quinta-feira, 14 de abril de 2016

Golpe político/midiático está em curso

Debate promovido pelo Clube de Oratória e Liderança em parceria com o Curso de Jornalismo da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc, em Joinville, SC, discutiu a atual crise política, social e econômica no Brasil e estimulou à "Resistência Democrática".


Anfiteatro do Ielusc lotou na noite de 12 de abril reunindo mais de 150 pessoas com intensa participação da plateia composta, na sua maioria, por acadêmicos da instituição de ensino

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse, a poucos dias, que o mandato da presidenta Dilma Rousseff deve ser garantido de acordo com a Constituição e as leis, por todos os poderes do governo e todas as instituições do país. Além de criticar as tentativas de tirá-la do cargo sem fundamento jurídico, como o processo de impedimento iniciado na Câmara dos Deputados, ele defende que a honestidade e coragem de Dilma “são ferramentas essenciais para a preservação e o fortalecimento do Estado de Direito”.
No evento organizado pelo COL (Clube de Oratória e Liderança) que reuniu seis especialistas de áreas diversas, os debatedores fizeram coro com Almagro. Segundo o advogado criminalista Leandro Gornicki Nunes, todos devemos fazer a defesa da Constituição. “O processo do impeachment não tem embasamento legal. Trata-se de um golpe contra o país, contra a Constituição”.
Para ele, o argumento de que a presidenta teria cometido crime com as pedaladas fiscais é casuístico, pois este é um expediente usado pela maioria dos governantes. “As pedaladas fiscais são históricas e foram feitas por Dilma para garantir a continuidades dos programas sociais como o Bolsa Família”, explica Nunes.
A socióloga e mestra em história cultural, Valdete Daufemback, diz que o que está em curso é uma luta de classes. “Os programas sociais são os motivadores do ódio”. Segundo a socióloga, o Brasil atingiu, nestes anos de governo do PT, os melhores índices sociais voltados aos mais pobres; e a classe empresarial, empregadora, representada por suas entidades de classe apoia e financia o golpe ao mesmo tempo que patrocina, junto aos políticos, a perda de conquistas da classe trabalhadora.
Valdete destaca ainda que o golpe que se articula nesse momento, em alguns aspectos parece com o Golpe de 1964. “Há discursos sobre a volta do comunismo. Essa paranoia voltou”, destaca, incrédula.
O advogado especialista em direito constitucional, Rodrigo Bornholdt, destaca que a base do estado democrático de direito é a Constituição. “Vemos neste momento uma disputa bipolarizada que divide a nação entre os que são contra e a favor do impeachment, como se fossem torcidas de futebol. E a história mostra que essas torcidas apaixonadas têm levado à violência, à mortes”.

 Evento reuniu especialistas de diversas áreas para uma avaliação técnica da crise em curso. Da esquerda para a direita: escritor e diretor de teatro Borges de Garuva, advogado especialista em Direito Constitucional Rodrigo Bornholdt, socióloga e historiadora Valdete Daufemback, jornalista e coordenador do curso de jornalismo do Ielusc Silvio Melatti, advogado criminalista Leandro Gornicki Nunes e economista do Dieese José Álvaro Cardoso

O economista do Dieese, José Álvaro Cardoso defende que pensar e debater é uma forma de resistência e que estamos vivendo um clima de guerra. “E numa guerra a primeira coisa a ser golpeada é a verdade. Além da disseminação midiática de mentiras também esconde-se muitas verdades”. Ele cita que se o volume de recursos que a operação Lava-Jato está apurando soma R$ 2 bi em corrupção, a operação Zelotes, que a mídia insiste em esconder, em não dar transparência, soma um volume dez vez maior, ou seja R$ 20 bi. “Grandes grupos empresariais que estão apoiando o impeachment estão envolvidos em crimes de sonegação fiscal que está sendo investigado pela Zelotes. Estes criminosos têm interesse que um outro governo assuma para interromper esta investigação”.
Ele ainda destaca que a sonegação fiscal no país ultrapassa mais de R$ 500 bi. “Os dois bilhões de reais da corrupção que se investiga na operação Lava Jato é uma gota se também comparado com esse oceano desviado pela sonegação fiscal que só os ricos, muito ricos praticam”.
Para o jornalista Silvio Melatti, a cobertura jornalística da grande imprensa destoa do jornalismo investigativo que deveria estar sendo praticado. “A imprensa divulga muito mais a investigação policial e judicial do que a pratica”.
A afirmação de Melatti faz coro ao que disse poucos dias atrás o jornalista norte americano Glenn Greenwald, que também é um especialista em direito constitucional. Ele se diz “chocado” com a mídia no Brasil. “Como jornalista, não sou brasileiro, mas moro no Brasil há muito tempo, estou chocado com a mídia daqui. Como as Organizações Globo, Veja, Estadão, estão tão envolvidos no movimento contra o governo, defendendo os partidos da oposição. Eles fingem ter imparcialidade, mas na realidade agem como a principal ferramenta de propaganda”.
O escritor e diretor de teatro Borges de Garuva diz que cabe aos artistas contribuírem para o desmantelamento da falácia midiática. “Este é o principal papel do artista”. Ele afirma que a grande mídia repete o comportamento de 1964 e incita ao golpe com uma profusão de reportagens mentirosas que mesmo depois de desmentidas continuam formando opinião contra o atual governo, pois os desmentidos não têm a mesma projeção midiática. “Precisamos quebrar os gritos que pedem a volta da ditadura”.
As exposições feitas pelos seis palestrantes no Ielusc, e também as respostas às perguntas da plateia, que foi participativa e com maioria composta por acadêmicos de jornalismo, foram conclusivas de que o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, que está em curso, é um golpe político/midiático e deve ser evitado. Caso contrário, há enorme risco da quebra do Estado de direito, da ordem democrática e de incalculáveis prejuízos para o país.



Leia mais sobre o tema neste blog:
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terça-feira, 5 de abril de 2016

Sindicato manifesta apoio ao jornalista Altamir Andrade

Estou sendo vítima, por via judicial, de mais um atentado à liberdade de imprensa. O fato está sendo levado aos órgãos nacionais e internacionais que têm como missão promover e defender os direitos à liberdade de expressão e de acesso a informação em todo o mundo.
O SJSC - Sindicato de Jornalistas de Santa Catarina publica no sítio virtual e oficial da entidade, manifestação de apoio ao jornalismo que pratico.
Segundo o presidente do SJSC, Aderbal Filho, este é um expediente usado pelas grandes corporações para tentar calar jornalistas. "Em vez de utilizar os dispositivos que asseguram o direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo, empresas e políticos, especialmente, preferem o caminho do assédio judicial e da tentativa de intimidação", diz. 
Assim destacou o SJSC no sítio virtual da internet
 
Segue, na íntegra, o manifesto do SJSC:

"Mordaça judicial
Empresa denunciada por crime ambiental tenta calar jornal de Joinville
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina manifesta seu irrestrito apoio ao jornalista Altamir Andrade e ao jornal O Vizinho, de Joinville, que são alvos de ação judicial movida pela empresa HERA SUL Tratamento de Resíduos Ltda., por publicarem matéria denunciando suposta prática de crime ambiental e sonegação fiscal. O SJSC repudia a iniciativa da empresa de recorrer à Justiça para cercear a liberdade de imprensa.

Fruto da união de dois grupos empresariais, a multinacional HERA e a empresa pernambucana SERQUIP, a HERA SUL entrou na Justiça tentando censurar o jornalista Altamir Andrade e o Jornal O Vizinho pela veiculação, na edição 829 em outubro de 2015 (abaixo), de ampla reportagem sobre o aterro industrial da HERA SUL em Rio Negrinho, SC. Resultado de meses de investigação, a matéria “Empresas do Paraná desovam rejeitos em Rio Negrinho, SC”, denuncia que “falta fiscalização e sobra ilegalidade” no estado de Santa Catarina e informa que a Defensoria Social e o IVC (Instituto Viva a Cidade) protocolaram denúncias no Ministério Público (MP).

A matéria revelou um esquema “típico” de quadrilha que “supostamente” pratica crimes ambientais e de sonegação fiscal, entre outros, envolvendo empresas de Rio Negrinho, SC e Paraná. E na coluna de meio ambiente da mesma edição, o colunista comenta que “o modus operandi dos envolvidos configura estrutura de quadrilha organizada para lesar o Estado e agredir o meio ambiente catarinense” e torce para que o MP acione os respectivos poderes de polícia “numa urgente investigação para a exemplar punição dos envolvidos nos crimes confirmados”.

Numa “ação inibitória e cumulada com indenização”, a HERA SUL pede que sejam recolhidos, sob a forma de “tutela antecipada” todos os exemplares da referida edição, o que é impossível atender, pois os mesmos foram distribuídos há cinco meses. Quer, também, que seja retirada da internet a publicação do jornal, que se aplique multa de cinco mil reais/dia caso não sejam atendidas suas exigências, e ainda multa por danos morais de cem mil reais entre outras.

A justiça já se manifestou contrária ao pedido de “tutela antecipada”, considerando que a matéria jornalística se atém a narrar os fatos, com o objetivo de informar e comunicar o público. Pela análise do Juiz de Direito Fernando Seara Hickel, da 4a Vara Cível da Comarca de Joinville, “verifica-se que o conteúdo não ultrapassa os limites de apenas divulgar fato”.

O jornal O Vizinho e o jornalista Altamir Andrade estão tomando as providências judiciais cabíveis e noticiando mais esta tentativa de amordaçar a liberdade de imprensa junto aos órgãos nacionais e internacionais que têm como missão promover e defender os direitos à liberdade de expressão e de acesso à informação em todo o mund
o."

Veja a edição 829:


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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Resistência Democrática - Crise reúne especialistas em Joinville, SC

O Impedimento (Impeachment) de Dilma Rousseff mobiliza prós e contras e o Brasil vive um dos momentos mais críticos da sua história democrática . O Clube de Oratória e Liderança – COL Joinville completa 37 anos no dia 10 de abril.  A entidade já qualificou e formou mais de três mil oradores e líderes ajudando a fazer uma reposição de milhares de lideranças inibidas pela ditadura, de centenas que desapareceram e de outras dezenas que foram mortas.
Mais uma vez o COL toma a liderança e organiza um debate sobre o quadro político, social e econômico atual. O evento quer ajudar à melhor compreensão dos fatos que têm abalado tanto a população brasileira e despertado o interesse de comunidades internacionais.

Parcela significativa da sociedade pede a volta dos militares ao poder

“O COL foi fundado em 1979,  em pleno regime militar brasileiro imposto pelo Golpe de 1964 e tem entre os objetivos ‘Proporcionar condições favoráveis ao livre discurso ou palestra de todos os assuntos de interesse público’. O momento é oportuno para uma reflexão sobre o clima de tensão que vivemos no Brasil”, diz a empresária Mariana de Limas, presidenta da entidade.

O evento é aberto ao público e acontece no anfiteatro da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc na noite de 12 de abril a partir das 19h15 com apoio do Curso de Jornalismo da instituição de ensino, Defensoria Social e Associação Gente.
O auditório tem 180 lugares que serão ocupados por ordem de chegada.
Previsto para encerrar às 22h,
especialistas farão análises do quadro atual do País comparando-o com outros momentos históricos similares para um exercício de projeção quanto aos seus desdobramentos.

