domingo, 10 de março de 2013

Nus em bicicletas pedalam por ruas e avenidas da capital gaúcha

O que choca mais? Corpos cobertos de armas que matam milhões de inocentes ou corpos nus, indefesos que protestam pela vida?
Nesse mundo cheio de incompreensões, as imagens de guerra são aceitas com uma chocante naturalidade e nenhuma via da internet e suas redes sociais têm no seu contrato com usuários: "Se você mostrar fotos de pessoas carregando armas que mataram ou possam matar inocentes, seu sítio virtual será tirado do ar".
Mas, se for nudez, "sim". Já postei aqui imagens e textos sobre minha própria nudez, agora outras fotos e vídeos da Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre, RS. Espero que minha reportagem pela vida em defesa das bicicletas e por um mundo melhor não seja censurada pelo google, facebook, youtube, assim como não foi meu texto em defesa do naturismo. Ao censurador, antes de fazê-lo, leia as postagens desse link: Bicicletada Pelada.
Se você está lendo, então o bom senso, a inteligência se sobrepôs à hipocrisia. Obrigado censurador.
Espero que você também comemore com os quase mil cicloativistas e ciclistas essa não censura. A maioria nua ou semi-nua pedalou por dezenas de ruas e avenidas no histórico 09/03/2013.
Acompanhei praticamente todo o evento. Pude me emocionar diversas vezes. Mas, tomar conta do Túnel da Conceição e ter o corpo impactado pela vibração sonora dos gritos quase enclausurados fluindo de corpos completamente livres, foi de arrepiar:

A concentração foi no Largo Zumbi dos Palmares. No fim da tarde, a partir das 17h, alguns curiosos e outros tímidos ciclistas começaram a chegar. Às 19h já eram centenas, mas, menos de meia dúzia completamente nus. Estes, eram o centro das atenções principalmente da imprensa televisiva que ali estava desde o meio da tarde.
Famílias. Crianças. Jovens. Adultos. Senhores. Senhoras. Todas as idades estavam concentradas.


E corpos vão se transformando em cartazes vivos com frases impactantes que atraem mais que suas íntimas partes desnudas:







Mas, vou interromper esta postagem para verificar a reação da censura. Se não houver, continuo mais tarde com outras fotos e vídeos do percurso.

Mais sobre o tema:
Bicicletada pelada
A besta fera assassina
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Mais de 1600 ciclistas invadem Porto Alegre
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Vicie-se, por favor
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sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulheres lindas, nossa geração fez!

Comecei o dia 8 de março acompanhado de três jovens e belas mulheres. Tenho dito à essa moçada que faço parte de uma geração que fez filhos muito bonitos e eles terão bastante dificuldade em superar essa habilidade dos seus pais... Quase sempre eles riem de mim (com razão)!
Jéssica Andrade, Bianca Tirelli e Flávia Zanom

Praticamente à mesma hora em que bebíamos, contávamos e ouvíamos boas histórias, o ex-goleiro Bruno Fernandes foi condenado a cumprir 22 anos e 3 meses de prisão (2 anos e 8 meses já foram cumpridos) por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima); sequestro e cárcere privado de Bruninho e ocultação de cadáver. Finalmente parte da justiça está feita com essa condenação pelo assassinato violento contra uma mulher que foi esquartejada e dado, seu corpo, aos cães para ser devorado com a tentativa de eliminar vestígios.
Aos que condenam a comemoração dessa data, esse caso demonstra o quanto ela é oportuna para a reflexão da humanidade que ainda é violentamente machista, na sua maioria. Milhões delas, Brasil e mundo afora, são constantemente violentadas, assassinadas com seus algozes raramente punidos.
Casualmente, estou lendo "Papisa Johanna". Os primeiros capítulos estão sendo difíceis tal a crueldade contra as mulheres naquela época.
A capa da edição 792 do JOV (Jornal O Vizinho), deste dia 08/03/2013, destaca a eleição da primeira mulher à presidência do COL (Clube de Oratória e Liderança) de Joinville após 34 anos da sua existência.
Fui o primeiro presidente da entidade a tentar que uma mulher me sucedesse e comecei a prepará-la. A perdemos para o casamento. Foi lamentável, perdê-la. Mas, seis anos depois, o presidente Mário Lúcio Floriani consegue o feito. Estou certo que o COL terá boas transformações com essa nova diretoria que tem quatro mulheres na liderança. 
Mas, voltemos à minha madrugada.
Saboroso jantar indiano foi produzido pela anfitriã
que preferiu reunir-se com amigos na minha casa

