quinta-feira, 14 de setembro de 2017

IVC e COL agem em defesa da Baía Babitonga e contra o excesso de portos

Um dos mais importantes estuários marinhos do Planeta está ameaçado de morte. O ecossistema da Baía Babitonga pode sofrer uma das mais mortais intervenções do poder econômico apoiado pelo político.
O frágil ecossistema, que já tem dois portos, poderá saltar para mais de dez se a Fatma/SC continuar licenciando, como vem generosamente fazendo, todos os pedidos já protocolados.
 Se todos forem licenciados haverá dragagens, explosões e devastação
de mangue num cenário típico de guerra na Baía Babitonga
 
Se tudo que está em andamento for autorizado, estes empreendimentos exigirão o transporte de cargas que movimentarão por São Francisco do Sul e algumas praias aproximadamente cinco mil caminhões por dia.
A navegação esportiva será restrita, talvez inviabilizada, e a pesca, que atualmente sustenta milhares de pessoas, inviabilizada definitivamente.
O pior nisso tudo é que a Fatma/SC, que por alguma "mágica" é quem está fazendo os licenciamentos que antes eram de responsabilidade do Ibama, os têm liberado de forma criminosa. Sim, criminoso é o mínimo que se pode dizer quando este órgão estatal catarinense libera um empreendimento de tamanha intervenção como se fosse único neste estuário.
Não há lugar no mundo que tenha concentrado, em tão poucos metros quadrados, tantos empreendimentos portuários. Muito menos num estuário marinho de tamanha importância para a manutenção da vida no Planeta como é o caso da Baía Babitonga.
É óbvio que a Fatma/SC deveria considerar nas suas avaliações os portos que já existem e os danos e fadigas que causam ao ecossistema. Mas, o que se confere é uma prática em defesa dos empreendedores e contra o meio ambiente. Já estamos pagando um preço alto por isso. E pagaremos muito mais.
Os proprietários de imóveis nas praias da região preparem-se para verem seus patrimônios desvalorizados.
Os banhistas, para conviverem com óleos e despejos de outros materiais dos milhares de navios e barcaças que circularão pela Baía.
A biodiversidade do ecossistema se reduzirá a níveis catastróficos.
Esse é o cenário que estamos apresentando aos professores e estudantes.
E numa iniciativa que merece aplausos, a Companhia Águas de Joinville (CAJ) decidiu usar para o seu "Concurso Teatral", que promove anualmente nas escolas de Joinville, o tema "Babitonga Protegida, Berçário da Vida".
No mês de julho, no lançamento do programa, fui convidado pela CAJ para a aula inaugural de preparação dos 60 professores. Prontamente, com apoio do Instituto Viva a Cidade (IVC) e Clube de Oratória e Liderança (COL), numa atividade de voluntariado, aceitei o convite e plantamos uma semente em terreno fértil.
Desde então, escolas têm nos convidado para realizar o mesmo evento que compõe-se de palestra, exposição fotográfica e projeção de filmes sobre o tema.
Nestes eventos, foi incrível conferir a percepção, principalmente das crianças, sobre o meio ambiente.
Tem sido um ambiente fértil para potencializá-las como multiplicadoras de nossa luta para denunciar o excesso de licenciamentos para a construção de portos na Baía Babitonga.

 Na escola Eladir Skibinski realizamos palestras nos dias 10 e 11 de agosto 
para alunos e professores dos períodos matutino e vespertino

As atividades tiveram início no mês de aniversário do IVC (agosto) e tem programação já confirmada até outubro.
Começamos pela Escola Municipal Professora Eladir Skibinski, no Bairro Aventureiro. A exposição atingiu 760 alunos e 67 professores. As duas palestras 150 alunos e professores.
Na semana seguinte fomos para o Bairro Ilha do Espinheiros. A palestra com professores do CEI Miraci Dereti, pais e comunidade do bairro resultou num debate bastante interativo, já que a Ilha do Espinheiros está na Lagoa Saguaçu e convive diretamente com o ecossistema aquático da Baía Babitonga.
Comunidade do CEI Miraci Dereti, 
no bairro Ilha do Espinheiros, participou da palestra com filme

