terça-feira, 12 de setembro de 2017

Facebook e Tupy unidos para esconder um dos mais graves crimes ambientais em andamento

Não é a primeira vez que tenho uma postagem censurada. Agora, pelo facebook.
Nesta manhã, de 12 de setembro de 2017, tentei impulsionar uma para alertar meus leitores e seguidores de um grande crime ambiental que se encaminha e convidá-los à mobilização, como pode ser visto na imagem.
Postagem que teve o impulsionamento negado pelo facebook

Alguns minutos depois, recebo uma notificação surpreendente da equipe do facebook me avisando que o anúncio não fora aprovado "porque não segue nossas Políticas de Publicidade".
Podendo ser antidemocrático, mas não querendo transparecer truculência, o facebook me informa, na mesma notificação, que posso "contestar essa reprovação".


Facebook reprova o impulsionamento

Então, analiso as "Políticas de Publicidade" do facebook e não encontro o que poderia justificar a decisão. Segui o "conselho" e contestei. Na verdade, questionei.
Facebook foi questionado sobre qual razão da negativa do impulsionamento

Segui as orientações e escrevi: "Não consegui encontrar o que pode impedir este anúncio. Podem me apontar a razão?" Alguns minutos depois tenho a resposta.
Facebook responde ao questionamento, mas não identifica a razão da negativa
A equipe do facebook alega que meu anúncio tem "conteúdos ilegais", mas não identifica as supostas ilegalidades.
Isto me deixa ainda mais surpreso, pois poucos dias atrás eu havia feito um impulsionamento do mesmo assunto ilustrando com a mesma imagem sem qualquer restrição.

Impulsionamento anterior aprovado e veiculado parcialmente pelo facebook

O que mudou entres estes dois anúncios foi o texto de apresentação. Na primeira postagem impulsionada e aprovada o texto era informativo.
Na segunda, o texto é mobilizador.
Mesmo no impulsionamento primeiro, aprovado, há uma anormalidade. Para minha surpresa, este impulsionamento consumiu menos de 3% do valor que eu tinha liberado para o período de 05 a 11de setembro...
Mais uma vez sinto-me atacado no meu exercício profissional como jornalista - o que tem sido rotina, infelizmente - e vejo a liberdade de expressão ferida - o que tem sido uma prática cada vez mais assustadora neste mundo.
Se a poderosa indústria (Tupy Fundições S.A.), que denuncio estar liderando um dos mais graves crimes ambientais, impediu minha entrada acompanhando comitiva de vereadores que foi convidada para visitar seu parque fabril, agora o facebook me impede de dar mais visibilidade ao tema. Isto, considero ainda mais grave.
Todavia sou persistente e acredito que a análise daquele impulsionamento foi feita por um robô idiota qualquer, e que se gente inteligente tivesse analisado nada disso teria acontecido.
Então, vou tentar impulsionar no facebook esta postagem (Facebook e Tupy unidos para esconder um dos mais graves crimes ambientais em andamento). Depois, faço uma atualização desta matéria sobre o resultado. Vamos ver...

Desdobramentos:
12/09/2017 - 9h15 - Publicação desta postagem no facebook
12/09/2017 - 09h23 - Facebook me impede de qualquer envio de mensagem ao tentar replicar a postagem

12/09/2017 - 09h30 - Facebook começa a fazer alerta (nunca minhas postagens tiveram, até essa data e horário, esse alerta anunciado) de perigo. Então, a partir de agora, qualquer pessoa que tentar replicar uma postagem minha receberá esse alerta...

12/09/2017 - 10h - Trinta minutos tentando impulsionar esta postagem no facebook e não consigo. A bolinha fica rodando e não acontece nada... Vou dar um tempo e tentar mais tarde.


12/09/2017 - 15h41 - Tentei acessar, via facebook, a postagem e recebo esta mensagem:



12/09/2017 - 16h10 - tento, mais uma vez, impulsionar a publicação e a resposta do facebook é definitiva:



Outras investigações e denúncias ambientais relatadas neste blog
 

Areias Mortais, uma catástrofe ambiental se encaminha
O desastre da Tupy não Vale?  
Morte de Ambientalista. Aumentam suspeitas sobre Joinville  
Ambientalista morto tem seu último pedido atendido  
Denúncia de ambientalistas obriga Fatma a mudar procedimentos
Jornalismo continuado, denúncias têm desdobramentos  
Sindicato analisa posicionamento em defesa de jornalista 
Radialista alerta atitude perigosa da Tupy Fundições  
Prossegue o embate sobre areias de fundição  
Reação de gigante poluidor contra jornalista joinvilense
IVC denuncia prefeituras de Araquari e Balneário Barra do Sul  
Defensoria Social e IVC denunciam prefeitura de Balneário Barra do Sul no MPF 
IVC reage à graves violações
Loteamento com aterro de rejeitos é denunciado pela Defensoria Social  
Minha casa, o fim da minha vida 
"O GIGANTE acuado" já está na livraria  
Acontecimentos inesperados, consequências de incalculáveis repercussões 
Diálogos para um Brasil Sustentável
Livro de jornalista joinvilense é destaque em campanha nacional  
Fui eleito Parceiro da Paz e Sustentabilidade
12/12/12, uma data enigmática
Defensoria Social escolhe Joinville
 

R$ 50 milhões de indenização 
"Deus" tremendo filho da puta
IVC denuncia no MPF duplicação inadequada da Av. Santos Dumont
Joinville amplia seu "Muro de Berlim"
IVC e Defensoria Ambiental pedem embargo de obra da Rôgga em Joinville
Empreendimento da Rôgga em Joinville sofre resistência por supostos danos ambientais
Grupo empresarial Hera Sul tenta impedir minha liberdade de expressão
Sindicato manifesta apoio ao meu jornalismo investigativo
Empresas do PR são denunciadas por crimes ambientais e sonegação fiscal em SC
Governo catarinense é denunciado pela Defensoria Social e IVC

Imperdível, assustador, pois o veneno está à mesa
Barrancos, em Garuva (SC), terra-sem-lei

Uma arma à cabeça, um tiro. Jornalismo é profissão de risco

Nenhum comentário:

Postar um comentário