segunda-feira, 5 de março de 2018

BRF precisa se explicar pelo sumiço de enorme passivo ambiental em SC

Na edição 838 de fevereiro/março deste ano, do Jornal O Vizinho (JOV), um dos destaques de capa é uma pequena matéria: "Mais um enorme passivo ambiental em solo catarinense". 
Durante a produção jornalística, pode-se confirmar que o problema soma um complexo histórico de crimes que resulta num passivo ambiental em solo catarinense, no município de Rio das Antas, SC, distante 391 km da capital, Florianópolis. Isto motivou-me ao aprofundamento da investigação.
Em reportagem para a disputa do Prêmio Expressão de Ecologia 2016/20117,  a BRF se identifica como "uma das maiores companhias de alimentos do planeta, criada a partir da associação entre a Sadia e a Perdigão, duas gigantes do mercado alimentício, em 2009. Líder global na exportação de proteína animal, os alimentos produzidos pela BRF chegam a mais de 150 países nos cinco continentes. A companhia contava, em 2017, com mais de 105 mil funcionários em 35 unidades industriais no Brasil, 19 fábricas no exterior (dez na Argentina, uma no Reino Unido, uma na Holanda, cinco na Tailândia, uma nos Emirados Árabes Unidos e uma na Malásia), além de 40 centros de distribuição. A BRF é uma empresa comprometida com o meio ambiente a atua de forma proativa para minimizar o impacto ambiental de suas atividades. Todas as unidades da companhia dispõem de profissionais dedicados às questões ambientais e de eficiência energética."
Na mesma matéria a BRF se diz "Desconfortável com a destinação dos resíduos orgânicos em geral atrelados ao grande volume e alto custo para disposição em aterro sanitário industrial, a BRF Videira procurou uma empresa parceira para destinar de forma mais nobre seus resíduos industriais orgânicos, com o objetivo de reciclar os nutrientes que os resíduos podem oferecer. A solução encontrada foi o tratamento dos resíduos orgânicos através do processo de compostagem, oportunizando a utilização do composto final como fertilizante, que otimiza a fertilidade do solo e proporciona aumento da produção agrícola com menor custo, sem nenhum impacto ambiental. Tendo em vista que no estado de Santa Catarina não havia nenhuma empresa especializada para atender a tal demanda, a BRF Videira firmou parceria com o Grupo Megabox, empresa especializada em tratamento de resíduos, para elaborar um projeto de compostagem destinado a resíduos orgânicos industriais. Localizada a 20 quilômetros da sede da empresa, a Megabox já atendia à BRF fazendo o transporte dos resíduos industriais da unidade para o aterro industrial. A BRF se comprometeu em destinar todos os seus resíduos à nova unidade de compostagem da Megabox e foi firmado um contrato, renovado com ajustes anualmente. Através da parceria implementada, o Grupo Megabox ficou encarregado da operacionalização do projeto e teve investimento total de R$ 4 milhões, mas toda a parte técnica foi elaborada pelos profissionais de meio ambiente e de diversas áreas da BRF".
O incauto leitor ao conferir toda a reportagem da Revista Expressão não pode imaginar que entre o discurso ali discorrido, para a disputa do mais importante prêmio ambiental do sul do País, e a prática, pode haver uma grande distância. 
Em Rio das Antas, acumulam-se milhares de toneladas de passivo ambiental, da BRF S.A. Incubatório Rio das Pedras, Incubatório Santa Gema, Abate de Frangos e Rio das Pedras de Videira, Campos Novos e Herval D'Oeste numa somatória de ilegalidades e crimes ambientais promovidos pela empresa Megabox e, ao que tudo indica, com a conivência de alguns de seus clientes

Procurado o Engenheiro Agrônomo citado na reportagem da revista, Thiago Rech diz que "há uns dois anos" a BRF não tem mais a Megabox como prestadora de serviço, ou seja, que não recebe seus rejeitos industriais. Sua informação não se confirma.
Documentos oficiais comprovam que entre o dia 01 de fevereiro e 21 de março de 2017, portanto a menos de um ano, a BRF S.A. enviou para a Megabox mais de duas mil toneladas de rejeitos. Destes, o lodo das estações de tratamento corresponderam a 75,5% do total recebido pela empresa de Rio das Antas. Resíduos de incubatórios outros 18,79% e cinzas de caldeiras, mais 3,20%.
Encurralado em suas contradições, Thiago Rech disse que não daria mais nenhuma informação e que somente a BRF poderia se manifestar sobre o assunto.