No dia 31 de março, dia do Golpe Militar de 1964, manifestantes reuniram-se na Praça da Bandeira, em oração pela democracia, em Joinville, SC
Segundo a presidenta do COL, o encontro apresentará pareceres destes especialistas sobre as ações do MPF - Ministério Público Federal, da PF – Polícia Federal, do Judiciário, do Executivo e da sociedade. “Será uma oportunidade de avaliamos como e se estes organismos do tecido social contribuem, com suas atitudes ou omissões, para a ruptura do estado de direito, da ordem democrática, dos preceitos constitucionais e a crise econômica”, diz Mariana de Limas. 
Alguns temas já foram definidos e estão assim direcionados:
√ Vazamentos de informações, vazamentos seletivos, grampos na telefonia e depoimentos coercitivos, por Leandro Gornicki Nunes – Mestre em Direito pela UFPR, professor de Direito Penal da Univille e da Católica de SC, advogado criminalista. 
√ Riscos à ordem constitucional, democrática e do estado de direito, por Rodrigo Bornholdt – Doutor em Direito pela UFPR, especialista em Direito Constitucional.
√ O comportamento da mídia no atual cenário, por Silvio Melatti – Jornalista, mestre em Literatura, coordenador do Curso de Jornalismo do Ielusc.
√ Análise histórica e social dos cenários pré-golpe de 64 e o quadro atual, por Valdete Daufenback – Mestra em História Cultural, professora do Ielusc
√ A crise política e os reflexos na economia na atual conjuntura, por José Álvaro Cardoso – Economista do Dieese
√ O papel da arte neste contexto histórico, por Borges de Garuva – Escritor e diretor de teatro


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segunda-feira, 21 de março de 2016

IVC se consolida com o pioneirismo em defesa do meio ambiente

O IVC - Instituto Viva a Cidade é a primeira Oscip em Joinville a se adequar às exigências do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil decretado pelo Governo Federal em dezembro de 2015, e conquista o CRC - Registro Cadastral de Empresas Fornecedoras do Município de Joinville, com o certificado número 933/2016.
Desde o dia 16 de março de 2016, é possível que o IVC seja a primeira Oscip - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público ao enquadramento municipal no Brasil.

A Lei 13.019/2014, de abrangência nacional, conhecida como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), entrou em vigor no dia 23 de janeiro instituindo um novo regime jurídico para as relações de parceria entre a administração pública e as organizações da sociedade civil (OSCs). Isso significa que todas as parcerias celebradas pela União, Distrito Federal e estados com as OSCs não mais poderão ser realizadas por meio de convênios. Elas serão firmadas considerando os novos instrumentos jurídicos e as novas regras, desde a seleção das propostas, passando pela execução até a prestação de contas. No caso dos municípios, a lei passará a valer em janeiro de 2017.

Segundo o presidente da Oscip ambientalista, o administrador João Carlos Farias, agora o IVC já está produzindo a documentação para o enquadramento no estado de Santa Catarina. 
 Presidente do IVC, João Carlos Farias, analista da SEDES Loiva Trombini,
 gerente de planejamento e educação ambiental da SEDES Humberto Geraldo Reolon
e a analista da SEDES Maureen Gonçalves

No início do mês o presidente do IVC reuniu-se com equipe da gerência de planejamento e educação ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SEDES). O ambientalista diz que a entidade quer realizar parcerias também com o governo catarinense, como já tem feito com o governo do município de Joinville. "Foi um encontro onde tivemos muita receptividade e nos deram todas as orientações na produção de documentos que o IVC precisa dispor para poder disputar editais, apresentar projetos e realizar convênios com o governo catarinense", explica Farias.
Em novembro de 2015, o Instituto Viva a Cidade transformou-se em referência nacional através da FBB - Fundação Banco do Brasil. Trata-se da ETAC - Estação de Captação, Tratamento e Aproveitamento de Água de Chuva. Um dos projetos que o IVC tem implantado principalmente em escolas de Joinville e região. 

A ETAC do IVC está certificada como "Tecnologia Social" da FBB e disponível no seu banco de dados no www.fbb.org.br/tecnologiasocial.
Uma das metas do IVC é criar Eco-Escolas públicas estaduais em Santa Catarina, onde também serão implantadas as ETACs. "Já estamos trabalhando neste projeto e devemos apresentá-lo, ainda neste ano de 2016, ao governo catarinense", diz o presidente.