O Centro de Educação Infantil tem um total de 355 alunos e 40 funcionários que tiveram acesso à exposição instalada no seu pátio. Outros 25 pais e membros da comunidade participaram da palestra.
No bairro Fátima, o CEI Lírio do Campo, que tem 200 alunos e 18 funcionários, também recebeu a exposição fotográfica "Cachoeira, um rio em transformação" e a palestra "Babitonga Protegida, Berçário da Vida".
A palestra, com projeção de filmes, também foi aberta à comunidade

Terminado o mês de agosto, seguimos neste setembro para a zona sul de Joinville. Mais duas palestras na Escola Municipal Professora Lacy Cruz Flores, no bairro Itinga.
 Participaram das palestras 130 alunos e professores do matutino e 115 do vespertino

 A exposição fotográfica permaneceu na Escola Lacy Flores de 11 a 13 de setembro oportunizando que seus 1.100 alunos e 62 funcionários pudessem acessá-la no auditório.
No período de 14 a 20 de setembro a exposição fotográfica foi para o bairro Vila Nova, no CEI Sigelfrid Poffo, como evento comemorativo à Festa da Família, atingindo 350 alunos, professores, pais e comunidade.

Sobre o estuário da Babitonga
O estuário da Baía Babitonga localiza-se na porção norte do litoral catarinense (26
o02' - 26o28' S e 48o28' - 48o50' W). Sua área compreende aproximadamente 160 Km2 com um comprimento máximo de 20 Km e até 5 Km de largura. 
A comunicação da baía com o Oceano Atlântico ocorre por meio de um profundo canal, com cerca de 1,7 Km de largura, situado a nordeste. Até meados da década de 1930, havia outra comunicação da baía com o mar, situada na sua porcão nordeste, formada pelo Canal do Linguado. Considerado um dos maiores crimes ambientais cometidos até agora contra esse ecossistema, a construção desse dique permitiu a pavimentação da SC 280. 
Esse aterro artificial fechou definitivamente a comunicação aquática e formou dois estuários: um ao sul (Barra do Sul) e outro ao norte (Baía Babitonga)

A Baía Babitonga comporta a última grande formação de manguezal do hemisfério sul, constituindo o mais importante estuário do Estado.
O fechamento do Canal do Linguado remonta ao ano de 1907 para a construção do ramal ferroviário de ligação ao porto de São Francisco do Sul.
O que a história oficial esconde é que essa obra fora patrocinada pelo governo nazista alemão. É o que afirma o atual prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo (Renatinho), afirma que os nazistas queriam montar uma fábrica da Mercedes Bens em Joinville para a produção de caminhões que também serviriam aos interesses de guerra e dominação do nosso País.
Para escoar essa produção, a ponte móvel que permitia a passagem dos trens e a navegação pelo canal, era frágil. Optou-se, então, por retirar a ponte e aterrar.
Desde então o ecossistema vem se alterando de forma desastrosa com o represamento de milhões de toneladas de lama tóxica de resíduos industriais principalmente de Joinville.
Os ambientalistas querem um estudo aprofundado com especialistas internacionais para avaliar tecnicamente a viabilidade ambiental da reabertura do Canal do Linguado. E defendo, também, que essa iniciativa seja patrocinada pela Alemanha, considerando que tenha sido ela a fomentadora do fechamento.

Importância dos Estuários
Estuários são zonas de transição entre o habitat de água doce e o marinho. Sua produtividade primária está baseada em filoplânctons, diatomáceas bentônicas, gramíneas e angiospermas, associadas aos bosques de manguezal. Estima-se que 70% das espécies relacionadas à pesca costeira comercial ou recreativa são dependentes do manguezal em alguma etapa de seu ciclo de vida.


