quarta-feira, 6 de março de 2013

Escola modelo é 100% meio ambiente

Na semana comemorativa aos 162 anos de emancipação política e administrativa do município de Joinville, o IVC (Instituto Viva Cidade) encerra mais um projeto, agora na Extensão da Escola Municipal Rural Hermann Müller.

A edição do jornal do Projeto Eco-Escola registra, em oito páginas, os principais lances dessa iniciativa dos associados do IVC.
A capa destaca dois projetos em escolas e a produção de um  vídeo sobre o rio Cachoeira.
O documento, faz um resgate histórico da entidade e dos três mais importantes projetos realizados nos primeiros quatro anos de sua existência.
Na segunda página do jornal o destaque é o editorial que resgata uma fala que fiz em nome do IVC. A ocasião me permitiu desafiar o prefeito e sua equipe como já descrevi noutro post neste blog.
Aquela era uma outra equipe que já não mais comanda a prefeitura. Então, o editorial permite trazer o discurso à tona novamente e replicá-lo, sob a forma de documento, aos novos  gestores públicos da maior cidade catarinense.
A primeira metade da página 3 contextualiza o leitor sobre função da Fundema e as fontes que geram recursos financeiros à entidade.
Parte deles compõem um fundo que financia projetos como os três que são os temas desta edição do jornal.
Na outra metade da página o destaque é para as Oscips e como estas entidades estão subordinadas às diversas esferas de governo, obrigando-se à transparência de seus atos e gerenciamentos dos recursos públicos conquistados através de editais públicos e patrocínios privados.
A página quatro é reservada para reportar a implantação do sistema de aproveitamento da água das chuvas com captação nos telhados, reservação em tanques, tratamento com UV e uso nos banheiros, hortas, jardins e torneiras que servem águas para limpeza da escola. 
Na página cinco o leitor descobre que as crianças, além da lancheira, livros e cadernos, levam "lixo" para a escola, ou melhor, resíduo orgânico, das suas casas, para ser compostado, transformado em adubo e fertilizar o solo dos jardins e hortas da escola.
A sexta página traz informações de projeto anterior também implantado noutra escola municipal, o CEI Fátima.
Na página sete a parceria com o COL (Clube de Oratória e Liderança) de Joinville é o assunto que destaca a produção do vídeo documentário "O rio que teima pela vida".
A última página anuncia que o IVC a partir deste ano de 2013 muda de nome. Nascida ONG (Organização Não Governamental) agora é a Oscip (Organização Social Civil de Interesse Público) IVC (Instituto Viva Cidade).
A partir do dia 07 de março, inicia-se a distribuição dos impressos. Mais um presente para comemorar o aniversário de Joinville.

Outras postagens sobre os temas:
Inauguração na escola Hermann Müller

Parceiros desses projetos:


sexta-feira, 1 de março de 2013

Bicicletada Pelada

Antes do meu texto e imagens, vejam que bacana a participação de um ciclista nesse que foi considerado o melhor comercial de 2012...


Agora, vamos com a minha postagem. O dia nove de março é histórico para Joinville, SC, e Porto Alegre, RS. Se aqui está sendo reinaugurado o Mubi (Museu da Bicicleta) na Estação Ferroviária, na capital gaúcha acontece a Primeira Pedalada Pelada.
Antes, no primeiro dia de março, aconteceu, em Joinville, a Primeira Massa Crítica do ano 2013.


Vinte ciclistas e cicloativistas concentraram-se na Praça da Bandeira, no centro da cidade, a partir das 18h30. Dali, uma parada no Parque da Cidade, no lado do Bairro Guanabara; outra no Museu da Estação e retorno à Praça Nereu Ramos.
Numa das paradas o grupo decidiu se reunir novamente no sábado da inauguração no Mubi, a partir das 9h30 da manhã, e levar convidados.

Iniciadas em setembro de 1992, em San Francisco, EUA, Massa Crítica é, acima de tudo, uma celebração, não um protesto. É um evento de reivindicação do espaço público.
O grupo de Joinville é pequeno, mas isso não deve desmotivar. A de San Francisco iniciou com apenas 60 ciclistas!

