Projeto ambiental que está sendo executado pelo IVC (Instituto Viva o Cachoeira) vai promover economia aos cofres públicos além de servir de modelo para a educação e a conscientização ambiental
Os três reservatórios com capacidade de dez mil litros de água cada, num primeiro momento impacta os leigos. Mas, não o especialista. “A implantação do sistema de aproveitamento de água da chuva no CEI (Centro de Educação Infantil) Fátima, no bairro de mesmo nome é para ser referência na região. Aqui não vai mais faltar água”, diz João Carlos Farias, ambientalista do IVC.
O sistema coleta a água através do telhado que passa por tratamento de filtragem e radiação UV (Ultravioleta) para esterilização com eliminação de bactérias.
O ambientalista João Carlos Farias, mais conhecido como "Dr. Água", aponta o esterilizador UV (esquerda) e o filtro (direita).
Segundo o engenheiro ambiental que ajuda na obra, o uso da água da chuva é uma alternativa que deveria ser implementada em todos os domicílios. “Esse sistema torna a água de excelente qualidade e pode ser usada para tomar banho, lavar louças, roupas e veículos, molhar jardins e hortas e nas descargas de banheiros”, diz Rodrigo Mendes Tavares.
Professora Ereni Carmo Telles, o encanador Juventino Elias Salvador, a diretora Mara Beatriz Popeng, o ambientalista João Carlos Farias, o construtor Adair Manoel Lopes e o engenheiro ambiental Rodrigo Mendes Tavares comemoram a primeira captação de água depois de quase dez dias de estiagem em Joinville
A diretora do CEI comemora essa conquista que contou com a parceria do IVC na elaboração do projeto e execução da obra. “É um sonho que estamos vendo se realizar”, diz Mara Beatriz Popeng. Para o encanador Juventino Elias Salvador, 70, esse trabalho é especial. “Estou fazendo com muita alegria porque não consigo entender como ainda se usa água tratada nos sanitários. Aqui vai ser usada só água da chuva”.
O mesmo sentimento tem o construtor Adair Manoel Lopes, 63. “Quando fui procurado pelo Dr. Água e pelo amigo Juventino, parei uma obra para vir ajudar. Isso aqui vai servir de modelo para muita gente”, comemora.
O sistema implantado é de alta tecnologia e todo automatizado. Apesar do grande volume dos reservatórios, se algum dia der problema, válvulas e comandos eletrônicos abrem registros para a entrada de água da rede pública. “Mas nunca a água da chuva vai para a caixa que as crianças bebem ou usam para se lavar ou escovar os dentes”, avisa o Dr. Água.
O mesmo sentimento tem o construtor Adair Manoel Lopes, 63. “Quando fui procurado pelo Dr. Água e pelo amigo Juventino, parei uma obra para vir ajudar. Isso aqui vai servir de modelo para muita gente”, comemora.
O sistema implantado é de alta tecnologia e todo automatizado. Apesar do grande volume dos reservatórios, se algum dia der problema, válvulas e comandos eletrônicos abrem registros para a entrada de água da rede pública. “Mas nunca a água da chuva vai para a caixa que as crianças bebem ou usam para se lavar ou escovar os dentes”, avisa o Dr. Água.
De acordo com o engenheiro ambiental Rodrigo Mendes Tavares, 36, essa preocupação do Dr. Água é um “preciosismo”
“A água da chuva que o sistema trata aqui tem excelente qualidade de balneabilidade e poderia ser usada tranquilamente para tomar banho e escovar os dentes. É uma água destilada naturalmente. Falta nela apenas os sais minerais. Só por isso não é recomendável o uso para beber”, explica o engenheiro ambiental. “O seguro morreu de velho”, brinca o Dr. Água.
O engenheiro ambiental Rodrigo Mendes Tavares confere a instalação dos equipamentos eletrônicos nas caixas de água junto com o empreiteiro Adair Manoel Lopes
Desde novembro, quando o projeto foi
aprovado e os recursos começaram a ser liberados pelo FMMA (Fundo Municipal do
Meio Ambiente), voluntários do IVC e profissionais contratados para a
implantação vem cumprindo o cronograma de obras.
Durante o período de férias foram realizadas as obras de construção civil para
que nenhuma atividade pudesse colocar em riscos as crianças. “Agora estamos
finalizando a instalação elétrica para o bombeamento da água dos reservatórios
para a caixa de água do telhado”, explica o Dr. Água, que justifica tamanho
volume de água para armazenar. “Joinville é uma das cidades que mais chove no
mundo. Mas, também tem estiagens. Aqui vai ser quase impossível faltar água a
partir de agora”.
Ainda no mês de novembro de 2011 várias reuniões foram feitas no CEI Fátima:
Aqui o Dr. Água está avaliando o local onde seriam instalados os reservatórios da água de chuva
A decisão do local foi definida com educadoras do CEI Fátima. A árvore foi preservada
A fabricante dos reservatórios (Fortlev) é outra parceira desse projeto ambiental consolidado no voluntariado. Os três reservatórios foram adquiridos direto da indústria a "preço de fábrica".Da mesma forma, a Auxtrat (filtros para água de chuva), Hidroville (materiais hidráulicos e bomba) e Bombas Catarinense (painel de comando), atenderam o pedido de parceria do Dr. Água e praticaram preços subsidiados para esse projeto.
Leia mais sobre o tema neste blog:
http://www.jornalistaandrade.blogspot.com/2011/11/projeto-ambiental-conquista-recursos.html
http://www.jornalistaandrade.blogspot.com/2011/11/duas-ongs-comprometidas-com-o-cachoeira.html
E também em outras publicações:
Edição 774 do JOV (Matéria de capa do Jornal O Vizinho)
Edição 767 do JOV (Matéria de capa do Jornal O Vizinho)
Edição 769 do JOV (Matéria de capa do Jornal O Vizinho)
Edição 059 do JOI (Matéria de capa do Jornal O Joinvilense)
Edição 049 do JOG (Matéria de capa do Jornal O Garuvense)
Edição 045 do JOG (Matéria de contra-capa do Jornal O Garuvense)
Edição 003 do JOA (Matéria de contra-capa do Jornal O Araquariense)
Edição 048 do JOI (Matéria de capa do Jornal O Joinvilense)
Edição 048 do JOG (Matéria de contra-capa do Jornal O Garuvense)
Bureau de Comunicação e Eventos
Edital de Chamada Pública da Fundema.