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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Dia Nacional do Ciclista, 19 de agosto

O 19 de agosto é, oficialmente, o Dia Nacional do Ciclista, no Brasil.
Bicicleta e natureza. Uma das melhores redundâncias da vida

O Dia Nacional do Ciclista é celebrado em 19 de agosto para prestar homenagem ao ciclista e biólogo Pedro Davison, que morreu em 19 de agosto de 2006 após ser atropelado por um automóvel no Eixo Rodoviário Sul, em Brasília, quando tinha apenas 25 anos. O motorista que o atropelou dirigia em velocidade excessiva e estava embriagado. 
O Dia Nacional do Ciclista deverá ser celebrado anualmente em 19 de agosto, segundo projeto de lei da Câmara (PLC 43/08) que recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal.
Assim, presto minha homenagem a todos que têm a bicicleta como principal veículo de locomoção.

A foto, acima, é recente. Esta ave, que vive solta com outras centenas, me presenteia, diariamente, vindo aos tratadores que tenho ao lado da varanda, para alimentar-se. Algumas, de tão acostumadas comigo, comem na minha mão. Outras, como essa folgada, adora empoleirar-se na bicicleta.
A seguir centralizo, nesta postagem, outros links sobre o tema:

Bicicletas X Carros
O mau exemplo de Joinville, danem-se os ciclistas 
Prefeito, construa e eles virão
O descaso público com os ciclistas joinvilenses
Agora, contra os ciclistas, mais uma sacanagem da Auto Pista Litoral
Vicie-se, por favor
Fui atropelado e posto à nocaute
Bicicleta reúne empreendedorismos sustentáveis 

Cavalgada da deseducação
Governantes que mentem, cedo ou tarde são desmascarados
Nudez com sensatez
Nus em bicicletas pedalam por ruas da capital gaúcha
Bicicletada pelada
A besta fera assassina
Incentivo fiscal para bicicletas
Mais de 1600 ciclistas invadem Porto Alegre
Di, Dá Dó no Fórum Mundial da Bicicleta
Deputado catarinense Mariani quer manual para ciclistas
Vereador de Curitiba, PR, defende ciclistas

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Bikes Vs. Cars tem exibição em Joinville

Confirmado. O filme Bikes Vs Cars, que já é uma referência mundial, tem exibição alternativa programada para Joinville, SC.

Carros e bicicletas têm convívio marcado por violência em Joinville

Será no dia 22 de agosto de 2015 (sábado), às 19h30, no auditório da Estação da Memória (antiga Estação Ferroviária), ao lado do MUBI (Museu da Bicicleta) e com acesso gratuito ao público.

Em Joinville, o desrespeito de alguns motoristas aos espaços reservados aos ciclistas é abusivo

Quando assisti ao filme, em São Paulo, saí da sala de cinema, em 22 de junho, decidido a fazer o que fosse possível para trazê-lo aos joinvilenses. Como cicloativista assumi a organização do evento e já está tudo definido e confirmado.
Minha iniciativa contou com o entusiasmo de outro apaixonado por bicicletas, o Coordenador da Estação da Memória, ciclojornalista Valter Bustos, com o carinho de Aline Cavalcante, protagonista no filme, com a solicitude de Josi Campos, da VIDEOCAMP e a parceria de Guilherme Gassenferth, diretor da FCJ (Fundação Cultural de Joinville).
 Bicicleta está no "DNA" das famílias joinvilenses que são facilmente mobilizadas
para passeios ciclísticos que costumam tomar ruas da cidade esporadicamente

Conheci Aline em 2013, no II Fórum Mundial da Bicicleta, em Porto Alegre, RS, evento em que também fui um dos palestrantes para contar minha experiência de vida após ter optado por transformar a bicicleta no meu principal veículo de locomoção e desfazer-me de todos os veículos motorizados que eu tinha. Uma das mais acertadas decisões da minha vida... Ela passará o fim de semana em Joinville e estará presente para uma conversa após a exibição do filme.

Joinville já foi a Cidade das Bicicletas.  O município tem no seu calendário oficial a
 "Semana da Bicicleta", instituída em dezembro de 2013, através da lei nº 7666, 
coincidindo com os festejos de aniversário do município, em 9 de março

"Joinville, Cidade das Bicicletas". Hoje isso soa tão falso quanto dizer que é a "Cidade dos Príncipes", pois a realeza nunca pisou aqui.
Mas, a cidade tem vocação natural -praticamente toda plana-, e histórica. Tanto que sedia o único museu de bicicleta da América Latina.
Ciclistas passam em frente ao Centreventos Cau Hansen, onde acontece o maior festival de dança do mundo. Isso sim, dá para afirmar, que Joinville seja a "Capital Mundial da Dança"

A exibição do filme Bikes Vs Cars será uma excelente oportunidade para os joinvilenses refletirem e, torço, para que possa ajudar a mobilizar forças à recuperação do título de "Cidade das Bicicletas".
Motivos não faltam, como se pode conferir nesta reflexão dos divulgadores do filme.
"Em 2012, havia 1 bilhão de carros no planeta. A previsão é de que em 2020 este número suba para 2 bilhões, o que certamente implicará em mais congestionamento e menos mobilidade. Mas como evitar que as grandes cidades parem? Como garantir a fluidez nas vias integrando o carro, o transporte público e vias alternativas de locomoção, como a bicicleta?
A experiência mostra que construir mais ruas, rodovias, pontes e viadutos não é a solução, pois quanto mais vias, mais veículos para circular nelas. Por outro lado, é impossível abandonar totalmente o carro em algumas cidades que não contam com outras opções de transporte eficientes. O que fazer, então?
O grande embate do momento no Brasil ocorre entre carros e bicicletas, e o debate é fundamental para encontrar soluções em que ambos os meios de transporte possam conviver em harmonia e, mais importante, que seu uso adequado transforme o trânsito das grandes cidades, hoje um cenário de guerra, em um ambiente de tranquilidade, fluidez e paz.
Para isso, é preciso questionar os motivos que levaram à supremacia automotiva e que sustentam a predominância dos carros nos grandes centros urbanos, como o lobby da indústria automobilística e a influência do dinheiro que esta indústria movimenta.
Quer ver um exemplo sistemático de motoristas desrespeitosos?
Vá ao Mercado Público Municipal de Joinville no sábado. Esta pista para bicicletas vira estacionamento.
E a guarda municipal? E a Polícia Militar? Órgãos públicos incentivam a infração premiando a impunidade

É possível mudar este cenário? Qual o papel da bicicleta neste novo modelo de mobilidade urbana, em que se pretende devolver a cidade a seus cidadãos, para que todos possam ocupá-la igualmente, independentemente do meio de transporte escolhido?
Experiências de sucesso em grandes capitais com problemas de trânsito pelo mundo mostram que não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optarem por outros meios de transporte, que não o carro. Foi assim em Copenhague.
Hoje capital mundial da bicicleta, a cidade já sofreu com grandes congestionamentos na década de 1950, quando o jovem arquiteto Jan Gehl, recém-contratado pela prefeitura, resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros.
Os comerciantes e moradores de Copenhague não aceitaram a novidade, a revolta foi geral. Mas, com o tempo, Gehl venceu a batalha e ganhou o apoio de todos, provando que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, a qualidade do ar e a qualidade de vida da população. Porém, foram necessários 20 anos para alcançar o sucesso. 
 Esse é o cartaz do nosso evento em Joinville, SC

No Brasil, ainda estamos pedalando lentamente nesta direção, mas já existem alguns sinais de mudança. O Rio de Janeiro, por exemplo, é hoje o município com a maior extensão de ciclovias da América Latina: sua malha cicloviária passou de 150 km, em 2009, para os atuais 380 km, com meta de atingir 450 km até 2016, distribuídos em todas as regiões da cidade. Em São Paulo a malha cicloviária também começa a aumentar, mesmo sob protestos. Este ano a capital já ganhou 78,3 km e a meta é fechar 2014 com 200 km implementados. A meta total é de 400 km de ciclovias até o final de 2015.
Ainda há muito que se caminhar – ou melhor, pedalar – debater, mudar. Mas a largada foi dada e o debate, que é o meio mais eficaz para se transformar realidades, já começou. E dele todos podem – e devem! – participar, porque a cidade, se ainda não é, deve ser planejada, cuidada e melhorada por todos, e para todos."
Se você quiser ajudar a divulgação da exibição do filme em suas redes sociais use as hashtags
 #bikesvscarros #precisamosfalarsobreisso #videocamp #movedbymovie #mff

De acordo com a Prefeitura de Joinville, quando se avalia a divisão modal por veículos, o município possui elevados percentuais de uso de bicicletas (11,13%) e superiores a outras cidades brasileiras, que possuem rede cicloviária implantada. Somado este percentual ao modo a pé (23,11%), as viagens não motorizadas correspondem a 34,25%; já as viagens motorizadas, 65,75%. Entre os modais motorizados, 37,41% correspondem ao transporte coletivo, enquanto o restante ao transporte individual. 
Atualmente, Joinville possui 125km de vias cicláveis. Por notas oficiais, a Fundação IPPUJ, através de seu presidente Vladimir Constante, diz que a meta é ampliar para 730 km até o ano 2025.
A prefeitura está empenhada também no Projeto das Bicicletas Públicas como alternativa para para melhorar a mobilidade urbana da cidade. Elaborado também pela Fundação Ippuj, o plano prevê a criação de 60 estações de integração, também chamadas de pontos de compartilhamento de bicicletas.
As estações estão sendo instaladas inicialmente em locais de grande circulação de pessoas com o objetivo de beneficiar 14 bairros disponibilizando 300 bicicletas.
As bikes ficarão mais concentradas na área central e num raio de 4 km a partir da estação ferroviária e da Univille, no sentido Sul-Norte, e do Parque Zoobotânico e da Cidadela Cultural Antarctica, no sentido Leste-Oeste.


Realização deste evento:
FCJ (Fundação Cultural de Joinville)

Organização deste evento:
Cicloativista Altamir Andrade

Apoiadores deste evento:
IVC (Instituto Viva Cidade)

COL (Clube de Oratória e Liderança)
PMJ (Prefeitura Municipal de Joinville)
MUBI (Museu da Bicicleta)

EMEM (Estação da Memória)
JOV (Jornal O Vizinho)
JOI (Jornal O Joinvilense)


Leia mais sobre o tema neste blog:
Bicicletas X Carros
O mau exemplo de Joinville, danem-se os ciclistas 
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domingo, 10 de março de 2013

Nudez com sensatez marca Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre


Na postagem anterior (Nus em bicicletas pedalam por ruas e avenidas da capital gaúcha) a privilegiei com fotos e vídeos da concentração da Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre, RS, que reuniu mais de 500 participantes.
Esta começa com o vídeo que registro a largada da bicicletada a partir do Largo Zumbi dos Palmares.
Eu, particularmente, comemoro estar escrevendo mais este texto. O fiz em local aprazível, no Parque da Redenção.
Isto porque prevaleceu o bom senso dos censuradores e nenhuma postagem nas minhas redes sociais (facebook, youtube, blog) foi retirada do ar (pelo menos até agora!).
Como se confere, poucos participantes da Primeira Pedalada Pelada iniciaram completamente nus, já que essa condição não era obrigatória.
Enquanto os portoalegrenses ainda comemoravam esse evento marcado pela liberdade de expressão, pelo direito à vida, a madrugada do domingo iniciava com mais um grave acidente que vitimou um ciclista na Avenida Paulista, em São Paulo.
Aproveito, para os que eventualmente se indignam com as fotos e vídeos desta postagem, que usem sua revolta contra os que matam, aleijam, vitimam desprotegidos ciclistas em suas próprias pistas (ciclofaixas ou ciclovias), como foi este caso paulistano.
O motorista estaria alcoolizado. Arrancara um braço do frágil ciclista e, mais à frente do local do acidente, parou o veículo, retirou o braço preso ao carro e o jogou em um córrego. Como adjetivar essa criatura? Assassino? Criminoso? Insensível? Desumano? Ou tudo isso junto e muito mais?
Voltemos ao evento da capital gaúcha.
Com o dia se despedindo para dar lugar à noite, foi crescendo o número de adesão ao principal objetivo do evento que era mostrar a fragilidade humana com seus corpos expostos ao rotineiro massacre promovido por um trânsito em cidades feitas para os automóveis e que marginaliza pedestres e ciclistas.

A reação da população surpreendeu pela receptividade, carinho, apoio. Alguns entrevistadores se infiltraram para gravar falas de pedalantes.
 A primeira parada foi um dos momentos mais emocionantes. Após a bicicletada passar entre as vias onde concentram-se os militares no centro cultural da capital gaúcha, bicicletas são levantadas como troféus de uma conquista por um mundo mais humano e menos motorizado.
Durante o percurso o grupo foi ganhando confiança, pela reação positiva do público e pelos estímulos de alguns participantes. Quanto mais o tempo passava e mais anoitecia, mais adesão ao nu da conscientização.
Uma surpresa para os participantes. Pela primeira vez, desde  o ato criminoso de 25 de fevereiro de 2011, quando um motorista invadiu uma pedalada atingindo mais de 80 bicicletas, ferindo dezenas e matando um deles, sempre estes eventos têm sido acompanhados de policiamento.
A Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre, RS, não teve qualquer acompanhamento policial. Se foi porque a nudez pública é considerada crime e a polícia não poderia "proteger" essa ilegalidade, não sabemos.
O que sabemos é que os gaúchos da capital já atingiram um grau de evolução, maturidade e cidadania que permitiu, sem incidentes, sem violência - muito pelo contrário -, um evento para orgulhá-los e aos demais brasileiros.

Mais sobre o tema:
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Nus em bicicletas pedalam por ruas e avenidas da capital gaúcha

O que choca mais? Corpos cobertos de armas que matam milhões de inocentes ou corpos nus, indefesos que protestam pela vida?
Nesse mundo cheio de incompreensões, as imagens de guerra são aceitas com uma chocante naturalidade e nenhuma via da internet e suas redes sociais têm no seu contrato com usuários: "Se você mostrar fotos de pessoas carregando armas que mataram ou possam matar inocentes, seu sítio virtual será tirado do ar".
Mas, se for nudez, "sim". Já postei aqui imagens e textos sobre minha própria nudez, agora outras fotos e vídeos da Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre, RS. Espero que minha reportagem pela vida em defesa das bicicletas e por um mundo melhor não seja censurada pelo google, facebook, youtube, assim como não foi meu texto em defesa do naturismo. Ao censurador, antes de fazê-lo, leia as postagens desse link: Bicicletada Pelada.
Se você está lendo, então o bom senso, a inteligência se sobrepôs à hipocrisia. Obrigado censurador.
Espero que você também comemore com os quase mil cicloativistas e ciclistas essa não censura. A maioria nua ou semi-nua pedalou por dezenas de ruas e avenidas no histórico 09/03/2013.
Acompanhei praticamente todo o evento. Pude me emocionar diversas vezes. Mas, tomar conta do Túnel da Conceição e ter o corpo impactado pela vibração sonora dos gritos quase enclausurados fluindo de corpos completamente livres, foi de arrepiar:

A concentração foi no Largo Zumbi dos Palmares. No fim da tarde, a partir das 17h, alguns curiosos e outros tímidos ciclistas começaram a chegar. Às 19h já eram centenas, mas, menos de meia dúzia completamente nus. Estes, eram o centro das atenções principalmente da imprensa televisiva que ali estava desde o meio da tarde.
Famílias. Crianças. Jovens. Adultos. Senhores. Senhoras. Todas as idades estavam concentradas.


E corpos vão se transformando em cartazes vivos com frases impactantes que atraem mais que suas íntimas partes desnudas:







Mas, vou interromper esta postagem para verificar a reação da censura. Se não houver, continuo mais tarde com outras fotos e vídeos do percurso.

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Bicicletada Pelada

Antes do meu texto e imagens, vejam que bacana a participação de um ciclista nesse que foi considerado o melhor comercial de 2012...


Agora, vamos com a minha postagem. O dia nove de março é histórico para Joinville, SC, e Porto Alegre, RS. Se aqui está sendo reinaugurado o Mubi (Museu da Bicicleta) na Estação Ferroviária, na capital gaúcha acontece a Primeira Pedalada Pelada.
Antes, no primeiro dia de março, aconteceu, em Joinville, a Primeira Massa Crítica do ano 2013.


Vinte ciclistas e cicloativistas concentraram-se na Praça da Bandeira, no centro da cidade, a partir das 18h30. Dali, uma parada no Parque da Cidade, no lado do Bairro Guanabara; outra no Museu da Estação e retorno à Praça Nereu Ramos.
Numa das paradas o grupo decidiu se reunir novamente no sábado da inauguração no Mubi, a partir das 9h30 da manhã, e levar convidados.

Iniciadas em setembro de 1992, em San Francisco, EUA, Massa Crítica é, acima de tudo, uma celebração, não um protesto. É um evento de reivindicação do espaço público.
O grupo de Joinville é pequeno, mas isso não deve desmotivar. A de San Francisco iniciou com apenas 60 ciclistas!

No dia 22 de fevereiro de 2013, a Massa Crítica do II FMB (Fórum Mundial da Bicicleta) de Porto Alegre reuniu mais de 1600 ciclistas e cicloativistas.
O momento em Joinville é oportuno. O novo governo (Udo) vem demonstrando atenção para o veículo (bicicleta) com o Mubi, e também para os seus usuários, dando prioridade com as ligações das ciclovias e ciclofaixas, compartilhando calçadas, sinalizando.
O terreno é fértil para que a maior cidade de Santa Catarina possa voltar a ser a "Cidade das Bicicletas".
Em nossa empresa elegemos o ano de 2013 como prioritário para o assunto. Nossos jornais são parceiros desse movimento social e ambientalmente correto!

Algumas fotos do evento de Joinville:












A Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre tem a seguinte chamada no facebook: "Pelados nós somos vistos! Vem pedalar pelado para mostrar a fragilidade de nossos corpos e pedir por mais respeito no trânsito. Venha tão pelado quanto você ousar, mas a nudez não é obrigatória. Concentração a partir das 18h para pintarmos nossos corpos. Tragam tinta têmpera!"

Mais um vídeo do evento de Joinville:


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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A Besta Fera assassina de ciclistas

Assista e observe que a letra da música destaca o caso do Ricardo Neis, que em 25 de fevereiro de 2011, num evento da Massa Crítica de Porto Alegre, RS, atropelou mais de 80 bicicletas, feriu dezenas de cicloativistas e matou um deles, como se pode ver nas chocantes imagens nesta postagem anterior.
Formado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e artista de rua desde 1984, Ademir Antunes, conhecido como Plá, trabalha difundindo suas ideias através de letras filosóficas tocadas ao som de rock n’ roll e blues.
Essa filmagem acima fiz na concentração para a Massa Crítica do II FMB (Fórum Mundial da Bicicleta) que aconteceu de 21 a 24 de fevereiro de 2013 na capital gaúcha, onde também participei com a palestra "Uma criatura menos destrutiva" registrada nessa foto do Thiago Duwe, de Blumenau, SC.

Plá é um grande defensor do uso das bicicletas e é figura certa em “Bicicletadas” e "Massas Críticas", que reúnem frequentemente os amantes do ciclismo para pedalar pelas cidades.
Recentemente lançou o disco “Biciclopédia”. Uma das faixas com o refrão “pra andar de bicicleta tem que ter moral, tem que ter moral”, é famosa entre os participantes de eventos ciclísticos:
Pelo II FMB passaram milhares de ciclistas e cicloativistas, que finalizou, na tarde de domingo dia 24 de fevereiro de 2013, com o debate "Os rumos da política cicloviária no Brasil".
O debate permitiu aos participantes avaliar o atual panorama das políticas públicas em favor da mobilidade por bicicleta em todo o país, o que já foi alcançado, quais os desafios e perspectivas entre outras análises.
Se por um lado se pode conferir que cresce o movimento nacional pelo uso da bicicleta como veículo de locomoção, também confirmou-se a falta de políticas públicas para proteger o frágil veículo e seu condutor; e que há muito ainda por fazer.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2020, os acidentes de trânsito serão o terceiro maior problema de saúde pública em escala mundial, perdendo apenas para doenças coronarianas e para a depressão.
Estima-se que no Brasil mais de 50 mil pessoas morrem por ano no trânsito, 500 mil vão para o hospital e 120 mil são aleijadas.


II FMB reuniu ciclistas e cicloativistas de todas as idades


Leia mais sobre o tema:
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domingo, 24 de fevereiro de 2013

IPI zero para bicicletas, suas partes e acessórios

Participantes do Segundo Fórum Mundial da Bicicleta, realizado no período de 21 a 24 de fevereiro de 2013, comemoram que o deputado federal Rogério Peninha Mendonça tenha, às vésperas do evento, 20, apresentado o Projeto de Lei 4997/13, que pretende fixar em 0% a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidente sobre as bicicletas, suas partes e acessórios. A proposta, elaborada desde o fim do ano passado, aguarda despacho da Mesa Diretora da Câmara para começar a tramitar.

Massa Crítica reuniu mais de 1600 participantes e foi uma das atrações do evento mundial


Veja o vídeo da concentração da Massa Crítica:

Para o autor do Projeto de Lei (PL), a justificativa se estende desde os benefícios à saúde do ciclista, até as facilidades para locomoção em grandes centros, inchados pelo excesso de automóveis. “O deslocamento moroso e estressante, ocasionado pelos congestionamentos; a poluição ao meio ambiente que os veículos automotores causam; o bom condicionamento físico que a bicicleta proporciona para quem pedala: estas são algumas das muitas razões que embasam a proposta”, explicou Peninha. 
De acordo com o deputado, a diminuição da carga tributária influenciará diretamente no preço final repassado ao consumidor. “E com o aumento das vendas, a indústria nacional acaba se fortalecendo”, complementou ele.
Acompanhe a tramitação.

Além da minha participação, o FMB, trouxe palestrantes nacionais e internacionais. Seguem imagens de palestrantes, plateias etc...
Contribuí com a oficina "Uma criatura menos destrutiva"

A psicóloga Simone Regina de Melo Russo e o biólogo Ricardo Romero,
do movimento Pedala Manaus, apresentaram a
"Quinta Coletiva - transformando pessoas em ciclistas em Manaus" 

Mario Reginaldo veio com o "Pedal Cultural, importância e experiências"
de Recife, Pernambuco

Leandro Karan, do Pedal Curticeira, de Pelotas (RS), apresentou
"Pedaladas abertas ao público - do lazer ao compromisso social".


As inovadoras Talita Noguchi e...


...Aline Cavalcanti relataram "As oportunidades de negócios geradas pelas bicicletas: 
o caso LasMagrelas e oGangorra, de São Paulo, SP


O filósofo Goura Nataraj do CicloIguaçu (PR) trouxe à reflexão 
"O urbanismo de Protágoras ou o Corpo Urbano em Deslocamento"


O painel "Pedalar para Transformar", realizado no Teatro Bruno Kiefer, também na CCMQ (Casa de Cultura Mário Quintana), reuniu quatro especialistas internacionais:
Caroline Samponaro, da Transportation Alternatives, Nova Iorque, EUA

Mona Caron, artista plástica e cicloativista de San Francisco, EUA

Dra. Amarilis Horta Tricallotis, diretora do Centro de Bicicultura de Santiago, Chile

Eduardo Cárdenas, da ONG BiciAcción, Quito/Guayaquil, Equador



Ivo Reck, do Instituto Energia Humana, Curitiba, PR, apresentou a iniciativa em
Morretes de transformar bicicletas sucateadas em geradoras de energia


O evento contou em suas atividades externas com o apoio das brigadas municipais e estadual.
Há que se destacar a solicitude dos cicloativistas que voluntariosamente chamaram para si a realização e organização do evento.
Apesar de terem sido exceções, lamentar alguns poucos participantes que reclamaram e ou postaram nas redes sociais comentários negativos quanto à organização. Ora! Trata-se de um evento consolidado no voluntariado. Criticar apenas negativamente, apontar falhas é da mediocridade humana. Assumir responsabilidades para ajudar e fazer o melhor que se pode fazer é iniciativa de poucos. À estes, a todos da organização, meus agradecimentos e parabéns, pela primorosa organização do Segundo Fórum Mundial da Bicicleta.

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