segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Diário do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

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20 de Setembro de 2017 (manhã)
Na manhã do último dia do IX FBEA e IV ECEA uma denúncia de um dos maiores crimes ambientais em andamento foi anunciada pela Oscip ambientalista IVC- Instituto Viva a Cidade.


Neste momento declinei do posto de jornalista que acompanhava o evento para me tornar porta-voz da Oscip ambientalista IVC-Instituto Viva a Cidade. A filmagem foi um presente do amigo e biólogo Murilo Cristóvão, de Ibirama, SC

 A mesma denúncia já havíamos feito, na semana anterior, em sessão da Câmara de Vereadores de Joinville. Desde então, o vereador autor da lei denunciada, Wilson Paraíba (PSB), está numa campanha de tentativa de desmoralizar minha imagem e desqualificar a denúncia.


Voltando ao trabalho jornalístico do IX FBEA e IV ECEA, a minha denúncia aconteceu na AP-Audiência Pública da Comissão de Turismo e Meio Ambiente sobre a Política Estadual de Educação Ambiental, promovida pela Alesc-Assembleia Legislativa de Santa Catarina e presidida pelo deputado Mauricio Eskudlark.
A Audiência Pública teve a manifestação de onze participantes da plateia que fizeram pedidos e apresentaram documentos para ações em favor do meio ambiente e da EA-Educação Ambiental

20 de Setembro de 2017 (tarde-encerramento)
O sentimento generalizado de êxito do IX FBEA e IV ECEA era o sentimento que dominava organizadores e participantes nos momentos finais do encerramento. 
O Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS/SC), Humberto Geraldo Reolon, que liderou o IV ECEA-Encontro Catarinense de Educadores Ambientais, comemorava a participação de mais de 700 catarinenses nos dois eventos. "Tivemos uma participação maciça de membros dos dez GTEAs de Santa Catarina que saem fortalecidos desse encontro. Além de confraternização, houve muita troca de experiência e uma ampliação na visão da EA-Educação Ambiental, de que é possível fazer muito por ela, mesmo com poucos recursos financeiros".
Humberto Geraldo Reolon acompanhado de parte da equipe da SDS/SC, suas duas principais assessoras Loiva e Maureen

 Um coral infantil fez apresentações que encantaram a plateia marcando o encerramento do evento que tem esse público como um dos principais alvos da EA-Educação Ambiental
 


19 de Setembro de 2017 (manhã)
Um grupo de palestrantes comprometidos, na sua essência, com a EA-Educação Ambiental fez lotar o auditório da Univali na manhã de 19 de setembro.
Uma das mais conceituadas instituições do estado de Santa Catarina na defesa do meio ambiente, a Polícia Militar Ambiental ocupou o palco com a apresentação feita pelo seu próprio Cmte. o Cel. Adilson Schlickmann Sperfeld

Na sua fala, Sperfeld apresentou um pouco do exemplar trabalho de EA que a PMA/SC realiza há anos com jovens estudantes (Programa Protetor Ambiental) e que a transforma numa referência nacional. 
A união da corporação também na defesa da EA se confirma com vários dos seus profissionais presentes na plateia em apoio ao seu líder

O Conselheiro do Clube de Oratória e Liderança, administrador e ambientalista João Carlos Farias, mais conhecido como Dr. Água, ao fim do debate, também quis registrar sua gratidão ao comandante da PMA, parabenizando-o pela excelência da apresentação em defesa da EA-Educação Ambiental.
João Carlos Farias e Adilson Sperfeld, oradores profissionais em defesa do meio ambiente

A PMA/SC montou, no pátio da Univali, um estande com algumas peças do seu acervo didático para a conscientização e proteção do meio ambiente.

Alunos escolheram o tamanduá-mirim como mascote do programa de EA da PMA/SC

Outros especialistas desta mesa redonda deram continuidade ao evento com suas apresentações.
Maria Zilene Cardoso (FAPESC)

Helia del Carmen Farias Espinoza (UNIVALI CIEA/SC)

Maria Benedita da Silva Prim (SED/CIEA-SC)

Jane Fátima Fonteneles Fontana (MEC-CGEAT) e Neusa Helena Rocha Barbosa (MMA-DEA)

Uma plateia atenta com educadores ambientais de todos os estados brasileiros crescia no decorrer dos primeiros minutos do evento.
Sempre, ao fim das apresentações, alguns integrantes da plateia puderam fazer perguntas e considerações sobre as exposições dos painelistas.
Dr. Água informou aos presentes que uma escola está para desativar uma piscina, aterrando-a, ao invés de usá-la, com as devidas medidas de segurança física e de saúde, como cisterna para armazenar água da chuva. Deu como exemplo dessa prática inteligente e ambientalmente correta o Hospital Dona Helena, de Joinville, SC


Além das jornadas, mesas redondas, palestras e reuniões o evento contava com exposições em estandes espalhados pelo campus.


No início da tarde, num dos auditórios do Hotel Flat Sibara, a SDS/SC promoveu uma palestra sobre o Plano de Gerenciamento do Resíduos Sólidos no estado de Santa Catarina.
A palestra está na íntegra na aba de documentos do sítio virtual www.perssc.premiereng.com.br e apresenta dados surpreendentes do levantamento realizado pela empresa contratada para a elaboração do Plano

Neste evento soube-se que apenas dois municípios catarinenses praticam a coleta de lixo com separação de orgânicos, recicláveis e rejeitos. São eles, Urupema e Irineópolis. Os dados da pesquisa também atualizam os percentuais de resíduos gerados em todo o Estado. Orgânicos - 42%, Recicláveis - 40% e Rejeitos - 18%.
No período da noite, também no Sibara, aconteceu o encontro nacional das CIEAs-Comisões Interinstitucionais de Educação Ambiental, um dos mais importantes do IX FBEA, pois permitiu uma rara integração entre os representantes de todos os estados brasileiros.
A importância desta mesa redonda era percebida pela participação também da Diretora de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Renata Maranhão

18 de Setembro de 2017 (tarde e noite)
No início dessa tarde passei pela praia e encontrei uma singular formação na areia, provocada pela maré.
Uma outra perspectiva da praia de Balneário Camboriú, SC

E no comentários deste canal o registro de uma manifestação de Maria Vieira que acompanha o evento por essa via.
"Estou sem palavras para exaltar a grandiosidade e importância desse evento. Acredito que as políticas ambientais são urgentes e merecem uma atenção mais contundente das autoridades e somente através da mobilização da sociedade civil é que poderemos implementar a mudança que nosso meio ambiente tanto necessita, consequentemente uma melhoria em nossa qualidade de vida e para gerações futuras".
As oficinas que aconteceram no período da tarde, nas salas do Hotel Flat Sibara, estavam lotadas

O IV ECEA-Encontro Catarinense de Educadores Ambientais aconteceu nesta noite e teve entre os seus objetivos levantar sugestões que possam fortalecer os GTEA-Grupos de Trabalho de Educação Ambiental.
Aproximadamente 70 participantes, numa dinâmica muito bem conduzida, levantaram também as potencialidades e fragilidades dos dez GTEAs que formam a rede de Santa Catarina. 
Diversos pequenos grupos foram formados, praticaram troca de experiências e reflexões sobre suas atividades. Estas informações, compiladas, resultarão na "Carta dos GTEAs às autoridades estaduais" que está sendo elaborada e também terá publicação neste canal, numa postagem futura.

As análises das fragilidades e potencialidades levantadas por cada membro dos grupos foram transcritas para um cartaz

Após a dinâmica de levantamento de dados, cada grupo os apresentou aos demais e também elencou sugestões do que é necessário fazer para fortalecer os GTEAs em Santa Catarina.
 Nos trabalhos apresentados foi possível conferir que as fragilidades são basicamente comuns entre os grupos e compôs elementos para elaboração da Carta dos GTEAs

Outro momento de relevante importância do encontro foi com algumas homenagens e reconhecimentos ao profissionalismo de funcionários da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável-SDS/SC e da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental-CIEA/SC.
Os GTEA/SC saem revigorados, fortalecidos deste IV ECEA e reconhecem o comprometimento com a Educação Ambiental por parte do Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Humberto Geraldo Reolon

 Os participantes reconheceram, também, a importância da Univali nesse processo de consolidação e fortalecimento da Educação Ambiental Catarinense através dos GTEAs.
Todavia, um temor ronda os GTEAs, a descontinuidade, ou com a troca de governo ou com eventual substituição de gerente e presidente da CIEA/SC. A experiência do passado justifica essa possibilidade.

18 de Setembro de 2017(manhã)
Os trabalhos começaram efetivamente no Campus da Univali - Balneário Camboriú, no auditório do Bloco 7.
"Políticas de EA-Educação Ambiental e Compromissos Estaduais e Municipais com a Educação Ambiental", foi o tema do primeiro debate do evento

Humberto Geraldo Reolon, Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), que acompanha todo o evento, diz que no conjunto serão debatidos vários temas. "Políticas públicas para formação, conservação e uso sustentável, cultura e arte, ambientalização na educação superior, sustentabilidade e acessibilidade entre outros". Uma plateia marcada pela diversidade está acessando palestras, mesas redondas, jornadas técnicas e 60 oficinas.
 O evento em aproximadamente 1900 educadores ambientais e ativistas que atuam na defesa do meio ambiente

De acordo com secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS/SC) é a primeira vez que Santa Catarina sedia o FBEA. "Estamos recebendo profissionais da área de Educação Ambiental de todo o País", comemora Carlos Chiodini.

Além dos eventos no Campus da Univali, outros acontecem no Hotel Flat Sibara, como a reunião extraordinária do Consema-Conselho Estadual de Meio Ambiente.
Nesta reunião do Consema os participantes foram recepcionados com a entrega de um exemplar impresso do JOI-Jornal O Joinvilense que faz uma grave denúncia de crime ambiental com CIF-Contaminantes Industriais de Fundições

17 de Setembro de 2017
Um evento grandioso para um domingo, numa das mais belas praias do País, Balneário Camboriú, SC.
 Mário Cesar dos Santos, Presidente da Fundação Univali e Reitor da Universidade do Vale do Itajaí, para o quadriênio 2014-2018, é o anfitrião dos eventos

Quase dois mil educadores e ambientalistas reúnem-se, de 17 a 20 deste setembro, para uma "Uma releitura crítica das políticas da Educação Ambiental brasileira e repercussões da Política (PNEA) e Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA", diz o coordenador do IX FBEA-Fórum Brasileiro de Educação Ambiental e IV ECEA-Encontro Catarinense de Educadores Ambientais, Professor Dr. Antonio Fernando S. Guerra.
 Mauro Ronchi, vice-presidente do IVC-Instituto Viva a Cidade e o ambientalista João Carlos Farias (Dr. Água), Conselheiro do COL-Clube de Oratória e liderança, na Praça Almirante Tamandaré, na Avenida Atlântica, representam a importância dos Educadores Ambientais em defesa do meio ambiente e do Planeta

O governo catarinense, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Sustentável- SDS/SC, lidera o IV ECEA em parceria com a Univali. Além da programação oficial dos eventos, o presidente da CIEA/SC-Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina, informa que acontecem diversas outras atividades paralelas voltadas ao tema EA-Educação Ambiental. 
"A CIEA/SC, entidade atuante com representantes de 28 Instituições públicas e privadas do Estado de Santa Catarina organizou um Encontro Nacional das CIEAs que reunirá mais de uma centena de representantes de todos estados do País, para dialogarem, confraternizarem e validar diversas ações e demandas que serão levantadas neste encontro, bem como para ouvir dos membros do Ministério do Meio Ambiente, representado pela Diretora de educação Ambiental Renata Rezendo Maranhão e da Presidente do Comitê Gestor Maria Edilene Neri de Sousa, representante da CIEA do Amazonas. Estas autoridades trazem as novidades que vêm sendo desenvolvidas para fortalecer ainda mais as CIEAS e a EA em todo o Brasil".
Humberto Geraldo Reolon, Gerente de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS)
Humberto Reolon disse ainda o quanto sente-se honrado com seu trabalho para este evento que tem participantes de todos os estados brasileiros e de diversos outros países. "Com a colaboração de toda CIEA SC, especialmente nas pessoas das minhas colegas Loiva Trombini e Maureen Gonçalves, técnicas da SDS, estamos satisfeitos em poder receber tantos nomes importantes da Educação Ambiental de todo Brasil", comemora.
 Professor Dr. Antonio Fernando S. Guerra coordena também a Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental - www.reasul.org,br e Alianza de Redes Iberoamericanas de Universidades por la Sustentabilidad y el Ambiente (ARIUSA) - www.ariusa.net

No discurso de abertura dos eventos, no auditório lotado do Hotel Flat Sibara, em pleno início de noite de um domingo, Guerra apontou o grave momento que vive o País com "ataques à conquistas sociais e ambientais" promovidas por um governo que assumiu o poder via "golpe".
"Não podemos aceitar nem permitir retrocessos. Nós, Educadores Ambientais, não deixaremos isso acontecer", disse, também emocionado, Dr Antonio Fernando S. Guerra, professor da Universidade do Vale do Itajaí do PPGE-Programa de Pós-Graduação em Educação e membro do GEEAS-Grupo de Pesquisa, Educação, Estudos Ambientais e Sociedade.
 Plateia atenta e silenciosa tornou-se ruidosa com gritos de "Fora Temer" e aplausos às críticas feitas pelo coordenador do evento sobre as perdas sociais e ambientais que vive o Brasil

Um grupo que se destacou no auditório foi o da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina. A corporação é referência nacional também com suas políticas e práticas de Educação Ambiental.
Policiais militares ambientais de Santa Catarina estão sendo qualificados na sua comunicação com os cursos do Clube de Oratória e Liderança com Ênfase em Meio Ambiente

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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

IVC e COL agem em defesa da Baía Babitonga e contra o excesso de portos

Um dos mais importantes estuários marinhos do Planeta está ameaçado de morte. O ecossistema da Baía Babitonga pode sofrer uma das mais mortais intervenções do poder econômico apoiado pelo político.
O frágil ecossistema, que já tem dois portos, poderá saltar para mais de dez se a Fatma/SC continuar licenciando, como vem generosamente fazendo, todos os pedidos já protocolados.
 Se todos forem licenciados haverá dragagens, explosões e devastação
de mangue num cenário típico de guerra na Baía Babitonga
 
Se tudo que está em andamento for autorizado, estes empreendimentos exigirão o transporte de cargas que movimentarão por São Francisco do Sul e algumas praias aproximadamente cinco mil caminhões por dia.
A navegação esportiva será restrita, talvez inviabilizada, e a pesca, que atualmente sustenta milhares de pessoas, inviabilizada definitivamente.
O pior nisso tudo é que a Fatma/SC, que por alguma "mágica" é quem está fazendo os licenciamentos que antes eram de responsabilidade do Ibama, os têm liberado de forma criminosa. Sim, criminoso é o mínimo que se pode dizer quando este órgão estatal catarinense libera um empreendimento de tamanha intervenção como se fosse único neste estuário.
Não há lugar no mundo que tenha concentrado, em tão poucos metros quadrados, tantos empreendimentos portuários. Muito menos num estuário marinho de tamanha importância para a manutenção da vida no Planeta como é o caso da Baía Babitonga.
É óbvio que a Fatma/SC deveria considerar nas suas avaliações os portos que já existem e os danos e fadigas que causam ao ecossistema. Mas, o que se confere é uma prática em defesa dos empreendedores e contra o meio ambiente. Já estamos pagando um preço alto por isso. E pagaremos muito mais.
Os proprietários de imóveis nas praias da região preparem-se para verem seus patrimônios desvalorizados.
Os banhistas, para conviverem com óleos e despejos de outros materiais dos milhares de navios e barcaças que circularão pela Baía.
A biodiversidade do ecossistema se reduzirá a níveis catastróficos.
Esse é o cenário que estamos apresentando aos professores e estudantes.
E numa iniciativa que merece aplausos, a Companhia Águas de Joinville (CAJ) decidiu usar para o seu "Concurso Teatral", que promove anualmente nas escolas de Joinville, o tema "Babitonga Protegida, Berçário da Vida".
No mês de julho, no lançamento do programa, fui convidado pela CAJ para a aula inaugural de preparação dos 60 professores. Prontamente, com apoio do Instituto Viva a Cidade (IVC) e Clube de Oratória e Liderança (COL), numa atividade de voluntariado, aceitei o convite e plantamos uma semente em terreno fértil.
Desde então, escolas têm nos convidado para realizar o mesmo evento que compõe-se de palestra, exposição fotográfica e projeção de filmes sobre o tema.
Nestes eventos, foi incrível conferir a percepção, principalmente das crianças, sobre o meio ambiente.
Tem sido um ambiente fértil para potencializá-las como multiplicadoras de nossa luta para denunciar o excesso de licenciamentos para a construção de portos na Baía Babitonga.

 Na escola Eladir Skibinski realizamos palestras nos dias 10 e 11 de agosto 
para alunos e professores dos períodos matutino e vespertino

As atividades tiveram início no mês de aniversário do IVC (agosto) e tem programação já confirmada até outubro.
Começamos pela Escola Municipal Professora Eladir Skibinski, no Bairro Aventureiro. A exposição atingiu 760 alunos e 67 professores. As duas palestras 150 alunos e professores.
Na semana seguinte fomos para o Bairro Ilha do Espinheiros. A palestra com professores do CEI Miraci Dereti, pais e comunidade do bairro resultou num debate bastante interativo, já que a Ilha do Espinheiros está na Lagoa Saguaçu e convive diretamente com o ecossistema aquático da Baía Babitonga.
Comunidade do CEI Miraci Dereti, 
no bairro Ilha do Espinheiros, participou da palestra com filme

O Centro de Educação Infantil tem um total de 355 alunos e 40 funcionários que tiveram acesso à exposição instalada no seu pátio. Outros 25 pais e membros da comunidade participaram da palestra.
No bairro Fátima, o CEI Lírio do Campo, que tem 200 alunos e 18 funcionários, também recebeu a exposição fotográfica "Cachoeira, um rio em transformação" e a palestra "Babitonga Protegida, Berçário da Vida".
A palestra, com projeção de filmes, também foi aberta à comunidade

Terminado o mês de agosto, seguimos neste setembro para a zona sul de Joinville. Mais duas palestras na Escola Municipal Professora Lacy Cruz Flores, no bairro Itinga.
 Participaram das palestras 130 alunos e professores do matutino e 115 do vespertino

 A exposição fotográfica permaneceu na Escola Lacy Flores de 11 a 13 de setembro oportunizando que seus 1.100 alunos e 62 funcionários pudessem acessá-la no auditório.
No período de 14 a 20 de setembro a exposição fotográfica foi para o bairro Vila Nova, no CEI Sigelfrid Poffo, como evento comemorativo à Festa da Família, atingindo 350 alunos, professores, pais e comunidade.

Sobre o estuário da Babitonga
O estuário da Baía Babitonga localiza-se na porção norte do litoral catarinense (26
o02' - 26o28' S e 48o28' - 48o50' W). Sua área compreende aproximadamente 160 Km2 com um comprimento máximo de 20 Km e até 5 Km de largura. 
A comunicação da baía com o Oceano Atlântico ocorre por meio de um profundo canal, com cerca de 1,7 Km de largura, situado a nordeste. Até meados da década de 1930, havia outra comunicação da baía com o mar, situada na sua porcão nordeste, formada pelo Canal do Linguado. Considerado um dos maiores crimes ambientais cometidos até agora contra esse ecossistema, a construção desse dique permitiu a pavimentação da SC 280. 
Esse aterro artificial fechou definitivamente a comunicação aquática e formou dois estuários: um ao sul (Barra do Sul) e outro ao norte (Baía Babitonga)

A Baía Babitonga comporta a última grande formação de manguezal do hemisfério sul, constituindo o mais importante estuário do Estado.
O fechamento do Canal do Linguado remonta ao ano de 1907 para a construção do ramal ferroviário de ligação ao porto de São Francisco do Sul.
O que a história oficial esconde é que essa obra fora patrocinada pelo governo nazista alemão. É o que afirma o atual prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo (Renatinho), afirma que os nazistas queriam montar uma fábrica da Mercedes Bens em Joinville para a produção de caminhões que também serviriam aos interesses de guerra e dominação do nosso País.
Para escoar essa produção, a ponte móvel que permitia a passagem dos trens e a navegação pelo canal, era frágil. Optou-se, então, por retirar a ponte e aterrar.
Desde então o ecossistema vem se alterando de forma desastrosa com o represamento de milhões de toneladas de lama tóxica de resíduos industriais principalmente de Joinville.
Os ambientalistas querem um estudo aprofundado com especialistas internacionais para avaliar tecnicamente a viabilidade ambiental da reabertura do Canal do Linguado. E defendo, também, que essa iniciativa seja patrocinada pela Alemanha, considerando que tenha sido ela a fomentadora do fechamento.

Importância dos Estuários
Estuários são zonas de transição entre o habitat de água doce e o marinho. Sua produtividade primária está baseada em filoplânctons, diatomáceas bentônicas, gramíneas e angiospermas, associadas aos bosques de manguezal. Estima-se que 70% das espécies relacionadas à pesca costeira comercial ou recreativa são dependentes do manguezal em alguma etapa de seu ciclo de vida.


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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Facebook e Tupy unidos para esconder um dos mais graves crimes ambientais em andamento

Não é a primeira vez que tenho uma postagem censurada. Agora, pelo facebook.
Nesta manhã, de 12 de setembro de 2017, tentei impulsionar uma para alertar meus leitores e seguidores de um grande crime ambiental que se encaminha e convidá-los à mobilização, como pode ser visto na imagem.
Postagem que teve o impulsionamento negado pelo facebook

Alguns minutos depois, recebo uma notificação surpreendente da equipe do facebook me avisando que o anúncio não fora aprovado "porque não segue nossas Políticas de Publicidade".
Podendo ser antidemocrático, mas não querendo transparecer truculência, o facebook me informa, na mesma notificação, que posso "contestar essa reprovação".


Facebook reprova o impulsionamento

Então, analiso as "Políticas de Publicidade" do facebook e não encontro o que poderia justificar a decisão. Segui o "conselho" e contestei. Na verdade, questionei.
Facebook foi questionado sobre qual razão da negativa do impulsionamento

Segui as orientações e escrevi: "Não consegui encontrar o que pode impedir este anúncio. Podem me apontar a razão?" Alguns minutos depois tenho a resposta.
Facebook responde ao questionamento, mas não identifica a razão da negativa
A equipe do facebook alega que meu anúncio tem "conteúdos ilegais", mas não identifica as supostas ilegalidades.
Isto me deixa ainda mais surpreso, pois poucos dias atrás eu havia feito um impulsionamento do mesmo assunto ilustrando com a mesma imagem sem qualquer restrição.

Impulsionamento anterior aprovado e veiculado parcialmente pelo facebook

O que mudou entres estes dois anúncios foi o texto de apresentação. Na primeira postagem impulsionada e aprovada o texto era informativo.
Na segunda, o texto é mobilizador.
Mesmo no impulsionamento primeiro, aprovado, há uma anormalidade. Para minha surpresa, este impulsionamento consumiu menos de 3% do valor que eu tinha liberado para o período de 05 a 11de setembro...
Mais uma vez sinto-me atacado no meu exercício profissional como jornalista - o que tem sido rotina, infelizmente - e vejo a liberdade de expressão ferida - o que tem sido uma prática cada vez mais assustadora neste mundo.
Se a poderosa indústria (Tupy Fundições S.A.), que denuncio estar liderando um dos mais graves crimes ambientais, impediu minha entrada acompanhando comitiva de vereadores que foi convidada para visitar seu parque fabril, agora o facebook me impede de dar mais visibilidade ao tema. Isto, considero ainda mais grave.
Todavia sou persistente e acredito que a análise daquele impulsionamento foi feita por um robô idiota qualquer, e que se gente inteligente tivesse analisado nada disso teria acontecido.
Então, vou tentar impulsionar no facebook esta postagem (Facebook e Tupy unidos para esconder um dos mais graves crimes ambientais em andamento). Depois, faço uma atualização desta matéria sobre o resultado. Vamos ver...

Desdobramentos:
12/09/2017 - 9h15 - Publicação desta postagem no facebook
12/09/2017 - 09h23 - Facebook me impede de qualquer envio de mensagem ao tentar replicar a postagem

12/09/2017 - 09h30 - Facebook começa a fazer alerta (nunca minhas postagens tiveram, até essa data e horário, esse alerta anunciado) de perigo. Então, a partir de agora, qualquer pessoa que tentar replicar uma postagem minha receberá esse alerta...

12/09/2017 - 10h - Trinta minutos tentando impulsionar esta postagem no facebook e não consigo. A bolinha fica rodando e não acontece nada... Vou dar um tempo e tentar mais tarde.


12/09/2017 - 15h41 - Tentei acessar, via facebook, a postagem e recebo esta mensagem:



12/09/2017 - 16h10 - tento, mais uma vez, impulsionar a publicação e a resposta do facebook é definitiva:



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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha

Nestes últimos anos venho denunciando um dos maiores crimes ambientais cometidos no hemisfério sul do Planeta. O descarte criminoso de Contaminantes Industriais que acumula milhares de toneladas no estuário da Baía Babitonga represadas pelo dique do fechamento do Canal do Linguado em São Francisco do Sul, SC.
Nesta edição 075 do Jornal O Joinvilense (JOI) o tema é, mais uma vez, destaque.
Com o título "Areias Mortais", na matéria de capa, a reportagem chama atenção para proposta de vereador joinvilense que vem ao encontro do poder econômico e deve resolver um enorme problema de passivo ambiental das indústrias de fundições. Todavia, pode ampliar nacionalmente o desastre que há décadas tem sido praticado contra o meio ambiente na região.
A matéria denuncia que a maior fundição do mundo no setor, a Tupy Fundições S.A., em parceria com a Metalúrgica Schulz S.A.,  vêm investindo para que seus rejeitos industriais possam ser descartados também na agricultura. Para tanto, outro nome já está em uso para o mesmo lixo industrial.
As que antes eram chamadas Areias Descartáveis de Fundições (ADF) agora são denominadas Areias Verdes de Fundições (AVF).
Na página 2, em editorial com o título "Tupy se comporta como culpada", o Jornal O Joinvilense revela a forma nada democrática de como a empresa se relaciona com a imprensa e alerta para mais uma possível retaliação contra o periódico. Mas, também, confirma uma prática do mercenário mundo capitalista. As empresas fazem lobby com legisladores joinvilenses para verem aprovadas uma lei que as beneficiariam para livrarem-se de enorme passivo ambiental acumulado nos últimos anos em seus depósitos. No caso da Tupy, no mangue do estuário da Babitonga.
Na página 3 o tema não é diretamente abordado, todavia destaca a importância do voluntariado em defesa do meio ambiente de duas entidades de Joinville que têm nos seus históricos marcante ação na educação e conscientização ambiental. Tratam-se da Oscip ambientalista Instituto Viva a Cidade (IVC) e da ONG Clube de Oratória e Liderança (COL) que estarão representando Joinville no maior e mais importante evento de Educação Ambiental do País, no período de 17 a 20 de setembro, quando acontecem o IX FBEA - Fórum Brasileiro de Educação Ambiental e o IV ECEA - Encontro Catarinense de Educadores Ambientais, em Balneário Camboriú, SC.
É na página 4 do jornal que a matéria sobre os Contaminantes Industriais de Fundições (CIF) complementa-se com um jornalismo investigativo, científico e aprofundado.
Além das afirmações de especialistas contra o que tem defendido as indústrias de fundições e seus lobbies junto aos governos municipais, estaduais e federal, a ponto de já terem conseguido alterar padrões de lei ambiental estadual catarinense (Consema), tornando-a menos restritiva que Lei Federal (Conama), a reportagem traz, também, um histórico de morte e violência contra jornalistas que têm se arriscado enfrentar o assunto.
Esta edição do Jornal O Joinvilense (JOI) transforma-se, assim, num documento público para que a sociedade civil organizada possa embasar ações contra esse catastrófico crime que se consolida liderado por forças econômicas e políticas do mais industrializado município catarinense, Joinville.
Os links abaixo trazem um histórico de mais de uma década desta luta que vem ganhando força nacional e internacional de apoio. Confira.

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