Além das meninas - é como elas ainda são para os pais, apesar de belas mulheres feitas -, outros três garotos também tornaram a noite do dia 7 e o início da madrugada do dia 8, uma data para lembrar por muito tempo.
Agora os meninos: Victor, Átila e Paulo

Gosto muito de estar com essa garotada. Tive uma convivência por dez anos na faculdade compartilhada com centenas e, num determinado semestre, eu era o mais velho da turma, pois comecei a academia com 37 anos.
Conviver com eles têm me permitido compreendê-los mais e fazer bons amigos. Aprendo bastante com essa geração! E a minha filha é rodeada de bons amigos. Uma moçada inteligente e que de vez em quando toma conta da minha casa nesses encontros gastronômicos que às vezes eu sou o cozinheiro.
Gosto de surpreendê-los com um pouco da minha experiência de vida. A que mais faz sucesso é descobrirem que eu fumo banana, em momentos assim, de festa. Sempre tenho uns fiapinhos prontos para, depois do jantar, passar o "cachimbo da paz" nestes deliciosos encontros.
Nessa madrugada, me diverti muito assistindo os que deram boas tragadas com suas bobeiras potencializadas pelo THC que se concentra no preparo, já que aqui não rola marijuana.
Sou defensor da descriminalização da maconha, mas aqui nunca rola a erva, porque seu consumo é ilegal. E como mais velho dessas turmas, tenho que dar o exemplo.
A maioria, como é típico da juventude, experimenta. Noutro encontro teve um que caiu no  meio das flores do jardim rolando alguns metros abaixo. O efeito passa rápido, mas enquanto estão sob a reação, são muito boas as gargalhadas.
Como disse, foi uma madrugada para lembrar por muito tempo e rir a cada lembrança. Agora, vou plantar algumas sementes que trouxe da Ilha do Marajó. Trata-se do Jambu. Uma planta que suas folhas, comestíveis, amortecem a língua quando mastigadas ao usá-las para temperar a comida. 
Na cachaça, faz os lábios tremerem. Vai demorar um pouco, mas me aguardem...
Agora, mais fotos do encontro e no fim deste post links de outros jantares por aqui.
Aqui o Victor mostrou alguns vídeos que ele produziu no tempo
quando morou com a Bianca e outros amigos em Portugal
O melhor é que essa moçada prefere vinho e têm bom gosto

Um ou outro prefere cerveja... Nem tudo é perfeito












Outros bons encontros nesta casa:

quarta-feira, 6 de março de 2013

Escola modelo é 100% meio ambiente

Na semana comemorativa aos 162 anos de emancipação política e administrativa do município de Joinville, o IVC (Instituto Viva Cidade) encerra mais um projeto, agora na Extensão da Escola Municipal Rural Hermann Müller.

A edição do jornal do Projeto Eco-Escola registra, em oito páginas, os principais lances dessa iniciativa dos associados do IVC.
A capa destaca dois projetos em escolas e a produção de um  vídeo sobre o rio Cachoeira.
O documento, faz um resgate histórico da entidade e dos três mais importantes projetos realizados nos primeiros quatro anos de sua existência.
Na segunda página do jornal o destaque é o editorial que resgata uma fala que fiz em nome do IVC. A ocasião me permitiu desafiar o prefeito e sua equipe como já descrevi noutro post neste blog.
Aquela era uma outra equipe que já não mais comanda a prefeitura. Então, o editorial permite trazer o discurso à tona novamente e replicá-lo, sob a forma de documento, aos novos  gestores públicos da maior cidade catarinense.
A primeira metade da página 3 contextualiza o leitor sobre função da Fundema e as fontes que geram recursos financeiros à entidade.
Parte deles compõem um fundo que financia projetos como os três que são os temas desta edição do jornal.
Na outra metade da página o destaque é para as Oscips e como estas entidades estão subordinadas às diversas esferas de governo, obrigando-se à transparência de seus atos e gerenciamentos dos recursos públicos conquistados através de editais públicos e patrocínios privados.
A página quatro é reservada para reportar a implantação do sistema de aproveitamento da água das chuvas com captação nos telhados, reservação em tanques, tratamento com UV e uso nos banheiros, hortas, jardins e torneiras que servem águas para limpeza da escola. 
Na página cinco o leitor descobre que as crianças, além da lancheira, livros e cadernos, levam "lixo" para a escola, ou melhor, resíduo orgânico, das suas casas, para ser compostado, transformado em adubo e fertilizar o solo dos jardins e hortas da escola.
A sexta página traz informações de projeto anterior também implantado noutra escola municipal, o CEI Fátima.
Na página sete a parceria com o COL (Clube de Oratória e Liderança) de Joinville é o assunto que destaca a produção do vídeo documentário "O rio que teima pela vida".
A última página anuncia que o IVC a partir deste ano de 2013 muda de nome. Nascida ONG (Organização Não Governamental) agora é a Oscip (Organização Social Civil de Interesse Público) IVC (Instituto Viva Cidade).
A partir do dia 07 de março, inicia-se a distribuição dos impressos. Mais um presente para comemorar o aniversário de Joinville.

Outras postagens sobre os temas:
Inauguração na escola Hermann Müller

Parceiros desses projetos:


sexta-feira, 1 de março de 2013

Bicicletada Pelada

Antes do meu texto e imagens, vejam que bacana a participação de um ciclista nesse que foi considerado o melhor comercial de 2012...


Agora, vamos com a minha postagem. O dia nove de março é histórico para Joinville, SC, e Porto Alegre, RS. Se aqui está sendo reinaugurado o Mubi (Museu da Bicicleta) na Estação Ferroviária, na capital gaúcha acontece a Primeira Pedalada Pelada.
Antes, no primeiro dia de março, aconteceu, em Joinville, a Primeira Massa Crítica do ano 2013.


Vinte ciclistas e cicloativistas concentraram-se na Praça da Bandeira, no centro da cidade, a partir das 18h30. Dali, uma parada no Parque da Cidade, no lado do Bairro Guanabara; outra no Museu da Estação e retorno à Praça Nereu Ramos.
Numa das paradas o grupo decidiu se reunir novamente no sábado da inauguração no Mubi, a partir das 9h30 da manhã, e levar convidados.

Iniciadas em setembro de 1992, em San Francisco, EUA, Massa Crítica é, acima de tudo, uma celebração, não um protesto. É um evento de reivindicação do espaço público.
O grupo de Joinville é pequeno, mas isso não deve desmotivar. A de San Francisco iniciou com apenas 60 ciclistas!

No dia 22 de fevereiro de 2013, a Massa Crítica do II FMB (Fórum Mundial da Bicicleta) de Porto Alegre reuniu mais de 1600 ciclistas e cicloativistas.
O momento em Joinville é oportuno. O novo governo (Udo) vem demonstrando atenção para o veículo (bicicleta) com o Mubi, e também para os seus usuários, dando prioridade com as ligações das ciclovias e ciclofaixas, compartilhando calçadas, sinalizando.
O terreno é fértil para que a maior cidade de Santa Catarina possa voltar a ser a "Cidade das Bicicletas".
Em nossa empresa elegemos o ano de 2013 como prioritário para o assunto. Nossos jornais são parceiros desse movimento social e ambientalmente correto!

Algumas fotos do evento de Joinville:












A Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre tem a seguinte chamada no facebook: "Pelados nós somos vistos! Vem pedalar pelado para mostrar a fragilidade de nossos corpos e pedir por mais respeito no trânsito. Venha tão pelado quanto você ousar, mas a nudez não é obrigatória. Concentração a partir das 18h para pintarmos nossos corpos. Tragam tinta têmpera!"

Mais um vídeo do evento de Joinville:


Mais sobre o tema:
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Superação do medo e da inibição

Segundo o COL (Clube de Oratória e Liderança de Joinville) o medo de falar em público tem cura. Para mais da metade da humanidade, ele está em primeiro lugar numa relação dos dez maiores medos humanos.
Esse temor impede que algumas pessoas consigam fazer uma boa apresentação, ascender profissionalmente e ocupar espaços de liderança.
A inibição, da mesma forma, também atrapalha nas conquistas amorosas e dificulta nas atividades diversas de relações sociais.
Desde 10 de abril de 1979, o COL vem formando oradores e líderes

O COL divulga os dez maiores medos humanos:
1) De falar em público;
2) De altura;
3) De insetos e vermes;
4) De problemas financeiros;
5) De águas profundas;
6) De doenças;
7) Da morte;
8) De voar;
9) Da solidão;
10) De cachorro
O medo do desconhecido, inerente da natureza humana, é outro vilão. Enfrentar platéias e não ter domínio sobre suas reações assustam tanto quanto o medo da opinião pública sobre uma apresentação.
A maioria das pessoas é muito autocrítica e teme o ridículo. Identificar o medo e enfrentá-lo são as melhores formas de impedir que ele atrapalhe o seu desenvolvimento profissional, pessoal e social.
Como um projeto seu será apreciado e aprovado se você estiver tremendo nas bases na hora de apresentá-lo?
No período de 01 a 05 de abril, o COL realiza mais um curso aberto à comunidade. Há 34 anos capacitando líderes e oradores, totalizando 2.674 formados, os participantes concluem o curso comemorando as transformações, a evolução.
A técnica em laboratório da Essencis Soluções Ambientais, Cláudia Andreia Costa, que participou do curso em novembro de 2012 diz que o curso "transforma a pessoa em tudo. Maneira de falar, gesticular, perder a vergonha - no bom sentido. Saio do curso muito satisfeita com o resultado e, com certeza, indicarei a todos". Veja outros depoimentos neste link.
Veja o resultado de outra pesquisa feita pelo jornal inglês Sunday Times com 3 mil norte-americanos. A pergunta era: qual o seu pior medo? As respostas:
41% disseram que era falar em público;
32% têm mais medo de altura;
22% de insetos;
22% de ter problemas financeiros;
19% de doença;
19% da morte.

Se você se identifica com o grupo da maioria que sofre com os temores da oratória ou queira aperfeiçoar sua habilidade de comunicação oral, inscreva-se no próximo curso. Ou se conhece alguém que você estime muito e que precise de ajude, indique este link.

Leia mais sobre o tema:
Comunicação é coisa difícil

A Besta Fera assassina de ciclistas

Assista e observe que a letra da música destaca o caso do Ricardo Neis, que em 25 de fevereiro de 2011, num evento da Massa Crítica de Porto Alegre, RS, atropelou mais de 80 bicicletas, feriu dezenas de cicloativistas e matou um deles, como se pode ver nas chocantes imagens nesta postagem anterior.
Formado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e artista de rua desde 1984, Ademir Antunes, conhecido como Plá, trabalha difundindo suas ideias através de letras filosóficas tocadas ao som de rock n’ roll e blues.
Essa filmagem acima fiz na concentração para a Massa Crítica do II FMB (Fórum Mundial da Bicicleta) que aconteceu de 21 a 24 de fevereiro de 2013 na capital gaúcha, onde também participei com a palestra "Uma criatura menos destrutiva" registrada nessa foto do Thiago Duwe, de Blumenau, SC.

Plá é um grande defensor do uso das bicicletas e é figura certa em “Bicicletadas” e "Massas Críticas", que reúnem frequentemente os amantes do ciclismo para pedalar pelas cidades.
Recentemente lançou o disco “Biciclopédia”. Uma das faixas com o refrão “pra andar de bicicleta tem que ter moral, tem que ter moral”, é famosa entre os participantes de eventos ciclísticos:
Pelo II FMB passaram milhares de ciclistas e cicloativistas, que finalizou, na tarde de domingo dia 24 de fevereiro de 2013, com o debate "Os rumos da política cicloviária no Brasil".
O debate permitiu aos participantes avaliar o atual panorama das políticas públicas em favor da mobilidade por bicicleta em todo o país, o que já foi alcançado, quais os desafios e perspectivas entre outras análises.
Se por um lado se pode conferir que cresce o movimento nacional pelo uso da bicicleta como veículo de locomoção, também confirmou-se a falta de políticas públicas para proteger o frágil veículo e seu condutor; e que há muito ainda por fazer.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2020, os acidentes de trânsito serão o terceiro maior problema de saúde pública em escala mundial, perdendo apenas para doenças coronarianas e para a depressão.
Estima-se que no Brasil mais de 50 mil pessoas morrem por ano no trânsito, 500 mil vão para o hospital e 120 mil são aleijadas.


II FMB reuniu ciclistas e cicloativistas de todas as idades


Leia mais sobre o tema:
Incentivo fiscal para bicicletas
Mais de 1600 ciclistas invadem Porto Alegre