O frágil ecossistema, que já tem dois portos, poderá saltar para mais de dez se a Fatma/SC continuar licenciando, como vem generosamente fazendo, todos os pedidos já protocolados.
Se todos forem licenciados haverá dragagens, explosões e devastação
de mangue num cenário típico de guerra na Baía Babitonga
Se tudo que está em andamento for autorizado, estes empreendimentos exigirão o transporte de cargas que movimentarão por São Francisco do Sul e algumas praias aproximadamente cinco mil caminhões por dia.
A navegação esportiva será restrita, talvez inviabilizada, e a pesca, que atualmente sustenta milhares de pessoas, inviabilizada definitivamente.
O pior nisso tudo é que a Fatma/SC, que por alguma "mágica" é quem está fazendo os licenciamentos que antes eram de responsabilidade do Ibama, os têm liberado de forma criminosa. Sim, criminoso é o mínimo que se pode dizer quando este órgão estatal catarinense libera um empreendimento de tamanha intervenção como se fosse único neste estuário.
Não há lugar no mundo que tenha concentrado, em tão poucos metros quadrados, tantos empreendimentos portuários. Muito menos num estuário marinho de tamanha importância para a manutenção da vida no Planeta como é o caso da Baía Babitonga.
É óbvio que a Fatma/SC deveria considerar nas suas avaliações os portos que já existem e os danos e fadigas que causam ao ecossistema. Mas, o que se confere é uma prática em defesa dos empreendedores e contra o meio ambiente. Já estamos pagando um preço alto por isso. E pagaremos muito mais.
Os proprietários de imóveis nas praias da região preparem-se para verem seus patrimônios desvalorizados.
Os banhistas, para conviverem com óleos e despejos de outros materiais dos milhares de navios e barcaças que circularão pela Baía.
A biodiversidade do ecossistema se reduzirá a níveis catastróficos.
Esse é o cenário que estamos apresentando aos professores e estudantes.
E numa iniciativa que merece aplausos, a Companhia Águas de Joinville (CAJ) decidiu usar para o seu "Concurso Teatral", que promove anualmente nas escolas de Joinville, o tema "Babitonga Protegida, Berçário da Vida".
No mês de julho, no lançamento do programa, fui convidado pela CAJ para a aula inaugural de preparação dos 60 professores. Prontamente, com apoio do Instituto Viva a Cidade (IVC) e Clube de Oratória e Liderança (COL), numa atividade de voluntariado, aceitei o convite e plantamos uma semente em terreno fértil.
Desde então, escolas têm nos convidado para realizar o mesmo evento que compõe-se de palestra, exposição fotográfica e projeção de filmes sobre o tema.
Nestes eventos, foi incrível conferir a percepção, principalmente das crianças, sobre o meio ambiente.
Tem sido um ambiente fértil para potencializá-las como multiplicadoras de nossa luta para denunciar o excesso de licenciamentos para a construção de portos na Baía Babitonga.
Na escola Eladir Skibinski realizamos palestras nos dias 10 e 11 de agosto
para alunos e professores dos períodos matutino e vespertino
Começamos pela Escola Municipal Professora Eladir Skibinski, no Bairro Aventureiro. A exposição atingiu 760 alunos e 67 professores. As duas palestras 150 alunos e professores.
Na semana seguinte fomos para o Bairro Ilha do Espinheiros. A palestra com professores do CEI Miraci Dereti, pais e comunidade do bairro resultou num debate bastante interativo, já que a Ilha do Espinheiros está na Lagoa Saguaçu e convive diretamente com o ecossistema aquático da Baía Babitonga.
Comunidade do CEI Miraci Dereti,
no bairro Ilha do Espinheiros, participou da palestra com filme
No bairro Fátima, o CEI Lírio do Campo, que tem 200 alunos e 18 funcionários, também recebeu a exposição fotográfica "Cachoeira, um rio em transformação" e a palestra "Babitonga Protegida, Berçário da Vida".
A palestra, com projeção de filmes, também foi aberta à comunidade
Participaram das palestras 130 alunos e professores do matutino e 115 do vespertino
No período de 14 a 20 de setembro a exposição fotográfica foi para o bairro Vila Nova, no CEI Sigelfrid Poffo, como evento comemorativo à Festa da Família, atingindo 350 alunos, professores, pais e comunidade.
Sobre o estuário da Babitonga
O estuário da Baía Babitonga localiza-se na porção norte do litoral catarinense (26o02' - 26o28' S e 48o28' - 48o50' W). Sua área compreende aproximadamente 160 Km2 com um comprimento máximo de 20 Km e até 5 Km de largura.
A comunicação da baía com o Oceano Atlântico ocorre por meio de um profundo canal, com cerca de 1,7 Km de largura, situado a nordeste. Até meados da década de 1930, havia outra comunicação da baía com o mar, situada na sua porcão nordeste, formada pelo Canal do Linguado. Considerado um dos maiores crimes ambientais cometidos até agora contra esse ecossistema, a construção desse dique permitiu a pavimentação da SC 280.
Esse aterro artificial fechou definitivamente a comunicação aquática e formou dois estuários: um ao sul (Barra do Sul) e outro ao norte (Baía Babitonga)
O fechamento do Canal do Linguado remonta ao ano de 1907 para a construção do ramal ferroviário de ligação ao porto de São Francisco do Sul.
O que a história oficial esconde é que essa obra fora patrocinada pelo governo nazista alemão. É o que afirma o atual prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo (Renatinho), afirma que os nazistas queriam montar uma fábrica da Mercedes Bens em Joinville para a produção de caminhões que também serviriam aos interesses de guerra e dominação do nosso País.
Para escoar essa produção, a ponte móvel que permitia a passagem dos trens e a navegação pelo canal, era frágil. Optou-se, então, por retirar a ponte e aterrar.
Desde então o ecossistema vem se alterando de forma desastrosa com o represamento de milhões de toneladas de lama tóxica de resíduos industriais principalmente de Joinville.
Os ambientalistas querem um estudo aprofundado com especialistas internacionais para avaliar tecnicamente a viabilidade ambiental da reabertura do Canal do Linguado. E defendo, também, que essa iniciativa seja patrocinada pela Alemanha, considerando que tenha sido ela a fomentadora do fechamento.
Importância dos Estuários
Estuários são zonas de transição entre o habitat de água doce e o marinho. Sua produtividade primária está baseada em filoplânctons, diatomáceas bentônicas, gramíneas e angiospermas, associadas aos bosques de manguezal. Estima-se que 70% das espécies relacionadas à pesca costeira comercial ou recreativa são dependentes do manguezal em alguma etapa de seu ciclo de vida.
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JOV (Jornal O Vizinho)
JOI (Jornal O Joinvilense)
JOA (Jornal O Araquariense)
JOG (Jornal O Garuvense)
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