sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"Solar" Leitura de Férias

Férias, Leituras e Reflexões na Ilha das Flores
Mais de uma centena de ilhas compõem o ecossistema da Baía Babitonga. Um lugar paradisíaco que poucos conhecem e menos ainda desfrutam. Há mais de dez anos este ponto geográfico do planeta tem propiciado meus melhores encontros, principalmente com a natureza, apesar de toda a degradação ambiental promovida pela ocupação irregular e desenfreada das margens de rios, lagoas e litorais, bem como os desmatamentos de remanescentes originais de Mata Atlântica e mangues. Meu brinquedinho favorito me permite esses inesquecíveis encontros.

Algumas ilhas praticamente ninguém nelas pisam. Especiais para o isolamento que algumas vezes necessito. Outras são pontos turísticos de embarcações que trazem algumas dezenas de visitantes que caminham pelas areias finas ou molham seus pés onde micro ondas rebentam suspendendo milhares de pontos dourados do conhecido "ouro de tolo". Esses visitantes têm apenas meia hora para esse contato. Durante um dia na Ilha das Flores, o silêncio é quebrado pelo tagarelar dos deslumbramentos apenas uma vez no período da manhã e outra no da tarde.

O nome da ilha é perfeitamente compreendido, mas que também é rodeada de pedras com suas bases - até onde a água as cobre nos picos de marés altas -, cobertas de ostras. Mangue é o nome da planta que suas folhas são alimento dos saborosos carangueijos. A árvore empresta seu nome para todo esse ecossistema que é o útero e a maternidade do Planeta Terra.








Impressiona ver a capacidade dessa planta se adaptar em local aparentemente tão estéril e produzir árvores de singular beleza. Elegantes.

Escrevo muito mais do que leio. Nos meus descansos, nos períodos de curtas férias, livros me acompanham.
Foi nesse ambiente que li, em dois dias, "Solar", de Ian McEvan. Ficção da melhor realidade, é uma leitura imperdível, de romance ficcional. Foi nesse mesmo ambiente geográfico que noutras curtas férias li duas obras citadas em "Solar". De Jared Diamond, "Colapso" e "A Vingança de Gaia", de James Lovelock. Sugiro a quem ainda não as leu que o faça nessa ordem: Solar, A Vingança de Gaia e Colapso.


Agora estou lendo meu presente de Natal: "A Sangue Frio", de Truman Capote. Já assisti o filme. Duas excelentes obras. Boas Festas de Ano Novo. Até 2011.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ícones da bruxa do "Sótão"

Cenário original encontrado numa das casas da Tacolindner

A partir da decisão de produção do espetáculo "Sótão" alguns momentos foram marcantes. O primeiro encontro já relatado neste blog tem detalhes de contextualização. O que precisamos destacar um pouco mais foi a solicitude do empresário e ex-vereador Gilmar Ferreira. Aquele primeiro encontro do grupo deu início ao processo criativo do espetáculo e o ambiente proporcionado pelo sítio e a casa foram decisivos ao resultado final da peça.
Harry Lindner demonstrou entusiasmo ao projeto do Sótão. "Se é para isso (produção do espetáculo do teatro) podem usar tudo aqui a vontade".

Outro encontro destaca-se no processo criativo e contou com o apoio da família Lindner. Cumpre à produção agradecer ao empresário Harry Lindner que prontamente abriu as portas da empresa liberando um encontro noturno numa das casas na propriedade às margens da BR 101. Desde aquele evento que o grupo se anima para a produção de um vídeo ou de filme no local. O assunto começa a tomar corpo na intenção.
Estes dois encontros (sítio do Ferreira e empresa Tacolindner) foram preciosos para a definição do espetáculo.

Leia mais sobre o "Sótão" neste blog:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/12/dois-dos-bastidores-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/tateando-ao-redor-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/sotao-retorna-em-marco-no-aniversario.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/retire-o-seu-ingresso-com-uma-hora-de.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/selecao-de-fotos-do-sotao-para-imprensa.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/bruxas-e-lobisomens-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/folder-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/lobisomem-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/04/carlos-franzoi-no-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2009/10/sotao-premiado.html

Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Iluminação e som: Maíra Correia Lemos
Apoio: Fernando Felippi
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC
Origem: Histórias de Nossa Gente, projeto premiado pelo Governo Federal com o Prêmio Miriam Muniz da Funarte

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dois dos bastidores do Sótão

Maíra não resistiu. Que bom!
Maíra ensaia luz e som com apoio do técnico de som e luz do Sesc, Júlio César Schwochow

Maíra vinha acompanhando alguns ensaios. Quando percebeu que podia se envolver o fez com dedicação. A iluminação do espetáculo foi precisa, com tão pouco treino. Agora, ela está na equipe. Seja bem vinda.

Ela não foi a única. Um contra-regra foi contratado para ajudar na divulgação. Fernando fez a colagem de mais de 200 cartazes pela cidade e distribuiu cinco mil filipetas. Dedicado, convidamos para ajudar nas três noites de apresentação. Solícito. Sempre que ele puder será convidado a acompanhar o espetáculo. Em menos de meia hora Fernando deixou o teatro vazio. Cenário completamente desmontado e dentro da pick-up.

Fernando preparando o cenário no camarim do teatro do Sesc Joinville

Hoje, 23 de março de 2013, volto a esta postagem que fiz em 01 de dezembro de 2010. Como o tempo voa!
Agora, para lamentar a perda desse menino que tanto me ajudou na nossa empresa quanto neste espetáculo. Aos familiares e amigos do Fernando Felippi, nossos mais profundos sentimentos de solidariedade.

Leia mais sobre o "Sótão" neste blog:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/tateando-ao-redor-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/sotao-retorna-em-marco-no-aniversario.html
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Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Iluminação e som: Maíra Correia Lemos
Apoio: Fernando Felippi
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tateando ao redor do "Sótão"

A iniciativa do ator e diretor de teatro Samuel Ivan Kühn de escrever e enviar esse texto aos integrantes do espetáculo de teatro "Sótão" teve a imediata receptividade do grupo e valorização das análises críticas. A próxima turnê já deverá conter fragmentos dessa análise construtiva. O texto está servindo para reflexões, repensares e interferências...




