Em contato também com a JBS e questionada se a empresa seria solidária com o passivo ambiental acumulado de seus contaminantes industriais no solo de Rio das Antas, a assessoria de imprensa do grupo fez-se de desentendida e respondeu por email que os resíduos destinados à Megabox eram da Seara, que também é uma empresa do grupo. "A Seara informa que a referida empresa (Megabox) está bloqueada do cadastro de fornecedores, de acordo com sua política de compliance, em função de irregularidades identificadas pela Companhia. A Seara esclarece ainda que não possui contratos vigentes com o fornecedor em questão".
No órgão de licenciamento e fiscalização catarinense, além do crime ambiental de supressão de vegetação sem autorização, a Megabox tem um histórico de autos de infrações ambientais por descumprimento de condicionantes e embargos. "E continua a não atender as exigências legais, por isso temos negado sua LAO (Licença Ambiental de Operação) até que tudo seja rigorosamente cumprido", diz o gerente da Fatma/SC - Caçador, Dario Francio. 
Uma lagoa embargada por irregularidades foi construída próxima a nascente, ampliado o crime pelo corte irregular de vegetação nativa

Em janeiro deste ano a Fatma/SC negou novo pedido de LAO, pois a Megabox não cumpriu uma extensa lista de exigências ambientais, entre elas a de apresentar análise química com resultados para os elementos, altamente tóxicos (cancerígenos), Cromo Hexavalente e Mercúrio.

Segundo fonte que conhece as entranhas da empresa, um dos principais problemas da Megabox é a geração de efluentes líquidos sem a existência de um sistema de tratamento. "Estes efluentes estão sendo armazenados em lagoa que não tem seu conteúdo removido para correta destinação e ainda é aberta. Não sendo coberta, recebe água adicional de chuva com o consequente transbordamento e dispersão de contaminantes no solo. Agrava-se que esta lagoa está em Área de Preservação Permanente - APP".
Outro gravíssimo problema, e que incrimina de forma assustadora a BRF, é que a Megabox vem recebendo resíduos muito acima da capacidade de processamento, o que resulta na incompleta maturação da compostagem.
A capacidade de processamento da Megabox é de 38,50 T/dia.
Só em fevereiro e março de 2017 a empresa recebeu 71,75 T/dia.

Na reportagem à Revista Expressão, a BRF afirma que destinava 105 T/dia de resíduos industriais à Megabox.
Uma investigação minuciosa deve ser feita pelos órgãos competentes, pois só neste período, entre o que a BRF diz ter enviado e o que a Megabox recebera há um passivo ambiental desaparecido de mais de mil toneladas de resíduos industriais altamente contaminantes.

Documento oficial da Fatma mostra vegetação nativa morrendo pelo espalhamento irregular no solo de rejeitos industriais em área da Megabox

Procurado também o administrador da Megabox, Olvidir Contini diz que nunca teve essa função na empresa. A mesma afirmação foi dada por seu advovado, Ocimar Carlos Pioli, completando que seu cliente está esclarecendo tudo judicialmente. "Olvidir é sócio. Mas, desde que integrou a sociedade nunca exerceu gestão e administração. Ele cedeu seu terreno para o investimento, contudo jamais teve acesso a qualquer documento da sociedade. Quem sempre administrou foi João Valdir Alves Meira, por procuração pública". 
Tanto a afirmação de Olvidir quanto a de seu advogado são contraditórias ao Termo de Embargo e Auto de Infração da Polícia Militar Ambiental de 26 de janeiro de 2016. Nestes documentos, constam a assinatura de Olvidir Contini.

Outras investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog
Fenaj inicia 2018 prestando solidariedade a jornalista joinvilense

A maldade também se renova Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha
O desastre da Tupy não Vale?  
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville  
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido  
Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos  
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista 
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições  
Prossegue o embate sobre areias de fundição  
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul  
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF 
IVC reage à graves violações
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social  
Minha casa, o fim da minha vida 
"O GIGANTE acuado" já está na livraria  
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões 
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional  
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville
 

R$ 50 milhões de indenização 
"Deus" tremendo filho da puta
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
Joinville amplia seu "Muro de Berlim"
IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
Empreendimento da Rôgga em Joinville sofre resistência por supostos danos ambientais
Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC

Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei

Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Mulheres agricultoras são foco do IVC e COL

O Instituto Viva a Cidade - IVC e o Clube de Oratória e Liderança - COL iniciam o ano de 2018 com mais um projeto focado na sustentabilidade e liderança. Trata-se do projeto ANAS que disputou o edital do Mecenato 2017 divulgado no fim do ano pela Portaria 96/2017 da Secretaria de Cultura e Turismo - Secult
 ANAS é um retrato da família joinvilense que vive da agricultura familiar,
especificamente da agroecologia
Em fase de captação (renúncia fiscal de recursos que podem ser doados do IPTU e ISSQN até o limite de 30%) trata-se da produção de uma obra cinematográfica (curta metragem) de baixíssimo orçamento (R$ 69.500,00) que será produzida pela joinvilense Ipê Produções.  Interessados em apoiar: contato@institutovivacidade.org.br.
O projeto foi tema de reportagem na edição 841 do JOV (Jornal O Vizinho) de março de 2018.
Além das práticas agrícolas, a obra pretende mostrar como é o dia-a-dia destas mulheres,
sua feminilidade, religiosidade, vaidade, lazer, para discutir o estereótipo de
mulher agricultora = mulher desgrenhada com chapéu de palha
ANAS está alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS da ONU)
  
