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sábado, 19 de dezembro de 2015

Na SEMA sobram recursos. Faltou gestão?

Seis dias antes da publicação oficial de cinco editais públicos, denúncia de “cartas marcadas” me foi apresentada.
Confira os fatos e veja o resultado no fim do texto abaixo.


O meio ambiente de Joinville acumula recursos. Já soma mais de vinte e cinco milhões de reais disponíveis no SISMMAM-Sistema Municipal de Meio Ambiente, como se pode conferir na Resolução 002/2015 do Comdema. A gestão Udo Döhler foi acumulando essa grana que poderia ter sido aplicada na promoção da educação ambiental na sociedade e na rede de ensino público e privado do município, por exemplo, como determina a Lei 5.712 de 19 de dezembro de 2006.
Mas, passados os três primeiros anos desta gestão e nenhum edital público fora lançado pelo setor. Aliás, foi sim! Às pressas e atropelado, pela primeira vez a sociedade pôde conferir, há poucos dias, o que vinha reivindicando desde 2013.
Contudo, o cumprimento das exigências e prazos dos editais publicados não eram para qualquer um! Talvez, para alguns, previamente “escolhidos”.

Senão, vejamos:
1- No dia 25 de novembro de 2015, às 18h, foi publicado, às páginas 101 a 104, no Diário Oficial Eletrônico o “Extrato SEI no 0195733; 0195765; 0195853; 0195863 e 0195872/2015-SAP.UPL.ACM”. Tratam-se dos “Extrato de edital de chamada pública-seleção de organização social para parceria-fundo municipal do meio ambiente”.
2- No dia 26 de novembro de 2015, alguns veículos de comunicação divulgaram notas, principalmente por conta dos relises oficiais da Prefeitura, sobre o referido edital.
3- No dia 27 de novembro de 2015 mais alguns veículos da mídia impressa noticiaram o fato e as redes sociais deram destaque ao mesmo. Foi durante este dia, sexta-feira, que algumas ONGs e Oscips, a exemplo do IVC-Instituto Viva Cidade, tiveram conhecimento do edital, puderam reunir parte de suas diretorias e decidir que buscariam mais informações para avaliar viabilidade de participação. Mas, aí já era sexta-feira...
4- No dia 30 de novembro de 2015, algumas entidades decidiram se lançar ao desafio de produzir projetos e viabilizar documentos exigidos pelo edital. Um desafio com mínimas chances de a grande maioria conseguir, pois o prazo final para entrega dos projetos com toda a documentação era às 14h do dia 09 de dezembro de 2015. Isso quer dizer que havia apenas oito dias úteis para se habilitar. 

Como se confere no exposto acima, os editais são prioritariamente excludentes, sendo que deveriam ser o contrário. Uma denúncia que me chegara no dia 20 de novembro, de que editais seriam lançados pela SEMA com “cartas marcadas”, começava a ganhar credibilidade. Afinal, se alguma entidade não tivesse conhecimento do mesmo e de todas as suas exigências antecipadamente, dificilmente conseguiria produzir um projeto tão complexo e com enorme lista de documentos exigidos por estes editais. 
 
Solícito, o ex-secretário Juarez Tirelli, alterou sua concorrida e ocupada agenda da sexta-feira de manhã (27 de novembro de 2015) e me recebeu para falar sobre o caso. Há que se registrar. Tirelli sempre, na sua gestão, atendeu todos os meus pedidos de entrevistas e nunca me deixou sem respostas. Pude, por conta disso, algumas vezes abortar denúncias vazias, infundadas e até criminosas de alguns que, se não pratico um jornalismo investigativo e comprometido com a ética, poderia ter noticiado acusações falsas contra sua administração junto à Fundema, depois SEMA.

Sobre editais, Tirelli me relatou que sua presença na secretaria tinha prioridades como a extinção da Fundema e criação da SEMA. Que esta mudança implicaria em complicadores para abrir editais e que no seu planejamento, depois da SEMA consolidada, os editais seriam lançados no início do próximo ano, 2016.
Mas, em novembro foram “pegos de surpresa” por uma orientação da Secretaria de Administração de que a Prefeitura estaria impedida de abrir os editais em 2016 por tratar-se de ano eleitoral. Para poder lançá-los e cumprir essa nova determinação as datas foram definidas de trás para frente no calendário de fim de ano com encerramento das atividades no dia 18 de dezembro.
Tanto Tirelli quanto sua equipe reconheceram o atropelo imposto pelos prazos que se obrigaram a cumprir e também pelo não completo domínio dos próprios editais.
Cumprindo todos os ritos legais com a participação do Comdema no processo e muitas horas de trabalho pós-expediente, sábados e domingos os editais foram publicados como relatado no início deste texto.
“Preferíamos publicá-los no início de 2016 para dar mais tempo à todos, tanto para nossa equipe quanto para os interessados em disputá-los. Mas, tivemos que cumprir a determinação da Secretaria de Administração”, ponderou-me o ex-secretário.
Sim. Porque Tirelli, no meio do processo do edital, pediu exoneração. “Fiquei dois anos. Cumpri com o que me comprometi com o prefeito. Dois anos é, para mim, o tempo ideal de trabalho numa atividade pública como essa”, simplificou assim a sua saída da SEMA, bem no meio do processo dos editais que disponibilizariam mais de R$ 25 milhões.
Quando conversamos no dia 27, disse a ele que socializaria as informações que me dera sobre dúvidas do edital à diretoria do IVC-Instituto Viva Cidade, entidade que atuo voluntariosamente como assessor de imprensa.
Feito isso, a Oscip, apesar de há oito anos disputar e conquistar editais públicos, decidiu produzir projeto e lançar-se ao desafio de viabilizar toda a documentação num prazo de apenas oito dias úteis.
Para tanto, contou com o apoio incondicional da equipe da SEMA que era visitada quase diariamente para tirar dúvidas de exigências pouco claras dos editais. Três grandes e aparentemente intransponíveis obstáculos se apresentaram: 1- Conquistar UPM-Utilidade Pública Municipal; 2- Alvará Sanitário e 3- Abrir conta corrente no BB ou na CAIXA, específica para o edital. Situações completamente novas, pela primeira vez presentes num edital que o IVC tivera contato.
 
 
1- A conquista da UPM só foi possível por conta do apoio dos vereadores envolvidos no processo e da equipe de funcionários do legislativo joinvilense. Em apenas oito dias o Projeto de Lei foi apresentado pelo vereador Rodrigo Fachini e, cada passo acompanhado pelo presidente do IVC, João Carlos Farias, até que finalmente, no dia 08 de dezembro, no período da manhã, também no executivo, todos os envolvidos no processo foram solícitos, destacando-se a iniciativa do próprio prefeito Udo Döhler que declinou do cerimonial de entrega do Certificado de UPM, como é praxe, para atender o prazo de urgência que expirava naquele dia.
Normalmente o processo de conquista de UPM leva semanas, quando não, meses.
2- Da mesma forma, o setor de Vigilância Sanitária cumpriu seu rito legal concedendo a referida isenção como prevê legislação específica. Normalmente o processo leva algumas semanas. Sim, porque não bastaria uma declaração dos dirigentes afirmando que o IVC é dispensado de alvará, como prevê lei específica.
3- A CAIXA, também, num prazo recorde abriu a referida conta bancária. Normalmente o processo leva algumas semanas. Tentamos no Banco do Brasil, não conseguiríamos atender as exigências no prazo. Em todos os editais locais, estaduais e federais que o IVC disputou, a abertura de conta só se dá após o resultado. Uma exigência inusitada destes editais da SEMA.


Secretário de Educação de Joinville, Roque Antônio Mattei (à mesa), recebeu, 
com sua equipe do Núcleo de Educação Ambiental, o vice-presidente do IVC, Adilson Lopes da Silva,
e o parceiro do Instituto Lixo Zero, Gustavo Ritzmann, para firmar parceria ao projeto que disputou edital da SEMA

Apesar de tanto esforço com apoios documentais do Instituto Lixo Zero, Secretaria da Educação e Cia Águas de Joinville, parceiros do projeto que o IVC formulara para disputar o edital 004/2015, a entidade foi reprovada na primeira análise (documental). A principal razão foi não ter apresentado a cópia do comprovante de residência dos diretores da Oscip “autenticada”.
Decidiu, a diretoria, não contestar a decisão desclassificatória da SEMA, apesar de um dos editais ter sido facilmente impugnado por empresa de São Paulo, como se pode conferir no fim desta matéria.
A forma como está descrito no edital permite interpretar que não há exigência de autenticação na referida cópia (Resolução 003/2015 Comdema). O item 11.4.X diz que poderão credenciar-se os interessados que apresentarem os seguintes documentos no envelope: “cópia autenticada do Registro Geral – RG e do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF dos dirigentes da entidade e comprovante de residência (atualizado)”.
Como está descrito, entende-se que o comprovante de residência não precisa ser autenticado, mas atualizado. E foi o que apresentamos, pois toda produção do edital estava custando caro para a Oscip que junta recursos de mensalidades de apenas cinco reais dos seus associados. E não desperdiçar esses recursos é regra, desde a sua fundação.
Em todos os outros editais que o IVC já disputou esse documento nunca teve exigência de ser cópia autenticada. E sua relevância é tão pequena em relação aos demais documentos que bastaria conferir pela internet a autenticidade ou pedir, a posteriori, o original. Mas, o IVC foi desclassificado por isso.
Se o texto fosse “cópia autenticada do Registro Geral – RG, do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF dos dirigentes da entidade e do comprovante de residência (atualizado)” não teríamos dúvidas de que este também deveria ser autenticado.
Dois outros documentos também não estariam “de acordo” com o edital, mas “não foram decisivos na desclassificação”, segundo os técnicos da SEMA.

Como se pode conferir, uma entidade como o IVC, consolidada no profissionalismo para a prática do voluntariado ambiental, foi eliminada nesta disputa por um motivo que não valoriza a “razoabilidade”, disse outro especialista em selecionar e julgar projetos que disputam editais públicos em Joinville.
Imagine-se, então, as chances que teriam outras entidades sem a experiência que tem o IVC! Foi o que se confirmou. Mínimo de participação na disputa, pois sabiam as entidades que não teriam chances. Pelo menos duas outras, com relevantes serviços prestados no voluntariado, nem se lançaram ao desafio por essa conclusão... Uma delas foi parceira do projeto do IVC, o Instituto Lixo Zero.

A denúncia que me chegou de que era só esperar o edital ser publicado para a confirmação, se se considerar tantas dificuldades impostas e decisões pouco razoáveis, pode-se manter a suspeição. Mas, a investigação que fiz, até aqui, parece confirmar que tudo se complicou por conta dos prazos impostos pelo edital. E isso sim, ainda não conseguimos entender.
Tanto a equipe da SEMA quanto os milhões de cidadãos brasileiros melhores informados sabem que há uma lei que impõe restrições de contratações de serviços e compras pelo poder público em ano eleitoral. Trata-se da Lei 9.504/97, conhecida como Lei Eleitoral, que define claramente as vedações aos agentes públicos no período ou ano em que são realizadas as eleições. E nenhuma delas proíbe a realização de licitações.
As vedações referem-se explicitamente a matérias como publicidade institucional de órgãos públicos, cessão e utilização de bens públicos, nomeação, contratação e demissão sem justa causa do servidor público, transferência voluntária de recursos públicos da União aos Estados e Municípios, dentre outras.
E a Lei Complementar 101/2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal é mais específica em seu artigo 42: “É vedado ao titular do Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito”.
Desde que assumiu a SEMA tenho deixado recado para ouvir o secretário Romualdo França. Bem diferente de seu antecessor, até a data e hora desta publicação não tivermos retorno, apesar de nossa insistência.

Dirigentes de diversas entidades estão se mobilizando para cobrar do prefeito Udo Döhler o lançamento de novos editais no primeiro quadrimestre de 2016. Segundo o presidente do IVC (Instituto Viva Cidade), se os editais forem publicados na segunda quinzena de fevereiro, por exemplo, tem-se todo o mês de março para produzir o projeto e documentos. “E até o dia 31 de abril para selecionar, contratar os aprovados e dar início às suas demandas”, explica o administrador João Carlos Farias.
E nada impede que os editais sejam publicados na primeira quinzena de fevereiro, considerando que já estão prontos e pouca alteração/correção se precisaria fazer.
Uma empresa de São Paulo impugnou o edital 002/2105 e o anulou. Todos os demais poderiam ser impugnados e anulados, pois têm o mesmo vício de origem.

O prefeito Udo Döhler tem sido cobrado por representativa parcela da sociedade, pois quando candidato dizia que o problema na Prefeitura não é falta de dinheiro, mas de gestão. Este episódio parece confirmar o discurso do candidato. Só na SEMA, são mais de vinte e cinco milhões em caixa, que podem ficar lá, parados por mais um ano, para o próximo prefeito.


Veja mais sobre os 5 editais em questão:
Univille conquista edital 001/2015 da SEMA
Edital 002/2015 da SEMA é impugnado por empresa de São Paulo e anulado
Univille conquista edital 003/2015 da SEMA
Instituto COMAR conquista edital 004/2015 da SEMA
Nenhuma entidade disputa edital 005/2015 da SEMA

Veja mais sobre outros projetos vitoriosos do IVC em disputas de editais públicos ou em parceria com outras entidades: 
No Dia do Rio COL encerra projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira"
Patrocinadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira" Cia Águas de Joinville Bureau de Comunicação e Eventos  Apoiadores do projeto "O Marinheiro do Rio Cachoeira" IVC (Instituto Viva Cidade)
JOV (Jornal O Vizinho)
JOI (Jornal O Joinvilense)
JOA (Jornal O Araquariense)
JOG (Jornal O Garuvense)
Mais postagens sobre "O Marinheiro do Rio Cachoeira" neste blog: O Marinheiro já navega a internet O Marinheiro do Rio Cachoeira Enigmas alienígenas de Joinville são desvendados Edições do jornais parceiros, sobre o tema "Marinheiro do Rio Cachoeira": Edição 830 do JOV (Vice-prefeito quer projeto do Clube de Oratória nas escolas) Edição 826 do JOV (Não tem mais volta) Edição 074 do JOI (Documentário homenageia ambientalista) Edição 038 do JOA (Já foi o rio mais poluído de Santa Catarina) Edição 088 do JOG ("O Marinheiro do Rio Cachoeira" na internet) 

Sobre o projeto "Se ligue no esgoto":
Chega ao fim o projeto "Se ligue no esgoto"
Pode acreditar. É escola pública joinvilense!
Espinheiros já está se transformando no melhor bairro de Joinville 
Uma mentira, de tão repetida, se torna verdade
Educação ambiental com o projeto "Se ligue no esgoto"
Público já pode acessar vídeo na internet
Diretoria do COL aprova vídeo e se diverte com making off da obra
COL conquista edital da Cia Águas de Joinville
Projeto "Se ligue no esgoto" na íntegra
Resultado do Edital de Patrocínio 01/2013 da Cia Águas de Joinville

Sobre o projeto "Eco Escola"
IVC termina projeto e escola se torna referência
Escola modelo é 100% meio ambiente
Matéria oficial sobre o evento no sítio da Prefeitura 

A primeira confraternização do IVC 
Eco-Escola entra em operação na inauguração da Gibiteca
Diretoria IVC Gestão 2012/2014
 
Ambientalistas ajudam CEI 
Água da chuva nos banheiros 
Exposição fotográfica circula em escolas 
Eco-Escola joinvilense
Documentário "O rio que teima pela vida"
O rio que teima pela vida
Projeto ambiental conquista recursos públicos
Duas ONGs comprometidas com o rio Cachoeira


Parceiros do projeto "Se ligue no esgoto":
IVC (Instituto Viva Cidade)
Bureau de Comunicação e Eventos
Jornal O Vizinho
Jornal O Joinvilense
Jornal O Garuvense
Jornal O Araquariense
 

Sobre o COL noutras postagens neste blog:
Líderes que vão comandar o COL até 2017
COL terá segunda mulher na presidência
Superando a timidez para falar em público 
UFPR e COL renovam parceria
Grandes decisões ao redor da mesa
Formar líderes e oradores é missão do COL 
Superação do medo e da inibição 
Vídeo COL ênfase política 
Vídeo COL ênfase liderança
Vídeo "O rio que teima pela vida"  
COL forma mais 16 oradores
Bons oradores têm melhores cargos e salários
O maior medo do mundo tem cura
Melhor oradora e maior evolução
Escolas de jornalismo não ensinam oratória


A primeira confraternização do IVC
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Eco-Escola joinvilense 
Leia mais sobre o IVC noutras publicações: 
JOV (Jornal O Vizinho) 
Edição 824 do JOV (Morte ainda sem respostas)
Edição 823 do JOV
(IVC denuncia prefeituras da região)

Edição 822 do JOV
(Outra área contaminada)