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Patrocinadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira"
Cia Águas de Joinville
Bureau de Comunicação e Eventos 

Apoiadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira"
IVC (Instituto Viva Cidade)
JOV (Jornal O Vizinho)
JOI (Jornal O Joinvilense)
JOA (Jornal O Araquariense)
JOG (Jornal O Garuvense)

Produtora Ipê Produções

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O Marinheiro do Rio Cachoeira
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Parceiros do projeto "Se ligue no esgoto":
IVC (Instituto Viva Cidade)
Bureau de Comunicação e Eventos
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Jornal O Joinvilense
Jornal O Garuvense
Jornal O Araquariense

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Leia mais sobre o IVC noutras publicações:
JOV (Jornal O Vizinho)
Edição 824 do JOV (Morte ainda sem respostas)
Edição 823 do JOV (IVC denuncia prefeituras da região)
Edição 822 do JOV (Outra área contaminada)
Edição 821 do JOV (Falta muita consciência)
Edição 820 do JOV (Empresários ferram empresários)
Edição 819 do JOV (Bomba relógio)
Edição 818 do JOV (Gatos, vilões da natureza)
Edição 817 do JOV (Aumentam suspeitas)
Edição 816 do JOV (IVC tenta impedir despejo de rejeito industrial da Tupy)
Edição 815 do JOV (Rejeito industrial joinvilense é base de obra pública barrasulense)
Edição 813 do JOV (Falta consciência)
Edição 812 do JOV (Pode acreditar, é escola pública)
Edição 811 do JOV (Voluntariado e evolução social)
Edição 810 do JOV (Entidade internacional une-se ao IVC na proteção a ambientalistas)
Edição 806 do JOV (Uma mentira de tão repetida se torna verdade)
Edição 805 do JOV (Faltam passas-fauna em Joinville)
Edição 804 do JOV (Judiciário joinvilense dá mau exemplo)
Edição 803 do JOV (IVC comemora 5 anos em parceria com a Cia Águas de Jlle)
Edição 802 do JOV (IVC comemora cinco anos)
Edição 801 do JOV (Câmara de Vereadores não dá destino correto ao esgoto)
Edição 800 do JOV (Vídeo já está na internet)
Edição 799 do JOV (Vídeo é liberado na internet)
Edição 798 do JOV (IVC continua defendendo retorno da navegacão)
Edição 797 do JOV ( Ambientalistas focam a região de Joinville)
Edição 796 do JOV (Ambientalistas propõem parcerias com o governo)
Edição 795 do JOV (IVC quer lei desengavetada)
Edição 794 do JOV (IVC agora é uma Oscip)
Edição 793 do JOV (IVC agora é Instituto Viva Cidade)
Edição 789 do JOV (Motoristas, cuidado! Jacaré na pista)
Edição 788 do JOV (Alarme falso. Fritz está vivo)
Edição 787 do JOV (Escola aproveita água da chuva)
Edição 786 do JOV (IVC participa de Mostra de Educação Ambiental)
Edição 785 do JOV (Alunos levam lixo para escola)
Edição 784 do JOV (Dr. Água comanda o IVC)
Edição 783 do JOV (Rio poluído é o centro das atenções de candidatos)
Edição 781 do JOV (IVC faz alerta contra a politicagem)
Edição 780 do JOV (O rio que teima pela vida)
Edição 778 do JOV (Eco escola)
Edição 777 do JOV (O rio que teima pela vida)
Edição 776 do JOV (IVC presenteia Joinville)
Edição 775 do JOV (Documentário ambiental em fase final)
Edição 774 do JOV (Aproveitamento da água de chuva)
Edição 773 do JOV (Um quilômetro de surpresas)
Edição 769 do JOV (Clube de Oratória conquista patrocínio público)
Edição 767 do JOV (Parceria entre ONG e CEI conquista patrocínio público)
JOG (Jornal O Garuvense)
Edição 087 do JOG (IVC investe na conscientização)
Edição 084 do JOG (Suspeitas rondam morte de ambientalista)
Edição 082 do JOG (CGU recebe denúncias do IVC)
Edição 081 do JOG (Prefeitura de Araquari também exige reuso de rejeito de fundição em obras)
Edição 080 do JOG (IVC denuncia prefeitura da região)
Edição 078 do JOG (IVC reage às violações a jornalistas e ambientalistas)
Edição 076 do JOG (Projeto "Se ligue no esgoto" atinge mais de 428 pessoas)
Edição 075 do JOG (BR 101 é um "Muro de Berlim" para animais silvestres)
Edição 074 do JOG (Governo se prepara para criar fundação do meio ambiente)
Edição 073 do JOG (Público já pode acessar vídeo)
Edição 072 do JOG (Ambientalista propõem parcerias com o governo garuvense)
Edição 071 do JOG (IVC faz doação à 23a. Gered)
Edição 070 do JOG (IVC finaliza projeto Eco-Escola)
Edição 058 do JOG (Ambientalistas ajudam CEI economizar 50% de água)
Edição 055 do JOG (Eco Escola)
Edição 051 do JOG (Bombeiros recebem a visita do Dr. Água)
Edição 049 do JOG (Água de chuva)
Edição 048 do JOG (Trecho de rio vira documentário)
Edição 045 do JOG (Parceria entre ONG e CEI conquista patrocínio público)
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Edição 038 do JOA (Já foi o rio mais poluído de Santa Catarina)
Edição 037 do JOA (IVC continua atento ao Canal do Linguado)
Edição 036 do JOA (Impediremos a duplicação da BR 280)
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Edição 032 do JOA (Prefeitura investe na economia de água)
Edição 031 do JOA (Artigo 19 Brasil é apoiada pelo IVC)
Edição 029 do JOA (Seis escolas contempladas com projeto de ambientalistas)
Edição 027 do JOA ("Se ligue no esgoto" pode ser acessado na internet)
Edição 026 do JOA (Se ligue no esgoto)
Edição 025 do JOA (IVC faz doação à 23a. Gered)
Edição 010 do JOA (O rio que teima pela vida e Eco-Escola)
Edição 005 do JOA (O rio que teima pela vida
Edição 003 do JOA (Como luva para Araquari)
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Edição 073 do JOI (Lei do lixo é ignorada)
Edição 072 do JOI (Condor impedido de voar em Joinville)
Edição 071 do JOI (Futuro sombrio - Região pode ter solo ainda mais contaminado)
Edição 070 do JOI (IVC denuncia prefeitura de Balneário Barra do Sul por suspeita de superfaturamento em edital)
Edição 067 do JOI (Violência contra ambientalistas estimula parceria de Oscip joinvilense com movimento internacional)
Edição 064 do JOI (Público já pode acessar vídeo na internet)
Edição 063 do JOI (IVC faz doação à 23a. Gered)
Edição 062 do JOI (IVC agora é Instituto Viva Cidade)
Edição 059 do JOI (IVC comemora)
Edição 057 do JOI (Eco-Escola é referência em Joinville)
Edição 056 do JOI (IVC quer lei desengavetada)
Edição 054 do JOI (A agonia que pode acabar)
Edição 053 do JOI (Eco-Escola e o Rio que teima pela vida)
Edição 052 do JOI (COL e IVC consagram título ao Dr. Água)
Edição 051 do JOI (O rio que teima pela vida)
Edição 050 do JOI (Água da chuva nos banheiros)
Edição 048 do JOI (IVC apoia CEI e conquista patrocínio público)