Crítica de Samuel Kühn, em novembro de 2010
"Partindo do princípio de que todo espectador que assiste a um espetáculo e comenta-o faz uma análise (ipso facto), proponho-me a fazer um relato para além das falas mais soltas que se perdem e, assim, compor um material carinhoso e, desejo, reflexivo ao grupo. O objetivo não é uma publicação, mas um possível documento criticizado para Ilaine, Muriel, Cabelo, Franzoi e demais componentes do trabalho SÓTÃO. Peço a ressalva natural que o verbo necessita diante do inefável, da arte. E disso, recordo Pavis que diz “Analisar, de fato, é decompor, cortar, fatiar o continuum da representação em camadas finas ou em unidades infinitesimais, o que evoca mais o trabalho de um açougueiro ou um ‘despedaçamento’ do que uma visão global da encenação e pela encenação.” Que seja mais um relato pretensioso que uma proposta analítica.
Sabendo que Ilaine colhia histórias pela região de Joinville, esperei por vê-las em cena. Porém, não sabia que tipo de histórias poderia vir, sabia que seria de uma ordem popular e que, provavelmente, tocassem algumas questões de fé, de metafísica, de risível e de uma boa dose da mais deliciosa mentira. Assim foi.
Antes de entrar no espaço, o terceiro sino de maneira inusitada levou-me à primeira suspensão da realidade. Então, deparei-me com Muriel: olhar profundo, carregado de uma vida, vida cansada, e uma bela composição visual, traços de luzes definidos em primeiro e segundo planos. Até me sentar tive receio de bater em algum vaso, derrubar parte do cenário, e pensei: pouca luz, sótão, que não venha algum morcego. Mas esse último não viria pela clara limpeza de tratamento das luzes do espetáculo ou por motivos de IBAMA. Embora escuro e claro estivessem presentes, as linhas eram bem definidas, afinadas convencionalmente, colocando-nos (público) na atmosfera do edifício teatral. Nesse momento: o material gráfico, o Sótão, as futuras rudimentares histórias sofreram uma intervenção do espaço ao ponto de deslocá-los.
Algumas são as opções feitas à observação: o ator, ser principal da arte teatral dramática e que todo o restante deve compor à sua representação, o espaço, tema em debate reticente e interminável e a linguagem.
Com pouca luz, Muriel inicia com narrativas densas em que a morte está presente e coloca-nos em apreensão por saber que o que está sendo dito partiu de histórias reais. Soluços secos. A voz do ator possui características distintas: é arranhada, prestando rusticidade e nebulosidade favoráveis à história; é difícil de compreender em volume e articulação.
Gostaria de chamar atenção à sublime plasticidade com que as palavras dos seios ressequidos (secos) formaram com as bolsas únicas e toda a primeira parte ou cena do espetáculo. Ali, sem dúvida, havia uma ferocidade de vida seca(ndo). No entanto, foi a primeira vez que a semi-arena me incomodou. Havia, claramente, um distanciamento, um quadro a ser fruído ou contemplado a certa distância, mas que a disposição do público a fez se perder.
Até então, o espetáculo estava sendo tomado por uma postura épica, a qual foi quebrada em seguida quando os atores solicitaram a participação do público para acenderem velas e carregarem até o centro da cena. Em primeira instância, era uma fogueira às avessas, o fogo estava em nós, iluminando-nos. Após, invertemos e construímos uma fogueira mais tradicional – fogo ao centro, pessoas ao redor. Bem, será que agora o público será chamado para contar as suas histórias? Esse ritual será democratizado? Vale a pena ser? Aí, dois focos de luz respondem. Não. Serão os atores. Aqui cabe uma reflexão: a encenação passou do épico para o teatro celebração e, tão logo, a uma proposta dramática. Particularmente gosto das três – gosto é sempre redutor e partidário – mas a costura, penso, precisaria de uma revisão, assim fragiliza o espetáculo. Os vasos desapareceram, as bolsas-seios perderam o sentido, o público foi chamado à cena e descartado ao fim de algumas narrativas.
A partir desse momento, os atores ganham um brilho maior. Há o abandono das construções visuais mais trabalhadas e ressaltam as virtuoses de dois contadores de histórias com vasta experiência. Ilaine não apenas conta ou fala, ela consegue distintamente carregar com seu vigoroso corpo e voz todos os espectadores, levando-nos em um barco, por exemplo. Muriel, não tão complexo quanto Ilaine, constrói por empatia, humor e espontaneidade uma relação sincera e divertida com o público, ressalto a boa desenvoltura. A leveza e a fluidez ganham força e dão outra substância ao espetáculo, mesmo com dois elipsoidais rasgando burocraticamente o celebrativo.
Esse caráter de contação de histórias e empatia dos atores firma a cena seguinte. É agradável ver a disputa bem humorada sobre as cobras e, parece-me, que o espaço é o próprio corpo do ator – isso muito me agrada (particularidades). O espetáculo havia abandonado a poética inicial, evidentemente.
Na cena posterior, imbuídos de efeitos celebrativos potentes, porém enfraquecidos pela fragmentação das cenas, há outra bela composição visual: o entrelaçamento da nudez com seios fartos e a força poética composta pelos panos de Franzoi reportam à linguagem inicial do espetáculo.
Vejo três formas interessantes, mas que necessitariam de uma costura mais delicada, pois são caminhos diferentes que custam dialogar. O espetáculo é sensível, inegavelmente. Os atores são vividos e Muriel ainda pode investir mais nessa sua capacidade para lidar com as primeiras histórias. Ilaine tem o peso da solidez do espetáculo com o valor de uma pena. As luzes, por vezes, muitas vezes, são belas composições, por outras desconfiguram outras importâncias – opções de direção. A trilha sonora poderia ser mais aproveitada, inclusive iluminando o executor. Este está presente e negado em grande parte do evento. Por isso, vale outra reflexão: se Cabelo, que esbanja timidez, pudesse acreditar no seu valor cênico, com luz e confiança, poderiam chegar a outros resultados e inferências. As músicas são lindas, mas o diálogo entre os atores e o músico – não a música ou a trilha, digo o músico – é rasteiro e hierarquizado.
Espero que esse exercício de relato possa, de alguma forma, contribuir com a vida do SÓTÃO. Esse é o objetivo maior. Foi um prazer escrever para o grupo. Vida longa ao trabalho."

Samuel Ivan Kühn é professor do Colégio Bom Jesus, ator e diretor teatral - Joinville, SC.

Leia mais sobre o "Sótão" neste blog:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/sotao-retorna-em-marco-no-aniversario.html
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Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br

Ficha técnica:

Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Iluminação e som: Maíra Correia Lemos
Apoio: Fernando Felippi
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sótão retorna em março no aniversário de Joinville

Ilaine comemora sucesso do espetáculo

As dezenas de pessoas que voltaram frustradas para casa porque não conseguiram assistir ao espetáculo de teatro “Sótão” que teve estreia na sexta-feira, 26 de novembro, para convidados e apresentações gratuitas ao público no fim de semana, podem agendar. A peça já está contratada pelo Sesc Joinville para apresentações como um dos eventos comemorativos ao aniversário do município em março do próximo ano. Era o que informava aos que chegavam no teatro quinze minutos após abrir a bilheteria o técnico do setor de cultura do Sesc, Cassio Fernando Correia.A encenação de histórias da tradição oral de Joinville e região trouxe ao teatro bruxas, lobisomens e assombrações. A obra é intimista e o público interage no espetáculo contracenando com os três atores joinvilenses.

Muriel Szym e o técnico de cultura do Sesc Cassio Correia vibram com as três noites lotadas

A pesquisa, que resultou na produção da dramaturgia do espetáculo, teve início em 2006 e foi realizada pela historiadora Ilaine Melo. O projeto foi patrocinado pelo Governo Federal com o Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz que permitiu contato com moradores das comunidades do Morro do Amaral, Estrada Palmeira, Quiriri (Joinville), Vila da Glória (São Francisco do Sul) e Itapocu (Araquari).
Em 2009 o Governo do Estado de Santa Catarina selecionou o projeto de produção do espetáculo teatral. “Sótão” disputou o edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura com outros quase dois mil projetos e foi um dos 189 selecionados. Além dos recursos públicos a obra recebeu apoio de entidades como o Sesc Joinville, Dionisos Teatro, Museu de Arte de Joinville e patrocínio do Jornal O Vizinho.
A diretora do jornal diz que O Vizinho sempre esteve comprometido com atividades artísticas e culturais. Quando o veículo fez dez anos a peça de teatro “Amor Cachorro” foi o evento comemorativo. “Agora, para os vinte anos que o jornal completa em abril de 2011, Sótão é o evento de comemoração”, diz Fabiane Carvalho.
Com direção conjunta de Ilaine Melo e Carlos Franzoi, o espetáculo é encenado por Muriel Szym, Fabio Cabelo e Ilaine Melo do grupo Roca e produção da Ipê Produções.

Franzoi (direita) recebe público na porta do teatro do Sesc

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC

Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br
Leia mais sobre o "Sótão" neste blog:

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Retire o seu ingresso com uma hora de antecedência

Sótão tem entrada franca e não é recomendado para menores de 18 anos

Histórias e mistério. O envolvimento com o fantástico, com o sobrenatural tão presente e vivo em comunidades tradicionais ganha os palcos com “Sótão”, que dá vida cênica e transpõe o limite entre o real e o imaginário

Há cinco anos longe dos palcos de Joinville apresentando-se principalmente em São Paulo no teatro Raul Cortez, Memorial da América Latina e Sesc Vila Mariana, Pompéia e Do Carmo, Ilaine Melo volta a atuar em Santa Catarina. Em pesquisa e produção desde 2006, o espetáculo de teatro “Sótão” entra em cartaz no SESC Joinville no próximo fim de semana. Não recomendado para menores de 18 anos, “Sótão” tem duas apresentações, nos dias 27 e 28 de novembro, a partir das 20h no teatro do Sesc Joinville.
Segundo a atriz, o espetáculo, que concorreu com quase dois mil projetos e foi um dos 189 contemplados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, em 2009, patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina, envolve a arte milenar da narrativa com uma ação contemporânea, não linear, onde o corpo, a voz e a música são elementos ilustrativos. “São a própria cena, são a própria ação”, diz Ilaine Melo que também dirige a obra com o amigo Carlos Franzoi.

“Sótão” é produto de pesquisa realizada a partir de 2006 do projeto “Histórias de Nossa Gente” premiado pelo Governo Federal no Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz. Cinco comunidades de Joinville e São Francisco do Sul e Araquari receberam a equipe de pesquisadores liderados pela historiadora Ilaine Melo. “Resgatamos lendas, mitos e causos que fazem parte do acervo cultural imaterial dessas comunidades”, explica a pesquisadora. Homens e mulheres, velhos moradores da Estrada Palmeiras, Estrada Quiriri, Morro do Amaral, Barra do Itapocu e Vila da Glória, “guardiães da memória” revelaram histórias de lobisomens, bruxas, benzedeiras, cobras, mortos e assombrações.
Tudo isso entra em cena no espetáculo que tem atuação do ator Muriel Szym e do músico Fábio Cabelo que também produziu a trilha sonora original de “Sótão”.


Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC
O quê: “Sótão” – Espetáculo de teatro com entrada franca
Onde: Teatro do Sesc Joinville, Rua Itaiópolis, 470 – Bairro América
Quando: 27 e 28 de novembro, às 20h. (Retirar o ingresso na bilheteria com uma hora de antecedência).
Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Seleção de fotos do Sótão para imprensa

Lobisomens, bruxas, benzedeiras, mortos e assombrações. Histórias e mistério. O envolvimento com o fantástico, com o sobrenatural tão presente e vivo em comunidades tradicionais ganha os palcos com “Sótão”, que dá vida cênica e transpõe o limite entre o real e o imaginário.
Após o último ensaio realizado no Anexo II da Cidadela Cultural da Antarctica, que por mais de dois meses foi o local onde o espetáculo de teatro "Sótão" foi finalizado, o grupo reuniu-se na noite de 14 de novembro de 2010, domingo, para escolher as fotos que seriam oferecidas aos veículos de comunicação via assessoria de imprensa.
A tarefa foi difícil, pois o olhar fotográfico/artístico do fotógrafo Pena Filho e suas lentes e equipamentos produziram algumas centenas de imagens que arrancavam suspiros e risos em cada projeção do telão.
Após algumas horas de deleite da equipe finalmente cinco imagens foram eleitas. Essa primeira é do bloco do lobisomem.
Essa foto é do bloco das assombrações e reúne os três atores (Muriel Szym, Fábio Cabelo e Ilaine Melo)


Se os demais blocos possam ser assustadores, essa foto é do bloco das cobras que deverá dar ao público um outro sentimento na atuação de Muriel Szym e Ilaine Melo
















A foto abaixo é de um dos momentos do bloco das bruxas e protagoniza um momento "desumano" da bruxa
Essa última foto selecionada para a divulgação através da assessoria de imprensa revela uma personagem de bruxa na encenação da atriz Ilaine Melo
Sótão” é um espetáculo que traz para o encantamento do teatro histórias guardadas nos baús da memória, que convida a plateia a reviver a sensação de caminhar pelos corredores da casa dos avós e lá, olhar para um canto e perceber uma escada comprida e escura...sentir uma estranha sensação entre o medo e a sedução, e ir...
“Sótão” concorreu com quase dois mil projetos e foi um dos 189 contemplados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, em 2009, e patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina. A dramaturgia é obra do Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz com o projeto “Histórias da Nossa Gente”, patrocinado pelo Governo Federal através do Ministério da Cultura, em 2006, para a realização de pesquisa e registro das histórias da tradição oral de Joinville e região.
A pesquisa foi liderada pela historiadora Ilaine Melo nas localidades da Estrada Palmeiras e Quiriri (comunidades rurais de Joinville); Morro do Amaral (comunidade de pescadores de Joinville); Barra do Itapocu (comunidade rural e de pescadores de Araquari) e Vila da Glória (comunidade de pescadores de São Francisco do Sul).
A obra reúne nomes consagrados da arte e cultura joinvilenses. A atriz Ilaine Melo e os atores Fábio Cabelo e Muriel Szym atuam sob a direção conjunta de Carlos Franzoi. Sótão é mais uma obra do grupo Roca de teatro e realização da Ipê Produções.

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
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sábado, 13 de novembro de 2010

Bruxas e Lobisomens do Sótão nas lentes de Pena Filho

Desaconselhado para menores de 18 anos e entrada franca, Sótão tem apresentações no SESC Joinville nos dias 27 e 28 de novembro. No palco, histórias fantásticas que habitam o imaginário de moradores de comunidades rurais e de pescadores da região.
Franzoi e o fotógrafo Pena Filho

No domingo, 07 de novembro, o ensaio fotográfico de Pena Filho revelou alguns desses mitos.

A Bruxa do Sótão






































O Lobisomem do Sótão


Alimento das cobras do Sótão




































Sótão” é um espetáculo que traz para o encantamento do teatro histórias guardadas nos baús da memória, que convida a plateia a reviver a sensação de caminhar pelos corredores da casa dos avós e lá, olhar para um canto e perceber uma escada comprida e escura...sentir uma estranha sensação entre o medo e a sedução, e ir...
Lobisomens, bruxas, benzedeiras, mortos e assombrações. Histórias e mistério. O envolvimento com o fantástico, com o sobrenatural tão presente e vivo em comunidades tradicionais ganha os palcos com “Sótão”, que dá vida cênica e transpõe o limite entre o real e o imaginário.
“Sótão” concorreu com quase dois mil projetos e foi um dos 189 contemplados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, em 2009, e patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina. A dramaturgia é obra do Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz com o projeto “Histórias da Nossa Gente”, patrocinado pelo Governo Federal através do Ministério da Cultura, em 2006, para a realização de pesquisa e registro das histórias da tradição oral de Joinville e região.
A pesquisa foi liderada pela historiadora Ilaine Melo nas localidades da Estrada Palmeiras e Quiriri (comunidades rurais de Joinville); Morro do Amaral (comunidade de pescadores de Joinville); Barra do Itapocu (comunidade rural e de pescadores de Araquari) e Vila da Glória (comunidade de pescadores de São Francisco do Sul).
A obra reúne nomes consagrados da arte e cultura joinvilenses. A atriz Ilaine Melo e os atores Fábio Cabelo e Muriel Szym atuam sob a direção conjunta de Carlos Franzoi. Sótão é mais uma obra do grupo Roca de teatro e realização da Ipê Produções.

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/folder-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/lobisomem-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/04/carlos-franzoi-no-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2009/10/sotao-premiado.html

Mais informações:
47 3433.9121 – Ipê Produções
produtor@ipeproducoes.com.br

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Folder do Sótão

Este é o folder que tem distribuição em pontos estratégicos de Joinville, SC, para atingir o público que procura um bom espetáculo de teatro. Cinco mil destes impressos divulgam as apresentações nas noites de 27 e 28 de novembro de 2010, a partir das 20 horas, no SESC Joinville. Esteja no local com uma hora de antecedência para a retirada do seu ingresso (apenas um por pessoa). Lembre-se que o espetáculo não é recomendado para menores de 18 anos e a entrada é franca.

Ficha técnica:

Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
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sábado, 6 de novembro de 2010

Em cartaz, Sótão

A imagem foi capturada no rancho em propriedade rural de um dos casais entrevistados durante a pesquisa, em 2006, na região do Quiriri, Joinville, SC. A foto é do jornalista Cassios Nogueira e a arte do paulistano Iago Sartini.

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/lobisomem-do-sotao.html
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Sótão" estreia no SESC Joinville

A noite de 26 de novembro (sexta-feira) é reservada para convidados. O espetáculo será aberto ao público nos dias seguintes, 27 e 28 de novembro (sábado e domingo), sempre às 20 horas

"...ás vezes, parece que as histórias se contam sozinhas...mutantes que são, vão se transformando conforme lhes convém, para que assim permaneçam vivas..." Ivan Melo

“Sótão” é um espetáculo que traz para o encantamento do teatro histórias guardadas nos baús da memória, que convida a plateia a reviver a sensação de caminhar pelos corredores da casa dos avós e lá, olhar para um canto e perceber uma escada comprida e escura...sentir uma estranha sensação entre o medo e a sedução, e ir...
Lobisomens, bruxas, benzedeiras, mortos e assombrações. Histórias e mistério. O envolvimento com o fantástico, com o sobrenatural tão presente e vivo em comunidades tradicionais ganha os palcos com “Sótão”, que dá vida cênica e transpõe o limite entre o real e o imaginário.
“Sótão” concorreu com quase dois mil projetos e foi um dos 189 contemplados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, em 2009, e patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura. A dramaturgia é obra do Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz com o projeto “Histórias da Nossa Gente”, patrocinado pelo Ministério da Cultura, em 2006, para a realização de pesquisa e registro das histórias da tradição oral de Joinville e região.
A pesquisa foi liderada pela historiadora Ilaine Melo nas localidades da Estrada Palmeiras e Quiriri (comunidades rurais de Joinville); Morro do Amaral (comunidade de pescadores de Joinville); Barra do Itapocu (comunidade rural e de pescadores de Araquari) e Vila da Glória (comunidade de pescadores de São Francisco do Sul).
A obra reúne nomes consagrados da arte e cultura joinvilenses. A atriz Ilaine Melo e os atores Fábio Cabelo e Muriel Szym atuam sob a direção conjunta de Carlos Franzoi. Sótão é mais uma obra do grupo Roca de teatro e realização da Ipê Produções.

Ilaine Melo e Franzoi compartilham a direção de "Sótão"
Espetáculo para maiores de 18 anos

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/lobisomem-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/04/carlos-franzoi-no-sotao.html
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produtor@ipeproducoes.com.br

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ex traficante agora é astro de cinema

Entrevista exclusiva com ator destaque do mais premiado no Festival Paulínia de Cinema 2010

Washington Luiz de Oliveira Miras, o Tsiu, foi traficante em favela do Rio de Janeiro. Agora, nos jornais, não é mais as páginas policiais que ele ocupa, mas as de cultura. No filme "5X Favela, Agora por nós mesmos", ele é um dos mais destacados atores do elenco interpretando o chefe do tráfico "Feijão". Aclamado no Terceiro Festival Paulínia de Cinema, o filme foi o que mais atraiu público para o debate na manhã do dia seguinte após a exibição de lançamento no Brasil e também o mais premiado do festival. Produzi, no Jornal O Vizinho (JOV) uma reportagem de capa sobre o assunto. O filme estreia nas salas de cinema no dia 27 de agosto. Saiba mais sobre o filme acessando o sítio http://www.5xfavela.com.br/.
Veja, abaixo, alguns vídeos da entrevista exclusiva que o ex-traficante me concedeu na tarde de 18 de julho, num dos estúdios do Pólo Cinematográfico de Paulínia, SP. Clique no "Meus Vídeos" deste blog para ver outros depoimentos do Tsiu.
Aqui, Washington Luiz fala sobre os heróis mortos:


Nesse trecho, Tsiu deixa um recado aos jovens:


Acesse www.andrade.jor.br e "Meus Vídeos" para ver outros depoimentos do Tsiu.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

5X Favela é o grande campeão do Festival Paulínia de Cinema

Cinema nacional vive um dos seus melhores momentos
Agora é só esperar; talvez por muito tempo, pois filmes premiados em 2009 ainda não estão em exibição. Mas, quem participou do Festival Paulínia do Cinema 2010 (foram 30.000 pessoas) pode conferir que o cinema nacional vive um dos seus melhores momentos. Mesmo entre os não premiados excelentes obras foram projetadas na tela do festival.
A terceira edição do Paulínia Festival de Cinema terminou na quinta-feira, dia 22 de julho com muita festa. A primeira, da entrega dos prêmios, no Theatro Municipal de Paulínia. Mais tarde, a festa de encerramento, num dos estúdios do Pólo Cinematográfico com mais de 1500 pessoas. Na última noite do festival foi exibido o fimle 400contra1 – Uma História do Crime Organizado, de Caco Souza. Os filmes da Seleção Oficial concorreram a 650 mil reais em prêmios e foram exibidos entre os dias 16 e 21 de julho, no Theatro Municipal de Paulínia.
O Júri Oficial de Longa-Metragem foi composto por: Di Moretti (roteirista), Ana Luiza Azevedo (diretora e roteirista), Wilson Feitosa (sócio-fundador da Europa Filmes), Sergio Augusto (jornalista e escritor) e Barbara Paz (atriz). Formaram o Júri de Curta-metragem: Juliano Luccas (ator, diretor e roteirista), Cirtina Lago (atriz), Bia Barcellos (produtora cultural), Miguel Barbieri Jr (jornalista) e Simone Yunes (programadora do CineSESC – SP). Abaixo, segue a lista de premiados:

Filmes de longa metragem
Melhor Filme ficção: R$ 150.000 - 5xfavela – Agora por nós mesmos, de de Manaira Carneiro, Wagner Novais, Rodrigo Felha, Cacau Amaral, Luciano Vidigal, Cadu Barcellos, Luciana Bezerra
Melhor Documentário: R$ 50.000 – Leite e Ferro, de Claudia Priscilla
Melhor Diretor ficção: R$ 35.000 – Flavio Tambellini, por Malu de Bicicleta
Melhor Diretor Documentário: R$ 35.000 – Claudia Priscilla, por Leite e Ferro
Melhor Ator: R$ 30.000 – Marcelo Serrado, por Malu de Bicicleta
Melhor Atriz: R$ 30.000 – Fernanda de Freitas, por Malu de Bicicleta
Melhor Ator coadjuvante: R$ 15.000 – Marcio Vitto, por 5xFavela – Agora por nós mesmos , episódio Acende a Luz
Melhor Atriz coadjuvante: R$ 15.000 – Dila Guerra, por 5xFavela – Agora por nós mesmos , episódio Acende a Luz
Melhor Roteiro: R$ 15.000 – Rafael Dragaud, por 5xFavela – Agora por nós mesmos
Melhor Fotografia: R$ 15.000 – Gustavo Hadba, por Bróder
Melhor Montagem: R$ 15.000 – Quito Ribeiro, por 5xFavela – Agora por nós mesmos
Melhor Som: R$ 15.000 – Miriam Biderman e Ricardo Reis, por Bróder
Melhor Direção de arte: R$ 15.000 – Alessandra Maestro, por Bróder
Melhor Trilha Sonora: R$ 15.000 – Guto Graça Melo, por 5xFavela – Agora por nós mesmos
Melhor Figurino: R$ 15.000 – Marcia Tacsir, por Desenrola
Especial Júri: R$ 35.000 - Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley

Filme de curta-metragem - Nacional
Melhor filme: R$ 25.000 – Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro
Melhor Direção: R$ 15.000 – Cesar Cabral, por Tempestade
Melhor Roteiro: R$ 10.000 – Daniel Ribeiro, por Eu não quero voltar Sozinho

Filme de curta-metragem - Regional
Melhor filme: R$ 25.000 – Depois do Almoço, de Rodrigo Diaz Diaz
Melhor Direção: R$ 15.000 – Jonas Brandão, por Um Lugar Comum
Melhor Roteiro: R$ 10.000 – Elzemann Neves, por Depois do Almoço

Júri Popular
Melhor longa ficção: R$ 25.000 - 5xfavela – Agora por nós mesmos, de de Manaira Carneiro, Wagner Novais, Rodrigo Felha, Cacau Amaral, Luciano Vidigal, Cadu Barcellos, Luciana Bezerra
Melhor documentário: R$ 15.000 – Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley
Melhor curta metragem nacional: R$ 5.000 – Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro
Melhor curta-metragem regional: R$ 5.000 - Meu avô e eu, de Cauê Nunes

Prêmio da Crítica
Melhor curta-metragem: Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro
Melhor longa-metragem: Bróder, de Jeferson De

domingo, 18 de julho de 2010

Zuenir Ventura debate no Festival Paulínia de Cinema 2010

O filme "5X Favela" foi fio condutor da palestra do jornalista
Zuenir Carlos Ventura (Além, Paraíba, 1 de junho de 1931) é jornalista e escritor. Ganhou o Prêmio Jabuti em 1995, na categoria reportagem, com o livro Cidade Partida.
Palestrante convidado do Terceiro Festival Paulínia de Cinema ele discutiu o livro e aproveitou o fime "5X Favela - Agora por nós mesmos" para nortear o debate.
Em 1993, Zuenir Ventura frequentou, por dez meses, uma favela carioca para escrever o livro Cidade Partida. "Foi uma experiência que mexeu muito com a minha cabeça porque a favela ficava ao lado da minha casa e era tão distante. Eu conhecia a Europa e não conhecia ali".
Ventura diz que pensava encontrar uma população raivosa, vingativa, mas surpreendeu-se com uma sociedade alegre, que queria justiça, sim, mas que não era odiosa. "Isso modificou todos os clichês, os meus estereótipos de violência das favelas". O filme 5X Favela retrata exatamente isso, e os moradores do elenco do filme são unânimes nesse discurso. "Pobre também ri", disse uma das atrizes no debate.
Na sua experiência, Ventura diz que havia, sim, um grupo que representava 0,01% da população da favela formada de criminosos fortemente armados que dominavam a comunidade. "Saí de uma ditadura militar e encontrei uma ditadura social na favela.
Eles haviam se armado mais que a polícia. Já naquela época se dizia que a única maneira de quebrar essa ruptura, segregação social, era através da cultura".
Ventura está convencido que a economia, o social separam, mas a cultura une, "como bem sabemos, o carnaval faz isso".
Na favela, enquanto a frequentou nos dez meses para escrever o livro, ele diz que o policial é quem subvertia a ordem pública daquela comunidade dominada pela lei do traficante. "Os meus momentos de medo eram quando a polícia chegava na favela".
Na coletiva de imprensa que aconteceu antes da palestra, eu e Zuenir Ventura também participamos com outras dezenas de pessoas. Aliás, foi o filme que mais atraiu para o debate. Tomei a iniciativa de pedir para um dos atores comentar a sua personagem (Feijão).
Com menos de 1,60m, Washington Rimas, que na vida real tem o apelido de Tsiu, surpreendeu alguns (como eu) ao relatar que foi chefe do tráfico por muitos anos. Depois, durante o almoço, Tsiu me disse que ganhava muito dinheiro. "Eu faturava uns R$ 200 mil reais por semana". Durante esse período ele tinha tudo que desejava ter materialmente. "A mídia mostra coisas que não podemos ter. Isso me levou ao crime. Então eu ganhava muito dinheiro, comprava tudo e tinha muitas mulheres que me queriam, nesse período".
Agora ator, ele viaja o mundo fazendo palestras convidado por entidades e governos que o tem como exemplo de que é possível resgatar o ser humano do crime. Segundo o jornalista Zuenir Ventura, além do resultado do filme ser surpreendente como produção artística, de qualidade, a obra é uma "prova" da capacidade da arte de unir pessoas, classes sociais e recuperar cidadãos.
Tsiu arrancou gargalhadas ao comentar que em recente viagem que fez aos EUA convidado para fazer palestras em vários estados norte-americanos, ao chegar naquele país ele recebera um formulário com dezenas de perguntas. Segundo o ator, perguntas do tipo: Você já roubou? Já comercializou armas? Já traficou etc. "Eu fui colocando, sim, sim, sim, sim. Só numa delas eu escrevi não. Se eu já havia praticado o terrorismo".
Sua chegado aos EUA virou caso para a CIA. "Tô progredindo. Pra quem vivia fugindo da Polícia Militar agora tem a CIA investigando!!!", comparou o ator.
Na minha opinião, o filme "5X Favela" tem tudo para se transformar numa obra de sucesso nacional e internacional. Para mim, uma das melhores obras brasileiras da sétima arte que já vi na telona.
Os diretores do filme e alguns atores são moradores da favela. Para Zuenir Ventura o fime "5X Favela" é um exemplo do fenômeno da “Invasão do Centro pela Periferia".

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Festival de Cinema 2010

Fernanda Torres e Lázaro Ramos abrem Festival Paulínia de Cinema e Hector Eduardo Babenco é homenageado

Os atores Fernanda Torres e Lázaro Ramos foram os mestres de cerimônia da abertura do terceiro Festival Paulínia de Cinema. O carisma deles somou-se às pitadas de bom humor arrancando aplausos e boas risadas na plateia do Theatro Municipal que estava praticamente lotado, com aproximadamente mil pessoas. O ponto alto do evento foi a homenagem ao cineasta argentino-brasileiro de ascendência judaico-ucrâniana Hector Babenco. Nascido em Mar del Plata (Argentina) em 07 de fevereiro de 1946, radicou-se no Brasil aos 19 anos de idade e naturalizou-se em 1977.
Consagrado com filmes como Carandiru (2003) e Pixote (1980) - A lei do mais fraco, Babenco assistiu com o público outro dos seus mais premiados filmes, O Beijo da Mulher Aranha (1984), que rendeu também o prêmio de melhor ator a Willian Hurt. A projeção restaurada é um dos 27 filmes que serão exibidos no festival, dos quaiss 12 são longa-metragens (seis de ficção e seis documentários) e treze são curta-metragens.
O Festival recebeu inscrições de 36 longas de ficção, 47 documentários em longa-metragem, 245 curtas nacionais e 30 cutas regionais, totalizando 367 títulos inscritos. Todos os filmes passaram pelo crivo do diretor geral do festival, o joinvilense Ivan Carlos de Melo,Dois títulos completam a homenagem ao diretor,Pixote In Memorian, de Felipe Briso e Gilberto Topczewski e Coração Iluminado, também dirigido por Babenco.

Ivan Carlos de Melo, ao lado da atriz Lucélia Santos, faz a seleção dos filmes desde a primeira edição do Festival Paulínia de Cinema

O encerramento do Festival acontece na noite de 22 de julho, quinta-feira, a partir das 19h, em cerimônia para convidados, com a exibição do longa 400contra1 – Uma História do Crime Organizado, de Caco Souza. Após a exibição do filme, acontecerá a premiação do Festival.

Para ver os premiados de 2009, clique aqui.

Seleção
Abaixo segue a lista completa dos filmes da Seleção Oficial do Festival 2010, assim como da mostra paralela. A programação do Festival segue anexada.

LONGAS DE FICÇÃO
1. 5 Vezes Favela, Agora Por Nós Mesmos, de Manaíra Carneiro e Wagner Novaes; Rodrigo Felha e Cacau Amaral; Luciano Vidigal; Cadu Barcellos; Luciana Bezerra (RJ)
2. Broder, de Jeferson De (SP)
3. Desenrola, de Rosane Svartman (RJ)
4. Dores & Amores, de Ricardo Pinto e Silva (SP)
5. Malu de Bicicleta, de Flávio Tambellini (RJ)
6. As Doze Estrelas, de Luiz Alberto Pereira

Documentários
1. As Cartas Psicografadas por Chico Xavier, de Cristiana Grumbach (RJ)
2. Leite e Ferro, de Claudia Priscila (SP)
3. Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley (RJ)
4. Programa Casé, de Estevão Ciavatta (RJ)
5. São Paulo Companhia de Dança, de Evaldo Mocarzel (SP)
6. Uma Noite Em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil (RJ)

Curtas Nacionais1. 1:21, de Adriana Câmara (PE)
2. Ensolarado, de Ricardo Targino (RJ)
3. Estação, de Marcia Faria (SP)
4. Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro (SP)
5. Quem vai comer minha mulher? (Who’s Gonna F… My Wife?), de Rodrigo Bittencourt (RJ)
6. Retrovisor, de Eliane Coster (SP)
7. Tempestade, de César Cabral (SP)

Curtas Regionais
1. Depois do Almoço, de Rodrigo Diaz Diaz (Campinas)
2. Dona Tota e o Menino Mágico, de Adriana Meirelles
3. Meu Avô e Eu, de Cauê Nunes (Campinas)
4. Nicolau e as Arvores, de Lucas Hungria (Campinas)
5. Só Não Tem Quem Não Quer, de Hidalgo Romero
6. Um Lugar Comum, de Jonas Brandão (Sumaré)

Mostra Paralela
1. Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca
2. Chico Xavier – o filme, de Daniel Filho
3. Coração Iluminado, de Hector Babenco
4. É Proibido Fumar, de Anna Muylaert
5. Pixote in Memorian, de Felipe Briso e Gilberto Topczewski
6. Salve Geral, de Sérgio Rezende

Especial Infantil
1. Eu e Meu Guarda Chuva, de Toni Vanzolini
2. Gui, Estopa e a Natureza, de Mariana Caltabiano

PRÊMIOS
O Festival distribuirá, por meio de sua premiação oficial, um total de R$ 650 mil aos vencedores das diversas categorias, como segue:

FILMES DE LONGA METRAGEM
Melhor Filme ficção: R$ 150.000
Melhor Documentário: R$ 50.000
Melhor Diretor ficção: R$ 35.000
Melhor Diretor Documentário: R$ 35.000
Melhor Ator: R$ 30.000
Melhor Atriz: R$ 30.000
Melhor Ator coadjuvante: R$ 15.000
Melhor Atriz coadjuvante: R$ 15.000
Melhor Roteiro: R$ 15.000
Melhor Fotografia: R$ 15.000
Melhor Montagem: R$ 15.000
Melhor Som: R$ 15.000
Melhor Direção de arte: R$ 15.000
Melhor Trilha Sonora: R$ 15.000
Melhor Figurino: R$ 15.000
Especial Júri: R$ 35.000

FILME DE CURTA-METRAGEM - NACIONAL
Melhor filme: R$ 25.000
Melhor Direção: R$ 15.000
Melhor Roteiro: R$ 10.000

FILME DE CURTA-METRAGEM - REGIONAL
Melhor filme: R$ 25.000
Melhor Direção: R$ 15.000
Melhor Roteiro: R$ 10.000

JÚRI POPULAR
Melhor longa ficção: R$ 25.000
Melhor documentário: R$ 15.000
Melhor curta metragem nacional: R$ 5.000
Melhor curta-metragem regional: R$ 5.000

ATIVIDADES PARALELAS
O Paulínia Festival de Cinema – 2010 traz ainda:
- Debates
- Seminários
- Realização do III Encontro Roteiro em Questão.
- Lançamento de livros e dvds

Programação do Terceiro Festival Paulínia de Cinema

quinta-feira, dia 15 de julho
20h: Cerimônia de Abertura; Homenagem a Hector Babenco; exibição da cópia restaurada de O Beijo da Mulher Aranha.

sexta-feira, dia 16 de julho
16h: Mostra Paralela: Pixote in Memorian, de Felipe Briso e Gilberto Topczewski
18h: Curta Regional: Só Não Tem Quem Não Quer, de Hidalgo Romero
18h30: Documentário: Leite e Ferro, de Claudia Priscila
20h: Especial: Cel.U.Cine
20h30: Curta Nacional: Tempestade, de César Cabral
21h: Ficção: As Doze Estrelas, de Luiz Alberto Pereira

sábado, dia 17 de julho
14h: Infantil: Eu e Meu Guarda Chuva, de Toni Vanzolini
16h: Mostra Paralela: Coração Iluminado, de Hector Babenco
18h: Curta Regional: Nicolau e as Árvores, de Lucas Hungria
18h30: Documentário: São Paulo Companhia de Dança, de Evaldo Mocarzel
20h30: Curta Nacional: Estação, de Márcia Faria
21h: Ficção: 5 Vezes Favela, agora por nós mesmos, de Manaíra Carneiro & Wagner Novais, Rodrigo Felha & Cacau Amaral, Luciano Vidigal, Cadu Barcellos, Luciana Bezerra

domingo, dia 18 de julho
14h: Infantil: Gui, Estopa e a Natureza, de Mariana Caltabiano
16h: Mostra Paralela: É Proibido Fumar, de Anna Muylaert
18h: Curta Regional: Meu Avô e Eu, de Cauê Nunes
18h30: Documentário: As Cartas Psicografadas por Chico Xavier, de Cristiana Grumbach
20h30: Curta Nacional: Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro
21h: Ficção: Desenrola, de Rosane Svartman

segunda-feira, dia 19 de julho
16h: Mostra Paralela: Chico Xavier – o filme, de Daniel Filho
18h: Curta Regional: Um Lugar Comum, de Jonas Brandão
18h30: Documentário: Uma Noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil
20h30: Curta Nacional: 1:21, de Adriana Câmara
21h: Ficção: Dores & Amores, de Ricardo Pinto e Silva

terça-feira, dia 20 de julho
16h: Mostra Paralela: Salve Geral, de Sergio Rezende
18h: Curta Regional: Depois do Almoço, de Rodrigo Diaz Diaz
18h30: Documentário: Programa Casé, de Estevão Ciavatta
20h30: Curta Nacional: Quem vai comer a minha mulher? (Who’s Gonna F... my Wife?), de Rodrigo Bittencourt
21h: Ficção: Malu de Bicicleta, de Flávio Tambellini

quarta-feira, dia 21 de julho
16h: Mostra Paralela: Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca
18h: Curta Regional: Dona Tota e o Menino Mágico, de Adriana Meirelles
18h30: Documentário: Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley
20h30: Curta Nacional: Ensolarado, de Ricardo Targino
20h45: Curta Nacional: Retrovisor, de Eliane Coster
21h: Ficção: Broder, de Jéferson De

quinta-feira, dia 22 de julho
19h: Cerimônia de Encerramento; exibição do longa-metragem 400contra1- Uma História do Crime Organizado, de Caco Souza e entrega dos prêmios.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Teatro no bar

Joinville, SC, já rompeu a barreira de meio milhão de habitantes. Apesar disso é uma cidade provinciana que se transforma. A maior cidade do estado de Santa Catarina já oferece boas e diversificadas opções gastronômicas. A via consolida-se. Mas, os únicos "diferenciais" de algumas casas ainda residem na mesmice dos telões com vídeos musicais ou música ao vivo.

Todavia, uma iniciativa inovadora e produzida por Muriel Szym tem tudo para melhorar esse quadro. O teatro começa a invadir os "botecos". A primeira temporada encerrada no domingo, 30 de maio de 2010, pode se configurar como um destes pequenos e importantes fatos histórico/culturais.

O produtor cultural Mureil Szym e o empresário Kristhian Lenoch, do Bovary
No palco do Bovary Snooker Pub (antigo Liverpool) o Grupo Gats de Teatro de Jaraguá do Sul, SC, com a peça "Tanto Trabalho Pra Nada", o teatro invade um espaço carente e com um público desejoso de boas e divertidas obras. A parceria de Szym e Lenoch foi um investimento que promete. O primeiro espetáculo é uma excelente obra de um dos mais respeitados grupos de Santa Catarina, o Grupo Gats de Teatro.
Leone Silva e Ilaine Melo, atores e empreendedores do teatro encontram-se no Bovary

O evento foi também de encontros. Leone Silva (Gats) e Ilaine Melo (Unicórnio) iniciaram no teatro praticamente na mesma época. Em 1998, quando ela assistira esse mesmo espetáculo com overdose de machismo, no meio da peça ela se retirou da plateia, indignada. "Dessa vez ficasse", brincou Leone Silva. Atriz e diretora, ela reconheceu a "evolução" da peça. "Como é bom ver um espetáculo tão melhor anos depois", comentou. Dela, também, os atores arrancaram gargalhadas.

Acredite, mas a imagem acima não é de nenhum espetáculo. São amigos, "teatreiros" conversando...

Parte do elenco comemora com Ilaine Melo (braços cruzados) o sucesso da noite
"Tanto Trabalho Pra Nada" é delicioso, divertidíssimo. Entre os atores há um escolhido da platéia que encena com o grupo toda a peça. Imperdível. O grupo se despediu prometendo que retorna com outros espetáculos. Eu, já estou esperando e torcendo para que a parceria do Szym e do Lenoch se fortaleça. Eu levei um casal de amigos (os empresários Lourival e Ieda Matos Elyas). Eles também, saíram encantados e deverão levar outros. É asssim que funciona...

domingo, 2 de maio de 2010

Lobisomem do Sótão

Ilaine Melo e Muriel Szym dando vida às personagens no bloco do lobisomem
O ensaio da noite de 27 de abril teve início às 22h15 e terminou na madrugada de 28. Esse tem sido o ritmo do grupo. Noites, madrugadas, fins de semana, feriados. O processo criativo do bloco do Lobisomem finalmente está estruturado. A visita de parte do grupo à exposição "Museu é o mundo" de Hélio Oiticica, no Itaú Cultural em São Paulo, foi inspiradora. Os "Penetráveis" da exposição permitem uma interatividade do observador que o transforma em parte do conjunto da obra. Dos textos expostos, uma frase destacou-se para este observador: "Toda grande expressão de arte aspira ao sublime". Hélio Oiticica - 22/02/1961. Quando, no meio de um texto, que ele filosofa sobre a arte, diz: "Para mim anotações e formulações de ideias são mais importantes", senti-me privilegiado observador, pois lá estava eu fazendo anotações e formulando ideias para troca com o grupo.
A esposição fica até 16/05 na Avenida Paulista, 149 (Estação Brigadeiro do Metrô).

Para saber mais sobre o Sótão:

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Carlos Franzói no Sótão


Feriado de 21/04/2010. Anoitece no Galpão de Teatro da Dionisos. 19h. O espetáculo de teatro em montagem, Sótão, agora tem mais um construtor, o artista plástico Carlos Franzói. Ele e Ilaine Melo tem quase a mesma cronologia na relação com a arte. Decorridos mais de cinco anos de afastamento, o reencontro. Franzói vem para o grupo com seu olhar estético, semiótico, enriquecer a plástica de Sótão. Contemporâneo e provocador com suas intervenções artísticas que um dia o levaram à prisão, na conservadora e intolerante Joinville, este professor universitário e agora diretor do Museu de Arte de Joinville, MAJ, integra-se ao grupo como diretor. No primeiro encontro de trabalho, depois de uma demorada conversa na semana anterior no reencontro com Ilaine Melo, uma oficina com um elemento que deve compor o cenário do espetáculo e interagir com a obra, o tecido.
Carlos Franzói, Ilaine Melo e Muriel Szym discutem o roteiro de Sótão.