O jornalismo sempre é um recorte da realidade. Dependendo da localização geográfica do observador ou do momento, na linha do tempo, que ele presenciou o evento, sua narrativa pode ser completamente diferente de outro que esteve no local mais cedo ou mais tarde, ou num ângulo diferente de visualização.
Nesse recorte da realidade percebido pela mulher, o ângulo em que ela observa o evento e o momento do seu olhar não deixam dúvidas das intenções do marido... O jornalismo convive o tempo todo com esses dilemas.
Da mesma forma uma simples vírgula pode mudar completamente a mensagem como se pode conferir nesse texto da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
"Vírgula pode ser uma pausa... ou não: Não, espere. Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro: 23,4. 2,34.
Pode criar heróis: Isso só, ele resolve.Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução: Vamos perder, nada foi resolvido.Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião: Não queremos saber. Não, queremos saber.A vírgula pode condenar ou salvar: Não tenha clemência! Não, tenha clemência!"
Já esse texto recebi de uma amiga.
"Olhe só como uma vírgula muda tudo: Se você for homem, vai colocá-la depois de TEM...· Se você for mulher, certamente vai colocar a vírgula depois de MULHER.
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA".
Comunicação é coisa séria, difícil...