Edição 821 do JOV (Falta muita consciência)
Edição 820 do JOV (Empresários ferram empresários)
Edição 819 do JOV (Bomba relógio)
Edição 818 do JOV (Gatos, vilões da natureza)
Edição 817 do JOV (Aumentam suspeitas)
Edição 816 do JOV (IVC tenta impedir despejo de rejeito industrial da Tupy)
Edição 815 do JOV (Rejeito industrial joinvilense é base de obra pública barrasulense)
Edição 813 do JOV (Falta consciência)
Edição 812 do JOV (Pode acreditar, é escola pública)
Edição 811 do JOV (Voluntariado e evolução social)
Edição 810 do JOV (Entidade internacional une-se ao IVC na proteção a ambientalistas)
Edição 806 do JOV (Uma mentira de tão repetida se torna verdade)
Edição 805 do JOV (Faltam passas-fauna em Joinville)
Edição 804 do JOV (Judiciário joinvilense dá mau exemplo)
Edição 803 do JOV
(IVC comemora 5 anos em parceria com a Cia Águas de Jlle)
Edição 802 do JOV
(IVC comemora cinco anos)
Edição 801 do JOV (Câmara de Vereadores não dá destino correto ao esgoto)
Edição 800 do JOV (Vídeo já está na internet)
Edição 799 do JOV (Vídeo é liberado na internet)
Edição 798 do JOV (IVC continua defendendo retorno da navegacão)
Edição 797 do JOV ( Ambientalistas focam a região de Joinville)
Edição 796 do JOV (Ambientalistas propõem parcerias com o governo)
Edição 795 do JOV (IVC quer lei desengavetada)
Edição 794 do JOV (IVC agora é uma Oscip) 
Edição 793 do JOV (IVC agora é Instituto Viva Cidade) 
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Edição 777 do JOV (O rio que teima pela vida)
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Edição 087 do JOG (IVC investe na conscientização)
Edição 084 do JOG (Suspeitas rondam morte de ambientalista)
Edição 082 do JOG (CGU recebe denúncias do IVC)
Edição 081 do JOG (Prefeitura de Araquari também exige reuso de rejeito de fundição em obras)
Edição 080 do JOG (IVC denuncia prefeitura da região)
Edição 078 do JOG (IVC reage às violações a jornalistas e ambientalistas)
Edição 076 do JOG (Projeto "Se ligue no esgoto" atinge mais de 428 pessoas)
Edição 075 do JOG (BR 101 é um "Muro de Berlim" para animais silvestres)
Edição 074 do JOG (Governo se prepara para criar fundação do meio ambiente)
Edição 073 do JOG (Público já pode acessar vídeo)
Edição 072 do JOG (Ambientalista propõem parcerias com o governo garuvense)
Edição 071 do JOG (IVC faz doação à 23a. Gered)
Edição 070 do JOG (IVC finaliza projeto Eco-Escola)
Edição 058 do JOG (Ambientalistas ajudam CEI economizar 50% de água) 
Edição 055 do JOG (Eco Escola)
Edição 051 do JOG (Bombeiros recebem a visita do Dr. Água)
Edição 049 do JOG (Água de chuva) 
Edição 048 do JOG (Trecho de rio vira documentário) 
Edição 045 do JOG (Parceria entre ONG e CEI conquista patrocínio público) 
JOA (Jornal O Araquariense)
Edição 038 do JOA (Já foi o rio mais poluído de Santa Catarina)
Edição 037 do JOA (IVC continua atento ao Canal do Linguado)
Edição 036 do JOA (Impediremos a duplicação da BR 280)
Edição 035 do JOA (População de Araquari é abastecida com água subterrânea que pode ser contaminada)
Edição 032 do JOA (Prefeitura investe na economia de água)
Edição 031 do JOA (Artigo 19 Brasil é apoiada pelo IVC) 
Edição 029 do JOA (Seis escolas contempladas com projeto de ambientalistas)
Edição 027 do JOA ("Se ligue no esgoto" pode ser acessado na internet)
Edição 026 do JOA (Se ligue no esgoto)
Edição 025 do JOA (IVC faz doação à 23a. Gered)
Edição 010 do JOA (O rio que teima pela vida e Eco-Escola)
Edição 005 do JOA (O rio que teima pela vida
Edição 003 do JOA (Como luva para Araquari) 
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Edição 072 do JOI (Condor impedido de voar em Joinville)
Edição 071 do JOI (Futuro sombrio - Região pode ter solo ainda mais contaminado)
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Edição 067 do JOI (Violência contra ambientalistas estimula parceria de Oscip joinvilense com movimento internacional)
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Edição 063 do JOI (IVC faz doação à 23a. Gered) 
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JOI (Jornal O Joinvilense) 
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JOG (Jornal O Garuvense) 
Edição 073 do JOG (Público já pode acessar vídeo na internet)
Edição 072 do JOG (Se ligue no esgoto)
Edição 071 do JOG (COL e IVC fazem doação à 23a Gered)
Edição 070 do JOG (Advogada vai liderar Clube de Oratória) 
Edição 046 do JOG (Garuvense é orador premiado) 
Edição 009 do JOG (Formador de líderes e oradores)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Projeto ambiental conquista recursos públicos joinvilense

Na edição 767 do JOV (Jornal O Vizinho) reportamos a conquista de R$ 20 mil de recursos públicos municipais para a viabilização do projeto "Aproveitamento de Águas de Chuvas". Apoiados por nossa empresa, o Bureau de Comunicação e Eventos, o IVC (Instituto Viva o Cachoeira) e o CEI (Centro de Educação Infantil) Fátima lançaram-se à disputa do Edital de Chamada Pública para Seleção de Projetos 2011 do FMMA (Fundo Municipal de Meio Ambiente) e da Fundema (Fundação Municipal de Meio Ambiente).
Hoje, 03 de novembro de 2011, o coordenador do Comdema (Conselho Municipal de Meio Ambiente) comunicou oficialmente os contemplados com projetos de R$ 20 e R$15 mil:

"Prezados Srs.(as)
Cumprimentamos e Parabenizamos a todos pela APROVAÇÃO de seus Projetos Ambientais – Edital 2011

APP CEI Sonho de Criança
Projeto “Labirinto Ecossensorial”
Valor do Projeto = R$ 19.947,05
Tel. 3427-4184 – 9911-8066
Contato: Giane Cordeiro / Rosilene Inácia
e-mail: ceisc@joinville.sc.gov.brrosileneigm@bol.com.br


Instituto Viva Cachoeira - IVC
Projeto “Aproveitamento da Água de Chuva”
Valor do Projeto = R$ 20.000,00
Tel. 3433-9121 – 9958-4675
Contato: Ademar César / Mara Beatriz
e-mail: ceifatima240@hotmail.comcontato@institutocachoeira.org.brademarcesar@hotmail.com

Rotary Club Joinville Leste
Projeto “Reestruturação de uma Cooperativa de Reciclagem de Resíduo”
Valor do Projeto = R$ 19.979,00
Tel. 3422-5857 – 3422-0012 – 3422-5857
Contato: Luiz Rizental / André Felipe Benazzi
e-mail: lrizental@terra.com.brandre_benazzi@merck.com

CEI Recanto dos Querubins
Projeto “Minha Natureza, Meu Ambiente”
Valor do Projeto = R$ 15.000,00
Tel. 3473-0750 – 3473-5972 – 8463-5712
Contato: Maria Marta /
e-mail: ceiquerubins@yahoo.com.brquerubins.social@yahoo.com.brmartawitt@hotmail.com


ONG Impacto Social
Projeto “Coleta de Embalagens Metalizadas”
Valor do Projeto = R$ 14.122,00
Tel. 3433-2783 – 8449-8733
Contato: Sandra Regina / Cristiano Schmitz
e-mail: sandra@ongimpactosocial.orgcristiano@ongimpactosocial.org

APP Escola Municipal Geraldo Wetzel
Projeto “Do Óleo ao Sabão”

Valor do Projeto = R$ 15.000,00
Tel. 3466-0214 – 3422-6862
Contato: Sander Nihues / Tathiane Gonçalves
e-mail: emgw@joinville.sc.gov.brsander_rossi@hotmail.com"

O projeto do IVC terá, como tem tido todas as atividades da ONG (Organização Não Governamental), destaque em nossos jornais (JOV, JOG e JOI) o que também permitirá à sociedade acompanhar os destinos de cada centavo destes recursos públicos.
O IVC é a ONG que nossa empresa apoia inclusive com patrocínios oportunizando-nos, assim, ainda maior comprometimento de responsabilidade socioambiental.
Na internet, no sítio do IVC, desde a fundação, suas atividades são publicadas; inclusive as atas de todas as reuniões, o que dá à entidade total transparência de suas ações.
A ONG está tramitando junto ao Governo Federal a transformacão para OSCIP (Organização Social Civil de Interesse Público) para atuar em todo o território nacional com foco na preservação e recuperação ambiental dos ecossistemas aquáticos principalmente.




terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cuidado, jacaré na pista

Desmentindo discursos

O jacaré Fritz, que mora há mais de dez anos no Rio Cachoeira no centro de Joinville, está obeso. Fritz é o mais famoso, mas não é o único morador. Outros jacarés e dezenas de tartarugas, por exemplo, moram e sobrevivem no mais poluído rio de Joinville.
Esses bichos se alimentam de comida fornecida pelo próprio rio. Os jacarés comem principalmente peixe. Em média, 10Kg por dia, durante o verão.
Então, é falacioso - para não dizer maquiavelismo de alguns empresários, políticos e governantes - que o rio esteja morto. O Cachoeira, apesar de toda a agressão e constantes crimes ambientais, resiste com vida em profusão. No sítio do IVC há muitas fotos e outros vídeos, e também a lista de fauna levantada por biólogo e sócio da entidade ambientalista, que comprovam a biodivesidade do rio.
O vídeo a seguir é uma peça que pretende conscientizar os joinvilenses, principalmente os motoristas, para redobrar atenção ao trafegar pela avenida Beira Rio. A iniciativa é do IVC que pede ajuda dos internautas à divulgação desse vídeo que também está postado no Youtube em HD



Outra postagem anterior traz mais detalhes sobre uma das saídas do Fritz do Rio Cachoeira.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista

Estranheza e perplexidade. Assim reagiu o presidente do SJSC (Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina), Rubens Lunge

A estranheza foi na atitude da Tupy Fundições S.A. de emitir nota paga em jornais "atacando" esse jornalista e o JOV (Jornal O Vizinho). Tanto um como o outro foram os intermediários entre um denunciante e a população na prática da comunicação social. Trata-se do caso do reuso de areias de fundições que desde março deste ano algumas edições dos nossos jornais têm abordado o tema dada a gravidade das denúncias feitas pelo secretário geral da Defensoria Social, Leonardo Aguiar Morelli.
A nota paga pela indústria e mais recentemente um comunicado da Fatma podem ser interpretados como tentativa, dos envolvidos na prática posta em dúvidas, de intimidar o jornalista e a continuação das reportagens.

A diretoria do SJSC reuniu-se recentemente e estuda o caso para decidir o que fazer sobre essas ocorrências.
A perplexidade foi noutra atitude, de juiz da comarca de Garuva, que também acumulava a função de diretor do Foro daquele município de, por via judicial, tentar obrigar o jornalista a revelar nomes de suas fontes que resultaram em reportagem no JOG (Jornal O Garuvense) nas edições 028 e 029 e editorial da edição 035.
Segundo o presidente do SJSC, infelizmente, reações como essa não são incomuns em Santa Catarina. O Estado tem quatro mil registros profissionais de jornalistas. Destes, 1.300 estão sindicalizados e 400 com suas obrigações sindicais em dia. Em recente encontro em Florianópolis, Rubens Lunge recebeu em mãos as edições dos referidos jornais bem como cópias de outros documentos entre eles os ofícios da Fatma



Para os interessados, vou destacar os links das postagens e edições dos nossos jornais que abordaram o tema e seus desdobramentos deste o início, que já tem registro de retaliação alguns anos atrás e está devidamente documentado no meu trabalho de conclusão do curso de jornalismo, no meu sítio pessoal http://www.andrade.jor.br/ com o título "A prática do jornalismo científico em jornal comunitário e seus tensionamentos".

Para você acompanhar todos os desdobramentos na íntegra:
Edição 748 do JOV (Jornal O Vizinho) - Edição comemorativa de aniversário de Joinville com destaque de capa para o tema (reuso de areias de fundições) com entrevista exclusiva do representante da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) nas páginas 6 e 7.
Edição 750 do JOV - Destaque de capa para entrevista com o Bispo Diocesano de Joinville, Dom Irineu Roque Scherer e editorial sobre a denúncia da Defensoria Social.
Edição 751 do JOV - Destaque de capa para o embate sobre o tema com publicação na íntegra, de nota da Tupy Fundições S.A. (direito de resposta) e alerta da Defensoria Social sobre o que qualifica de ações intimidatórias da empresa contra o jornal, nas páginas 4 e 5.
Edição 032 do JOG (Jornal O Garuvense) - Nota na página 8 sobre a repercussão nacional feita no JOV.
Postagem neste blog sobre a reação da empresa contra esse jornalista e o JOV
Edição 040 do JOI - (Jornal O Joinvilense) - Destaque de capa para os riscos do reuso de areias de fundições contaminadas com o cancerígeno fenol e complemento de reportagem na página 3.
Edição 033 do JOG - Nota na página 8 sobre o embate do reuso das areias de fundições
Edição 752 do JOV - Destaque de capa alerta que a Calçada do 62 BI pode ser apenas a ponta do iceberg com reportagem da cobertura jornalística de audiência pública na CVJ (Câmara de Vereadores de Joinville) nas páginas 6 e 7 e comentário em editorial.
Postagem neste blog sobre a repercussão do tema noutros veículos de comunicação.
Edição 753 do JOV - Destaque de capa para as novas denúncias feitas por vereadores contra o reuso de areias de fundições e repercussão do tema noutros veículos nas páginas 6 e 7.
Postagem neste blog com o alerta de radialista à atitude perigosa da Tupy contra jornalista joinvilense.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Radialista alerta atitude "perigosa" da Tupy contra jornalista de Joinville

Líder em audiência em Joinville com seu programa matinal Breakfast da Rádio Cultura AM/FM e Jovem Pan, o radialista Osny Martins, no dia 27 de maio de 2011, destacou o tema que temos abordado com prioridade editorial em nossos jornais nos últimos meses. O caso do reuso das areias de fundições ficou, inclusive, com uma enquete na internet no sítio www.osnymartins.com.br.
Na ocasião, Martins destaca o "ranço ditatorial de décadas passadas" promovido pela Tupy Fundições S.A. de forma pessoal contra mim. Segue, na integra, o que comentou o radialista:

"Muito disputada a enquete de nosso site esta semana. Como você analisa a denúncia sobre a reutilização da areia usada em fundição? A maior parte da população, porém, mostrou-se ou preocupada seriamente com a denúncia, ou pelo menos querendo estudos e análises profundas e técnicas sobre o caso. Estão com estas alternativas um total de 51,4% do total de votantes.
Já pelo outro lado, dizendo que a denúncia é bobagem e que a sua reutilização não tem problema algum estão 46,5% do total. Votaram na alternativa “Não sei responder” os restantes 2,1%.
Por mais respeito que tenhamos com as pessoas que estão denunciando o caso, parece claro que torcemos pelas empresas que reutilizam a areia, afinal de contas, Joinville já está enfrentando problemas demais, para ter que encarar mais este. Tomara que tudo fique explicado e que a ação em favor do reuso da areia de metalúrgica seja confirmada como uma ação válida e ecologicamente correta. Seria muito bom para Joinville.
Entretanto, cumpre deixar claro que causou estranheza a forma totalmente desbaratada como os acontecimentos se sucederam em torno do caso. Não foram poucos os tuítes, os e-mails e até ligações telefônicas que recebemos de forma grosseira e covarde. Gente em boa parte desqualificada e mal educada que tinha a clara missão de intimidar ou de encerrar o assunto. Do que tem medo?
Alguns chegaram a transbordar seu ranço anti-democrático ao explicar que por participarem de alguma forma de pesquisas sobre o assunto, não admitia o beneplácido da dúvida, da busca por análises e estudos independentes e técnicos.
Por mais que torçamos para que as empresas estejam cobertas de razão e que tudo não passe de equívoco, jamais poderemos fazer vistas grossas a uma denúncia feita por pessoa que merece respeito, vinda de uma entidade de mais respeito ainda, como a CNBB.
Por isso mesmo, lamentavelmente, somos obrigados aqui a alertar a sociedade joinvilense pela forma grotesca como algumas empresas, inclusive de fora de Joinville, se portaram diante do episódio. Evidência disso foi levar claque a uma audiência pública na Câmara de Vereadores. Claque? Pra que claque numa discussão técnica? A massa de manobra foi levada por empresas ao Legislativo para tentar minimizar a denúncia. O que conseguiram foi exatamente o contrário.
Ao agir desta forma pouco inteligente, as empresas mostraram claramente o medo que tem da denúncia. Caso contrário, munida de pesquisas que dizem possuir, não deveria haver qualquer temor que análises técnicas profundas e independentes, fossem realizadas. O que temem?
Outra postura perigosamente interessante que percebemos e que, igualmente, causou estranheza, foi a forma desnecessariamente áspera com que uma empresa se referiu não ao técnico que faz a denúncia, mas ao jornalista que a veiculou, num claro ranço ditatorial de décadas passadas. A culpa é da imprensa? Altamir Andrade do jornal O Vizinho sofreu uma clara tentativa de ser desacreditado, quando caberia a empresa simplesmente manifestar seu ponto de vista. O ato evidenciou de novo, que por trás da denúncia, uma verdade muito diferente da que queremos pode surgir. Só isto justificaria a falta de compostura de alguns, o uso da massa de manobra e de alguns técnicos que não explicaram até agora o que temem?
A própria votação em nosso site é outro ponto claro da ação orquestrada por empresas. Caso contrário, parece óbvio, a sociedade joinvilense que vê na denúncia pelo menos algo a ser investigado, teria uma vantagem muito maior do que realmente aconteceu. Por todo este quadro, infelizmente, chegamos a conclusão de que pode ter sujeira neste meio mesmo. Só teme investigação de uma denúncia quem tem algo a esconder.
Se a denúncia estivesse sendo feita por alguém de Joinville, com interesse politiqueiro por exemplo, poderia ainda se argumentar que o cara estaria visando quem sabe uma candidatura a vereador no ano que vem. Não é o caso. O técnico que faz a denúncia não é daqui, é funcionário da CNBB que realiza, por seu lado, a campanha da fraternidade 2011 voltada ao meio ambiente.
O símbolo deste quadro pode ser retratado na postura do vereador Roberto Bisoni demonstrada na Câmara, durante a audiência pública. Ele disse com sua tradicional e natural fala fácil e simples: “… então é por isso que tem tanta gente com câncer na vizinhança da empresa”!!!
Pelo sim, pelo não, por que não investigar? O que temem as empresas? Não é melhor sanear quaisquer dúvidas e prosseguir depois num trabalho reverenciado pela seriedade e comprovadamente livre de toxicidade? Preferem continuar nesta postura de buscar ridicularizar jornalista e desqualificar o denunciante, além de mandar sua massa de manobra pressionar? Tá pegando muito mal e deixando transparecer muito claramente que empresas que reutilizam a areia da metalurgia tem o que esconder… tem o que temer."