O curta abordará o empoderamento feminino através da luta de mulheres agricultoras para conquistarem os direitos profissionais da categoria e no importante papel que exercem na continuidade das práticas agrícolas familiares, como a manutenção de mudas e sementes crioulas (sementes não transgênicas e que não têm herbicida nem adubo orgânico em nenhuma geração da planta que originou a semente).
ANAS tem como objetivo também contribuir para o atingimento de algumas metas do Plano Municipal de Cultura com destaque para:
Meta 3 - Realização anual de no mínimo uma ação cultural de acesso público e gratuito em cada bairro da área urbana e cada localidade da área rural do município.
Meta 4 - Aumento em 100% no número de pessoas que frequentam museus, centros culturais, cinemas, exposições, espetáculos de teatro, circo, dança e música, feiras, mostras, festivais e festas populares.
Meta 7 - Aumento em 100% dos registros formais do trabalho no setor cultural.
Em Santa Catarina, a economia agrícola está baseada na
pequena propriedade de agricultura familiar

Santa Catarina tem 195 mil estabelecimentos agrícolas economicamente ativos. Destes, 90% têm menos de 50 hectares e 87% são classificados como agricultores familiares. No Brasil, a agricultura familiar é responsável por 85% dos alimentos que temos em nossa mesa.
As mulheres estão presentes na economia rural, concentradas nas atividades voltadas ao auto consumo familiar, nas tarefas domésticas, no cuidado com os filhos, na criação de pequenos animais, na horticultura, no cultivo e resgate das plantas medicinais, no zelo pelo jardim, no manejo e na produção da lavoura e na preservação das sementes crioulas.
Mesmo as mulheres estando inseridas na agropecuária, suas atividades são culturalmente atribuídas como “ajuda”. O papel de “ajuda” desconsidera o trabalho feminino como produtivo.
Portanto, nestes casos é atribuído o trabalho de produtor apenas para o homem

Camponesas, agricultoras, mulheres indígenas, quilombolas, pescadoras. A sociedade brasileira começa a ouvir esses termos com mais frequência na mídia, mesmo que ainda seja de uma forma estereotipada, como grupos sociais marginalizados, que deveriam ser objeto apenas de políticas sociais.
No entanto, nos últimos anos, essas mulheres vêm mostrando uma capacidade organizativa e política bem importante. Deixaram de ser apenas “esposas de” e passaram a ter nome próprio. Começam a ser titulares de empreendimentos, presidentes de cooperativas rurais, de associações e grupos de produtoras. Participam de feiras, vendem para o poder público, para os programas sociais e para a merenda escolar.
E também começaram a aparecer politicamente, participando de marchas – como é o caso da Marcha das Margaridas – ou de ações diretas, protestos, fechamento de estradas, manifestações. Elas se organizam em diversos movimentos, apresentando reivindicações ao governo e à sociedade, se articulam nacional e internacionalmente (o caso mais conhecido é o da Via Campesina). Enfim, se mostram enquanto sujeitos políticos.

A proposta do documentário é evidenciar este assunto da agricultura orgânica, sob o olhar feminino

Na história da agricultura sempre coube a mulher o cuidado com as sementes crioulas, (sementes tradicionais, mantidas e selecionadas por várias décadas através de agricultores tradicionais) no preparo dos insumos orgânicos, na preservação da biodiversidade, na preparação dos alimentos.
As mulheres são responsáveis pela peletização das sementes (processo de recobrimento das sementes) em casa, o que contribui para a sanidade da semente e das plantas após a germinação, diminuindo assim o ataque de doenças e de insetos. Está com a mulher camponesa a garantia de alimentos saudáveis em nossas mesas.
Saiba mais sobre ANAS acessando o sítio blogado do projeto.


Ficha Técnica de ANAS
Roteirista: Ilaine Melo
Diretora: Ilaine Melo
Diretor de Fotografia: Altamir Andrade
Produtor Executivo: Altamir Andrade
Montagem: Julium Schramm
Difusão do Filme: Ivan Melo

Saiba mais sobre Ipê Produções
Saiba mais sobre o Clube de Oratória e Liderança - COL
Acesse a página do COL no facebook
Saiba mais sobre o Instituto Viva a Cidade - IVC
Acesse a página do IVC no facebook
Informações oficiais da Prefeitura sobre o Mecenato 2017

Outras postagens culturais neste blog:
Com maiores notas de avaliação IVC conquista dois prêmios do Simdec 2016
Clube de Oratória e Ajidevi são parceiros em curso de oratória e contação de histórias
O Dia Seguinte, com Chico César e Zé Celso, no Teatro Oficina
No "Dia do Rio" COL encerra projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira"
"Território do Brincar" e "O Marinheiro do Rio Cachoeira" na "Virada Educação Joinville" 2015
Um filme incendiário
Bikes Vs. Cars tem exibição em Joinville
Bicicletas X Carros
Mundo meu
Di Dá Dó, no Fórum Mundial da Bicicleta
Existem três tipos de palhaços
Teatro no bar
Ex traficante agora é astro de cinema
5X Favela é o grande campeão do Festival Paulínia de Cinema
Zuenir Ventura debate no Festival Paulínia de Cinema 2010
Premiados do II Festival Paulínia de Cinema

Leia sobre outro projeto também premiado em edital "Sótão" neste blog:
Seleção de fotos do Sótão para imprensa

Fantásticas histórias sobrenaturais
Cadeira e vassoura da bruxa do Sótão

Dois dos bastidores do Sótão

Tateando ao redor do Sótão

Sótão retorna em março no aniversário de Joinville

Retire o seu ingresso com uma hora de antecedência

Bruxas e lobisomens do Sótão

Folder do Sótão
Sótão em cartaz
Sótão estreia no Sesc Joinville

O encontro do santo com o lobisomem

Lobisomem do Sótão

Carlos Franzoi no Sótão

Sótão premiado

Saiba mais sobre o IVC neste blog
SC sedia um dos maiores eventos de EA do País
Vilagaia recebe biólogo do IVC em atividade de Educação Ambiental
IVC comemora 9 anos com fogueira, jantar e nova identidade visual
IVC recebeu troféu Onda Verde
IVC conquista a mais importante premiação ambiental do sul do País
IVC apresenta prioridade de pauta para vereadores joinvilenses
IVC se integra ao Movimento ODS instituído pela ONU
IVC apóia criação do Parque Botânico de Joinville
Unidade de Conservação na iminência de loteamento
GTEA recomenda projeto do IVC ao governo catarinense
IVC compõe o CNEA (Cadastro Nacional de Entidades Ambientais)
Empresas podem fazer doações dedutíveis de IR para projetos ambientais
IVC apoia iniciativa do governo catarinense
IVC expõe na Semana Lixo Zero
IVC tem encontro com área de meio ambiente do Porto de São Francisco do Sul
Candidatos se posicionam sobre "bandeiras" do IVC
IVC e Univille iniciam estudo de parceria com foco na Ilha da Rita na Baía Babitonga
IVC quer posicionamento de candidatos que disputam segundo turno em Joinville, SC
IVC conquista reconhecimento de UPE (Utilidade Pública Estadual)
IVC lança novo sítio na internet em evento do governo catarinense
Engenheira ambiental assume presidência do IVC
Estudantes têm encontro com IVC às margens do rio Cachoeira
IVC se consolida com o pioneirismo no meio ambiente
IVC finaliza projeto e escola se torna referência
Escola modelo é 100% meio ambiente
Matéria oficial sobre o evento no sítio da Prefeitura
A primeira confraternização do IVC
Eco-Escola entra em operação na inauguração da Gibiteca
Diretoria IVC Gestão 2012/2014
Ambientalistas ajudam CEI economizar mais de 50% de água
Água da chuva nos banheiros
Exposição fotográfica circula em escolas
Eco-Escola joinvilense
Documentário "O rio que teima pela vida"
O rio que teima pela vida
Projeto ambiental conquista recursos públicos
Duas ONGs comprometidas com o rio Cachoeira
Inauguração na escola Hermann Müller

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Fenaj inicia 2018 prestando solidariedade a jornalista joinvilense

A Federação Nacional de Jornalistas - Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina - SJSC iniciaram as atividades do ano de 2018 reagindo contra ação de poderosa indústria joinvilense e em defesa do "jornalista Altamir Andrade, editor dos jornais O Joinvilense e O Vizinho, que vem sendo vítima de tentativas de intimidação, assédio judicial e cerceamento à liberdade de imprensa".

Às vésperas do Natal 2017 a Tupy Fundições S.A. decidiu acionar o judiciário que me intimou para "prestar esclarecimentos". O que motivou o gigante industrial foi a reportagem que fiz no Jornal O Joinvilense em setembro de 2017 e que também resultou numa matéria complementar neste blog com o título: "Areias Mortais, uma catástrofe se encaminha".
O tema me mobiliza há vários anos com dezenas de reportagens, denúncias e livro já escrito, como pode ser conferido nos links no fim desta postagem. Tanto, que em novembro ele voltou à tona em edição do Jornal O Vizinho e noutra matéria complementar com o título: "A maldade também se renova"
Foi também em 2017, no mês de setembro, no IX FBEA, em Balneário Camboriú, SC, que fiz uma denúncia nacional sobre o tema, como pode ser conferido no Diário do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
Posso estar enganado, mas tenho a sensação de que a empresa quer que eu produza provas contra mim, haja vista as perguntas formuladas. Convido você a avaliar minha suspeita:
1- Lendo primeiro as três matérias citadas pela empresa da edição 075 do JOI (Jornal O Joinvilense): Areias Mortais (capa), Mais veneno do prato (contra-capa) e Tupy se comporta como culpada (editorial).

2- Assistindo ao vídeo com a denúncia nacional que fiz no IX FBEA e também na Câmara de Vereadores de Joinville.
3- Lendo as perguntas formuladas pela empresa e as minhas respostas, abaixo:

Joinville, SC, 14 de dezembro de 2017
Respostas ao Mandado 038.2017/066769-5 – Z08-Joinville dos Autos 0324367-62.2017.8.24.0038
Ação: Notificação para Explicações
Requerente: Tupy S/A
Requerido: Altamir A. Andrade
DD. Juiz de Direito Sr. Décio Menna Barreto de Araújo Filho
Atendendo sua decisão estou respondendo aos questionamentos feitos.
1. Se é a Tupy a empresa responsável pelo alegado descarte criminoso de resíduos/rejeitos de fundição que teriam sido espalhados por Joinville a que o Notificado se refere na reportagem “Areias Mortais”:
Resposta: É o que dizem moradores entrevistados principalmente nos bairros Boa Vista, Iririú, Espinheiros, Aventureiro entre outros bairros com seus depoimentos publicados em diversas reportagens nos jornais O Vizinho e O Joinvilense e também no livro “O Gigante Acuado”.
2. A Tupy estaria se comportando como culpada de que?
Resposta: Neste caso, do impedimento do exercício da liberdade de imprensa; e no mesmo editorial escrevemos que “Seria nesta visita que teríamos a oportunidade de ver, conferir, ouvir o outro lado”, o que mais uma vez não nos foi permitido.
3. Se o Notificado confirma existir em “lobby”, e de que forma este se daria, para aprovação da lei?
Resposta: A resposta está no mesmo editorial quando escrevemos “Numa típica estratégia de lobby para a aprovação da Lei que é tema da reportagem...”
4. Queira o Sr. Notificado esclarecer de que forma a TUPY estaria manipulando as autoridades públicas de Joinville?
Resposta: Da mesma forma, a resposta está no mesmo texto, considerando que os vereadores da comitiva não são especialistas no assunto. E ainda registramos que “na legislatura passada outro vereador também fez tentativas de visitas com jornalistas e ambientalistas para acompanhar o processo de produção e assim poder confirmar se realmente há riscos de a empresa descartar seus contaminantes industriais”
5. Queira o Sr. Notificado esclarecer o significado da alegação “outra prática contra o jornalista, de fazer campanha difamatória contra o Notificado”.
Resposta: Anexo cópia de uma nota publicada em jornal pela TUPY onde cita meu nome e do meu jornal chamando-me de mentiroso, por exemplo, quando diz: “...nada do que foi dito pela publicação O Vizinho é verdade.” Ou ainda quando no mesmo texto diz: “Com relação ao O Vizinho, providências já estão sendo tomadas no âmbito jurídico”, uma afirmação, por parte da TUPY, aqui sim, mentirosa, pois nunca, nestes quase 20 anos fazendo reportagens que a denunciam a empresa acionou-me, ou a minha empresa, ou aos meus jornais, judicialmente.
6. Queira o Sr. Notificado esclarecer há equívoco na interpretação de que é insinuada a participação da TUPY num alegado atentado sofrido em 2001 ou se de fato o Notificado alega que a TUPY tem envolvimento com referido fato?
Resposta: Jamais afirmei que a TUPY tenha envolvimento com referido fato, contextualizamos o leitor de fatos que aconteceram na época envolvendo a TUPY. Interpretações são resultantes de subjetividades privatizadas, portanto não posso inferir neste caso.
7. Queira o Sr. Notificado confirmar ou retratar a alegação de que a TUPY despejava irregularmente caminhões de “areia boa” (rejeitos) pela cidade de Joinville?
Resposta: Há no Arquivo Histórico de Joinville (AHJ) inúmeras reportagens com imagens em várias publicações além dos exemplares dos jornais que editei que confirmam essa prática.
8. Queira o Sr. Notificado confirmar se alega a participação da Tupy na morte do Sr. Leonardo Aguiar Morelli, ocorrida em 2013.
Resposta: Em dezembro de 2013, na edição 808 do Jornal O Vizinho, anexa, uma ampla reportagem sobre a inexplicável morte bem como a íntegra da carta que Morelli deixou para ser tornado público em caso de sua morte. Eu nunca acusei a Tupy de ter participação nesta morte até hoje também não investigada. É Morelli, no documento testamento, quem faz acusações e ou insinuações como pode ser conferido no anexo.
Creio ter atendido sua ordem judicial, coloco-me à disposição.
Saudações, Altamir Andrade
Jornalista Profissional

