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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Empresas joinvilenses ampliam passivos ambientais por vários bairros da cidade

Vivemos tempos de destruição ambiental como pouco se via nas últimas décadas neste país. Joinville não foge à triste regra. É o que revela a edição 845 do jornal O Vizinho, comemorativa ao Dia Mundial e Semana do Meio Ambiente.
A capa do jornal impresso aponta em sua manchete que "Joinvilenses continuam sendo vítimas de Contaminantes Industriais de Fundições".
O solo joinvilense está se tornando cada vez mais poluído pelo descarte inconsequente de Contaminantes Industriais de Fundição (CIF), também denominados Areias Descartáveis de Fundição (ADF).
Na íntegra a capa da edição 845 do Jornal O Vizinho (JOV)

Alguns destes contaminantes têm, na sua composição química, metais pesados e compostos orgânicos cancerígenos - como se pode conferir na extensa lista de links com reportagens sobre o tema no fim desta matéria - e deveriam ser destinados à aterros controlados, pois podem contaminar o solo e sistemas hídricos que, em contato com seres humanos e animais, podem levar à morte ou provocar gravíssimas doenças.
Como se pode ver na página 4 do jornal, os bairros Vila Nova e Jardim Paraíso foram os escolhidos, mais recentemente, para descartes irregulares confirmados por perícias oficiais.
Contra capa da edição 845 do Jornal O Vizinho (JOV), na íntegra

É inadmissível que empresas das mais ricas do Brasil, que apresentam lucros anuais milionários, como é o caso da Nidec Global Apliance Brasil Ltda, Schulz S.A e Embraco, apontadas na reportagem, protagonizem tão persistente crime contra a população joinvilense.
O absurdo se completa quando o próprio órgão estadual concede licenças ambientais suspeitas. O presidente do Instituto Viva a Cidade (IVC), ambientalista Julium Schramm, "exige que o Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) pratique a fiscalização das autorizações concedidas".
Em artigo no espaço "Do leitor", na página 2, o advogado Giovanni Soletti também revela seu inconformismo: "Não é factível e crível enxergar como progresso a contaminação do meio ambiente através do descarte indiscriminado e criminoso de areias de fundição ao bel prazer e interesse de poucos, em detrimento a saúde da coletividade".
Página 02 da edição 845 do Jornal O Vizinho (JOV), na íntegra

Praticando o aconselhamento do advogado Soletti de que "devemos ter esperança, perserverança e, acima de tudo, resiliência", nos preparamos para que os denunciados na reportagem do jornal e neste blog entrem na justiça na tentativa de nos intimidar, de nos calar. Uma prática recorrente como se pode conferir também na outra matéria de capa "Justiça feita" e detalhada na página 3 "Justiça julga improcedentes ações contra jornal".
Página 03 da edição 845 do Jornal O Vizinho (JOV), na íntegra

A empresa denunciada em 2015, também pelo Jornal O Vizinho e por este blog, foi autora de ações judiciais (cível e criminal) que nos demandou mais de 5 anos de luta em nossa defesa com a justiça reafirmando, agora, nossa inocência de todas as acusações.
Apesar dessa representativa vitória, é desolador confirmar tamanho caos ambiental; todavia seguimos nossa luta para um desenvolvimento sustentável, que às vezes, nos parece impossível...

Veja mais investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog 

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