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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Cartas do IV ECEA e IX FBEA

Junto ao  IX FBEA - Fórum Brasileiro de Educação Ambiental aconteceu o IV ECEA - Encontro Catarinense de Educadores Ambientais.
Das jornadas, mesas-redondas, palestras e debates acontecidos nos quatro dias em Balneário Camboriú, SC, resultaram documentos reivindicatórios que reúnem o consenso dos pouco mais de 1900 ambientalistas e educadores ambientais que lá estiveram no período de 17 a 20 de setembro.
As Cartas da CIEA e do GTEA/SC, estão mais abaixo.
Durante o evento criamos o "Diário do Fórum de Educação Ambiental" onde você pode conferir a grandiosidade do mesmo.
Assim, encerramos essa cobertura jornalística com esta matéria. Agora, veja a mensagem que deixou aos Educadores Ambientais a Diretora de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Renata Maranhão. 

Renata Maranhão participou de diversos trabalhos durante o evento 

Seguem, na íntegra, os documentos:

Carta Aberta dos CIEAS
As Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (CIEAs) são instrumentos legítimos para a implantação das Políticas e Programas de Educação Ambiental nos âmbitos Nacional e Estaduais.
Esta carta destina-se a mobilizar, sensibilizar e buscar o comprometimento dos diferentes entes, instituições e gestores responsáveis pela implementação das Políticas Públicas de Educação Ambiental.
A legislação afeta ao tema nas esferas Nacional e Estadual contempla claramente a definição de papéis e as ações necessárias para a prática das políticas de Educação Ambiental, assim como rege os seguintes atos descritos:
• Constituição da República Federativa do Brasil/1988:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. [...]
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
• Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental:
Art. 1º - Entende -se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2º - A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.
Art. 3 - Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo:
I - ao Poder Público, nos termos dos art. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente.
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente.
• Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta da Política Nacional de Educação Ambiental:
Art. 6º § 1º C - cabe ao Poder Público estabelecer mecanismos de incentivo à aplicação de recursos privados em projetos de Educação Ambiental.
§ 2º O Órgão Gestor estimulará os Fundos de Meio Ambiente e de Educação, nos níveis federal, estadual e municipal a alocarem recursos para o desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental.
Art.6º - Para o cumprimento do estabelecido neste Decreto, deverão ser criados, mantidos e implementados, sem prejuízo de outras ações, programas de educação ambiental integrados...
Art. 7º O Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Educação e seus órgãos vinculados, na elaboração dos seus respectivos orçamentos deverão consignar recursos para a realização das atividades e para o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.
• Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA:
Descreve em suas linhas de ação e estratégias a gestão e planejamento da educação ambiental no país e no seu item 1.6. o apoio institucional e financeiro a ações de Educação Ambiental.
CONSIDERANDO o modelo atual de política de governo, sendo necessária a descentralização e a construção de novos arranjos institucionais com os mais diversos atores envolvidos nos processos, onde cada Estado deve emergir como coordenador estratégico de processos cooperativos, numa nova perspectiva de sustentabilidade das políticas públicas a fim de que estas tenham continuidade independente das mudanças de governo.
CONSIDERANDO a situação atual, diante das dificuldades no processo de execução das Políticas de Educação Ambiental, caracterizada pela falta de recursos específicos, formação continuada, participação efetiva da sociedade civil, dificuldades de comunicação e troca de informações/experiências entre as CIEAs, articulação entre órgãos, descontinuidade nas ações implantadas em virtude da mudança de gestores, ausência de gestão interna nas instituições, rotatividade de representantes, extinção de cargos de chefias e coordenadores de educação ambiental, entre outros.
Nós, educadores e educadoras ambientais, solicitamos o comprometimento com a Educação Ambiental no Brasil para:
• Fortalecimento do Órgão Gestor e do Comitê Assessor;
• Inclusão da Educação Ambiental no licenciamento ambiental;
• O cumprimento, pelas diferentes esferas de governo, das legislações referentes à viabilização de recursos financeiros necessários à execução das Políticas de Educação Ambiental;
• Promoção de Encontros Anuais das CIEAs nos âmbitos Nacional e Estaduais;
• Reativação das CIEAs;
• Fomentar a estruturação das Políticas e Planos de Educação Ambiental nos Estados e Municípios.
Balneário Camboriú - SC, 19 de setembro de 2017.

CARTA DOS GRUPOS DE TRABALHO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
Os Grupos de Trabalho de Educação Ambiental (GTEAs) são instrumentos legítimos para a implantação da Política e do Programa Estadual de Educação Ambiental no Estado de Santa Catarina, criados pela Resolução 001/2009 da CIEA/SC, com a finalidade de dar “apoio à implementação do Programa Estadual de Educação Ambiental – ProEEA/SC, a descentralização das ações de Educação Ambiental do Estado de Santa Catarina e para apoiar as ações regionais e locais de Educação Ambiental” e vem através desta carta solicitar dos gestores públicos ações efetivas e continuadas, a fim de fortalecer os grupos e possibilitar que cumpram seu papel no Estado de Santa Catarina.
Considerando a legislação afeta ao tema, nas esferas nacional e estadual que contemplam claramente a definição de papéis e as ações necessárias para a implementação das políticas de Educação Ambiental, conforme segue:
• Lei Nº 9.795, de 27 de abril de1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental;
• Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta da Política Nacional de Educação Ambiental;
• Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA;
• Lei Nº 14.675, de 13 de abril de 2009, que institui o Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina;
• Lei Nº 13.558, de 17 de novembro de 2005, que dispõe sobre a Política Estadual de Educação Ambiental – PEEA;
• Decreto Nº 3.726, de 14 de dezembro de 2010, que regulamenta o Programa Estadual de Educação Ambiental de Santa Catarina - ProEEA/SC;
• Decreto Nº 3.438, de 5 de agosto de 2010, que aprova o Regimento Interno da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado de Santa Catarina e
• Resolução Nº 001/2009, da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina – CIEA/SC.
Ainda considerando que o modelo atual de política de governo passa pela descentralização e pela construção de novos arranjos institucionais com os mais diversos atores envolvidos nos processos, onde o Estado deve emergir como coordenador estratégico de processos cooperativos, numa nova perspectiva de sustentabilidade das políticas públicas a fim de que estas tenham continuidade independente das mudanças de governo.
Também, que o modelo de administração pública adotado por Santa Catarina e que deu origem aos GTEAs atende a este novo modo de pensar a gestão pública, identificando e nomeando os parceiros necessários para a implementação do Programa Estadual de Educação Ambiental – ProEEA/SC, para a descentralização das ações de Educação Ambiental do Estado e para o apoio às ações regionais e locais de Educação Ambiental.
Cientes da situação atual de execução das políticas de educação ambiental no Estado, caracterizada pela carência de recursos específicos, necessidade de formação continuada, dificuldades de comunicação e troca de informações/experiências entre os grupos e necessidade da formalização propomos a implementação da Política de Educação Ambiental no Estado de Santa Catarina, e o estabelecimento e/ou fortalecimento de Políticas de Educação Ambiental nos municípios e a aplicação da Política Estadual de Educação Ambiental, expressa pela Lei Estadual Nº 13.558/05 e implementação do Programa Estadual de Educação Ambiental, além do fortalecimento da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA-SC) e dos Grupos de Trabalho de Educação Ambiental das Regiões Hidrográficas.
Nesse sentido, solicitamos a inclusão da criação de Grupos de Trabalhos de Educação Ambiental no texto da Política Nacional e Estadual de Educação Ambiental, reconhecendo-os como instrumento estratégico para criação de uma rede para desenvolver ações de Educação Ambiental; a criação de portaria que nomeie as coordenações dos GTEAs, publicada no Diário Oficial do Estado; a alteração da estrutura da CIEA com a inclusão dos representantes dos dez GTEAs e a institucionalização, por instrumento Legal, de encontros bianuais dos GTEAs vinculados ao Encontro Catarinense de Educação Ambiental.
Por fim, solicitamos o cumprimento pelas diferentes esferas de governo, das legislações referentes à viabilização de recursos financeiros necessários a execução das Políticas de Educação Ambiental no Estado de Santa Catarina.
Em tempo, aproveitamos a oportunidade para expressamos nosso apoio ao Presidente da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina – CIEA/SC e sua equipe na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, pelo movimento de resgate e pelas capacitações realizadas nas dez regiões durante os anos de 2016 e 2017, que foram essenciais para articulação e revitalização dos 10 grupos no Estado.
Balneário Camboriú, 18 de setembro de 2017.

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Patrocinadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira":
Cia Águas de Joinville
Bureau de Comunicação e Eventos

Apoiadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira":
IVC (Instituto Viva Cidade)
JOV (Jornal O Vizinho)
JOI (Jornal O Joinvilense)
JOA (Jornal O Araquariense)
JOG (Jornal O Garuvense)
Produtora Ipê Produções
Bureau de Comunicação e Eventos Ltda

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Parceiros do projeto "Se ligue no esgoto":
IVC (Instituto Viva Cidade)
Bureau de Comunicação e Eventos
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Jornal O Joinvilense
Jornal O Garuvense
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Diário do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

Acesse as mensagens finais e documentos que resultaram deste evento clicando aqui

20 de Setembro de 2017 (manhã)
Na manhã do último dia do IX FBEA e IV ECEA uma denúncia de um dos maiores crimes ambientais em andamento foi anunciada pela Oscip ambientalista IVC- Instituto Viva a Cidade.


Neste momento declinei do posto de jornalista que acompanhava o evento para me tornar porta-voz da Oscip ambientalista IVC-Instituto Viva a Cidade. A filmagem foi um presente do amigo e biólogo Murilo Cristóvão, de Ibirama, SC

 A mesma denúncia já havíamos feito, na semana anterior, em sessão da Câmara de Vereadores de Joinville. Desde então, o vereador autor da lei denunciada, Wilson Paraíba (PSB), está numa campanha de tentativa de desmoralizar minha imagem e desqualificar a denúncia.


Voltando ao trabalho jornalístico do IX FBEA e IV ECEA, a minha denúncia aconteceu na AP-Audiência Pública da Comissão de Turismo e Meio Ambiente sobre a Política Estadual de Educação Ambiental, promovida pela Alesc-Assembleia Legislativa de Santa Catarina e presidida pelo deputado Mauricio Eskudlark.
A Audiência Pública teve a manifestação de onze participantes da plateia que fizeram pedidos e apresentaram documentos para ações em favor do meio ambiente e da EA-Educação Ambiental

20 de Setembro de 2017 (tarde-encerramento)
O sentimento generalizado de êxito do IX FBEA e IV ECEA era o sentimento que dominava organizadores e participantes nos momentos finais do encerramento. 
O Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS/SC), Humberto Geraldo Reolon, que liderou o IV ECEA-Encontro Catarinense de Educadores Ambientais, comemorava a participação de mais de 700 catarinenses nos dois eventos. "Tivemos uma participação maciça de membros dos dez GTEAs de Santa Catarina que saem fortalecidos desse encontro. Além de confraternização, houve muita troca de experiência e uma ampliação na visão da EA-Educação Ambiental, de que é possível fazer muito por ela, mesmo com poucos recursos financeiros".
Humberto Geraldo Reolon acompanhado de parte da equipe da SDS/SC, suas duas principais assessoras Loiva e Maureen

 Um coral infantil fez apresentações que encantaram a plateia marcando o encerramento do evento que tem esse público como um dos principais alvos da EA-Educação Ambiental
 


19 de Setembro de 2017 (manhã)
Um grupo de palestrantes comprometidos, na sua essência, com a EA-Educação Ambiental fez lotar o auditório da Univali na manhã de 19 de setembro.
Uma das mais conceituadas instituições do estado de Santa Catarina na defesa do meio ambiente, a Polícia Militar Ambiental ocupou o palco com a apresentação feita pelo seu próprio Cmte. o Cel. Adilson Schlickmann Sperfeld

Na sua fala, Sperfeld apresentou um pouco do exemplar trabalho de EA que a PMA/SC realiza há anos com jovens estudantes (Programa Protetor Ambiental) e que a transforma numa referência nacional. 
A união da corporação também na defesa da EA se confirma com vários dos seus profissionais presentes na plateia em apoio ao seu líder

O Conselheiro do Clube de Oratória e Liderança, administrador e ambientalista João Carlos Farias, mais conhecido como Dr. Água, ao fim do debate, também quis registrar sua gratidão ao comandante da PMA, parabenizando-o pela excelência da apresentação em defesa da EA-Educação Ambiental.
João Carlos Farias e Adilson Sperfeld, oradores profissionais em defesa do meio ambiente

A PMA/SC montou, no pátio da Univali, um estande com algumas peças do seu acervo didático para a conscientização e proteção do meio ambiente.

Alunos escolheram o tamanduá-mirim como mascote do programa de EA da PMA/SC

Outros especialistas desta mesa redonda deram continuidade ao evento com suas apresentações.
Maria Zilene Cardoso (FAPESC)

Helia del Carmen Farias Espinoza (UNIVALI CIEA/SC)

Maria Benedita da Silva Prim (SED/CIEA-SC)

Jane Fátima Fonteneles Fontana (MEC-CGEAT) e Neusa Helena Rocha Barbosa (MMA-DEA)

Uma plateia atenta com educadores ambientais de todos os estados brasileiros crescia no decorrer dos primeiros minutos do evento.
Sempre, ao fim das apresentações, alguns integrantes da plateia puderam fazer perguntas e considerações sobre as exposições dos painelistas.
Dr. Água informou aos presentes que uma escola está para desativar uma piscina, aterrando-a, ao invés de usá-la, com as devidas medidas de segurança física e de saúde, como cisterna para armazenar água da chuva. Deu como exemplo dessa prática inteligente e ambientalmente correta o Hospital Dona Helena, de Joinville, SC


Além das jornadas, mesas redondas, palestras e reuniões o evento contava com exposições em estandes espalhados pelo campus.


No início da tarde, num dos auditórios do Hotel Flat Sibara, a SDS/SC promoveu uma palestra sobre o Plano de Gerenciamento do Resíduos Sólidos no estado de Santa Catarina.
A palestra está na íntegra na aba de documentos do sítio virtual www.perssc.premiereng.com.br e apresenta dados surpreendentes do levantamento realizado pela empresa contratada para a elaboração do Plano

Neste evento soube-se que apenas dois municípios catarinenses praticam a coleta de lixo com separação de orgânicos, recicláveis e rejeitos. São eles, Urupema e Irineópolis. Os dados da pesquisa também atualizam os percentuais de resíduos gerados em todo o Estado. Orgânicos - 42%, Recicláveis - 40% e Rejeitos - 18%.
No período da noite, também no Sibara, aconteceu o encontro nacional das CIEAs-Comisões Interinstitucionais de Educação Ambiental, um dos mais importantes do IX FBEA, pois permitiu uma rara integração entre os representantes de todos os estados brasileiros.
A importância desta mesa redonda era percebida pela participação também da Diretora de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Renata Maranhão

18 de Setembro de 2017 (tarde e noite)
No início dessa tarde passei pela praia e encontrei uma singular formação na areia, provocada pela maré.
Uma outra perspectiva da praia de Balneário Camboriú, SC

E no comentários deste canal o registro de uma manifestação de Maria Vieira que acompanha o evento por essa via.
"Estou sem palavras para exaltar a grandiosidade e importância desse evento. Acredito que as políticas ambientais são urgentes e merecem uma atenção mais contundente das autoridades e somente através da mobilização da sociedade civil é que poderemos implementar a mudança que nosso meio ambiente tanto necessita, consequentemente uma melhoria em nossa qualidade de vida e para gerações futuras".
As oficinas que aconteceram no período da tarde, nas salas do Hotel Flat Sibara, estavam lotadas

O IV ECEA-Encontro Catarinense de Educadores Ambientais aconteceu nesta noite e teve entre os seus objetivos levantar sugestões que possam fortalecer os GTEA-Grupos de Trabalho de Educação Ambiental.
Aproximadamente 70 participantes, numa dinâmica muito bem conduzida, levantaram também as potencialidades e fragilidades dos dez GTEAs que formam a rede de Santa Catarina. 
Diversos pequenos grupos foram formados, praticaram troca de experiências e reflexões sobre suas atividades. Estas informações, compiladas, resultarão na "Carta dos GTEAs às autoridades estaduais" que está sendo elaborada e também terá publicação neste canal, numa postagem futura.

As análises das fragilidades e potencialidades levantadas por cada membro dos grupos foram transcritas para um cartaz

Após a dinâmica de levantamento de dados, cada grupo os apresentou aos demais e também elencou sugestões do que é necessário fazer para fortalecer os GTEAs em Santa Catarina.
 Nos trabalhos apresentados foi possível conferir que as fragilidades são basicamente comuns entre os grupos e compôs elementos para elaboração da Carta dos GTEAs

Outro momento de relevante importância do encontro foi com algumas homenagens e reconhecimentos ao profissionalismo de funcionários da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável-SDS/SC e da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental-CIEA/SC.
Os GTEA/SC saem revigorados, fortalecidos deste IV ECEA e reconhecem o comprometimento com a Educação Ambiental por parte do Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Humberto Geraldo Reolon

 Os participantes reconheceram, também, a importância da Univali nesse processo de consolidação e fortalecimento da Educação Ambiental Catarinense através dos GTEAs.
Todavia, um temor ronda os GTEAs, a descontinuidade, ou com a troca de governo ou com eventual substituição de gerente e presidente da CIEA/SC. A experiência do passado justifica essa possibilidade.

18 de Setembro de 2017(manhã)
Os trabalhos começaram efetivamente no Campus da Univali - Balneário Camboriú, no auditório do Bloco 7.
"Políticas de EA-Educação Ambiental e Compromissos Estaduais e Municipais com a Educação Ambiental", foi o tema do primeiro debate do evento

Humberto Geraldo Reolon, Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), que acompanha todo o evento, diz que no conjunto serão debatidos vários temas. "Políticas públicas para formação, conservação e uso sustentável, cultura e arte, ambientalização na educação superior, sustentabilidade e acessibilidade entre outros". Uma plateia marcada pela diversidade está acessando palestras, mesas redondas, jornadas técnicas e 60 oficinas.
 O evento em aproximadamente 1900 educadores ambientais e ativistas que atuam na defesa do meio ambiente

De acordo com secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS/SC) é a primeira vez que Santa Catarina sedia o FBEA. "Estamos recebendo profissionais da área de Educação Ambiental de todo o País", comemora Carlos Chiodini.

Além dos eventos no Campus da Univali, outros acontecem no Hotel Flat Sibara, como a reunião extraordinária do Consema-Conselho Estadual de Meio Ambiente.
Nesta reunião do Consema os participantes foram recepcionados com a entrega de um exemplar impresso do JOI-Jornal O Joinvilense que faz uma grave denúncia de crime ambiental com CIF-Contaminantes Industriais de Fundições

17 de Setembro de 2017
Um evento grandioso para um domingo, numa das mais belas praias do País, Balneário Camboriú, SC.
 Mário Cesar dos Santos, Presidente da Fundação Univali e Reitor da Universidade do Vale do Itajaí, para o quadriênio 2014-2018, é o anfitrião dos eventos

Quase dois mil educadores e ambientalistas reúnem-se, de 17 a 20 deste setembro, para uma "Uma releitura crítica das políticas da Educação Ambiental brasileira e repercussões da Política (PNEA) e Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA", diz o coordenador do IX FBEA-Fórum Brasileiro de Educação Ambiental e IV ECEA-Encontro Catarinense de Educadores Ambientais, Professor Dr. Antonio Fernando S. Guerra.
 Mauro Ronchi, vice-presidente do IVC-Instituto Viva a Cidade e o ambientalista João Carlos Farias (Dr. Água), Conselheiro do COL-Clube de Oratória e liderança, na Praça Almirante Tamandaré, na Avenida Atlântica, representam a importância dos Educadores Ambientais em defesa do meio ambiente e do Planeta

O governo catarinense, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Sustentável- SDS/SC, lidera o IV ECEA em parceria com a Univali. Além da programação oficial dos eventos, o presidente da CIEA/SC-Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina, informa que acontecem diversas outras atividades paralelas voltadas ao tema EA-Educação Ambiental. 
"A CIEA/SC, entidade atuante com representantes de 28 Instituições públicas e privadas do Estado de Santa Catarina organizou um Encontro Nacional das CIEAs que reunirá mais de uma centena de representantes de todos estados do País, para dialogarem, confraternizarem e validar diversas ações e demandas que serão levantadas neste encontro, bem como para ouvir dos membros do Ministério do Meio Ambiente, representado pela Diretora de educação Ambiental Renata Rezendo Maranhão e da Presidente do Comitê Gestor Maria Edilene Neri de Sousa, representante da CIEA do Amazonas. Estas autoridades trazem as novidades que vêm sendo desenvolvidas para fortalecer ainda mais as CIEAS e a EA em todo o Brasil".
Humberto Geraldo Reolon, Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS)
Humberto Reolon disse ainda o quanto sente-se honrado com seu trabalho para este evento que tem participantes de todos os estados brasileiros e de diversos outros países. "Com a colaboração de toda CIEA SC, especialmente nas pessoas das minhas colegas Loiva Trombini e Maureen Gonçalves, técnicas da SDS, estamos satisfeitos em poder receber tantos nomes importantes da Educação Ambiental de todo Brasil", comemora.
 Professor Dr. Antonio Fernando S. Guerra coordena também a Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental - www.reasul.org,br e Alianza de Redes Iberoamericanas de Universidades por la Sustentabilidad y el Ambiente (ARIUSA) - www.ariusa.net

No discurso de abertura dos eventos, no auditório lotado do Hotel Flat Sibara, em pleno início de noite de um domingo, Guerra apontou o grave momento que vive o País com "ataques à conquistas sociais e ambientais" promovidas por um governo que assumiu o poder via "golpe".
"Não podemos aceitar nem permitir retrocessos. Nós, Educadores Ambientais, não deixaremos isso acontecer", disse, também emocionado, Dr Antonio Fernando S. Guerra, professor da Universidade do Vale do Itajaí do PPGE-Programa de Pós-Graduação em Educação e membro do GEEAS-Grupo de Pesquisa, Educação, Estudos Ambientais e Sociedade.
 Plateia atenta e silenciosa tornou-se ruidosa com gritos de "Fora Temer" e aplausos às críticas feitas pelo coordenador do evento sobre as perdas sociais e ambientais que vive o Brasil

Um grupo que se destacou no auditório foi o da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina. A corporação é referência nacional também com suas políticas e práticas de Educação Ambiental.
Policiais militares ambientais de Santa Catarina estão sendo qualificados na sua comunicação com os cursos do Clube de Oratória e Liderança com Ênfase em Meio Ambiente

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Apoiadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira":
IVC (Instituto Viva Cidade)
JOV (Jornal O Vizinho)
JOI (Jornal O Joinvilense)
JOA (Jornal O Araquariense)
JOG (Jornal O Garuvense)
Produtora Ipê Produções
Bureau de Comunicação e Eventos Ltda

Sobre o projeto "Se ligue no esgoto":
Chega ao fim o projeto "Se ligue no esgoto"
Pode acreditar. É escola pública joinvilense!
Espinheiros já está se transformando no melhor bairro de Joinville
Uma mentira, de tão repetida, se torna verdade
Educação ambiental com o projeto "Se ligue no esgoto"
Público já pode acessar vídeo na internet
Diretoria do COL aprova vídeo e se diverte com making off da obra
COL conquista edital da Cia Águas de Joinville
Projeto "Se ligue no esgoto" na íntegra
Resultado do Edital de Patrocínio 01/2013 da Cia Águas de Joinville

Parceiros do projeto "Se ligue no esgoto":
IVC (Instituto Viva Cidade)
Bureau de Comunicação e Eventos
Jornal O Vizinho
Jornal O Joinvilense
Jornal O Garuvense
Jornal O Araquariense

Outras investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog:
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
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Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
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Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF
IVC reage à graves violações
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido
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12/12/12, uma data enigmática
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R$ 50 milhões de indenização
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"Deus" tremendo filho da puta
Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
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Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense