segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como explicar isso? Comunicação é coisa difícil!

A criatividade dos publicitários brasileiros é reverenciada em todo o mundo. Não é para menos. Gosto muito desse vídeo, pois ele também demonstra o quanto um mesmo evento pode ser percebido, e por consequência interpretado, de formas diferentes.
O jornalismo sempre é um recorte da realidade. Dependendo da localização geográfica do observador ou do momento, na linha do tempo, que ele presenciou o evento, sua narrativa pode ser completamente diferente de outro que esteve no local mais cedo ou mais tarde, ou num ângulo diferente de visualização.
Nesse recorte da realidade percebido pela mulher, o ângulo em que ela observa o evento e o momento do seu olhar não deixam dúvidas das intenções do marido... O jornalismo convive o tempo todo com esses dilemas. 

Da mesma forma uma simples vírgula pode mudar completamente a mensagem como se pode conferir nesse texto da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

"Vírgula pode ser uma pausa... ou não: Não, espere. Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro: 23,4. 2,34.
Pode criar heróis: Isso só, ele resolve.Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução: Vamos perder, nada foi resolvido.Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião: Não queremos saber. Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar: Não tenha clemência! Não, tenha clemência!"

Já esse texto recebi de uma amiga.
"Olhe só como uma vírgula muda tudo: Se você for homem, vai colocá-la depois de TEM...· Se você for mulher, certamente vai colocar a vírgula depois de MULHER.
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA".
Comunicação é coisa séria, difícil...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fernando de Noronha - Ainda é um sonho

Muitas vezes eu vi essa imagem e desejei eu mesmo fotografá-la.
Esse recorte é meu, enfim, dos "Dois Irmãos"

Era um dos meus projetos de vida. Um dos meus sonhos. Conhecer Fernando de Noronha. Sobrevoei, caminhei, mergulhei e naveguei por esse arquipélago durante quatro dias. Cheguei em Joinville no início da madrugada de 18 de julho e ainda dormi um pouco. Quando despertei e me vi na minha cama, na minha casa... ainda deitado aqueles quatro dias anteriores me pareceram ter sido um longo e dos mais maravilhosos sonhos destes meus 52 anos de vida.


Aos mais chegados costumo dizer que gosto tanto da água que não me surpreenderia se tivesse escamas, ao invés de pele. Não perco uma oportunidade de nadar ou mergulhar. Mas, em nenhum outro mergulho compartilhei tanta exuberância de biodiversidade marinha de flora e fauna. Para qualquer lugar onde se olha tromba-se com um espetáculo da natureza.


Trinta e dois anos atrás eu praticava caça subaquática. Eram outros tempos. A partir dos meus vinte anos arpoar tartarugas, lagostas ou peixes tornaram-se apenas lembranças que não trazem saudades. Desde 1979, os habitantes aquáticos só têm apontados, de mim, equipamentos fotográficos ou de filmagem. Acompanhar o "vôo" de uma tartaruga é uma experiência inesquecível.






Com essa nadei por vários minutos, depois de fotografá-la. Trocamos olhares muitas vezes, eu e ela. Mansa. Dócil. Como jamais eu pudera interagir. Nos meus tempos de caçador elas fugiam rapidamente quando me avistavam. Os animais reconhecem fácil os seus predadores. Em Fernando de Noronha eles são protegidos. Multas pesadas e fiscalização constante aliadas à consciência ambiental de praticamente todos que para lá vão criaram um ambiente de convívio que aquele santo, Francisco de Assis, nem seria notado se passasse por lá nesses tempos.
Devo fazer outras postagens dessa minha experiência com outras fotos que me revelaram peixes e cores que só os via em filmes, na internet, nos documentários, em sonhos...
Essa primeira postagem vou finalizar com um vídeo. Está registrado quando um albatroz tentou devorar meu dedo. Al-ba-troz!