No dia 22 de fevereiro de 2013, a Massa Crítica do II FMB (Fórum Mundial da Bicicleta) de Porto Alegre reuniu mais de 1600 ciclistas e cicloativistas.
O momento em Joinville é oportuno. O novo governo (Udo) vem demonstrando atenção para o veículo (bicicleta) com o Mubi, e também para os seus usuários, dando prioridade com as ligações das ciclovias e ciclofaixas, compartilhando calçadas, sinalizando.
O terreno é fértil para que a maior cidade de Santa Catarina possa voltar a ser a "Cidade das Bicicletas".
Em nossa empresa elegemos o ano de 2013 como prioritário para o assunto. Nossos jornais são parceiros desse movimento social e ambientalmente correto!

Algumas fotos do evento de Joinville:












A Primeira Pedalada Pelada de Porto Alegre tem a seguinte chamada no facebook: "Pelados nós somos vistos! Vem pedalar pelado para mostrar a fragilidade de nossos corpos e pedir por mais respeito no trânsito. Venha tão pelado quanto você ousar, mas a nudez não é obrigatória. Concentração a partir das 18h para pintarmos nossos corpos. Tragam tinta têmpera!"

Mais um vídeo do evento de Joinville:


Mais sobre o tema:
A besta fera assassina
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Deputado catarinense Mariani quer manual para ciclistas
Vicie-se, por favor

Vereador de Curitiba, PR, defende ciclistas

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Superação do medo e da inibição

Segundo o COL (Clube de Oratória e Liderança de Joinville) o medo de falar em público tem cura. Para mais da metade da humanidade, ele está em primeiro lugar numa relação dos dez maiores medos humanos.
Esse temor impede que algumas pessoas consigam fazer uma boa apresentação, ascender profissionalmente e ocupar espaços de liderança.
A inibição, da mesma forma, também atrapalha nas conquistas amorosas e dificulta nas atividades diversas de relações sociais.
Desde 10 de abril de 1979, o COL vem formando oradores e líderes

O COL divulga os dez maiores medos humanos:
1) De falar em público;
2) De altura;
3) De insetos e vermes;
4) De problemas financeiros;
5) De águas profundas;
6) De doenças;
7) Da morte;
8) De voar;
9) Da solidão;
10) De cachorro
O medo do desconhecido, inerente da natureza humana, é outro vilão. Enfrentar platéias e não ter domínio sobre suas reações assustam tanto quanto o medo da opinião pública sobre uma apresentação.
A maioria das pessoas é muito autocrítica e teme o ridículo. Identificar o medo e enfrentá-lo são as melhores formas de impedir que ele atrapalhe o seu desenvolvimento profissional, pessoal e social.
Como um projeto seu será apreciado e aprovado se você estiver tremendo nas bases na hora de apresentá-lo?
No período de 01 a 05 de abril, o COL realiza mais um curso aberto à comunidade. Há 34 anos capacitando líderes e oradores, totalizando 2.674 formados, os participantes concluem o curso comemorando as transformações, a evolução.
A técnica em laboratório da Essencis Soluções Ambientais, Cláudia Andreia Costa, que participou do curso em novembro de 2012 diz que o curso "transforma a pessoa em tudo. Maneira de falar, gesticular, perder a vergonha - no bom sentido. Saio do curso muito satisfeita com o resultado e, com certeza, indicarei a todos". Veja outros depoimentos neste link.
Veja o resultado de outra pesquisa feita pelo jornal inglês Sunday Times com 3 mil norte-americanos. A pergunta era: qual o seu pior medo? As respostas:
41% disseram que era falar em público;
32% têm mais medo de altura;
22% de insetos;
22% de ter problemas financeiros;
19% de doença;
19% da morte.

Se você se identifica com o grupo da maioria que sofre com os temores da oratória ou queira aperfeiçoar sua habilidade de comunicação oral, inscreva-se no próximo curso. Ou se conhece alguém que você estime muito e que precise de ajude, indique este link.

