pública de coleta e tratamento. Fico entusiasmada em saber o quanto o IVC está comprometido com essa causa e vamos fazer um estudo das possibilidades considerando a legislação vigente".

Saiba mais sobre o Instituto Viva a Cidade - IVC
 

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domingo, 11 de novembro de 2018

Quando o Estado é o criminoso

Há anos venho denunciando o órgão fiscalizador ambiental catarinense, atualmente Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC) antes, Fatma/SC.
Apesar das minhas denúncias, isso não quer dizer que todos os funcionários deste órgão pensem e ajam igual. Aliás, que fique registrado. A grande maioria dos servidores públicos deste órgão licenciador e fiscalizador ambiental é composta por pessoas da melhor vertente.
O grande problema reside naqueles que estão no poder decisório e a serviço dos governos em curso. Independente de governo, nestes últimos 30 anos, o que se confere é uma sequência de decisões políticas/partidárias/econômicas que ferem os servidores de carreira, os imobilizam, os calam em favor dos interesses de empresários e empreendimentos que visam única e exclusivamente o lucro.
A edição 842 do Jornal O Vizinho (JOV) é mais uma produção de jornalismo comprometido com a comunicação social na defesa do meio ambiente e, por essa razão, denuncia, mais uma vez, a parcialidade do órgão licenciador catarinense.
Uma das matérias em destaque de capa é o "Caos ambiental na Baía Babitonga".
 Capa da edição 842 do JOV destaca uma grande reportagem sobre a Baía Babitonga

 Na página dois destacamos em editorial o quanto o País vive um retrocesso ambiental que se potencializa com o presidente eleito Jair Bolsonaro.  E também outro tema que há anos o JOV vem priorizando, as Areias Descartáveis de Fundições (ADFs), com um artigo de especialista sobre o assunto.
ADFs é tema de especialista no assunto no Artigo do Leitor

Nem tudo é caos nesta edição do JOV. Na página 03 uma nota sobre importante premiação ambiental conquistada por associado de Oscip ambientalista apoiada pelo JOV faz um contraponto de esperança.
Dr. Água é um exemplo de que o cidadão é capaz de se mobilizar e produzir ações que possam contrapor o caos ambiental

E na página 04, na minha coluna, faço mais uma abordagem positiva com destaque para ações da sociedade civil organizada em defesa do meio ambiente, via uma das mais atuantes Oscips de Santa Catarina, o Instituto Viva a Cidade (IVC).
A página é completada com a matéria sobre o caos ambiental que se materializa num dos mais importantes estuários do Planeta, a Baía Babitonga. Que a leitura permita mobilizar mais cidadãos na defesa do meio ambiente.
A Fundação de Meio Ambiente - Fatma, mudou de nome para Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina - IMA. No entanto, como vemos, sua prática de fomentar crimes contra o meio ambiente continua sendo a mesma.
Caso este órgão tivesse suas decisões tomadas com base nas análises e recomendações de seus técnicos, Santa Catarina poderia ser um Estado referência positiva na área ambiental. Contudo, não têm sido poucas as decisões tomadas com viés político e ou na defesa dos interesses econômicos em detrimento da proteção do meio ambiente e da qualidade de vida dos catarinenses.
Em passado recente o IMA teve o descaramento de impor uma prática administrativa/burocrática que impedia metade da população catarinense de fazer denúncias de crimes ambientais. Confira:  Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos

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