segunda-feira, 7 de março de 2016

O Dia Seguinte, com Chico César e Zé Celso, no Teatro Oficina

A noite de cinco de março de dois mil e dezesseis, para aproximadamente 300 pessoas, pode ser um marco histórico.
Uma apresentação "despretensiosa" de Chico César, no Teatro Oficina, iniciativa para que a bilheteria pudesse fazer caixa e, assim, quitar uma dívida de Zé Celso, pendente na área da saúde, teve momentos de catarse, ou quase isso, e ampliou sua razão de acontecer.
Panorâmica do Teatro Oficina momentos antes do início do show de Chico César

O show, com o cantor ocupando praticamente todos os espaços do Teatro Oficina, acompanhado de parte do elenco de Zé Celso intercalando poesias, configurou-se numa obra inesquecível, marcante.
Registrei dois minutos dos momentos finais do espetáculo com Chico César, Zé Celso, o elenco e o público a cantar e dançar "Mama África".

A música seguinte (Pra não dizer que não falei das flores), que não pude gravar, pois a bateria foi-se, encerrou o show no interior do teatro. E então, todos foram para céu aberto, nos fundos do prédio, entoar cirandas...
Este desfecho foi fermentado pelo discurso de Zé Celso. Com a lucidez de um ativista político/cultural que tem na memória e na carne a vivência do período do Golpe Militar de 1964, Zé Celso convidou os presentes à reação.
Reagir a outro fato histórico da manhã do dia anterior quando o ex-presidente Lula fora levado, coercitivamente, à Polícia Federal, para depoimento. 
A condução forçada de Lula, que durante o dia quatro de março ganhou proporções assustadoras de manifestações prós e contras, principalmente nas redes sociais, no Teatro Oficina, conquistou o engajamento de um dos mais importantes intelectuais da área artística/cultural.
E as mãos dadas de elenco e público deram mostras de uma união à uma causa que há muito não se via.

A Noite Seguinte

O espetáculo, marcante, construiu-se como manifestação política de brasileiros mais à esquerda que estão dispostos a reagir para dar um "basta" ao que têm certeza tratar-se de um novo golpe sendo articulado por alguns setores da sociedade mais à direita.
Veremos.

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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Clube de Oratória renova parceria com a polícia catarinense e Ajidevi

Em 2015 o COL - Clube de Oratória e Liderança firmou parceria com o BPMA/SC - Batalhão da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina e o resultado foi comemorado pelas duas instituições.
Tanto que o BPMA/SC sinalizou no fim do ano o desejo da continuidade em 2016.
E na primeira assembleia de diretoria, o COL decidiu continuar o projeto de formar e qualificar oradores e líderes na corporação militar. O Curso de Oratória e Liderança com Ênfase Ambiental faz parte do programa do CEPA - Curso de Especialização em Policiamento Ambiental.
Panorâmica de uma das turmas em curso e formadas em 2015 no Curso de Oratória e Liderança com Ênfase Ambiental

O Curso de Oratória e Liderança com Ênfase Ambiental, de acordo com o alto comando do BPMA/SC, superou as expectativas, o que resultou na meta da corporação ampliar este treinamento para 100% do seu efetivo a partir deste ano de 2016.
Um dos militares que também é professor e participou da formação diz que foi um dos melhores cursos que já fez nesta área. "É um excelente curso, dinâmico, objetivo e prazeroso", diz o soldado Ilton Agostini Júnior.
O policial e educador ambiental André Corrêa Borguezan, ficou surpreso com a quantidade de informações que o auxiliarão no trabalho. "Recomendo esse curso para todas as pessoas. Aproveitei muito. Gostaria de ter recebido esta instrução antes".
A policial e também educadora ambiental Joseane de Almeida Lara Raulino acredita que a oratória, o saber se comunicar com um grande público, promove uma grande realização pessoal. "Ajuda muito a autoestima do ser humano e a comunicação, o que é muito importante, pois somos os policiais responsáveis por tratar de assuntos de extrema importância para o público externo".
As duas entidades já estão ultimando os detalhes para o primeiro curso deste ano que deve acontecer em março.
Outro assunto destaque no primeiro encontro do ano da diretoria do COL é a parceria que o clube vem consolidando com a Ajidevi - Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais.
Primeiro encontro de 2016 da diretoria do COL contou com a presença do presidente da Ajidevi (verde)
Paulo Sérgio Suldówski

Nestes últimos anos o COL vem realizando pesquisas e estudos para o Curso de Oratória e Liderança para Cegos e Deficientes Visuais em parceria com a Ajidevi. As duas entidades já estão com o projeto pronto e se mobilizam para conquistar recursos que possam viabilizar a iniciativa. A meta das duas entidades é realizar o curso para algumas turmas este ano em Joinville e posteriormente ampliar para outros estados. "Nossas pesquisas indicam que este é o primeiro curso do gênero voltado para esse público específico", diz a empresária e presidenta do clube, Mariana de Limas.
O presidente da Ajidevi, que já foi "cobaia" num curso para avaliar conteúdo e técnicas aplicadas se diz otimista. "O curso me ajudou muito, me deu segurança e desenvoltura para falar em público. Estamos fazendo o possível para tornar realidade esse projeto".
Enquanto estes projetos estão em andamento, o COL mantém a sua rotina anual de oferecer cursos à comunidade e já estão abertas as inscrições para o primeiro de 2016.

Sala de cursos abertos à comunidade em Joinville

Interessados em participar podem se inscrever neste link ou obter mais informações.

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domingo, 17 de janeiro de 2016

De bicicleta é muito melhor

É impressionante como diferenciam-se as percepções!
Eu já havia feito esse passeio algumas vezes. De carro ou de lancha. De bicicleta, a primeira vez no dia 15 de janeiro deste 2016.
O passeio foi da minha casa, à rua Xavantes, Joinville, SC até a Praia Bonita, na Vila da Glória, em São Francisco do Sul, SC. O roteiro, para quem vai de carro, é este no mapa abaixo. De bicicleta, mudei muito pouco o trajeto (no trecho de casa até o início da Avenida Santos Dumont, que está em obras).
Ao sair da avenida, o trajeto começa a ser visualmente compensador. E a primeira parada foi para a travessia com o ferry boat no Vigorelli.
Na foto se vê, ao fundo, o conjunto de restaurantes e petisqueiras. É lá, no restaurante do Nito, sendo atendido pela Mônica e pelo Mauro, que você pode saborear um peixe raramente oferecido nos cardápios convencionais. Baiacu frito. Quem ainda não o comeu deveria experimentá-lo.
Fui direto para o fim do meu objetivo nesta primeira pedalada solitária do ano: a Praia Bonita. Há poucos anos tive um momento de mais intimidade com o local, numa pesquisa para a produção do espetáculo de teatro Sótão. Apesar disso, foi neste pedal que interagi e percebi mais a beleza e singeleza do local.
Esta é a Praia Bonita. Injusto. Praia Linda...

Água limpa e temperatura agradável (quase morna). Ideal para crianças e quem não gosta de ondas. Deu vontade de ficar ali, lendo e lagarteando o dia todo... Ainda vou fazer isso.
A Praia Bonita ainda é um reduto de pescadores

Se você gosta de comer peixes e camarões que acabaram de chegar do mar, vai encontrar vários fornecedores. E tem também umas poucas petisqueiras à beira da praia, anexas às cabanas dos barcos de pesca.
 Barco sendo preparado para a pesca de camarão, por arraste.
A imagem ao fundo é dos guindastes do Porto de Itapoá, SC

 Infelizmente, esgoto é despejado com a rede pluvial.
Em alguns trechos o cheiro característico de fossas é insuportável..

 Barcos de pesca e para passeios abundam na região

 Ao fundo, no outro lado da Baía Babitonga, está o Porto de São Francisco do Sul, SC

 Trecho bem característico de praia de mangue. Onde está a água é lodo.
Aqui já estou perto do trapiche do centrinho da Vila da Glória

 Quanto peixe e camarão esta barco já carregou?!?!

 Esta casa, só quem está navegando, à pé ou pedalando consegue ver. Estilosa...

 Parei para almoçar, ler, apreciar no Frias. Meu local preferido: Restaurante do Preto e Polaca.
Tem a melhor casquinha de siri de todas que já comi na minha vida... E não foram poucas!

 Este é o trapiche do restaurante.
Eu estava na piscina e por ali fiquei algumas horas na leitura e contemplação.

 Fim da tarde e todo o trecho do Frias até o ferry boat já tem ciclofaixa.

Pôr-do-sol visto do lado de São Francisco do Sul (continente). Ao fundo, o Vigorelli.

Recomendo esse pedal para principiantes. O trecho é curto, seguro e compensador. Programar-se para sair cedo de casa, curtir praia, almoçar, curtir praia ou piscina e voltar no fim da tarde. Anime-se. Convide-se a ir com alguém que já pedala, e viva.
Ah! E tenha certeza. De carro não é a mesma coisa. Nem de lancha ou barco. Pedalando, a interação é mais completa. Sei o que digo.


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