Leia mais sobre o tema:
Comunicação é coisa difícil

A Besta Fera assassina de ciclistas

Assista e observe que a letra da música destaca o caso do Ricardo Neis, que em 25 de fevereiro de 2011, num evento da Massa Crítica de Porto Alegre, RS, atropelou mais de 80 bicicletas, feriu dezenas de cicloativistas e matou um deles, como se pode ver nas chocantes imagens nesta postagem anterior.
Formado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e artista de rua desde 1984, Ademir Antunes, conhecido como Plá, trabalha difundindo suas ideias através de letras filosóficas tocadas ao som de rock n’ roll e blues.
Essa filmagem acima fiz na concentração para a Massa Crítica do II FMB (Fórum Mundial da Bicicleta) que aconteceu de 21 a 24 de fevereiro de 2013 na capital gaúcha, onde também participei com a palestra "Uma criatura menos destrutiva" registrada nessa foto do Thiago Duwe, de Blumenau, SC.

Plá é um grande defensor do uso das bicicletas e é figura certa em “Bicicletadas” e "Massas Críticas", que reúnem frequentemente os amantes do ciclismo para pedalar pelas cidades.
Recentemente lançou o disco “Biciclopédia”. Uma das faixas com o refrão “pra andar de bicicleta tem que ter moral, tem que ter moral”, é famosa entre os participantes de eventos ciclísticos:
Pelo II FMB passaram milhares de ciclistas e cicloativistas, que finalizou, na tarde de domingo dia 24 de fevereiro de 2013, com o debate "Os rumos da política cicloviária no Brasil".
O debate permitiu aos participantes avaliar o atual panorama das políticas públicas em favor da mobilidade por bicicleta em todo o país, o que já foi alcançado, quais os desafios e perspectivas entre outras análises.
Se por um lado se pode conferir que cresce o movimento nacional pelo uso da bicicleta como veículo de locomoção, também confirmou-se a falta de políticas públicas para proteger o frágil veículo e seu condutor; e que há muito ainda por fazer.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2020, os acidentes de trânsito serão o terceiro maior problema de saúde pública em escala mundial, perdendo apenas para doenças coronarianas e para a depressão.
Estima-se que no Brasil mais de 50 mil pessoas morrem por ano no trânsito, 500 mil vão para o hospital e 120 mil são aleijadas.


II FMB reuniu ciclistas e cicloativistas de todas as idades


Leia mais sobre o tema:
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domingo, 24 de fevereiro de 2013

IPI zero para bicicletas, suas partes e acessórios

Participantes do Segundo Fórum Mundial da Bicicleta, realizado no período de 21 a 24 de fevereiro de 2013, comemoram que o deputado federal Rogério Peninha Mendonça tenha, às vésperas do evento, 20, apresentado o Projeto de Lei 4997/13, que pretende fixar em 0% a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidente sobre as bicicletas, suas partes e acessórios. A proposta, elaborada desde o fim do ano passado, aguarda despacho da Mesa Diretora da Câmara para começar a tramitar.

Massa Crítica reuniu mais de 1600 participantes e foi uma das atrações do evento mundial


Veja o vídeo da concentração da Massa Crítica:

Para o autor do Projeto de Lei (PL), a justificativa se estende desde os benefícios à saúde do ciclista, até as facilidades para locomoção em grandes centros, inchados pelo excesso de automóveis. “O deslocamento moroso e estressante, ocasionado pelos congestionamentos; a poluição ao meio ambiente que os veículos automotores causam; o bom condicionamento físico que a bicicleta proporciona para quem pedala: estas são algumas das muitas razões que embasam a proposta”, explicou Peninha. 
De acordo com o deputado, a diminuição da carga tributária influenciará diretamente no preço final repassado ao consumidor. “E com o aumento das vendas, a indústria nacional acaba se fortalecendo”, complementou ele.
Acompanhe a tramitação.

Além da minha participação, o FMB, trouxe palestrantes nacionais e internacionais. Seguem imagens de palestrantes, plateias etc...
Contribuí com a oficina "Uma criatura menos destrutiva"

A psicóloga Simone Regina de Melo Russo e o biólogo Ricardo Romero,
do movimento Pedala Manaus, apresentaram a
"Quinta Coletiva - transformando pessoas em ciclistas em Manaus" 

Mario Reginaldo veio com o "Pedal Cultural, importância e experiências"
de Recife, Pernambuco

Leandro Karan, do Pedal Curticeira, de Pelotas (RS), apresentou
"Pedaladas abertas ao público - do lazer ao compromisso social".


As inovadoras Talita Noguchi e...


...Aline Cavalcanti relataram "As oportunidades de negócios geradas pelas bicicletas: 
o caso LasMagrelas e oGangorra, de São Paulo, SP


O filósofo Goura Nataraj do CicloIguaçu (PR) trouxe à reflexão 
"O urbanismo de Protágoras ou o Corpo Urbano em Deslocamento"


O painel "Pedalar para Transformar", realizado no Teatro Bruno Kiefer, também na CCMQ (Casa de Cultura Mário Quintana), reuniu quatro especialistas internacionais:
Caroline Samponaro, da Transportation Alternatives, Nova Iorque, EUA

Mona Caron, artista plástica e cicloativista de San Francisco, EUA

Dra. Amarilis Horta Tricallotis, diretora do Centro de Bicicultura de Santiago, Chile

Eduardo Cárdenas, da ONG BiciAcción, Quito/Guayaquil, Equador



Ivo Reck, do Instituto Energia Humana, Curitiba, PR, apresentou a iniciativa em
Morretes de transformar bicicletas sucateadas em geradoras de energia


O evento contou em suas atividades externas com o apoio das brigadas municipais e estadual.
Há que se destacar a solicitude dos cicloativistas que voluntariosamente chamaram para si a realização e organização do evento.
Apesar de terem sido exceções, lamentar alguns poucos participantes que reclamaram e ou postaram nas redes sociais comentários negativos quanto à organização. Ora! Trata-se de um evento consolidado no voluntariado. Criticar apenas negativamente, apontar falhas é da mediocridade humana. Assumir responsabilidades para ajudar e fazer o melhor que se pode fazer é iniciativa de poucos. À estes, a todos da organização, meus agradecimentos e parabéns, pela primorosa organização do Segundo Fórum Mundial da Bicicleta.

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Mais de 1600 ciclistas invadem ruas de Porto Alegre

Massa Crítica do Segundo Fórum Mundial da Bicicleta, reuniu, no Largo do Zumbi dos Palmares, em Porto Alegre, RS, mais de 1.600 participantes que percorreram várias ruas e avenidas da capital gaúcha em percurso de três horas no início da noite de 22 de fevereiro de 2013.
Concentração de ciclistas no Largo Zumbi dos Palmares

Um encontro emocionante e marcado pela união, bom humor, cidadania e conscientização política e ambiental. Assim senti a Massa Crítica do Segundo Fórum Mundial da Bicicleta (FMB).
O vídeo, abaixo, registra quase seis minutos de um fluxo de aproximadamente duas mil bicicletas que participaram do evento conduzidas por cicloativistas, principalmente.

Em 25 de fevereiro de 2011, no mesmo evento, um motorista invadiu a pista por onde transitava o pequeno grupo da Massa Crítica resultando em mais de uma dezena de feridos e uma morte.
O episódio ganhou repercussão mundial demonstrando a insanidade, a atitude criminosa do motorista e o desespero dos frágeis ciclistas vítimas de tão poderosa arma sobre quatro rodas.

Desde então, a Massa Crítica de Porto Alegre vem crescendo e o FMB é também um momento de reflexão daquele triste episódio histórico que muitos preferiam esquecer, mas que não o devem, para que o mesmo não se repita, jamais.
As oficinas, palestras e debates aconteceram na Casa de Cultura Mário Quintana que teve seu corredor transformado num estacionamento de bikes no período de 21 a 24 de fevereiro.
Corredor da Casa de Cultura Mário Quintana

No dia 22, o ambiente cultural teve a inauguração oficial do acesso público gratuito à internet. Para acessar é só digitar "visitante" e a senha "ccmq".
Autoridades comemoram a entrega de acesso a internet livre à populacão na CCMQ

Durante todo o FMB, esse investimento público foi exaustivamente usado pelas centenas de participantes do evento permitindo inclusive que oficineiros e palestrantes pudessem ilustrar e enriquecer suas apresentações.

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