Também no dia 13 de dezembro fiz uma postagem nas redes sociais, por medida de segurança, publicizando o fato:

E na assembleia do Instituto Viva a Cidade - IVC, o tema também foi um dos assuntos da pauta como se pode conferir no recorte:

A ata da assembleia 56 pode ser acessada, na íntegra, neste link: https://oscipvivacidade.wixsite.com/institutovivacidade/atas


Outras investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog
A maldade também se renova
Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha
O desastre da Tupy não Vale?  
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville  
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido  
Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos  
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista 
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições  
Prossegue o embate sobre areias de fundição  
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul  
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF 
IVC reage à graves violações
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social  
Minha casa, o fim da minha vida 
"O GIGANTE acuado" já está na livraria  
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões 
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional  
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville
 

R$ 50 milhões de indenização 
"Deus" tremendo filho da puta
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
Joinville amplia seu "Muro de Berlim"
IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
Empreendimento da Rôgga em Joinville sofre resistência por supostos danos ambientais
Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC

Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei

Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Unidade de Conservação é tema do Grupo Pró-Babitonga

Uma das principais bandeiras do Instituto Viva a Cidade - IVC, a criação de uma Unidade de Conservação - UC, na Baía Babitonga, foi um dos principais temas discutidos no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, em Brasília, na última semana do mês de novembro deste ano de 2017.
A cúpula do ICMBio recebeu o Comitê Executivo do Grupo Pró-Babitonga em Brasília
O biólogo Fabiano Grecco de Carvalho, coordenador executivo do Babitonga Ativa (Univille), fez a apresentação de todo o histórico de criação do Grupo Pró-Babitonga - GPB desde a sua base com o Grupo de Estudos e Mobilização - GEM

 A comitiva do Grupo Pró-Babitonga - GPB foi recebida em Brasília pelo presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski; coordenador geral de criação de Unidades de Conservação, Ricardo Brochado; diretor substituto de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento de Biodiversidade, Fernando Dal’Ava e a assessora da presidência, Fabiana de Oliveira Hessel.
A apresentação foi comemorada pelos representantes do órgão federal. Avaliaram com entusiasmo a qualidade e a quantidade de materiais que agora se fazem disponíveis para auxiliar e orientar a gestão ambiental pública no Ecossistema Babitonga. 
O presidente do ICMBio diz que acha viável e necessária a criação de uma Área de Proteção Ambiental - APA, no ecossistema da Baía Babitonga. "Houve um grande avanço na pesquisa, na organização dos dados, não só ambientais, mas também socioambientais. Vejo que agora tem uma mobilização, um quadro diferente de anos atrás. Está muito mais maduro o processo, com muito mais informação. E considerando também os compromissos que o governo tem com a Convenção da Biodiversidade - CDB de ampliar as áreas marinhas, onde estamos com o maior déficit, vejo uma oportunidade muito boa de avançar na criação da UC", diz Ricardo Soavinski.
Ele recomenda que o GPB converse com o governo catarinense para a união de forças na criação de uma unidade federal ou, se for o caso, uma unidade estadual.

Também foi apresentada a segunda edição do Diagnóstico socioambiental e registros da coleta de dados realizada durante a bateria de oficinas de planejamento espacial marinho.
Soavinski também destacou a importância da ordem de serviço emitida aos servidores do ICMBio de Santa Catarina, que seguirão acompanhando as atividades do GPB e dialogando sobre os possíveis cenários para contribuir com a gestão do Ecossistema Babitonga.
Desde a sua fundação, em 2008, o IVC defende a criação da UC da Babitonga e também comemora o estágio e momento promissor para isso.

No dia anterior a comitiva reuniu-se com a Diretora de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
 Fabiano Grecco de Carvalho entrega proposta de parceria com o Ministério do 
Meio Ambiente para a diretora Renata Maranhão

O Instituto Viva a Cidade - IVC e o Clube de Oratória e Liderança - COL são membros do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Baixada Norte GTEA RH06, colegiado que é coordenado pela Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina - CIEA/SC e subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina - SDS. 
IVC, COL e GTEA RH06 estão articulando uma parceria com a CIEA/SC para a realização do Curso de Oratória e Liderança para Educadores Ambientais. O gerente da CIEA/SC já confirmou apoios de infraestrutura para a realização de um curso nos dez GTEAs em todo o Estado. A previsão é de qualificar 200 educadores ambientais (vinte por grupo), a partir do próximo ano. "A proposta entregue à Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente para a viabilização do curso conta com nosso apoio", diz Humberto Geraldo Reolon.
Este curso tem como base o que já é oferecido, desde 2016, à Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina.