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IVC finaliza projeto e escola se torna referência
Escola modelo é 100% meio ambiente
Matéria oficial sobre o evento no sítio da Prefeitura
A primeira confraternização do IVC
Eco-Escola entra em operação na inauguração da Gibiteca
Diretoria IVC Gestão 2012/2014
Ambientalistas ajudam CEI economizar mais de 50% de água
Água da chuva nos banheiros
Exposição fotográfica circula em escolas
Eco-Escola joinvilense
Documentário "O rio que teima pela vida"
O rio que teima pela vida
Projeto ambiental conquista recursos públicos
Duas ONGs comprometidas com o rio Cachoeira
Inauguração na escola Hermann Müller

Sobre o projeto "O marinheiro do Rio Cachoeira":
O Marinheiro já navega a internet
O Marinheiro do Rio Cachoeira
Enigmas alienígenas de Joinville são desvendados

Patrocinadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira":
Cia Águas de Joinville
Bureau de Comunicação e Eventos

Apoiadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira":
IVC (Instituto Viva Cidade)
JOV (Jornal O Vizinho)
JOI (Jornal O Joinvilense)
JOA (Jornal O Araquariense)
JOG (Jornal O Garuvense)
Produtora Ipê Produções
Bureau de Comunicação e Eventos Ltda

Sobre o projeto "Se ligue no esgoto":
Chega ao fim o projeto "Se ligue no esgoto"
Pode acreditar. É escola pública joinvilense!
Espinheiros já está se transformando no melhor bairro de Joinville
Uma mentira, de tão repetida, se torna verdade
Educação ambiental com o projeto "Se ligue no esgoto"
Público já pode acessar vídeo na internet
Diretoria do COL aprova vídeo e se diverte com making off da obra
COL conquista edital da Cia Águas de Joinville
Projeto "Se ligue no esgoto" na íntegra
Resultado do Edital de Patrocínio 01/2013 da Cia Águas de Joinville

Parceiros do projeto "Se ligue no esgoto":
IVC (Instituto Viva Cidade)
Bureau de Comunicação e Eventos
Jornal O Vizinho
Jornal O Joinvilense
Jornal O Garuvense
Jornal O Araquariense

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Facebook e Tupy unidos para esconder um dos mais graves crimes ambientais em andamento

Não é a primeira vez que tenho uma postagem censurada. Agora, pelo facebook.
Nesta manhã, de 12 de setembro de 2017, tentei impulsionar uma para alertar meus leitores e seguidores de um grande crime ambiental que se encaminha e convidá-los à mobilização, como pode ser visto na imagem.
Postagem que teve o impulsionamento negado pelo facebook

Alguns minutos depois, recebo uma notificação surpreendente da equipe do facebook me avisando que o anúncio não fora aprovado "porque não segue nossas Políticas de Publicidade".
Podendo ser antidemocrático, mas não querendo transparecer truculência, o facebook me informa, na mesma notificação, que posso "contestar essa reprovação".


Facebook reprova o impulsionamento

Então, analiso as "Políticas de Publicidade" do facebook e não encontro o que poderia justificar a decisão. Segui o "conselho" e contestei. Na verdade, questionei.
Facebook foi questionado sobre qual razão da negativa do impulsionamento

Segui as orientações e escrevi: "Não consegui encontrar o que pode impedir este anúncio. Podem me apontar a razão?" Alguns minutos depois tenho a resposta.
Facebook responde ao questionamento, mas não identifica a razão da negativa
A equipe do facebook alega que meu anúncio tem "conteúdos ilegais", mas não identifica as supostas ilegalidades.
Isto me deixa ainda mais surpreso, pois poucos dias atrás eu havia feito um impulsionamento do mesmo assunto ilustrando com a mesma imagem sem qualquer restrição.

Impulsionamento anterior aprovado e veiculado parcialmente pelo facebook

O que mudou entres estes dois anúncios foi o texto de apresentação. Na primeira postagem impulsionada e aprovada o texto era informativo.
Na segunda, o texto é mobilizador.
Mesmo no impulsionamento primeiro, aprovado, há uma anormalidade. Para minha surpresa, este impulsionamento consumiu menos de 3% do valor que eu tinha liberado para o período de 05 a 11de setembro...
Mais uma vez sinto-me atacado no meu exercício profissional como jornalista - o que tem sido rotina, infelizmente - e vejo a liberdade de expressão ferida - o que tem sido uma prática cada vez mais assustadora neste mundo.
Se a poderosa indústria (Tupy Fundições S.A.), que denuncio estar liderando um dos mais graves crimes ambientais, impediu minha entrada acompanhando comitiva de vereadores que foi convidada para visitar seu parque fabril, agora o facebook me impede de dar mais visibilidade ao tema. Isto, considero ainda mais grave.
Todavia sou persistente e acredito que a análise daquele impulsionamento foi feita por um robô idiota qualquer, e que se gente inteligente tivesse analisado nada disso teria acontecido.
Então, vou tentar impulsionar no facebook esta postagem (Facebook e Tupy unidos para esconder um dos mais graves crimes ambientais em andamento). Depois, faço uma atualização desta matéria sobre o resultado. Vamos ver...

Desdobramentos:
12/09/2017 - 9h15 - Publicação desta postagem no facebook
12/09/2017 - 09h23 - Facebook me impede de qualquer envio de mensagem ao tentar replicar a postagem

12/09/2017 - 09h30 - Facebook começa a fazer alerta (nunca minhas postagens tiveram, até essa data e horário, esse alerta anunciado) de perigo. Então, a partir de agora, qualquer pessoa que tentar replicar uma postagem minha receberá esse alerta...

12/09/2017 - 10h - Trinta minutos tentando impulsionar esta postagem no facebook e não consigo. A bolinha fica rodando e não acontece nada... Vou dar um tempo e tentar mais tarde.


12/09/2017 - 15h41 - Tentei acessar, via facebook, a postagem e recebo esta mensagem:



12/09/2017 - 16h10 - tento, mais uma vez, impulsionar a publicação e a resposta do facebook é definitiva:



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12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville
 

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IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
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IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
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Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
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Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC

Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha

Nestes últimos anos venho denunciando um dos maiores crimes ambientais cometidos no hemisfério sul do Planeta. O descarte criminoso de Contaminantes Industriais que acumula milhares de toneladas no estuário da Baía Babitonga represadas pelo dique do fechamento do Canal do Linguado em São Francisco do Sul, SC.
Nesta edição 075 do Jornal O Joinvilense (JOI) o tema é, mais uma vez, destaque.
Com o título "Areias Mortais", na matéria de capa, a reportagem chama atenção para proposta de vereador joinvilense que vem ao encontro do poder econômico e deve resolver um enorme problema de passivo ambiental das indústrias de fundições. Todavia, pode ampliar nacionalmente o desastre que há décadas tem sido praticado contra o meio ambiente na região.
A matéria denuncia que a maior fundição do mundo no setor, a Tupy Fundições S.A., em parceria com a Metalúrgica Schulz S.A.,  vêm investindo para que seus rejeitos industriais possam ser descartados também na agricultura. Para tanto, outro nome já está em uso para o mesmo lixo industrial.
As que antes eram chamadas Areias Descartáveis de Fundições (ADF) agora são denominadas Areias Verdes de Fundições (AVF).
Na página 2, em editorial com o título "Tupy se comporta como culpada", o Jornal O Joinvilense revela a forma nada democrática de como a empresa se relaciona com a imprensa e alerta para mais uma possível retaliação contra o periódico. Mas, também, confirma uma prática do mercenário mundo capitalista. As empresas fazem lobby com legisladores joinvilenses para verem aprovadas uma lei que as beneficiariam para livrarem-se de enorme passivo ambiental acumulado nos últimos anos em seus depósitos. No caso da Tupy, no mangue do estuário da Babitonga.
Na página 3 o tema não é diretamente abordado, todavia destaca a importância do voluntariado em defesa do meio ambiente de duas entidades de Joinville que têm nos seus históricos marcante ação na educação e conscientização ambiental. Tratam-se da Oscip ambientalista Instituto Viva a Cidade (IVC) e da ONG Clube de Oratória e Liderança (COL) que estarão representando Joinville no maior e mais importante evento de Educação Ambiental do País, no período de 17 a 20 de setembro, quando acontecem o IX FBEA - Fórum Brasileiro de Educação Ambiental e o IV ECEA - Encontro Catarinense de Educadores Ambientais, em Balneário Camboriú, SC.
É na página 4 do jornal que a matéria sobre os Contaminantes Industriais de Fundições (CIF) complementa-se com um jornalismo investigativo, científico e aprofundado.
Além das afirmações de especialistas contra o que tem defendido as indústrias de fundições e seus lobbies junto aos governos municipais, estaduais e federal, a ponto de já terem conseguido alterar padrões de lei ambiental estadual catarinense (Consema), tornando-a menos restritiva que Lei Federal (Conama), a reportagem traz, também, um histórico de morte e violência contra jornalistas que têm se arriscado enfrentar o assunto.
Esta edição do Jornal O Joinvilense (JOI) transforma-se, assim, num documento público para que a sociedade civil organizada possa embasar ações contra esse catastrófico crime que se consolida liderado por forças econômicas e políticas do mais industrializado município catarinense, Joinville.
Os links abaixo trazem um histórico de mais de uma década desta luta que vem ganhando força nacional e internacional de apoio. Confira.

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

SC sedia um dos maiores eventos de educação ambiental do País e conta com o apoio do IVC e do COL

Se por um lado acompanhamos, estarrecidos, decisões de governos e ações políticas de legisladores que promovem inimagináveis retrocessos na justiça, conquistas socioambientais, saúde, educação e meio ambiente garantidos na Constituição Federal de 1988, por outro ecoativistas e educadores ambientais unem-se num evento nacional que pode neutralizar algumas dessas perdas e promover empoderamento na defesa dos direitos.

Um contingente de 1891 ambientalistas e educadores reúnem-se, de 17 a 20 de setembro, no Campus da Univali de Balneário Camboriú, SC, no IX FBEA - Fórum Brasileiro de Educação Ambiental e IV ECEA - Encontro Catarinense de Educadores Ambientais.
Nos quatro dias do evento estão previstas 14 mesas redondas, 8 grupos de trabalho de jornadas técnicas, 4 mesas paralelas e 60 oficinas. Além destas atividades oficiais do Fórum e diversos outros eventos paralelos, como a reunião bimensal do GTEA/RH06, o IX FBEA e IV ECEA também terão momentos de celebração.
Neste ano de 2017, comemoram-se os 40 anos da histórica Conferência de Tbilisi, os 25 anos do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global e da criação da Rede Brasileira de Educação Ambiental – REBEA, os 20 anos da I Conferência Nacional de Educação Ambiental, 18 anos da promulgação da Lei 9795/99, que instituiu a Política Nacional de EA (PNEA), 15 anos da regulamentação da PNEA e criação do Órgão Gestor, e também da criação da Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental – REASul, os 12 anos do Programa Nacional de EA – ProNEA e ainda 5 anos da aprovação, pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, da Resolução que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental - DCNEA.
Santa Catarina é o estado com maior participação por conta do IV ECEA e também por sediar o Fórum. O evento tem inscritos dos 26 estados e Distrito Federal, bem como de diversos outros países.
Sob a Coordenação Geral do Professor Dr. Antonio Fernando S. Guerra, o evento conta com a força do voluntariado e uma equipe de profissionais assim distribuída:
√ Coordenação Geral e Secretaria: 15 pessoas 

√ Comissão Organizadora: 29 pessoas
√ Comissão de Logística: 03 pessoas
√ Comissão de Comunicação e Criação: 22 pessoas

