O mundo tem assistido, horrorizado, a destruição que o EI (Estado Islâmico) tem promovido nestes últimos tempos. Patrimônios Históricos da Humanidade, e milenares, virando pó em ações consideradas terroristas.
A reação de muitos joinvilenses não é diferente que a de alguns mundo afora. A insanidade humana destrói registros materiais de épocas e momentos que contam um pouco da história da própria humanidade.
Mas, muitos destes mesmos joinvilenses que se sensibilizam com os atos terroristas mundo afora parecem estar insensíveis às ações similares no seu quintal.
Todavia, para associados do IVC, obras de imenso valor arqueológico estão sendo destruídas pelo EI (Estado Irresponsável) na maior cidade catarinense.
Isto é o que resta atrás do tapume de uma obra considerada insana e que se executa nos fundos do Mercado Público Municipal.
Até o início deste mês de abril, neste local havia uma coluna, vestígios de uma época quando as margens do Rio Cachoeira eram cheias de barcos e navios atracados em seus cais e portos.
Parte destas ruínas era também usada por artistas joinvilenses e muitos espaços midiáticos públicos e privados foram produzidos sobre obras ali exibidas. Como esta, que nunca mais veremos, ali:
Este espaço público, também histórico da manifestação artística, já foi destruído por empresa contratada pela própria Prefeitura Municipal de Joinville.
E muito mais está na rota da destruição do EI (Estado Irresponsável) joinvilense devidamente protegido com seus tapumes.
Na foto acima ainda se vê um suporte de ferro fundido para amarrar cabos de barcos e navios. Mais a frente, em direção à Prefeitura, ainda se podem ver outros cabeços, de concreto, bem como escadarias e recuos de pedra. Ruínas de um dos mais importantes momentos históricos de Joinville.
Como se pode conferir nas imagens, alguns itens já têm demarcação da construtora que dará continuidade a obra que iniciou ano passado em frente a Prefeitura e já denunciada em jornal e também neste blog com a postagem "Receita joinvilense para jogar dinheiro público no esgoto".
O IVC (Instituto Viva Cidade) e a Defensoria Social estão denunciando esta obra, financiada com recursos públicos, pois seus associados consideram um crime contra o patrimônio histórico e artístico do município e exigem o embargo imediato da mesma.
"Queremos que os órgãos especializados avaliem e se manifestem sobre o assunto, já que não somos especialistas, mas acreditamos que está em curso uma perda irreparável à nossa comunidade", diz o presidente do IVC, administrador João Carlos Farias.
Ofício protocolado na FCJ (Fundação Cultural de Joinville) e também encaminhado por e-mail para a Superintendência do Iphan em Santa Catarina:
Na manhã do dia 13 de julho de 2015 recebemos, em mãos, da FCJ, a resposta do documento acima. Segue o ofício 924/2015/GPEA:
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