quinta-feira, 21 de março de 2013

Mulheres lindas, comida deliciosa e festa para a família

A motivo da festa é a fruta, que antes é uma das mais belas flores da nossa flora. O município que se orgulha de ser a "Capital do Maracujá", e que em breve sediará a primeira fábrica de automóveis luxuosos da BMW na América Latina, já está em clima de festa.
A principal avenida de Araquari está tomada por pés de maracujás frondosos

Com a fruta, centenas de doces, salgados e bebidas podem ser feitas. Mas, em Araquari, uma se destaca. Trata-se da Torta Zulma.
Homenagem a Zulma Sprotte, que na I Festa do Maracujá, em 1995, participou do concurso "Maracujá, talento e criatividade na cozinha". A receita premiada a homenageia (in memorian).
A gastronomia da XI Festa do Maracujá, que acontece de 03 a 07 de abril de 2013, terá a fruta como principal ingrediente numa completa e diversificada Praça de Alimentação que será montada para receber visitantes de todo o Brasil com conforto, higiene e segurança. Características desta que é uma das mais visitadas festas da região norte catarinense.
A beleza da flor do maracujá tem enorme concorrência com sua rainha, princesas e miss simpatia

Além da pujança empresarial de um dos municípios que mais cresce no país, a histórica Araquari (antes Parati), é também um celeiro de gente bonita.



Candidatas que vão disputar a beleza e simpatia para o reinado 2013/2014

A rainha da X Festa do Maracujá, Pietra Tonet, no meio dos símbolos da festa

O evento de lançamento da festa reuniu centenas de convidados que lotaram a Sociedade Daroká, às margens da BR 280, na noite de 20 de março. 

Os anfitriões, Paulino Travasso, secretário de turismo do município e João Pedro Woitexem, prefeito, estão animadíssimos e têm certeza que será a melhor de todas as edições já realizadas.
Prestigiaram a festa o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, o vereador João Carlos Gonçalves, o prefeito de Balneário Barra do Sul, Ademar Borges e outras autoridades e lideranças do município e região.

Secretário de Administração e Finanças da prefeitura de Araquari Marcos da Maia Vicente, o secretário de turismo Paulino Travasso e o prefeito João Pedro Woitexem

O prefeito entre o vice Clenilton Carlos Pereira e
a primeira dama Maria Neusa Ribeiro Woitexem

Os prefeitos João Pedro Woitexem, Ademar Borges e o presidente da Ampe, Claudinei Adair Klaus, a grande parceira promotora da XI Festa do Maracujá

Durante a XI Festa do Maracujá, quatro atrações "nacionais" deverão atrair milhares de pessoas. Shows com Péricles, dia 04; Bruno & Marrone, dia 05; Luan Santana, dia 06 e Thales (Gospel), dia 07, este gratuito. Os demais têm ingresso no valor de apenas R$ 20,00. "Mas o acesso à festa é gratuito", enfatiza o secretário de turismo.
Pela participação no evento de lançamento, já se prevê que a festa vai atrair muita gente.









A XI Festa do Maracujá termina no domingo. No dia seguinte, 08 de abril, em Florianópolis, dirigentes alemães da BMW e representantes do Governo Federal estarão reunidos com o governador do estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo e o prefeito de Araquari, João Pedro Woitexem, para assinar o documento que define, oficialmente, a instalação da montadora de automóveis no município.
A vinda da empresa alemã prevê de imediato a geração de mil empregos diretos e outros sete mil indiretos na região. Mais de um bilhão de reais de investimentos, às margens da BR 101, no bairro Corveta, e a empresa pretende tirar da linha de produção o primeiro veículo montado em Araquari no dia 29 de setembro de 2014.
Se não fossem os metódicos, precisos e pontuais alemães eu diria que pagaria para ver.
Mas, voltemos ao evento festivo com mais imagens.






Outras postagens sobre Araquari, neste blog:
O presente. Uma fábrica de automóveis
Região ganha mais um jornal
Em breve mais um jornal na região


Edições do JOA (Jornal O Araquariense) sobre a BMW
BMW, mais um adiamentoAgora é pra valer
Marcha engatada
Só depende da Dilma
BMW, anúncio é esperado na Rio+20
Prefeito tem encontro com presidente da BMW
BMW adia decisão para junho
Bilhões a caminho
Decisão da BMW em abril
BMW lança novos veículos
Muita expectativa por decisão da BMW

segunda-feira, 18 de março de 2013

O mau exemplo de Joinville: danem-se pedestres e ciclistas

Numa sociedade onde as políticas públicas priorizam os veículos, mesmo que hajam leis determinando a preferência para pedestres e ciclistas, consolida-se uma cultura à motorização. Nela, a rua está para o carro assim como o mar está para o peixe. A bicicleta é vista como um corpo estranho.
É tão "natural" que tudo esteja para servir o automóvel que os motoristas não internalizam ou não aceitam os artigos do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) que determinam o contrário. O pior é ouvir "colegas" de profissão (jornalistas), em suas reportagens ou nos espaços de opinião, defenderem até com agressividade que vias são para os carros, exclusivamente... Absurda deformação da informação!
O mesmo CTB também determina alguns itens de segurança que são obrigatórios para as bicicletas. Da mesma forma, algumas condutas do próprio ciclista no trânsito. Poucas são respeitadas pela maioria destes também. 
Continuo defendendo o que escrevi em postagem anteriora bicicleta é a saída para a maioria dos problemas de mobilidade urbana. Mas, há muito o que fazer.
A reportagem de capa da edição 793 do JOV (Jornal O Vizinho) aborda uma legislação joinvilense que penaliza ainda mais pedestres e ciclistas permitindo que as calçadas, que são espaços públicos, sejam ocupadas com mesas e cadeiras de bares e restaurantes (entidades privadas).
Políticas públicas devem não só abandonar os privilégios aos carros, mas educar a sociedade e priorizar o ser humano - pedestres e ciclistas -, nas questões de mobilidade urbana. O mau exemplo de Joinville, infelizmente, não é exceção, é regra nas cidades brasileiras.
O desafio não é pequeno. Todavia, os movimentos sociais em defesa da bicicleta agigantam-se. E o tema ganha prioridade em nossos jornais, neste ano de 2013.
Já está comprovado que em terreno plano, como é a condição geográfica predominante em Joinville, o ciclista é três ou quatro vezes mais veloz que o pedestre, gastando ao todo cinco vezes menos calorias por quilômetro que este.
Com a bicicleta, o ser humano ultrapassa o rendimento possível de qualquer máquina e de qualquer animal evoluído.
Apesar de a bicicleta ser uma invenção da mesma geração que criou o veículo a motor, as duas invenções são símbolos de avanços feitos em direções opostas pelo homem moderno.
Enquanto a bicicleta ainda é distorcidamente vista como uma opção de deslocamento dos pobres, o automóvel é um bem de luxo. Por definição é impossível democratizar o luxo, e as sociedades que criaram políticas públicas privilegiando os carros multiplicaram as distâncias. As pessoas vivem longe de seu trabalho, da escola, do supermercado... No fim das contas, o carro desperdiça mais tempo do que economiza e cria mais distâncias do que supera. E a cidade, que por gerações inteiras foi comemorada como o melhor lugar para se viver agora é um caos onde impera a hostilidade e a desumanidade no trânsito.
Quanto mais políticas públicas incentivarem a aquisição de carros, mais eles se transformam numa opção incerta, imprevisível. Você nunca sabe quando os engarrafamentos o deixarão chegar ao seu destino ou se chegará na hora que precisa.
Para piorar, o volume de tráfego cresce a uma taxa mais rápida do que a construção de estradas ou as soluções de engenharia de trânsito.
O desafio também está em nos livrarmos da "lavagem cerebral" muito bem praticada pelos "novos sociólogos", os marketeiros. Recusar o carro é recusar um modo de vida diferente da proposta que estes profissionais nos impõem, através da mídia, de uma sociedade cada vez mais consumista do último modelo, da prática do descartável, como se os recursos do planeta fossem infinitos.
O CTB determina que, na ausência de ciclovia, ciclofaixa ou acostamento transitável a preferência é do ciclista, e que os veículos automotores devem reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança no trânsito para ultrapassá-lo, além de guardar distância lateral de um metro e meio durante a ultrapassagem.
Mas, no dia-a-dia os ciclistas que circulam nas ruas são vistos como intrusos pela polícia, pelos motoristas e por colegas jornalistas arrogantes e desinformados. Isso precisa mudar.
O uso da bicicleta como principal veículo de mobilidade individual tem sido cada vez mais adotado por sociedades e governos comprometidos com a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente. E o planeta, saqueado, está com seu equilíbrio violentamente agredido e avisando-nos, com os cada vez mais frequentes desastres ambientais.
Para finalizar este texto, um vídeo que mostra a incrível habilidade de um ciclista entre ruínas e sucata de uma estação ferroviária.



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quarta-feira, 13 de março de 2013

Prefeito Udo. Construa e eles virão...

Tem sido alvissareira, para ciclistas e cicloativistas, a perspectiva da gestão do prefeito Udo Döhler.
 A reinauguração do Mubi (Museu da Bicicleta), e o andamento de várias obras e demarcações de ciclofaixas além do compartilhamento de algumas com calçadas para que se liguem, tem aumentado o número de usuários destas vias.
O assunto é destaque de capa da edição 792 do JOV (Jornal O Vizinho). Também o foi nesta postagem: Bicicletada Pelada, onde tornamos público que nossos jornais darão prioridade editorial ao tema neste ano de 2013.
Tudo leva a crer que o prefeito já deva ter assistido esse vídeo:

Se ainda não, aqui se apresenta a oportunidade de alguém apresentá-lo ao chefe do executivo joinvilense. Não há dúvidas de que a motorização em massa mata pessoas, e o Governo Federal, nestes últimos anos, vem adotando políticas protetivas à indústria automobilística que estão entupindo as cidades de veículos, inviabilizando-as.
Movimentos sociais começam a se formar para pressionar os governantes ao óbvio. A bicicleta é a saída para a maioria dos problemas de mobilidade urbana. Para isso, políticas públicas devem abandonar os privilégios aos carros. É o que fazem os governos mais humanos. É o que esperamos do governo Udo, em Joinville.
Aqui vai uma dica para amantes de livros e bicicletas que Joinville também pode viabilizar, a Bicicloteca.
Esteja certo, prefeito. Construa ciclovias, ciclofaixas, que muitos deixarão seus carros na garagem, para usá-los quando realmente precisarem. E muitas iniciativas empreendedoras ou sociais, como a bicicloteca, surgirão, sobre duas ou três rodas não motorizadas.


Carta do II Fórum Mundial da Bicicleta

“O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No fim das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
A Assembleia do 2° Fórum Mundial da Bicicleta, reunida no dia 24 de fevereiro de 2013, após dias de discussão e debates sobre as alterações da cidade para o uso da bicicleta e sobre o lema Pedalar para Transformar, reafirma que:
√ Somos a favor de cidades pensadas para as pessoas, onde haja a valorização dos espaços verdes e de lazer, e não a redução deles.
√ Somos a favor da ampliação dos espaços públicos, seja de lazer ou de circulação de pedestres, pois é neles que a vida da cidade acontece.
√ Somos a favor da mobilidade urbana, de transportes inteligentes e eficientes. Acreditamos que os problemas do trânsito se resolvem com investimento e valorização do transporte coletivo público e de qualidade, dos pedestres e das bicicletas, que precisam ter a preferência sobre o fluxo de automóveis particulares, desde o planejamento das vias até as leis de trânsito.
√ Somos a favor de cidades mais humanas, onde as pessoas – sejam crianças, adultos, idosos ou pessoas com deficiência – não precisem ter medo das ruas, mas sim serem parte delas e sentirem-se valorizadas, respeitadas e cuidadas.
√ Somos a favor das árvores, desde aquelas que foram herdadas há décadas e fazem parte de nossa história e do nosso cotidiano, embelezando a cidade, fornecendo sombra e oxigênio, amenizando as temperaturas e reduzindo a poluição atmosférica e sonora causada pelos automóveis, até as novas mudas que estão sendo plantadas e servirão para as futuras gerações.
√ Somos a favor do progresso, mas entendemos que obras focadas na circulação de automóveis particulares não o representam, pois são contrárias à ideia de cidades para as pessoas, queremos seguir o exemplo das cidades mais progressistas do mundo que já perceberam que o automóvel não é solução para a mobilidade urbana, e que a circulação dele deve ser restringida e desestimulada.
√ Somos a favor da permanência das comunidades em seu local original. Consideramos a remoção de comunidades para a periferia da cidade um atentado aos direitos humanos e uma inversão de valores, onde o lucro de algumas corporações se sobrepõe aos direitos fundamentais dos seres humanos, e o fluxo de automóveis vale mais do que a vida em comunidade.
√ Somos a favor da democracia direta, participativa, do diálogo e da plena transparência.
Lembrando que as cidades são construídas pelas pessoas que nelas habitam e são o reflexo de suas ações e hábitos, queremos convidar todas e todos a pedalar para transformar.
Assembleia do 2º Fórum Mundial da Bicicleta.
Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2013


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domingo, 10 de março de 2013

Nudez com sensatez marca Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre


Na postagem anterior (Nus em bicicletas pedalam por ruas e avenidas da capital gaúcha) a privilegiei com fotos e vídeos da concentração da Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre, RS, que reuniu mais de 500 participantes.
Esta começa com o vídeo que registro a largada da bicicletada a partir do Largo Zumbi dos Palmares.
Eu, particularmente, comemoro estar escrevendo mais este texto. O fiz em local aprazível, no Parque da Redenção.
Isto porque prevaleceu o bom senso dos censuradores e nenhuma postagem nas minhas redes sociais (facebook, youtube, blog) foi retirada do ar (pelo menos até agora!).
Como se confere, poucos participantes da Primeira Pedalada Pelada iniciaram completamente nus, já que essa condição não era obrigatória.
Enquanto os portoalegrenses ainda comemoravam esse evento marcado pela liberdade de expressão, pelo direito à vida, a madrugada do domingo iniciava com mais um grave acidente que vitimou um ciclista na Avenida Paulista, em São Paulo.
Aproveito, para os que eventualmente se indignam com as fotos e vídeos desta postagem, que usem sua revolta contra os que matam, aleijam, vitimam desprotegidos ciclistas em suas próprias pistas (ciclofaixas ou ciclovias), como foi este caso paulistano.
O motorista estaria alcoolizado. Arrancara um braço do frágil ciclista e, mais à frente do local do acidente, parou o veículo, retirou o braço preso ao carro e o jogou em um córrego. Como adjetivar essa criatura? Assassino? Criminoso? Insensível? Desumano? Ou tudo isso junto e muito mais?
Voltemos ao evento da capital gaúcha.
Com o dia se despedindo para dar lugar à noite, foi crescendo o número de adesão ao principal objetivo do evento que era mostrar a fragilidade humana com seus corpos expostos ao rotineiro massacre promovido por um trânsito em cidades feitas para os automóveis e que marginaliza pedestres e ciclistas.

A reação da população surpreendeu pela receptividade, carinho, apoio. Alguns entrevistadores se infiltraram para gravar falas de pedalantes.
 A primeira parada foi um dos momentos mais emocionantes. Após a bicicletada passar entre as vias onde concentram-se os militares no centro cultural da capital gaúcha, bicicletas são levantadas como troféus de uma conquista por um mundo mais humano e menos motorizado.
Durante o percurso o grupo foi ganhando confiança, pela reação positiva do público e pelos estímulos de alguns participantes. Quanto mais o tempo passava e mais anoitecia, mais adesão ao nu da conscientização.
Uma surpresa para os participantes. Pela primeira vez, desde  o ato criminoso de 25 de fevereiro de 2011, quando um motorista invadiu uma pedalada atingindo mais de 80 bicicletas, ferindo dezenas e matando um deles, sempre estes eventos têm sido acompanhados de policiamento.
A Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre, RS, não teve qualquer acompanhamento policial. Se foi porque a nudez pública é considerada crime e a polícia não poderia "proteger" essa ilegalidade, não sabemos.
O que sabemos é que os gaúchos da capital já atingiram um grau de evolução, maturidade e cidadania que permitiu, sem incidentes, sem violência - muito pelo contrário -, um evento para orgulhá-los e aos demais brasileiros.

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Nus em bicicletas pedalam por ruas e avenidas da capital gaúcha

O que choca mais? Corpos cobertos de armas que matam milhões de inocentes ou corpos nus, indefesos que protestam pela vida?
Nesse mundo cheio de incompreensões, as imagens de guerra são aceitas com uma chocante naturalidade e nenhuma via da internet e suas redes sociais têm no seu contrato com usuários: "Se você mostrar fotos de pessoas carregando armas que mataram ou possam matar inocentes, seu sítio virtual será tirado do ar".
Mas, se for nudez, "sim". Já postei aqui imagens e textos sobre minha própria nudez, agora outras fotos e vídeos da Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre, RS. Espero que minha reportagem pela vida em defesa das bicicletas e por um mundo melhor não seja censurada pelo google, facebook, youtube, assim como não foi meu texto em defesa do naturismo. Ao censurador, antes de fazê-lo, leia as postagens desse link: Bicicletada Pelada.
Se você está lendo, então o bom senso, a inteligência se sobrepôs à hipocrisia. Obrigado censurador.
Espero que você também comemore com os quase mil cicloativistas e ciclistas essa não censura. A maioria nua ou semi-nua pedalou por dezenas de ruas e avenidas no histórico 09/03/2013.
Acompanhei praticamente todo o evento. Pude me emocionar diversas vezes. Mas, tomar conta do Túnel da Conceição e ter o corpo impactado pela vibração sonora dos gritos quase enclausurados fluindo de corpos completamente livres, foi de arrepiar:

A concentração foi no Largo Zumbi dos Palmares. No fim da tarde, a partir das 17h, alguns curiosos e outros tímidos ciclistas começaram a chegar. Às 19h já eram centenas, mas, menos de meia dúzia completamente nus. Estes, eram o centro das atenções principalmente da imprensa televisiva que ali estava desde o meio da tarde.
Famílias. Crianças. Jovens. Adultos. Senhores. Senhoras. Todas as idades estavam concentradas.


E corpos vão se transformando em cartazes vivos com frases impactantes que atraem mais que suas íntimas partes desnudas:







Mas, vou interromper esta postagem para verificar a reação da censura. Se não houver, continuo mais tarde com outras fotos e vídeos do percurso.

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