√ Comissão de Sustentabilidade: 09 pessoas
√ Comissão de Acessibilidade: 03 pessoas
√ Comissão de Mediação Cultural: 12 pessoas
√ Comissão Científica: 120 pessoas
Um total de 768 resumos (364 Comunicações Científicas e 404 Relatos de Experiências) foram inscritos e 575 aprovados, os quais serão publicados na edição especial dos anais na Revista Brasileira de Educação Ambiental - REVBEA.
Guerra, que também lidera a Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental (Reasul) e
Alianza de Redes Iberoamericanas de Universidades por la Sustentabilidad y el Ambiente (ARIUSA),
diz que o objetivo geral do IX FBEA e IV ECEA é fortalecer a diversidade da Educação Ambiental brasileira, em suas diferentes matizes, por meio da defesa dos direitos e conquistas alcançadas por via das políticas públicas do campo socioambiental.
Uma das entidades que se submeteu ao Fórum e teve Experiência aprovada foi a Oscip ambientalista Instituto Viva a Cidade (IVC).
Os ambientalistas de Joinville foram eleitos pelo Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica Baixada Norte (GTEA/RH06) e vão apresentar as Estações de Captação, Tratamento, Armazenamento e Aproveitamento de Água de Chuva (ETAC). Trata-se de uma Tecnologia Social conferida pela Comissão de Certificação do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social e tem sido implantada pelo Instituto Viva a Cidade (IVC) com apoio do Clube de Oratória e Liderança (COL) por diversas escolas de Joinville e região.
 A ETAC é um dos elementos que compõe o projeto ‘Eco-Escola, Escolas Sustentáveis’. Além de reduzir despesas financeiras, promove grande contribuição ao meio ambiente. “Ao usar água de chuva na limpeza, banheiros, hortas e jardins, além de reduzir em até 50% a conta de água ainda ajuda a diminuir o problema de enchentes nas áreas urbanas”, explica o seu idealizador, o administrador João Carlos Farias, mais conhecido como Dr. Água.
 O presidente da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina (CIEA/SC), comemora o sucesso do evento. "São quase dois mil inscritos. Superou todas as expectativas! Para garantir a qualidade do encontro encerramos as inscrições de mesas e jornadas no fim de julho." Humberto Geraldo Reolon, que também é Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), completa:
 "Mas, temos diversas reuniões de Conselhos de Meio Ambiente e principalmente a Audiência Pública da Comissão de meio Ambiente e Turismo da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc)".
Em Santa Catarina a Educação Ambiental (EA) é um componente essencial e permanente da educação estadual (Programa Estadual de Educação Ambiental-ProEEA, Lei 13.558/2005).

Sobre os GTEAs

Os 10 GTEAs (Grupo de Trabalho em Educação Ambiental das Regiões Hidrográficas de SC) foram criados pela resolução 001/2009 e o decreto 3.499 de 15 de setembro que aprova o regimento interno da CIEA e cria os grupos de trabalho com a função de apoiar a implantação do Programa Estadual de Educação Ambiental - ProEEa/SC, descentralizar as ações de EA no Estado e apoiar as ações regionais e locais de EA.
Os GTEAs são instrumentos legítimos para a implantação da Política e do Programa Estadual de Educação Ambiental no Estado, devendo integrar os órgãos do poder público, iniciativa privada e sociedade civil para, em conformidade com os princípios e objetivos da Política Estadual “estimular a cooperação entre as regiões do Estado, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade” (Política Estadual de Educação Ambiental, 2005).
 


O que: IX FBEA e IV ECEA
Quando: de 17 a 20 de setembro de 2017
Onde: Campus da Univali em Balneário Camboriú, SC 
Acesse a programação geral do evento

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JOA (Jornal O Araquariense)
JOG (Jornal O Garuvense)
Produtora Ipê Produções
Bureau de Comunicação e Eventos Ltda

Sobre o projeto "Se ligue no esgoto":
Chega ao fim o projeto "Se ligue no esgoto"
Pode acreditar. É escola pública joinvilense!
Espinheiros já está se transformando no melhor bairro de Joinville
Uma mentira, de tão repetida, se torna verdade
Educação ambiental com o projeto "Se ligue no esgoto"
Público já pode acessar vídeo na internet
Diretoria do COL aprova vídeo e se diverte com making off da obra
COL conquista edital da Cia Águas de Joinville
Projeto "Se ligue no esgoto" na íntegra
Resultado do Edital de Patrocínio 01/2013 da Cia Águas de Joinville

Parceiros do projeto "Se ligue no esgoto":
IVC (Instituto Viva Cidade)
Bureau de Comunicação e Eventos
Jornal O Vizinho
Jornal O Joinvilense
Jornal O Garuvense
Jornal O Araquariense

Outras investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog:
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
Joinville amplia seu "Muro de Berlim"
IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
Empreendimento da Rôgga em Joinville sofre resistência por supostos danos ambientais
Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos
Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC
Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF
IVC reage à graves violações
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
"O GIGANTE acuado" já está na livraria
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville

R$ 50 milhões de indenização
Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social
Minha casa, o fim da minha vida
"Deus" tremendo filho da puta
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições
Prossegue o embate sobre areias de fundição
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense