Mostrando postagens com marcador cobra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cobra. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cobra assusta clientes do Angeloni da Visconde, em Joinville

Feriado de Corpus Christi. Fui ao mercado próximo da minha casa comprar para um jantar com amigos. No Angeloni da Visconde de Taunay. Aquele que cometeu um dos maiores crimes contra o patrimônio histórico de Joinville ao usar de todos os recursos jurídicos e políticos (principalmente) para derrubar um casarão que tinha um estilo de construção histórica e único em Joinville.
Antes de continuar com esse assunto, segue a foto que tirei no setor de frutas, verduras e legumes no fim do feriado.

Clientes e o rapaz que tirava as bananas da caixa para as prateleiras levou um grande susto. Eu estava ao lado e o acalmei. Imediatamente peguei o bicho e o coloquei num pote para levar a cobra e soltá-la na mata do Morro do Atiradores.
Fui impedido pela "chefa" do rapaz que chegou logo em seguida. E ela ainda proibiu que eu tirasse outra foto do animal no pote.
É mais comum do que se possa imaginar. Cobras adoram ficar nos cachos de bananeiras. Quando as aves pousam para comer a fruta, o bote.
Agricultores carregam muitos cachos às costas com estes animais no seu interior. Acidentes de trabalho também são comuns com esse fato.
Não raro algumas cobras chegam aos supermercados e até às casas dos clientes. Essa, por pouco não chegou ao consumidor final.
Confesso que fiquei preocupado que eles tenham matado o bichinho, pois o que esperar de uma empresa que não dá o menor valor para valores como cultura?
Se foi capaz de ir até o fim para derrubar aquele único patrimônio histórico, matar uma "cobrinha" é o de menos...
Voltando ao tema, no lugar daquele casarão há hoje um horroroso totem da empresa e um estacionamento aberto.
Às vésperas da demolição fiz uma reportagem no JOV (Jornal O Vizinho) estimulando a empresa a voltar atrás com a "teimosia". Sugeria a matéria que transformasse o casarão num restaurante, ou choperia, por exemplo.
O clamor da sociedade não foi ouvido e o casarão foi demolido. História perdida. Tudo feito na legalidade, mas não há como negar que a derrubada da casa amarela foi um "crime" contra o patrimônio histórico joinvilense. 
Evito comprar ali por causa desse episódio do casarão. Mas, como sou vizinho, às vezes entro nele, pela comodidade.

Alguns links que relembram o caso da casa amarela:

http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2008/04/casa-amarela-ainda-emperra-construcao-de-angeloni-em-joinville-1841188.html

http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2008/12/brigas-judiciais-marcaram-construcao-do-novo-angeloni-2317839.html