Solícita, Renata Maranhão recebeu o grupo mas não alimentou esperanças. "Nosso orçamento é enxuto, mas vamos analisar a proposta internamente. Contudo, recomendo que se possa oferecer essa qualificação como um complemento de um projeto maior, mais abrangente", sugere a diretora.
A principal razão da viagem da comitiva foi entregar à presidência do Ibama a "Moção de Desagrado Quanto ao Fechamento do Escritório Regional do Ibama em Joinville, Santa Catarina".
Werney Serafini (Membro do Comitê Executivo do GPB),  Gabriel A. Magnino (Comar), Solange Alves (Assessora da Presidência do Ibama) e Fabiano Grecco de Carvalho (Babitonga Ativa - Univille)
Nesse encontro no Ibama, o grupo pediu para os dirigentes do órgão reverem a decisão. Mas, a assessora Solange Alves reiterou a irreversibilidade. "É uma decisão que vem da Presidência da República", afirmou.
Para o GPB, a decisão do fechamento é uma insensatez, considerando todas as necessidades ambientais e econômicas que demandam ações do Ibama na região.

Saiba mais sobre o Instituto Viva a Cidade - IVC
Acesse o sítio virtual do IVC na internet
Acesse a página do IVC no facebook
Participe da próxima reunião do IVC e associe-se
Acesse documentação oficial da Oscip ambientalista

Saiba mais sobre o IVC neste Blog:
Reunião de governança do Movimento Nós Podemos tem participação destacada do IVC

IVC integra Comitê Executivo do GPB que tenta reverter fechamento do Ibama em Joinville
A maldade também se renova
Com maiores notas de avaliação IVC conquista prêmios do Edital Simdec 2016
Cartas do IV ECEA e IX FBEA
Diário do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

IVC e COL agem em defesa da Baía Babitonga
SC sedia um dos maiores eventos de EA do País
Vilagaia recebe biólogo do IVC em atividade de Educação Ambiental
IVC comemora 9 anos com fogueira, jantar e nova identidade visual
IVC recebeu troféu Onda Verde
IVC conquista a mais importante premiação ambiental do sul do País
IVC apresenta prioridade de pauta para vereadores joinvilenses
IVC se integra ao Movimento ODS instituído pela ONU
IVC apóia criação do Parque Botânico de Joinville
Unidade de Conservação na iminência de loteamento
GTEA recomenda projeto do IVC ao governo catarinense
IVC compõe o CNEA (Cadastro Nacional de Entidades Ambientais)
Empresas podem fazer doações dedutíveis de IR para projetos ambientais
IVC apoia iniciativa do governo catarinense
IVC expõe na Semana Lixo Zero
IVC tem encontro com área de meio ambiente do Porto de São Francisco do Sul
Candidatos se posicionam sobre "bandeiras" do IVC
IVC e Univille iniciam estudo de parceria com foco na Ilha da Rita na Baía Babitonga
IVC quer posicionamento de candidatos que disputam segundo turno em Joinville, SC
IVC conquista reconhecimento de UPE (Utilidade Pública Estadual)
IVC lança novo sítio na internet em evento do governo catarinense
Engenheira ambiental assume presidência do IVC
Estudantes têm encontro com IVC às margens do rio Cachoeira
IVC se consolida com o pioneirismo no meio ambiente
IVC finaliza projeto e escola se torna referência
Escola modelo é 100% meio ambiente
Matéria oficial sobre o evento no sítio da Prefeitura
A primeira confraternização do IVC
Eco-Escola entra em operação na inauguração da Gibiteca
Diretoria IVC Gestão 2012/2014
Ambientalistas ajudam CEI economizar mais de 50% de água
Água da chuva nos banheiros
Exposição fotográfica circula em escolas
Eco-Escola joinvilense
Documentário "O rio que teima pela vida"
O rio que teima pela vida
Projeto ambiental conquista recursos públicos
Duas ONGs comprometidas com o rio Cachoeira
Inauguração na escola Hermann Müller

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Reunião de Governança do Movimento Nós Podemos SC tem presença destacada do IVC

Neste ano de 2017 o Instituto Viva a Cidade (IVC) tornou-se signatário dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU) através do Movimento "Nós Podemos Joinville".
No dia 01 de dezembro a Oscip ambientalista, que também é membro da Coordenação do Comitê de Joinville, participou da Primeira Reunião Geral de Governança realizada pelo Movimento Nós Podemos Santa Catarina, em Florianópolis, SC, na sede do Instituto Ekko Brasil, sede do Projeto Lontra.
Telhado verde é uma das atrações sustentáveis no Instituto Ekko Brasil
 Antes da reunião de trabalho os integrantes do Movimento Nós Podemos Santa Catarina conheceram as instalações e projetos do Instituto Ekko Brasil
 O encontro reuniu 17 líderes do movimento de todas as regiões do estado de Santa Catarina

