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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

História do jornalismo presevada no AHJ

O AHJ (Arquivo Histórico de Joinville) reúne em seu acervo edições completas de jornais de Joinville e região. Com as doações feitas pelo Bureau de Comunicação e Eventos, pesquisadores têm acesso, desde a edição número um, impressa, dos jornais O Vizinho, O Joinvilense, O Garuvense e O Araquariense.
Terezinha Fernandes da Rosa Hoegen - Historiadora e
Walter de Queiroz Guerreiro - Coordenador do Arquivo Histórico de Joinville, 
receberam as dezenas de edições impressas dos jornais

Os jornais de Araquari e Garuva também premiam o acervo do Arquivo Histórico de Joinville (AHJ) porque aqueles municípios ainda não dispõem de um órgão do gênero. Mas, suas bibliotecas públicas receberam todas as edições dos respectivos jornais.
 Documento que registra a doação dos jornais ao AHJ

Nas páginas dos quatro jornais, fragmentos da história de Joinville e região estão registrados desde abril de 1991. Sem dúvidas, este acervo que era particular e agora torna-se público, disponibiliza-se como excelente fonte aos pesquisadores e historiadores.

Leia mais sobre os jornais neste blog:
Sindicato manifesta apoio ao jornalista Altamir Andrade
Grupo empresarial Hera tenta impedir a minha liberdade de imprensa
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Uma arma à cabeça. Um tiro. Jornalismo é profissão de risco
Mais um prêmio de jornalismo
Empresa joinvilense em expansão completa 25 anos
Região norte catarinense ganha mais um jornal às vésperas do Natal
Parceiro da Paz e da Sustentabilidade 
Disputo Prêmio de Jornalismo
Jornalismo continuado. Denúncia tem desdobramento 
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista
Radialista alerta atitude "perigosa" da Tupy contra jornalista de Joinville
Em breve mais um jornal na região norte de Santa Catarina
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mais um prêmio de jornalismo

O JOG (Jornal O Garuvense) vai completar apenas três anos. Mas, já conquistou dois prêmios. 
Nesse post eu anunciava a primeira participação, em 2011. Na edição 043 do JOG o resultado foi o destaque de capa nessa primeira competição, no Quarto Prêmio Fatma de Jornalismo Ambiental. A Comissão Julgadora concedeu ao JOG o título de "Jornal Ambientalmente Responsável".
Agora, no Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, em Florianópolis, meu sócio, Jorge Mazotto, recebeu as honrarias da conquista do Primeiro Prêmio Casan de Jornalismo em Saneamento, lançado em 2011, como uma das atividades para marcar as festividades dos 40 anos de fundação da Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento).
Entre os seis veículos premiados e mais duas menções honrosas, o JOG destacou-se em terceiro lugar na Categoria Mídia Impressa (Jornal) com a reportagem "Agora é só Casan". Trata-se de uma abordagem sobre a importância das condições técnicas e sanitárias necessárias no processo de captação, tratamento e distribuição de água à população de Garuva, norte catarinense. A reportagem alerta ainda sobre os riscos à saúde pública e o tema tem sido alvo de diversas outras reportagens considerando que o município se auto-intitula o "Paraíso das Águas" e vive uma situação inusitada com várias empresas explorando o serviço em condições precárias.
A solenidade de premiação aconteceu na Lira Tênis Clube, em Florianópolis e serviu também para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente e o lançamento da logomarca comemorativa dos 80 anos de fundação da Associação Catarinense de Imprensa – ACI, uma das entidades parceiras do certame.
Ao destacar o trabalho dos premiados e das dezenas de veículos que participaram do Prêmio, o Diretor de Operação e Meio Ambiente da Casan, Valter Gallina disse que um dos objetivos do concurso foi o de ampliar o acesso da imprensa aos setores que respondem pela política de saneamento básico em Santa Catarina, bem como valorizar ações tanto do setor público como privado que estimulem a necessidade de se investir no setor.
“A imprensa tem ajudado a construir a história da Casan e do saneamento catarinense com olhar crítico e criativo, mas acima de tudo com uma visão construtiva sobre as ações de saneamento e sustentabilidade ambiental e a forma como isso impacta diretamente no cotidiano da população”, observou.
Durante a cerimônia, o presidente da Associação Catarinense de Imprensa, Ademir Arnon lembrou a história da entidade que está completando 80 anos de fundação e parabenizou tanto os vencedores como os participantes do prêmio. “A Associação tem um papel relevante na história da imprensa em Santa Catarina, apoiando os jornalistas e os veículos de comunicação e também estabelecendo parcerias em iniciativas como a da Casan que servem para impulsionar a carreira dos profissionais e contribuir com a sociedade”, disse.
Dos diversos trabalhos inscritos de todas as regiões do estado, foram selecionados três vencedores em cada categoria – jornal e televisão -, que receberam prêmios de R$ 4 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, cada, respectivamente do primeiro ao terceiro colocado, além de troféus e certificados.  Foram concedidas também duas menções honrosas por participação regional com ênfase ao tema saneamento básico. A premiação total chegou a R$ 14 mil.
O 1º Prêmio Casan de Jornalismo em Saneamento é promovido pela gerencia de Comunicação Social da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento com o apoio da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), Associação dos Diários do Interior (ADI), Associação dos Jornais do Interior (Adjori), Associação Catarinense das Emissoras de Radio e Televisão (Acaert) e Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina (SJSC). Além dos presidentes das entidades parceiras, a solenidade de entrega também contou com a presença do Diretor de Comunicação Social do Governo do Estado (Secom), jornalista Claudio Thomas, representando o governador Raimundo Colombo e do presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Joceli de Souza, além do humorista Darci que fez uma apresentação especial em stand up para os jornalistas e público.




Confira os vencedores:
Categoria Mídia Impressa – JORNAL
1º lugar – Maiara Gonçalves (repórter) e Alexandro Albornoz (fotógrafo). Jornal Noticias do Dia - Titulo: “Esgoto que vira água e adubo” - Prêmio de R$ 4 mil.
Sinopse – A reportagem mostra um sistema de tratamento de esgotos alternativo, por eletrólise, desenvolvido e aplicado por uma empresa privada na região da Grande Florianópolis, e que trata efluentes sem causar mau cheiro ou danos ao meio ambiente, além de gastar menos energia para o tratamento. 
2º lugar – Dagmara Spautz – Jornal de Santa Catarina – Título: “Poluição: uma ameaça à vida” – Prêmio de R$ 2.000,00.
Sinopse – Fazendo parte da série “Ilhas Urbanas”, publicadas pelo Jornal de Santa Catarina, no ano passado, a reportagem mostra a preocupação e a necessidade de investimentos em tratamento adequado de esgotos nas cidades cortadas pelo rio Itajaí Açu, no Vale do Rio Itajaí. A matéria revela ainda que cuidar da Bacia Hidrográfica do Rio Itajai-Açu vai garantir água com qualidade para as futuras gerações, evitando crise de abastecimento.
3º lugar – Altamir Andrade –  Veículo: Jornal O Garuvense – Garuva – Título:  “Agora é só Casan”.Prêmio: R$ 1.000,00
Sinopse – A reportagem aborda a importância das condições técnicas e sanitárias necessárias no processo de captação, tratamento e distribuição de água a população, no caso, o município de Garuva, no Norte do Estado, alertando ainda sobre os riscos a saúde pública e fazendo acompanhamento jornalístico adequado.
Categoria Mídia Eletrônica – TELEVISÃO
1º “lugar – Naim Campos – Veiculo: RBS TV -   Título: “Aqüífero dos Ingleses” – A Gigante fonte natural de água potável do Norte da Ilha”. – Prêmio de R$ 4.000,00
Sinopse – Reportagem de TV que integra uma série sobre o tema e aborda a importância da preservação do aqüífero ingleses, o maior da Ilha de Santa Catarina e que serve para o abastecimento de água potável de alta qualidade para grande parte da região Norte da Capital, uma das áreas populosa e de grande movimentação turística, alertando também para o risco de poluição.
2º lugar – Deluana Buss (reportagem e produção) Luis Guilherme Sella (imagens) e Everton Medeiros (Edição de imagens) – Veiculo: TV Assembléia - TVAL.  Título: “Água Limpa para preservar a vida” -  Prêmio de R$ 2.000,00. Sinopse – A matéria aborda a importância da água para o consumo humano e mostra como funciona um projeto inovador que utiliza a luz do sol para transformar água suja em água potável.
3º lugar – Emanoel José Vicenzi – Veiculo: Canal Terra Viva/Epagri – Titulo: Biodecompositores: parceiros do meio ambiente”. – Prêmio: R$ 1.000,00.
Sinopse – Reportagem que mostra como um mecanismo simples e de baixo custo por ajudar a resolver grave problema ambiental causado pelo lixo orgânico. O biodecompositor orgânico é apontado como um eficiente sistema de aproveitamento de resíduos em aulas práticas de educação ambiental, conscientizando para o tema e ajudando alunos da região Oeste a desenvolver seus próprios equipamentos ecológicos.
  • Menções honrosas por participação regional
1 - Jornal O Boca – Balneário Camboriú – Região do Vale do Itajaí - Alessandra A. Damasceno – Pela reportagem “- Destinação do lixo nos 11 municípios da Amfri - União inevitável” -
Sinopse – Reportagem especial mostra a realidade sobre coleta, tratamento e manejo de resíduos sólidos e outros na área dos 11 municípios integrantes da AMFRI – Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu, destacando a necessidade de união administrativa para busca de soluções e preservação da saúde pública.
2 – Jornal Folha do Oeste – São Miguel do Oeste – Região Oeste Catarinense - Marcia Tonet e equipe – Pela reportagem: “Até quando teremos água potável” –
Sinopse – Reportagem chama a atenção para os riscos de contaminação excessiva dos mananciais que abastecem cidades interioranas comprometendo a qualidade da água, mas também mostra medidas de conscientização e mobilização da sociedade para o tema como o monitoramento do sistema de esgotos em condomínios de moradores.


segunda-feira, 12 de março de 2012

O rio que teima pela vida

No Dia Mundial da Água, 22 de março, o COL (Clube de Oratória e Liderança) põe no ar, na internet, o documentário "O rio que teima pela vida". A obra terá como destino transformar-se em peça de educação e conscientização ambiental.


Imagens surpreendentes, como essa, vão revelar um rio desconhecido da população joinvilense e confirmar que ele está mais vivo do que muitos industriais poluidores desejariam

O COL, já em 1993 patrocinara um projeto de associado que discutia a situação do rio. “Um rio Cachoeira perene, despoluído, piscoso e navegável” era o nome do projeto que circulou com palestras por várias escolas e entidades do município.
Quase vinte anos depois, agora com recursos públicos conquistados através de projeto disputado com outras entidades em edital do FMMA (Fundo Municipal do Meio Ambiente) de 2011, o vídeo deverá se transformar numa peça oficial do município para fins didáticos em suas escolas. 
Cortina natural que atravessava o rio Cachoeira ligando os bairros América e Saguaçu é mais uma das paisagens desconhecidas da maioria dos joinvilenses

A obra foi produzida especialmente para professores, governantes, ambientalistas e líderes comprometidos com a recuperação e preservação do Cachoeira, para que possam usá-la como elemento ilustrativo nos seus discursos.
O lançamento oficial à comunidade acontecerá na festa de aniversário de 33 anos do clube, no dia nove de abril próximo.
Vídeo é sobre trecho de apenas um quilômetro do Rio Cachoeira no centro de Joinville, entre o Mercado Público e a ponte da rua Itaiópolis

Algumas imagens que compõem o documentário começaram a ser captadas em 2005. As especialmente feitas para a produção têm emissão zero de carbono, já que os deslocamentos dos sets de filmagens foram feitos de bicicleta, barco à remo e à pé.

Leia mais sobre o tema neste blog:

http://www.jornalistaandrade.blogspot.com/2011/11/duas-ongs-comprometidas-com-o-cachoeira.html


E também noutras publicações:
Edição 776 do JOV (Matéria de contra-capa do Jornal O Vizinho)
Edição 775 do JOV (Matéria de contra-capa do Jornal O Vizinho)
Edição 773 do JOV (Matéria de capa do Jornal O Vizinho)
Edição 769 do JOV (Matéria de capa do Jornal O Vizinho)
Edição 048 do JOG (Matéria de contra-capa do Jornal O Garuvense)
Edição 002 do JOA (Matéria de contra-capa do Jornal O Araquariense)
Edição 005 do JOA (Matéria de contra-capa do Jornal O Araquariense)


sexta-feira, 4 de março de 2011

Juiz me intima e valoriza o boato ao jornalismo

Boataria que circula na cidade de Garuva resultou em matéria na edição 28 do JOG com reportagem de capa e destaque em editorial. O principal protagonista, juiz e diretor do Fórum de Garuva, reagiu da forma mais insólita. Rafael Osorio Cassiano acionou a promotoria para esclarecer boato que o envolve por ter voltado atrás na decisão que obrigava a Casan a desligar a rede da Águas do Kiriri e a ligar a da estatal.
Fui parar na delegacia e a edição 29 do JOG tem a reportagem de capa sobre o assunto.
Nela também destacamos o caso em editorial com o título Sigilo da fonte até as últimas consequências.
Transcrevo, a seguir o editorial:
"Uma das bases do jornalismo é a fonte. Tal é a sua importância como alicerce das sociedades democráticas que a Constituição Federal da República Federativa do Brasil e o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros garantem o sigilo dela. Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse. Uma das premissas do bom jornalismo é a divulgação da informação precisa e correta, dever dos meios de comunicação e que deve ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores ou da natureza econômica de suas empresas.
Desde a primeira edição do JOG (Jornal O Garuvense) a produção e a divulgação da informação têm se pautado pela veracidade dos fatos e por finalidade o interesse público. Basta acessar o sítio na internet (www.ogaruvense.com.br) e conferir desde a primeira edição essas premissas.
A prática do compromisso fundamental do jornalismo com a verdade no relato dos fatos nos obriga a apurar os acontecimentos e a sua correta divulgação. Portanto, aqui no JOG, jamais nossos leitores encontrarão boatos reproduzidos.
Também é dever do jornalista opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão. Estamos convencidos de não ter sido esse o caso (opressão) do poder judiciário de Garuva como tentativa de intimidar o JOG ao intimar nosso jornalista à depoimento na delegacia de polícia. Se temos o cuidado de não sermos protagonistas da oficialização de boatos, temos o dever de informar quando uma autoridade decide relacionar-se de forma contrária. Nessa edição o boato se transforma em matéria jornalística uma vez que o judiciário tornou público o assunto e no contexto onde está inserido tem relevância.
Até a edição 28 do JOG tínhamos uma relação com o judiciário construída aos interesses da comunidade e sempre tivemos acolhida naquele poder no exercício da nossa atividade profissional. Esperamos continuar e aperfeiçoá-la ainda mais.
Oxalá a decisão do judiciário de investigar boatarias resulte no avanço, no amadurecimento de uma sociedade que tem nesse artifício uma relação corriqueira; e faremos de tudo para ajudar nessa construção. Aliás, temos feito bastante isso desmentindo algumas autoridades políticas e empresariais que fazem afirmações mentirosas publicamente. Mas, acima de tudo o JOG mantém o compromisso constitucionalmente inviolável do sigilo da fonte, matéria prima essencial do jornalismo. Se necessário for iremos às últimas conseqüências para preservá-las."