Em nove anos de existência em Santa Catarina esse foi o primeiro encontro estadual que teve por objetivo fazer uma reflexão sobre:
- Que movimento somos?
- Que movimento queremos?
A iniciativa foi avaliada exitosa e comemorada pelos participantes por ter sido possível conferir que os signatários catarinenses têm marcada atuação na busca do atingimento dos 17 ODS, o que torna o Estado uma referência nacional; apesar de estar instalado em apenas 24 dos 295 municípios.
Este é um dos desafios que os dirigentes se propõem para o próximo ano, a expansão geográfica do movimento. Outro, não menos importante, é aumentar o número de signatários onde já atua.
Neste ano de 2017 a meta era cada comitê aumentar em mais dez signatários. Dos seis comitês regionais, apenas dois conseguiram atingir a meta: o Comitê da Grande Florianópolis e o Comitê de Joinville.
Animais em risco de extinção, as lontras são o foco do Instituto Ekko Brasil em Florianópolis

A coordenadora geral do Comitê Estadual, Adelita Adiers, também recomendou aos presentes que orientassem os signatários dos seus respectivos comitês a usarem as logomarcas do Movimento e os ícones oficiais da ONU em suas peças de comunicação e identificação que estão no sítio virtual, na internet, no Comitê Estadual. "E avisarem, com antecedência, a coordenação estadual das ações dos comitês e dos signatários que contemplem os ODS para que possamos divulgar também".
Na mesma ocasião o Comitê de Joinville apresentou algumas metas para 2018 destacando a mobilização junto aos professores da rede municipal para trabalhar os ODS (com exposição dos trabalhos).
Outro destaque apresentado ao grupo foram as ações do IVC neste ano de 2017 com a realização de palestras, exposições fotográficas e exibição de vídeos em seis escolas municipais atingindo mais de cinco mil estudantes, professores e membros das comunidades dos seus entornos. "Em nossos eventos atuamos diretamente com foco em no mínimo três ODS", destaca a presidenta do IVC, engenheira ambiental Tatiana Valencia Montero.
Em março haverá eleições para a Coordenação Geral do Comitê de Santa Catarina com abertura de edital oficial do Movimento.
Qualquer signatário pode se candidatar estando ou não no Comitê.
Um novo encontro está previsto acontecer no mês anterior, em fevereiro para debater questões pendentes com o Comitê Nacional.


Saiba mais sobre o Instituto Viva a Cidade - IVC
Acesse o sítio virtual do IVC na internet
Acesse a página do IVC no facebook
Participe da próxima reunião do IVC e associe-se
Acesse documentação oficial da Oscip ambientalista

Saiba mais sobre o IVC neste Blog:
IVC integra Comitê Executivo do Grupo Pró Babitonga que tenta reverter fechamento do Ibama em Joinville
A maldade também se renova
Com maiores notas de avaliação IVC conquista prêmios do Edital Simdec 2016
Cartas do IV ECEA e IX FBEA
Diário do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

IVC e COL agem em defesa da Baía Babitonga
SC sedia um dos maiores eventos de EA do País
Vilagaia recebe biólogo do IVC em atividade de Educação Ambiental
IVC comemora 9 anos com fogueira, jantar e nova identidade visual
IVC recebeu troféu Onda Verde
IVC conquista a mais importante premiação ambiental do sul do País
IVC apresenta prioridade de pauta para vereadores joinvilenses
IVC se integra ao Movimento ODS instituído pela ONU
IVC apóia criação do Parque Botânico de Joinville
Unidade de Conservação na iminência de loteamento
GTEA recomenda projeto do IVC ao governo catarinense
IVC compõe o CNEA (Cadastro Nacional de Entidades Ambientais)
Empresas podem fazer doações dedutíveis de IR para projetos ambientais
IVC apoia iniciativa do governo catarinense
IVC expõe na Semana Lixo Zero
IVC tem encontro com área de meio ambiente do Porto de São Francisco do Sul
Candidatos se posicionam sobre "bandeiras" do IVC
IVC e Univille iniciam estudo de parceria com foco na Ilha da Rita na Baía Babitonga
IVC quer posicionamento de candidatos que disputam segundo turno em Joinville, SC
IVC conquista reconhecimento de UPE (Utilidade Pública Estadual)
IVC lança novo sítio na internet em evento do governo catarinense
Engenheira ambiental assume presidência do IVC
Estudantes têm encontro com IVC às margens do rio Cachoeira
IVC se consolida com o pioneirismo no meio ambiente
IVC finaliza projeto e escola se torna referência
Escola modelo é 100% meio ambiente
Matéria oficial sobre o evento no sítio da Prefeitura
A primeira confraternização do IVC
Eco-Escola entra em operação na inauguração da Gibiteca
Diretoria IVC Gestão 2012/2014
Ambientalistas ajudam CEI economizar mais de 50% de água
Água da chuva nos banheiros
Exposição fotográfica circula em escolas
Eco-Escola joinvilense
Documentário "O rio que teima pela vida"
O rio que teima pela vida
Projeto ambiental conquista recursos públicos
Duas ONGs comprometidas com o rio Cachoeira
Inauguração na escola Hermann Müller